Para explicar o processo real de mumificação do Antigo Egito
e demonstrar os motivos pelos quais permitem um corpo ser preservado sem se
decompor, foi simulado o que os antigos egípcios realizavam com uma pessoa, mas
utilizando um peixe.
A mumificação iniciou com a separação do material necessário
para realizar a experiência: para servir de corpo a ser mumificado foi
utilizado um peixe fresco (com escamas), bicarbonato de sódio (substituindo o
natrão, substância encontrada no fundo do rio Nilo, a qual era utilizada pelos
egípcios durante o processo de criação da múmia), um pote com tampa (que serviu
de sarcófago para a múmia), luvas cirúrgicas e máscara. De posse de todo o
material necessário, fez-se um pequeno corte no ventre do peixe, retirando
todos seus órgãos internos. Foi introduzido bicarbonato de sódio no interior do
corte feito no animal, nas guelras, na boca e no fundo do pote, de maneira a
não ficar nenhum espaço sem bicarbonato. O peixe foi colocado dentro do pote e
coberto totalmente com bicarbonato de sódio, devendo permanecer tampado durante
uma semana, para depois desse período o bicarbonato de sódio ser trocado. Finda
a segunda semana da experiência, o peixe está desidratado, por conta da ação do
bicarbonato e não entrará em decomposição do mesmo modo que o corpo de um ser
humano que não tenha passado pelo procedimento.
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