ENCONTRO PEDAGÓGICO - 2025
COMPONENTE CURRICULAR:
CIÊNCIAS
ARTICULADOR:
NILSILANE NASCIMENTO DA SILVA
DATA: 21/05/2025
HORÁRIO:
8:00h às 11:30h (matutino)
13:30h às 17:00h
(vespertino)
PAUTA:
1º MOMENTO: Acolhida/Oração (8:00 às 8:15)
2º MOMENTO: Dinâmica
Motivacional- a Jornada da Professora Maria
(8:15 às 9:00)
Antes de iniciar a leitura da
Jornada da professora Maria, preparar o ambiente. O mediador pode desenhar na
Lousa as “estações” da carreira de Maria em que serão coladas os post-its. São
5 ao total 25 anos (expectativa e realidade), 30 anos (frustrações e
angústias), 35 anos(desmotivação), 40 anos(pequenas vitórias diárias) e 50
anos(orgulho em ser professora). O mediador pode desenhar esse percurso na
lousa deixando os espaços para os professores colem seus post-its, ou colar
imagens, utilizar slides, etc...
A Jornada da Professora Maria
A professora Maria começou sua carreira aos 20
anos, cheia de sonhos e uma paixão imensa pela educação. Ao entrar na sala de
aula pela primeira vez, ela se sentiu como uma pioneira, determinada a
transformar a vida dos seus alunos com o poder do conhecimento. Seus primeiros
dias de aula de Ciências foram mágicos: o entusiasmo, a conexão com os alunos e
a vontade de ensinar pareciam infinitos. Mas logo ela descobriria que a jornada
de um educador não é feita apenas de sonhos.
Ela enfrentou um grande desafio de infraestrutura
na escola pública em que trabalhava.
Maria se viu diante de uma realidade difícil e logo percebeu que, apesar de sua
paixão pelo ensino de Ciências, nem sempre seria possível proporcionar a
experiência que gostaria para seus alunos. Mas ela se manteve firme, buscando
soluções improvisadas e tentando fazer o melhor possível dentro das limitações
que encontrou.
Além dos desafios dentro da escola, Maria também
enfrentava dificuldades fora dela. Sua vida pessoal estava longe de ser
tranquila. As exigências do trabalho, com horários sobrecarregados e a
necessidade de preparar aulas fora do expediente, começaram a afetar sua vida
familiar e social. A falta de tempo para cuidar de si mesma e para estar com
sua família e amigos foi pesando cada vez mais, contribuindo para um crescente
sentimento de exaustão e frustração.
Aos 25 anos, Maria já tinha experiência, mas o que parecia
ser o ápice da carreira de educadora acabou se transformando em uma grande
reflexão. A realidade da profissão não estava à altura das suas expectativas.
Ela imaginava que, com o tempo, as dificuldades diminuiriam, mas não foi bem o
que aconteceu. Havia um conflito constante entre as altas expectativas que
tinha sobre o impacto do ensino de Ciências e as limitações que enfrentava dia
após dia.
As dificuldades não eram só estruturais. Ela
começou a perceber que alguns alunos não estavam tão engajados quanto ela
imaginava, e o apoio da administração era escasso. Além disso, as
responsabilidades fora da sala de aula aumentaram, e Maria se viu dividida
entre o trabalho e sua vida pessoal. A carga de trabalho excessiva começava a
pesar, afetando sua saúde e seu bem-estar emocional.
(Espaço Post-it 1 –
Professores devem refletir sobre momentos em que perceberam que a expectativa
de um professor nem sempre condiz com a realidade – o momento em que perceberam
isso, assim como Maria.)
Esse conflito entre suas expectativas e a realidade
fez Maria questionar o sentido de sua profissão e se o que ela estava fazendo
era realmente suficiente.
Aos 30 anos, Maria passou a sentir que o desgaste
da carreira começava a cobrar um preço mais alto. Ela passou a encarar uma série
de frustrações e angústias que antes estavam mascaradas pelo entusiasmo da
juventude. As promessas de resultados e recompensas começaram a parecer
distantes e, apesar de seus esforços, ela começou a sentir que sua missão de
educadora estava sendo sobrecarregada por burocracia, falta de apoio e por
alunos desmotivados. Não era apenas o cansaço físico, mas o desgaste emocional.
Ela sentia como se, por mais que tentasse, não conseguia ver o impacto real de
seu trabalho.
Além disso, o excesso de trabalho foi minando suas
forças. O tempo para a família e os amigos diminuiu, e Maria começou a se
sentir sozinha e distante das pessoas que amava. As obrigações escolares,
somadas às questões pessoais que não tinham sido resolvidas, tornaram seu dia a
dia uma luta constante. As maiores frustrações de Maria eram...
(Espaço
Post-it 2 – Professores devem escrever suas angústias e frustrações em sala de
aula.)
Aos 35 anos, Maria passou a viver um período de
desmotivação. Ela não se reconhecia mais na professora apaixonada dos primeiros
dias. A sensação de que a profissão não correspondia mais às suas expectativas
de realização começou a dominá-la. Ela se perguntava se ainda tinha algo de
novo a oferecer aos seus alunos ou se estava apenas repetindo o mesmo dia após
dia. A energia e a motivação que um dia teve pareciam cada vez mais distantes.
A busca por novas estratégias de ensino parecia cada vez mais cansativa e, às
vezes, ela pensava que talvez fosse hora de desistir.
O motivo de Maria estar desmotivada e chegar muito
perto de desistir foi...
(Espaço Post-it 3 –
Professores devem escrever o que mais os desmotiva em seu dia a dia.)
As dificuldades fora do trabalho também contribuíam
para esse sentimento. Ela não conseguia mais equilibrar sua vida profissional e
pessoal, e o peso de ambas as esferas a fazia sentir que estava perdendo o
controle de sua própria vida.
Aos 40 anos, algo mudou na vida de Maria. Ela
encontrou uma pessoa, um colega de trabalho ou talvez um mentor, que ofereceu
uma nova perspectiva e sugeriu soluções que ela ainda não havia considerado.
Esse encontro se mostrou transformador. Através dessa troca de ideias, Maria
passou a enxergar que seus desafios não precisavam ser enfrentados sozinha. Ela
aprendeu que era possível compartilhar as frustrações e buscar apoio mútuo
entre colegas. Além disso, foi quando percebeu que era essencial estabelecer
estratégias para equilibrar as demandas do trabalho com o autocuidado.
Foi a partir dessa conversa que Maria encontrou o
caminho para renovar suas forças. Ela começou a focar mais nas pequenas
vitórias diárias, a entender que, embora as mudanças nem sempre fossem visíveis
no curto prazo, cada aluno conquistado, cada passo dado, eram passos valiosos
na sua missão como educadora de Ciências. Maria também aprendeu a delegar mais
e a pedir ajuda, o que lhe permitiu encontrar um equilíbrio mais saudável entre
sua vida profissional e pessoal. As pequenas vitórias diárias de Maria eram...
(Espaço Post-it 4 –
Professores devem escrever as suas vitórias diárias dentro ou fora de sala de
aula.)
Hoje, aos 50 anos, Maria continua a ensinar com a
mesma paixão de quando começou, mas com uma nova sabedoria. Ela aprendeu a
aceitar os altos e baixos da profissão e entendeu que ser educadora é estar
sempre em movimento. Mesmo que os resultados nem sempre sejam imediatos, ela
sabe que seu trabalho tem impacto na vida de cada aluno. Ela aprendeu que, para
ser feliz e realizada, precisa cuidar de si mesma e se apoiar em sua rede de
colegas. Aprofundou suas relações fora da escola, aprendendo a equilibrar
melhor sua vida profissional com sua vida pessoal, e isso a ajudou a encontrar
mais satisfação e motivação no seu trabalho. Seu maior orgulho em ser
professora é...
(Espaço Post-it 5 –
Professores devem escrever o seu maior orgulho em ser professor.)
Algum tempo depois, Maria se aposentou. Ela sentiu
que havia cumprido sua missão. Mesmo com todas as dificuldades, ela se sentia
realizada por ter contribuído para a vida de tantos alunos, por ter
compartilhado seu amor pelo ensino e por ter aprendido tanto ao longo da
carreira. A aposentadoria foi um momento de reflexão sobre tudo o que viveu e o
que ainda poderia fazer, agora de um novo lugar, mais tranquilo, mas com a
certeza de que sua história como educadora nunca deixaria de fazer parte dela.
Reflexão
Embora a história de Maria seja uma narrativa
construída, ela reflete as experiências que muitos de nós já vivemos ou estamos
vivendo em nossa própria jornada educacional. As dificuldades de
infraestrutura, os desafios de conciliar trabalho e vida pessoal, as
frustrações com os resultados e até mesmo as desilusões com a profissão são
realidades compartilhadas por muitos educadores.
A jornada de Maria não é única. Cada um de nós tem
sua própria história, seus próprios desafios e vitórias. Maria, assim como
qualquer professor, não encontrou soluções fáceis, mas foi capaz de transformar
suas dificuldades em aprendizados. E, ao longo dessa jornada, o que ficou claro
é que, por mais que a educação seja uma profissão desafiadora, ela também é feita
de pequenos momentos de impacto, de crescimento pessoal e de relações que nos
ensinam tanto quanto ensinamos aos nossos alunos.
Agora, ao refletirmos sobre o percurso de Maria, é
importante lembrarmos que, assim como ela, todos nós temos algo único para oferecer
em nosso trabalho. As frustrações que enfrentamos não diminuem nosso valor como
educadores, e as dificuldades também fazem parte do processo de aprendizado e
de crescimento. Maria, como tantos outros professores, teve sua missão
preenchida com desafios e conquistas, e mesmo quando não conseguiu ver
resultados imediatos, ela deixou sua marca em cada aluno e em cada colega.
Hoje, ao colocarmos nossos próprios relatos em
post-its, estamos, na verdade, reconhecendo que, assim como Maria, somos parte
de um ciclo contínuo de aprendizagem e transformação. Nossas vivências, nossas
frustrações e vitórias são o que nos tornam resilientes, e é ao compartilharmos
essas experiências que encontramos apoio, soluções e motivação para seguir
adiante.
E essa história, na verdade, não é sobre Maria...
3º MOMENTO: Experiências Exitosas (descrever
a proposta deste relato) 9:00 ás 9:30h
Momento
para a professora descrever ações realizadas em sala de aula de Práticas exitosas na educação, atividades desenvolvidas
com objetivo de melhorar a qualidade do ensino. Elas podem ser comprovadas
quando comparadas com práticas anteriores.
4º MOMENTO: Lanche (9:30 às 9:45)
5º MOMENTO: Leitura do Projeto “Iniciação
Científica e Sustentabilidade: A Ciência Começa em Casa” (9:45 às 10:00 h)
Fazer
a leitura do projeto, pontuando as alterações e os ajustes. Ressaltar que as
contribuições dos outros componentes virão durante essa semana após conversa
com cada grupo.
6º MOMENTO: Preenchimento da Planilha sobre Recomposição das
Aprendizagens (10:00 às 10:30)
Utilizar o Catálogo das Habilidades de
Ciências e a Proposta Curricular, completar a planilha sugerindo as habilidades
que farão parte da recomposição. Após completar a planilha, as equipes deverão
apresenta-las para a turma.
7º MOMENTO: Análise das Sequências Didáticas
do Clube de Letramento Científico (10:30 às 11:00h)
Entregar
uma sequência didática para cada grupo, pedir que
analisem os pontos abaixo relacionados, em seguida deverão apresentar o ponto
de vista do grupo.
·
Sobre a contextualização:
Como a sequência didática
conecta o conhecimento científico com as experiências e contextos sociais dos
estudantes? Que temas sociais relevantes estão sendo abordados?
·
Sobre a
abordagem interdisciplinar:
Como a sequência didática articula a ciência com
outras áreas do conhecimento, como história, geografia, arte, etc.?
·
Sobre o
desenvolvimento de habilidades:
De que forma a sequência didática promove o
desenvolvimento de habilidades de leitura, escrita, argumentação, pensamento
crítico e resolução de problemas?
·
Sobre a
participação dos estudantes:
Como a sequência didática incentiva a participação
ativa e o protagonismo dos estudantes na construção do conhecimento
científico?
·
Sobre a
avaliação:
Como a sequência didática permite avaliar o
aprendizado dos estudantes e identificar suas necessidades de apoio?
·
Sobre a
adaptação:
De que forma a sequência didática pode ser adaptada
para atender às necessidades e interesses específicos dos estudantes e do
contexto escolar?
·
Sobre a
relevância:
De que maneira a sequência didática contribui para
o desenvolvimento de uma cidadania científica e para a compreensão dos desafios
sociais e ambientais do mundo contemporâneo?
8º MOMENTO: Relatos (11:00 às 11:30h)
Este
momento é para ouvir os professores a respeito da aplicabilidade das sequências
didáticas, dificuldades encontradas, obstáculos, nível dos estudantes, a
interação e a adaptação da sequência à realidade da sala de aula.
9º MOMENTO: Avaliação do Encontro
Avaliar
o encontro de formação a partir do preenchimento do formulário do Google Forms.
Enviar pelo grupo de WhatsApp.

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