Tema: Forma, estrutura e movimentos da Terra
Unidade Temática: Terra e Universo
Subtema: Selecionar e classificar rochas com base na descrição do local, da origem das rochas (magmáticas, metamórficas e sedimentares) e de suas características, associando-as aos períodos geológicos.
Ano: 6º Período: 15 a 26/04 Nº de Aulas: 6
HABILIDADES
• (EF06CI18) Identificar diferentes tipos de rocha, relacionando a formação de fósseis a rochas sedimentares em diferentes períodos geológicos.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Identificar as rochas magmáticas, metamórficas e sedimentares na natureza terrestre.
• Compreender o processo de formação das rochas estudadas.
• Reconhecer a utilidade das rochas metamórficas na vida das pessoas.
• Manipular, de maneira lúdica, as rochas disponíveis na localidade e região de sua Escola.
ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA
1º Momento: Levantamento de conhecimentos prévios a partir da leitura do texto “Arvores Petrificadas” feita pelo professor, do livro Observatório de Ciências, página 84 e 85 (material xerocado entregue na articulação) e discussão a cerca dos questionamentos sugeridos a seguir: “Vocês sabem o que são minerais? E rochas? Saberia dizer que tipo de minerais e rochas existe na região onde você mora? Como são formadas as rochas? Elas duram para sempre? Como os fósseis são formados e qual a importância deles?.
2º Momento: Fundamentação do tema com apostila entregue no encontro de articulação, cópia das páginas 84 a 90, 93 a 96 do livro Observatório 6ºano.
3º Momento: Pedir aos alunos que ilustrem no caderno de forma bem organizada a formação de cada tipo de rocha, representando as ilustrações em quadrinhos, esse é um momento importante para os alunos dirimir quaisquer dúvidas surgidas durante a fundamentação do conteúdo.
4º Momento: Construir um mapa conceitual junto com os alunos no quadro e pedir para que reproduzam no caderno.
5º Momento: Testando o conhecimento a partir de exercícios da apostila (retirados do livro Observatório, páginas 98 e 99 (fica a critério do professor a seleção dos itens da atividade).
6º Momento: Correção de Atividades e avaliação da aprendizagem.
RECURSOS: ( ) Livro didático; ( ) Data show; ( ) Jornal; ( ) Revista; (X ) Vídeo; ( ) Microscópio; ( ) Computador; ( ) Jogos; ( ) Material pertinente ao experimento; ( ) Informativos; ( )Torso; ( ) Outros:
AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( ) Trabalho; (X)Resolução de Exercícios/Livro páginas: ( )
( ) Seminários; ( ) Apresentação oral; ( ) Observação do desempenho do grupo; ( ) Cartaz; ( ) Debate; ( ) Relatórios; ( ) Avaliação escrita; ( ) Avaliação da participação; Outros:
Professor: _______________________________ Escola: _________________________________
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CIÊNCIAS
Tema: Diversidade de Ecossistemas
Unidade Temática: Vida e Evolução
Subtema: Os ecossistemas brasileiros (ou biomas); Como é medida a biodiversidade de um bioma.
Ano: 7º Período: 15 a 26/04 Nº de Aulas: 6
HABILIDADES
• (EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura etc., correlacionando essas características à flora e fauna específicas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Relembrar a definição de ecossistema para, então, compreender o conceito de bioma;
• Identificar e caracterizar os principais biomas brasileiros;
• Relacionar as características físicas de animais típicos de cada bioma com seus respectivos habitats, por meio de observações práticas;
• Compreender, de modo geral, as relações existentes entre a flora e fauna dos biomas;
• Avaliar os riscos e ameaças que os biomas brasileiros enfrentam atualmente.
•Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies para a qualidade de vida humana.
ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA
1º Momento: Levantamento de conhecimentos prévios a partir da leitura do texto “Mata Atlântica é a quinta floresta mais ameaçada do mundo, diz ONG ” feita pelo professor, do livro Observatório de Ciências, 7º ano, página 242 e 243 (material xerocado entregue na articulação) e discussão a cerca dos questionamentos sugeridos na página 243.
2º Momento: Fundamentação do tema com apostila entregue no encontro de articulação, cópia das páginas 244 a 253 do livro Observatório 7ºano.
3º Momento: Pedir aos alunos que ilustrem no caderno de forma bem organizada cada bioma estudado, representando as ilustrações em quadrinhos, esse é um momento importante para os alunos dirimir quaisquer dúvidas surgidas durante a fundamentação do conteúdo.
4º Momento: Construir um mapa conceitual junto com os alunos no quadro e pedir para que reproduzam no caderno.
5º Momento: Testando o conhecimento a partir de exercícios da apostila (retirados do livro Observatório, páginas 254 e 255(fica a critério do professor a seleção dos itens da atividade) e atividade complementar disponível no e-mail e Blogger articulandooconhecimento.blogspot.com.br.
6º Momento: Correção de Atividades e avaliação da aprendizagem.
RECURSOS: (X) Livro didático; ( ) Data show; ( ) Jornal; ( ) Revista; ( ) Vídeo; ( ) Microscópio; ( ) Computador; ( ) Jogos; (X ) Material pertinente ao experimento; ( ) Informativos; ( )Torso; ( ) Outros:
AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( ) Trabalho; ( )Resolução de Exercícios/Livro páginas: (8º ano, páginas 223 e 6º ano páginas 34 e 35); ( ) Seminários; ( ) Apresentação oral; (X ) Observação do desempenho do grupo; ( ) Cartaz; ( ) Debate; ( ) Relatórios; ( ) Avaliação escrita; (X) Avaliação da participação; Outros:
Professor: _______________________________ Escola: _________________________________
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CIÊNCIAS
Tema: Fontes e Tipos de Energia
Unidade Temática: Matéria e Energia
Subtema: Fontes de energias naturais renováveis e não renováveis.
Ano: 8º Período: 15 a 26/04 Nº de Aulas: 6
HABILIDADES
• (EF08CI01) Identificar e classificar diferentes fontes (renováveis e não renováveis) e tipos de energia utilizados em residências, comunidades ou cidades.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Identificar as diferentes fontes de energia;
• Diferenciar energias renováveis e não renováveis;
• Observar os impactos produzidos no meio ambiente;
• Conscientizar sobre o consumo de energia elétrica – utilização responsável
ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA
1º Momento: Levantamento de conhecimentos prévios a partir dos questionamentos realizados aos alunos quanto à simplicidade do ato de acender uma lâmpada: basta mexer em um botão e a lâmpada acende, alimentada pela energia elétrica. Onde essa energia é produzida? Qual fonte/recurso energético foi utilizado para a produção dessa energia? observem quais objetos precisam de energia e quais os tipos de fontes de energia são necessários na escola! Nesse início, o mais importante é garantir uma ideia básica: existem diversas fontes de energia que podem ser utilizadas e há várias formas de se obter energia elétrica.
2º Momento: Leitura do texto “Plataformas mais velhas concentram acidentes em alto mar” pelo professor, a partir daí discutir junto com os alunos os pontos mais significativos do texto, outra sugestão é fazer apenas 5 cópias do texto para realizar leitura compartilhada.
3ºMomento: Aula expositiva sobre os conteúdos relacionados utilizando a apostila disponível no e-mail da turma e no Blogger articulandooconhecimento.blogspot.com.br, complementar a fundamentação com o livro didático Aprendendo com o Cotidiano 9º ano, páginas 33 a 38.
4º Momento: Solicitar dos alunos mapa mental reproduzido no caderno sobre fontes de energia, em seguida discutir em roda de conversa os mapas elaborados.
5º Momento: Resolução de exercícios da apostila.
6º Momento: Correção das atividades.
7º Momento: Solicitar a pesquisa aos alunos sobre fontes alternativas e convencionais de energia, seguir orientações da apostila.
RECURSOS: (X) Livro didático; ( ) Data show; ( ) Jornal; ( ) Revista; ( ) Vídeo; ( ) Microscópio; ( ) Computador; ( ) Jogos; ( ) Material pertinente ao experimento; ( ) Informativos; ( )Torso; ( ) Outros:
AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( ) Trabalho; ( )Resolução de Exercícios/Livro páginas: ( ); ( ) Seminários; ( ) Apresentação oral; (X ) Observação do desempenho do grupo; (X) Cartaz; (X ) Debate; ( ) Relatórios; ( ) Avaliação escrita; ( ) Avaliação da participação; Outros:
Professor: _______________________________ Escola: _________________________________
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CIÊNCIAS
Tema: Preservação da biodiversidade
Unidade Temática: Vida e Evolução
Subtema: Conceito de Biodiversidade e importância; Unidades de Preservação Ambiental; Os principais problemas ambientais (lixo, poluição da água, ar e solo, exploração dos recursos naturais, extinção de espécies).
Ano: 9º Período: 15 a 26/04 Nº de Aulas: 6
HABILIDADES
• (EF09CI13) Justificar a importância das unidades de conservação para a preservação da biodiversidade e do patrimônio nacional, considerando os diferentes tipos de unidades (parques, reservas e florestas nacionais), as populações humanas e as atividades a eles relacionados.
• (EF09CI14) Propor iniciativas individuais e coletivas para a solução de problemas ambientais da cidade ou da comunidade, com base na análise de ações de consumo consciente e de sustentabilidade bem-sucedidas.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
•Construir o conceito de unidades de conservação;
• Perceber a importância destas na manutenção da biodiversidade;
• Perceber que no Brasil elas possuem distintas classes;
• Identificar as principais estratégias de conservação da biodiversidade adotadas pelo governo Brasileiro.
ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA
1º Momento: Inicie uma conversa com os alunos sobre o que compreendem como biodiversidade. Pergunte, então, se consideram importante conservar aquilo que definiram como biodiversidade. Incentive-os a participar, a opinar. Questione sobre quais medidas são mais adequadas para conservar essa biodiversidade. O que podemos fazer? Que atitudes devem ser adotadas? Qual o papel do governo e dos cidadãos?
2º Momento: Após essa introdução ao assunto, distribua cópias do texto ¿¿Educação e fiscalização garantem a sobrevivência de espécies¿¿, do site Com Ciência, disponível no e-mail da turma e Blogger articulandooconhecimento.blogspot.com.br, proponha uma leitura em roda. Peça que anotem as palavras desconhecidas para que busquem seu significado. Se não for possível fazer as cópias, o professor fará a leitura do texto, pausando para discussão dos parágrafos.
Solicite que destaquem quais os grupos de proteção são citados no texto (ONGs, Institutos etc.).
3º Momento: Trabalhar o conceito de Biodiversidade e extinção de uma espécie, utilizando o livro didático, Aprendendo com o Cotidiano páginas 24 e 25, 7º ano.
5º Momento: Reprodução da lista vermelha no quadro, para os alunos reproduzirem no caderno (utilizar a segunda etapa da mesma apostila do texto), em seguida verifique o que seus alunos conhecem sobre unidades de conservação. Faça perguntas como: - O que são unidades de conservação?- A que se prestam? - Por que a criação de unidades de conservação é importante? - Alguém já visitou alguma unidade de conservação? - Qual? - Como foi a experiência? (5ª Etapa da apostila)
6º Momento: Aprofundando mais o conteúdo utilizando situações problemas sobre a Teoria da evolução (sugestões em material disponibilizado por e-mail e no Blogger articulandooconhecimento.blogspot.com.br), seguir passo a passo das orientações, realizar a atividade em roda de conversa.
7º Momento: Sugira que façam uma breve pesquisa na internet, em grupos, sobre essas instituições e outras que possam conhecer, buscando saber mais sobre suas atuações, os objetivos dos seus trabalhos. Essa pesquisa pode ser realizada na própria escola, no Laboratório de Informática, ou como tarefa de casa.
8º Momento: Verificação da aprendizagem a partir das atividades da apostila sobre Biodiversidade 6ª Etapa.
9º Momento: Correção de atividades.
RECURSOS: (X) Livro didático; ( ) Data show; ( ) Jornal; ( ) Revista; ( ) Vídeo; ( ) Microscópio; ( ) Computador; ( ) Jogos; ( ) Material pertinente ao experimento; ( ) Informativos; ( )Torso; ( ) Outros:
AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( ) Trabalho; ( )Resolução de Exercícios/Livro páginas: ( ); ( ) Seminários; ( ) Apresentação oral; ( ) Observação do desempenho do grupo; ( ) Cartaz; ( ) Debate; ( ) Relatórios; ( ) Avaliação escrita; ( ) Avaliação da participação; Outros:
Professor: _______________________________ Escola: _________________________________
ANEXOS
8º Ano
FONTES DE ENERGIA
1) Uma boa forma de dar início a uma discussão sobre fontes de energia e produção de energia elétrica é questionar os alunos quanto à simplicidade do ato de acender uma lâmpada: basta mexer em um botão e a lâmpada acende, alimentada pela energia elétrica. Onde essa energia é produzida? Qual fonte/recurso energético foi utilizado para a produção dessa energia? Nesse início, o mais importante é garantir uma ideia básica: existem diversas fontes de energia que podem ser utilizadas e há várias formas de se obter energia elétrica.
2) Pergunte aos alunos sobre as diversas fontes de energia existentes no planeta, e que podem ser utilizadas para a geração de energia elétrica.
O conteúdo contempla a Habilidade EF08CI01. Essa aula busca, através de uma leitura de reportagem, alcançar a aprendizagem de conceitos fundamentais sobre fontes de energias não renováveis. Os materiais não renováveis são aqueles que uma vez utilizados não podem ser substituídos na natureza como, por exemplo, o combustível fóssil, gás natural, urânio, petróleo entre outros. Para saber mais sobre diferentes os materiais não renováveis você pode acessar o link:http://bit.ly/2FDzfyj. A intenção da atividade desta aula é permitir que os alunos organizem os diferentes pontos de vista, de modo que se posicionem sobre os benefícios e malefícios dos materiais não renováveis para produção de energia elétrica.
Plataformas mais velhas concentram acidentes em alto mar
Cerca de 62% dos acidentes da exploração de petróleo offshore aconteceram em plataformas com mais de trinta anos. Novo site do Greenpeace vai monitorar ocorrências no pré-sal
Após vazamento da plataformas Sedco 706, operada pela Chevron, barcos tentam conter o petróleo no mar (©Rogério Santana/Divulgação/Folha S.Paulo)
Anunciado como uma nova fonte de riquezas para o país, o pré-sal está longe de ser um pote de ouro do outro lado do arco-íris. As dificuldades técnicas para extrair óleo a uma profundidade de sete quilômetros abaixo do nível do mar tornam a operação altamente arriscada. Mesmo assim, o governo entrou nessa empreitada com tecnologia do passado.
Aproximadamente uma a cada três plataformas atualmente em operação no Brasil foram construídas há 30 anos ou mais e representam maior probabilidade de vazamentos. Dos 102 acidentes registrados no Brasil desde o ano 2000 na exploração petrolífera offshore, 62% aconteceram nas plataformas mais velhas.
Essas são algumas das informações que o site “Lataria”, lançado nesta segunda-feira pelo Greenpeace Brasil, traz a público para romper a falta de transparência peculiar da indústria do petróleo. A proposta do site é monitorar as ocorrências nas plataformas mais velhas do pré-sal, facilitando a interpretação de dados sobre os acidentes. O site pode ser acessado por meio do link: www.greenpeace.org.br/lataria
Riscos ignorados
Uma das maiores empresas de serviços de perfuração marítima do mundo, a Transocean estima que a vida útil das plataformas é de 18 a 35 anos. Mesmo assim, uma de suas plataformas que operavam no pré-sal, a Sedco 706, já completou 37 anos de vida útil. Essa é a mesma plataforma que, operada pela Chevron, protagonizou em novembro de 2011 o maior vazamento de petróleo no mar brasileiro, na costa norte do Estado do Rio.
“O acidente com a Sedco 706 expôs o óbvio: o Brasil deu largada à corrida maluca pelo pré-sal sem tecnologia adequada e sem capacidade de controlar um vazamento de grandes proporções”, disse Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de Clima e Energia do Greenpeace.
Como se os acidentes que já aconteceram no país não bastassem e ignorando o enorme potencial brasileiro de energias renováveis ainda inexplorado, a ANP (Agência Nacional de Petróleo) realizará a 11a rodada de licitações de blocos exploratórios nos dias 14 e 15 de maio. Dos 289 blocos que serão oferecidos em 11 bacias sedimentares, 166 estão localizados no mar, sendo mais da metade em águas profundas.
De acordo com Baitelo, o Brasil necessita urgentemente de um Plano Nacional de Contingência, que fiscalize e estabeleça as medidas necessárias a serem tomadas em caso de acidentes. “Desde 2010 o governo promete tirar o plano do papel, mas o Brasil segue explorando em águas profundas sem amparo técnico e sem a definição dos recursos humanos e materiais necessários para evitar novos desastres ambientais na costa do país”, finaliza Baitelo.
FONTES DE ENERGIA
A geração, a transmissão e a distribuição de energia é um processo de fundamental importância para a sociedade e desenvolvimento econômico. Faz-se necessária em nossas casas, ruas, meios de transporte, atividade econômica, etc. No entanto, as fontes energéticas mais utilizadas são as não renováveis e suas reservas estão se esgotando.
• Faça uma abordagem sobre a importância da energia para a sociedade, como ela está presente na nossa rotina e de que forma ela contribui para o desenvolvimento econômico.
• Inicie a discussão relatando para os alunos que o consumo crescente e o impacto socioambiental causado pelas fontes de energia tradicionais têm levado os governantes e a sociedade em geral a pensar em novas alternativas para a geração de energia elétrica. Ressalte alguns dos principais impactos, exemplificando-os. Diante dos conhecimentos prévios e das questões apresentadas pelos alunos, introduza a temática sobre as fontes alternativas como formas de aproveitamento dos recursos energéticos naturais.
• Em seguida construa uma tabela destacando as fontes energéticas renováveis e as não renováveis. Divida a turma em grupos, e a tabela deve ser preenchida com as principais fontes de energia utilizadas atualmente de acordo com sua origem (renovável ou não renovável).
As fontes de energia ou recursos energéticos podem ser classificados em dois grupos: energias renováveis e não renováveis.
Energias Renováveis
Energias renováveis são aquelas que regeneram-se espontaneamente ou através da intervenção humana. São consideradas energias limpas, pois os resíduos deixados na natureza são nulos.
Alguns exemplos de energias renováveis são:
• Hidrelétrica - oriunda pela força da água dos rios;
• Solar - obtida pelo calor e luz do sol;
• Eólica - derivada da força dos ventos,
• Geotérmica - provém do calor do interior da terra;
• Biomassa - procedente de matérias orgânicas;
• Mares e Oceanos - natural da força das ondas;
• Hidrogênio - provém da reação entre hidrogênio e oxigênio que libera energia.
Hidrelétrica:
Obtenção – A partir da energia liberada por uma queda d’água, que faz girar uma turbina.
Uso – Produção de energia elétrica.
Vantagens e Desvantagens – Não emite poluentes. A construção de usina alaga grandes áreas.
Eólica:
Obtenção – Movimentos dos ventos captados por pás de turbinas ligadas a geradores.
Uso – Produção de energia elétrica.
Vantagens e Desvantagens – Não emite poluentes. Produz ruído excessivo e interfere nas transmissões de rádio e TV.
Marés:
Obtenção – A partir das alterações de nível das marés, através de barragens (que aproveitam a diferença de altura entre as marés alta e baixa) ou através de turbinas submersas (que aproveitam as correntes marítimas).
Uso – Produção de energia elétrica.
Vantagens e Desvantagens – Não emite poluentes. Altos investimentos e baixa eficiência.
Solar:
Obtenção – Aquecimento de placas de material semicondutor, como o silício.
Uso – Aquecimento e produção de energia elétrica.
Vantagens e Desvantagens – Não emite poluentes. Exige grandes investimentos.
Biomassa:
Obtenção – Decomposição de material orgânico.
Uso – Aquecimento, produção de energia elétrica e biogás (metano).
Vantagens e Desvantagens – Não interfere no efeito estufa. Exige alto investimento.
Não Renovável
Energias não renováveis são aquelas que se encontram na natureza em grandes quantidades, mas uma vez esgotadas, não podem mais ser regeneradas.
Têm reservas finitas, pois é necessário muito tempo para sua formação na natureza. São consideradas energias poluentes, porque sua utilização causa danos para o meio-ambiente.
Exemplos de energia não renováveis:
• Combustíveis fósseis: como o petróleo, o carvão mineral, o xisto e o gás natural;
• Energia Nuclear: que necessita urânio e tório para ser produzida.
Petróleo:
Obtenção – Depósitos fósseis no fundo do mar ou em grandes profundidades continentais.
Uso – Produção de combustíveis, como a gasolina e o diesel, e produtos como o plástico.
Vantagens e Desvantagens – Facilidade de transporte e distribuição. Sua queima polui a atmosfera.
Gás natural:
Obtenção – Ocorre na natureza, associado ou não ao petróleo.
Uso – Produção de energia elétrica e de combustível para veículos, caldeiras e fornos.
Vantagens e Desvantagens – Emite poucos poluentes. Os custos para distribuição são elevados.
Carvão mineral:
Obtenção – Resulta da transformação química de grandes florestas soterradas.
Uso – Produção de energia elétrica e aquecimento.
Vantagens e Desvantagens – Facilidade de transporte. Sua queima contribui com a chuva ácida.
Energia Nuclear:
Obtenção – A partir da quebra de átomos de urânio.
Uso – Produção de energia elétrica e armas atômicas.
Vantagens e Desvantagens – Não emite poluentes. Falta tecnologia para tratar o lixo nuclear.
Após a construção e correção do quadro produzido pelos estudantes, promova um ciclo de debate abordando as formas de obtenção e os aspectos positivos e negativos de cada fonte energética. Destaque os problemas ambientais ocasionados pela utilização, principalmente, do petróleo, cuja queima libera gases poluentes responsáveis pelo efeito de estufa.
Durante o debate é de suma importância o processo de conscientização para a redução do desperdício de energia, destacando possíveis atitudes para realização desse processo.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola
Mãos a Obra!!
1. Após a parte teórica introdutória, propor um trabalho em grupo, onde serão distribuídos os tipos de fontes alternativas e as convencionais de energia.
2. Cada grupo terá uma fonte de energia para pesquisar obedecendo o seguinte roteiro de questões:
• Fonte..................(ex: eólica)
• Matriz energética
• Princípio de sua utilização
• Maior produtores mundiais
• Maiores consumidores mundiais
• De que forma é utilizada
• Impactos ambientais produzidos
• Maiores reservas mundiais
• Logomarca da fonte energética
3-Pesquisar e reproduzir um desenho esquemático ampliado para explicar como é gerada energia desta fonte ou até maquetes
4- Apresentação dos trabalhos utilizando recursos mutimídias.
5- Solicitar Mapa Mental dos alunos sobre Fontes de Energia.
Confira um mapa mental maravilhoso sobre Fontes de Energia e aprenda ainda mais para arrasar nos vestibulares e ENEM!
ATIVIDADES
Questão 1: A utilização das fontes de energia nos países industrializados tem sido predatória e insustentável. O consumo exacerbado dos produtos, pela população desses países, pode gerar problemas e comprometer o meio ambiente. Assinale a alternativa que confirma a afirmativa acima.
a. Que com pouca produção de energia não será possível sustentar a produção e os serviços.
b. Que mesmo a produção de energia sendo suficiente isso não representa um problema ambiental.
c. Que o excesso de consumo de energia faz com que as reservas naturais de energia se esgotem.
d. Que o consumo em excesso de energia nada tem haver com o esgotamento das fontes naturais
Questão 2: Considerando as fontes de energia existentes no mundo como renovável e não renovável, escolha a opção, a seguir, que apresenta uma fonte de energia não renovável e uma renovável respectivamente:
a. petróleo e carvão mineral. b. gás natural e energia solar. c. energia eólica e energia hidráulica. d. carvão mineral e urânio.
Questão 3: Quais são os recursos energéticos mais questionados devido a sua poluição? Cite. Explique, cite e exemplifique.
Questão 4: O que são energias renováveis ? Explique e exemplifique.
Questão 5: Quais são os principais impactos ambientais decorrentes da construção de usinas hidrelétricas ?
Questão 6: Assinale a alternativa que cita somente fontes de energia renováveis.
a. ( ) carvão, hidrelétrica e biomassa
b. ( ) querosene, eólica e hidrelétrica
c. ( X ) eólica, hidrelétrica e energia solar
d. ( ) gás natural, eólica e movimento das marés
e. ( ) petróleo, movimento das marés e energia solar
Questão 7: Algumas atividades humanas consomem recursos naturais e utilizam energia de forma intensiva, gerando consideráveis impactos ambientais. Os desafios que envolvem a sustentabilidade são diversos e, para tanto, algumas ações são fundamentais para a preservação do meio ambiente, exceto:
a. ( ) gestão ecológica da água.
b. ( X ) prioridade dos modos de transportes motorizados sobre os não motorizados .
c. ( ) busca de soluções que potencializem o uso racional de energia ou de energias renováveis.
d. ( ) redução do uso de materiais com alto impacto ambiental.
e. ( ) pesquisa em tecnologias alternativas que resgatem a utilização de materiais naturais ou pouco processados.
Gabarito
Questão 1: C
Questão 2: B
Questão 3: Os não renováveis. - Petróleo – Gás natural (convencional e de xisto) – Carvão mineral –
Combustíveis nucleares (urânio é o principal).
Questão 4:
Energia renovável é aquela originária de fontes naturais que possuem a capacidade de regeneração (renovação), ou seja, não se esgotam. Exemplos Como exemplos de energia renovável, podemos citar: energia solar, energia eólica (dos ventos), energia hidráulica (dos rios), biomassa (matéria orgânica), heliotérmica (transforma a irradiação solar em energia térmica e depois em energia elétrica), geotérmica (calor interno da Terra), mareomotriz (das ondas de mares e oceanos) e energia azul, também conhecida como osmótica (gerada a partir da diferença de concentração de sal entre as águas do oceano e de um rio).
Considerar algumas dessas citadas pelos alunos.
Questão 5: Alagamento de grandes áreas ;Desenraizamento cultural; Morte de fauna e flora; Retirada da população ribeirinha.,
Questão 6: C
Questão 7: B
9º Ano
Aula sobre Biodiversidade
1ª etapa
Inicie uma conversa com os alunos sobre o que compreendem como biodiversidade. Pergunte, então, se consideram importante conservar aquilo que definiram como biodiversidade. Incentive-os a participar, a opinar. Questione sobre quais medidas são mais adequadas para conservar essa biodiversidade. O que podemos fazer? Que atitudes devem ser adotadas? Qual o papel do governo e dos cidadãos?
Após essa introdução ao assunto, distribua copias do texto ¿¿Educação e fiscalização garantem a sobrevivência de espécies¿¿, do site Com Ciência, e proponha uma leitura em roda. Peça que anotem as palavras desconhecidas para que busquem seu significado.
Solicite que destaquem quais os grupos de proteção são citados no texto (ONGs, Institutos etc.). Sugira que façam uma breve pesquisa na internet, em grupos, sobre essas instituições e outras que possam conhecer, buscando saber mais sobre suas atuações, os objetivos dos seus trabalhos. Essa pesquisa pode ser realizada na própria escola, no Laboratório de Informática, ou como tarefa de casa.
Educação e fiscalização garantem a sobrevivência das espécies
Proteger espécies da extinção é o propósito de diversos projetos desenvolvidos no Brasil. Os resultados revelam que, aos poucos, a população aprende a respeitar a fauna nacional e pode encontrar nela até mesmo meios de desenvolvimento econômico e social.
O Projeto Tamar, criado em 1980 em parceria com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), é uma das inciativas que está dando certo. Em mais de 20 anos de existência equipes profissionais, que contam com a participação das comunidades locais, conseguiram manter vivas em torno de 4 milhões de tartarugas marinhas, ameaçadas de extinção. Na lista de espécies em risco estão a tartaruga oliva (Lepidochelys olivacae), a cabeçuda (Caretta caretta), a verde (Chelonia mydas), a de pente (Eretmochelys imbricata) e a de couro (Dermochelys coriacea). Foram anos buscando formar uma consciência geral e que envolveram as comunidades, universidades, centros de pesquisa, empresas e parcerias que dão sustentação às ações.
É o que informa o biólogo e coordenador-técnico do Tamar em Salvador (BA), Gustave Lopez. O Tamar-Ibama possui 21 bases de proteção e pesquisa - que são o local para que os animais se alimentem e se reproduzam -, nos estados da Bahia, Pernambuco (onde está o Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha), Sergipe, Ceará, Rio Grande do Norte, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro. Aliado à preocupação educativa quanto ao meio ambiente, o projeto possui um caráter social. Mantém, na sua sede nacional, na Praia do Forte (BA), uma creche para crianças da região e, em Regência (ES), emprega jovens e mulheres.
No Norte do País, existem os projetos do Peixe-Boi e o de proteção de quelônios (tartarugas) de água doce, que também funciona em Goiás - na vazante dos rios da Bacia Amazônica e as sub-bacias dos rios Araguaia e Tocantins - e no Mato Grosso. Em 21 anos, o Projeto Quelônios soltou na natureza mais de 30 milhões de filhotes de tartarugas - como a da Amazônia e a tracajá -, como informa o biólogo Isaías José Reis, técnico da área de criação de quelônios em cativeiro do Centro Nacional de Quelônios da Amazônia (Cenaqua/Ibama), sediado em Goiânia (GO).
Ele destaca que os turistas e os pescadores são os que mais dificultam o trabalho. Na região Norte, esclarece o biólogo, existe o costume de se comer tartarugas (que já começam a ser servidas também em restaurantes de outros estados). Criações comerciais, monitoradas pelos técnicos, procuram evitar a pesca predatória. A médica veterinária e integrante da coordenação da área técnica do Cenaqua, Vera Lúcia Ferreira Luz, diz que há 80 criadouros comerciais registrados no Norte e no Centro-Oeste, 21 deles em fase de comercialização. O objetivo é educar a população para proteger as espécies e para fazer o manejo de maneira autônoma. Há, nas duas regiões, 115 sítios reprodutores de quelônios.
Com mais de 20 anos, o Projeto Peixe-Boi levou pesquisadores, técnicos e fiscais a dar ao peixe-boi chances de sobrevivência, sustentado por estudos, campanhas educativas e dedicação das pessoas envolvidas. Em 1998, o Centro Peixe-Boi/Ibama transformou-se em Centro Nacional de Pesquisa, Conservação e Manejo de Mamíferos Aquáticos, voltado para a proteção dos dois tipos de peixe-boi encontrados no País, o peixe-boi marinho, na costa nordeste, e o peixe-boi da Amazônia. No entanto, a população desses animais ainda diminui com o passar do tempo, devido à degradação do seu habitat.
O estado do Paraná, apesar de ter uma costa marinha reduzida, sedia vários projetos de preservação de golfinhos, jacarés, aves e a criação de recifes marinhos artificiais. Os responsáveis são, desde 1997, a ONG Ecoplan, em conjunto com o Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Assim, busca-se garantir a sobrevivência de vários peixes, entre eles o mero, que pode pesar até 250 quilos e está na lista de animais em extinção. Por meio da recriação de ambientes naturais, permite-se a existência de outros animais, como esponjas, crustáceos, pequenos corais e moluscos.
Segundo o biólogo e consultor científico da Ecoplan, Ariel Scheffer da Silva, um dos problemas enfrentados no litoral do Paraná é que barcos de Santa Catarina e de São Paulo prejudicam o meio ambiente com a pesca de arrasto de camarões e com as frotas pesqueiras industriais que comprometem a pesca artesanal. Uma das vantagens dos recifes artificiais é que eles dificultam esse tipo de prática e, com o projeto, os pescadores da região retomam um antigo método de pesca. "Eles estão mudando a tecnologia de uma pesca menos seletiva para uma metodologia mais seletiva, com anzol e rede", afirma o pesquisador.
A Ecoplan possui também o Projeto Delphi, de monitoramento da população de golfinhos nas baías de Guaratuba e Paranaguá. Além destes existem, o Projeto Jacaré, acompanha o jacaré-de-papo-amarelo, ameaçado de extinção, e o Projeto Guará tenta recuperar a ave guará, outro espécie que pode acabar no País.
Vivendo na Mata Atlântica, o mico-leão dourado, é também um animal que poderá ser considerado extinto se, até 2025, o Brasil não tiver pelo menos duas mil espécies. Para tanto, é preciso aumentar o hábitat disponível de 16.600 hectares para 25.000 nos próximos 24 anos. Hoje, existem cerca de 480 animais vivendo em cativeiro e outros 1000 vivendo livremente em uma área equivalente a 2% do habitat natural. Pesquisadores do projeto, desenvolvido pela Fundo Mundial para a Natureza (WWF) e outros parceiros desde 1971, comemoraram o nascimento do milésimo mico-leão-dourado, em abril deste ano, na Reserva Biológica de Poço das Antas, no Rio de Janeiro.
2ª etapa
Apresente aos alunos a figura a seguir (colocar na lousa o gráfico, para os alunos reproduzirem no caderno) com um ranking de animais ameaçados de extinção em todo o mundo:
Porcentagem de espécies de diferentes grupos consideradas como em perigo crítico
Lista Vermelha da IUCN (International Union for Conservation of Nature), 2007. Fonte Wikipedia
Incentive a turma a opinar sobre as melhores formas de proteger as espécies ameaçadas.
Pergunte aos alunos o que observam sobre diversidade de espécies no município onde residem. Há diversidade de animais e plantas nas proximidades? Onde estão? Estão protegidos? Quais as espécies mais comuns na região onde moram? Busque com a classe informações sobre a biodiversidade local e proponha a construção de um painel com as espécies locais.
3ª etapa
Proponha uma saída ao entorno da escola para que possam observar animais e plantas existentes. Peça que registrem, por escrito ou com fotografias, tudo o que encontrarem. Em sala de aula, converse com a turma sobre o que foi visto. Levante questões como: foram observadas muitas espécies? Quais foram? Por que ficam ali?
Organize uma lista com todas as espécies vistas e peça que façam uma pesquisa via internet procurando mais informações sobre cada uma, seus nomes cientificos, principais caracteristicas e observando se alguma delas está ameaçada de extinção. Você pode agrupar a turma e distribuir as espécies identificadas entre os grupos.
4ª etapa
Agora é o momento de construir o Painel da Diversidade. Divida a turma em dois grupos de trabalho, fauna e flora, e distribua cola, tesoura, lápis de cor etc. Se possível, imprima as fotografias tiradas na saída de campo ou da pesquisa na internet para que colem no painel. Ofereça revistas que possam ser recortadas e que tenham fotos ou informações das espécies observadas. Peça também que desenham o que viram.
Oriente-os a apresentar as espécies, indicando seu nome popular, nome cientifico, características, áreas onde habitam, se estão ameaçadas e quais os riscos que correm. O objetivo é destacar a diversidade de espécies que existe próximo à escola e a importância de valorizá-la. Separe um local no painel para um mapa com a localidade dos animais e plantas retratados.
No final, os alunos devem explicar como organizaram seu painel, quais informações consideraram mais importantes e quais medidas de conservação consideram mais adequadas. Exponha os painéis na escola, em locais onde possam ser vistos.
Avaliação
A avaliação deve ser realizada gradualmente. Observe durante toda a sequência didática se os alunos compreenderam os conceitos trabalhados. Verifique se entenderam o que é biodiversidade e a importância da sua conservação. Com base nas atividades realizadas, verifique o interesse, a participação nas discussões coletivas e nas atividades em grupo se houve mudança de conceitos com relação à preservação da fauna e da flora.
Obs: Trabalhar o conceito de Biodiversidade e extinção de uma espécie, do livro Aprendendo com o Cotidiano, 7ºano, páginas 24 e 25.
5ª Etapa: O que são as unidades de conservação?
Caro (a) professor (a), inicie sua aula com o conceito de unidades de conservação. Verifique o que seus alunos conhecem sobre o tema. Faça perguntas como:
- O que são unidades de conservação?
- A que se prestam?
- Por que a criação de unidades de conservação é importante?
- Alguém já visitou alguma unidade de conservação?
- Qual?
- Como foi a experiência?
Diga-lhes que na realidade brasileira, são áreas protegidas por lei, de acordo com sua função e utilidade para o equilíbrio do meio e o bem estar do homem. Cite também que a legislação ambiental brasileira é uma das mais avançadas do mundo e que para gerir essas unidades de conservação, existe uma Lei, a 9.885, que instituiu o Snuc (Sistema Nacional de Unidades de Conservação), em 2000. Para efeitos legais, Unidade de Conservação é:
“...o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo Poder Público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção”.
Nosso país possui diversas unidades de conservação. Analise com seus alunos a seguinte figura, que mostra onde estão localizadas. Identifique se em seu estado existe algumas delas.
Siga debatendo o tema. Diga-lhes que as UCs podem se localizar em áreas públicas ou privadas. Podem ser federais, estaduais e municipais. De acordo com a possibilidade de interferência humana no meio, são divididas em dois grandes grupos:
- unidades proteção integral;
- unidades de uso sustentável.
Nas primeiras, o objetivo básico é preservar a natureza, sendo admitido apenas o uso indireto dos seus recursos naturais, com exceção dos casos previstos no Snuc.
Nas unidades de uso sustentável a ideia é compatibilizar a conservação da natureza com o uso sustentável de parte dos recursos existentes. Cada um desses grupos se subdivide em categorias, de acordo com sua função ou sua vocação como área protegida.
6ª Etapa: Exercitando
TRABALHANDO COM O TEXTO:
O Brasil é campeão em biodiversidade. De cada cinco espécies do planeta, uma encontra-se aqui. Essa enorme diversidade deve-se ao fato da grande extensão territorial e aos diversos tipos de climas do país. O Brasil detém o maior número de espécies conhecidas de mamíferos e de peixes de água doce, o segundo de anfíbios, o terceiro de aves e o quinto de répteis. Com mais de 50 mil espécies de árvores e arbustos, tem o primeiro lugar em biodiversidade vegetal. Nenhum outro país tem tantas variedades de orquídeas e palmeiras catalogadas. Os números impressionam, mas, segundo estimativas aceitas pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), eles podem representar apenas 10% da vida no país. Como várias regiões ainda são muito pouco estudadas pelos cientistas, os números da biodiversidade brasileira tornam-se maiores na medida em que aumenta o conhecimento. Durante uma expedição de apenas 20 dias pelo Pantanal, coordenada pela ONG Conservation International (CI) e divulgada em 2001, foram identificadas 36 novas espécies de peixe, duas de anfíbio, duas de crustáceo e cerca de 400 plantas cuja presença naquele bioma era desconhecida pela ciência. O levantamento nacional de peixes de água doce coordenado pela Universidade de São Paulo (USP), publicado em 2004, indica a existência de 2.122 espécies, 10% a 15% delas desconhecidas até então. Texto extraído da seguinte fonte de consulta: http://www.ceap.g12.br/projetos2008/8serieA/GuilhermeLucasMarcos/biodiversidade.htm
1) Procure no dicionário o significado das palavras:
biodiversidade - espécie - bioma
2) Você concorda que o " Brasil é o campeão em biodiversidade"? Justifique sua resposta.
3) Grife todas as espécies de seres vivos citadas no texto.
4) Segundo o texto, qual é aproximadamente o número de espécies de árvores e arbustos que o Brasil têm?
5) Todas as espécies de seres vivos da Amazônia já são conhecidas dos cientistas?
6) Quais destas ideias estão presentes no texto? Marque-as com um X.
a) A Amazônia pode ser explorada porque é muito rica. ( )
b) Não existe na Amazônia muitas espécies que existem em outros locais do mundo, e é isso que a torna pobre em variedade de vida. ( )
c) A Amazônia possui uma diversidade de formas de vida impressionante. ( )
7) O que significa a palavra extinção?
8) Quais são os motivos que levam uma espécie a entrar em extinção?
9) Quais são as interferências/ ações humanas que têm contribuído para a extinção de algumas espécies de animais e plantas?
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