SQ Ciências 4

SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CIÊNCIAS
Tema: Forma, estrutura e movimentos da Terra                                                                       
Unidade Temática: Terra e Universo 
Subtema: Planeta Terra, camadas (da estrutura interna até a atmosfera) e características.

Ano: 6º                          Período: 01 a 12/04                                Nº de Aulas: 6
HABILIDADES
(EF06CI17) Identificar as diferentes camadas que estruturam o planeta Terra (da estrutura interna à atmosfera) e suas principais características.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender a estrutura que forma o nosso planeta;
Reconhecer a forma da Terra;
Conhecer as camadas da Terra;
Perceber em escala reduzida as proporções de cada camada. 
Desenvolver a capacidade de identificar os agentes internos formadores do relevo terrestre.

ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA
1º Momento: Levantamento de conhecimentos prévios a partir das “Questões Problematizadoras” a cerca das estruturas da Terra: Maria sonhou que era uma viajante e conhecia o planeta Terra. Passeou fora da Terra e percorreu o interior do Planeta em sua nave. Como vocês imaginam que Maria viu a Terra no espaço? De que é formada a Terra? Já ouviram falar na palavra litosfera? E atmosfera? Um bolo pode ter duas, três ou mais camadas. E o planeta Terra, você sabe quantas camadas ele tem? 
2º Momento: Fundamentação do tema com apostila disponibilizada no e-mail da turma e Blogger: articulandooconhecimento.blogspot.com.br, ou ainda, livro Observatório de Ciências páginas 70 a 72, 75 e 76.
3º Momento: Complementação do conteúdo assistindo o vídeo “Como nasceu nosso Planeta”, em seguida fazer as observações e discussões orais em roda de conversa.
4º Momento: Trabalho prático sobre estrutura da Terra, seguir orientações da apostila disponibilizada no e-mail da turma e Blogger: articulandooconhecimento.blogspot.com.br.
5º Momento: Construção de modelos representativos da estrutura interna da terra (em 3D) seguir orientações da apostila disponibilizada no e-mail da turma e Blogger: articulandooconhecimento.blogspot.com.br. outra sugestão nesse momento é construir cartazes representando todas as camadas da terra utilizando giz de cera para colorir.
6º Momento: Construir um mapa conceitual junto com os alunos no quadro e pedir para que reproduzam no caderno.   
7º Momento: Testando o conhecimento a partir de exercícios da apostila .
8º Momento: Correção de Atividades. 
RECURSOS: ( ) Livro didático; (  ) Data show; (   ) Jornal; (  ) Revista; (X ) Vídeo; (  ) Microscópio; (  ) Computador; (  ) Jogos; (  ) Material pertinente ao experimento; (   ) Informativos; (  )Torso;  (  ) Outros:
AVALIAÇÃO: ( ) Prova; (  ) Trabalho; (X)Resolução de Exercícios/Livro páginas: (   ) 
(  ) Seminários; (  ) Apresentação oral; (  ) Observação do desempenho do grupo; (  ) Cartaz; (  ) Debate;  ( ) Relatórios; (  ) Avaliação escrita; (  ) Avaliação da participação; Outros:                                                         


Professor: _______________________________ Escola: _________________________________
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CIÊNCIAS
Tema: Diversidade de Ecossistemas 
                                                            Unidade Temática: Vida e Evolução 
Subtema: Conceito de ecossistema e ecologia.
.
Ano: 7º                          Período: 01 a 12/04                                Nº de Aulas: 6
HABILIDADES
• (EF07CI07) Caracterizar os principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à quantidade de água, ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura etc., correlacionando essas características à flora e fauna específicas. 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Conhecer os componentes de um ecossistema e as interações entre eles;
Diferenciar os níveis de organização de um ecossistema;
Identificar a variedade de ambientes da terra..
Reconhecer a presença, em cadeias e teias alimentares, de produtores, consumidores e decompositores e importância de cada um.
•Estabelecer algumas relações entre o meio ambiente e as formas de vida que ali se estabelecem, valorizando sua importância para a preservação das espécies para a qualidade de vida humana.


ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA
1º Momento: Levantamento de conhecimentos prévios a partir da leitura e discussão da imagem  da página 215 e motivação da página 216  Livro Ciências Naturais Aprendendo com o Cotidiano 8ºano. Utilizar outras questões para levantar conhecimentos: Qual a relação do leite com o Sol? E dos ovos com o Sol? A vida na Terra independe do Sol? Quando um animal morre, depois de algum tempo sua carne desaparece, você sabe o que aconteceu ali? E com uma planta, acontece a mesma coisa? Descreva o que acontece quando uma folha cai da árvore até desaparecer. Vocês acham que alguma coisa se aproveita da matéria morta?
2º Momento: Aula expositiva dos conteúdos utilizando o livro didático Ciências Naturais Aprendendo com o Cotidiano 8º ano, páginas 216 a 220 (exceto pirâmide de biomassa). Também utilizar o livro do 6ºano páginas 31 a 33.
3º Momento: Atividades Prática sobre cadeia e teias alimentares, e, a importância dos seres produtores nas cadeias e teias alimentares (seguir orientações do material xerocado entregue e demonstrado no encontro de articulação, também disponibilizado no e-mail da turma e no blogger articulandooconhecimento.blogspot.com.br). 
4º Momento: Verificando a aprendizagem através da realização das atividades do livro didático Ciências Naturais Aprendendo com o Cotidiano 8º ano, páginas 223 itens 1 a 6 e 6º ano páginas 34 e 35.
5º Momento: Correção da atividade
6º Momento: Trabalhar o mapa conceitual da página 222 do livro Ciências Naturais Aprendendo com o Cotidiano 8º ano com alunos, pedir para que reproduzam no caderno.   
RECURSOS: (X) Livro didático; (  ) Data show; (   ) Jornal; (  ) Revista; (  ) Vídeo; (  ) Microscópio; (  ) Computador; (  ) Jogos; (X ) Material pertinente ao experimento; (   ) Informativos; (  )Torso;  (  ) Outros:
AVALIAÇÃO: ( ) Prova; (  ) Trabalho; (  )Resolução de Exercícios/Livro páginas: (8º ano, páginas 223 e 6º ano páginas 34 e 35);  (  ) Seminários; (  ) Apresentação oral; (X ) Observação do desempenho do grupo; (  ) Cartaz; (  ) Debate;  ( ) Relatórios; (  ) Avaliação escrita; (X) Avaliação da participação; Outros:                                                                   

Professor: _______________________________ Escola: _________________________________
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CIÊNCIAS
Tema: Mecanismos reprodutivos    Unidade Temática: Vida e Evolução
Subtema: Sistema Endócrino e Hormônios.
Ano: 8º                          Período: 01 a 12/04                                Nº de Aulas: 6
HABILIDADES
(EF08CI13) Analisar e explicar as transformações que ocorrem na puberdade considerando a atuação dos hormônios sexuais e do sistema nervoso.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
  •Entender o funcionamento do Sistema Endócrino e sua relação e importância para o funcionamento e coordenação das atividades realizadas pelos outros órgãos e células.                           •Discorrer sobre a função dos hormônios.
•Diferenciar glândulas endócrinas e exócrinas.
•Caracterizar as principais doenças causadas pelas disfunções hormonais.


ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

 1º Momento: Atividade diagnóstica a partir da leitura e interpretação do texto “A epidemia de diabetes” da página 139 do livro didático Ciências Naturais Aprendendo com o Cotidiano 8º ano.

2º Momento: Aula expositiva sobre os conteúdos relacionados, utilizando o livro didático, páginas 139 a 149.

3º Momento: Refazer em tamanho real o corpo humano, utilizando um aluno como modelo para desenhar o corpo, em seguida representar os principais órgãos produtores de hormônios.

4º Momento: Resolução de exercícios das páginas 150 a 151 do livro didático Ciências Naturais Aprendendo com o Cotidiano 8º ano. 

5º Momento: Correção das atividades.

6º Momento: Trabalhar o mapa conceitual da página 149 do livro Ciências Naturais Aprendendo com o Cotidiano 8º ano com alunos, pedir para que reproduzam no caderno.   


RECURSOS: (X) Livro didático; (  ) Data show; (   ) Jornal; (  ) Revista; (  ) Vídeo; (  ) Microscópio; (  ) Computador; (  ) Jogos; (  ) Material pertinente ao experimento; (   ) Informativos; (  )Torso;  (  ) Outros:


AVALIAÇÃO: ( ) Prova; (  ) Trabalho; (  )Resolução de Exercícios/Livro páginas: (150 a 151); (  ) Seminários; (  ) Apresentação oral; (X ) Observação do desempenho do grupo; (X) Cartaz; (  ) Debate;  ( ) Relatórios; (  ) Avaliação escrita; (  ) Avaliação da participação; Outros:                                                               


Professor: _______________________________ Escola: _________________________________
SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CIÊNCIAS
Tema: Ideias evolucionistas Unidade Temática: Vida e Evolução 
Subtema: A luta pela sobrevivência dos seres vivos e os recursos limitados. As ideias de Darwin e Lamarck. Seleção natural e artificial.
Ano: 9º                          Período: 01 a 12/04                                Nº de Aulas: 6
HABILIDADES
(EF09CI11) Comparar as ideias evolucionistas de Lamarck e Darwin apresentadas em textos científicos e históricos, identificando semelhanças e diferenças entre essas ideias e sua importância para explicar a diversidade biológica.
(EF09CI12) Discutir a evolução e a diversidade das espécies com base na atuação da seleção natural sobre as variantes de uma mesma espécie, resultantes de processo reprodutivo.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Compreender os mecanismos adaptativos da evolução;
• Entender a contribuição lamarckista e darwinista à evolução;

ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

1º Momento: Levantamento de conhecimentos prévios a partir da leitura e discussão do texto “Somos Primatas”, do livro didático (Aprendendo com o Cotidiano), página 61.
2º Momento: Aula expositiva sobre o assunto, utilizando slides e o livro didático, páginas 62 a 64.
3º Momento: Execução do Jogo sobre Seleção Natural, simulando o bico das aves (sugestões em material disponibilizado por e-mail e no Blogger articulandooconhecimento.blogspot.com.br).
4º Momento: Aprofundando mais o conteúdo utilizando situações problemas sobre a Teoria da evolução (sugestões em material disponibilizado por e-mail e no Blogger articulandooconhecimento.blogspot.com.br), seguir passo a passo das orientações, realizar a atividade em roda de conversa.
5º Momento: Utilizar diversas imagens de fósseis e dinossauros através de slides, ou mesmo impressos e recortes.
6º Momento: Verificação da aprendizagem a partir das atividades do livro didático, páginas 71 a 74.
7º Momento: Correção de atividades.
8º Momento: Trabalhar o mapa conceitual da página 71 do livro Ciências Naturais Aprendendo com o Cotidiano com alunos, pedir para que reproduzam no caderno, fazendo as alterações necessárias. 
RECURSOS: (X) Livro didático; (  ) Data show; (   ) Jornal; (  ) Revista; (  ) Vídeo; (  ) Microscópio; (  ) Computador; (  ) Jogos; (  ) Material pertinente ao experimento; (   ) Informativos; (  )Torso;  (  ) Outros: 

AVALIAÇÃO: ( ) Prova; (  ) Trabalho; (  )Resolução de Exercícios/Livro páginas: (71 a74);  (  ) Seminários; (  ) Apresentação oral; (  ) Observação do desempenho do grupo; (  ) Cartaz; (  ) Debate;  ( ) Relatórios; (  ) Avaliação escrita; (  ) Avaliação da participação; Outros:                                                                   

Professor: _______________________________ Escola: _________________________________ 
 
ANEXOS

6º 
Nosso Planeta
A Terra é o terceiro planeta localizado mais próximo ao Sol e é um dos oito planetas do nosso sistema solar, sendo o único dentre eles que possui água no estado líquido. Sua atmosfera (a sua porção mais externa) é composta, principalmente, por oxigênio e nitrogênio, além de vários outros gases em menor quantidade.
A maior parte da superfície do nosso planeta é formada por água, que recobre cerca de 70% de nossa superfície, compondo a chamada hidrosfera. Os outros 30% constituem as terras emersas, que, juntamente às terras que estão recobertas pelas águas dos oceanos, formam a litosfera (ou crosta terrestre). Abaixo da crosta terrestre encontram-se mais duas camadas: o manto, que é composto basicamente por magma, e o núcleo, que possui as mais altas temperaturas do planeta.
A idade da Terra está estimada em 4,5 bilhões de anos, de acordo com os estudos geológicos já realizados. Sua formação resulta da conjunção de poeira cósmica provocada pela força da gravidade e, desde então, passou por diversas transformações. O ramo da ciência que estuda as transformações físicas da Terra ao longo do tempo é a Geologia, que dividiu a formação do nosso planeta em eras geológicas.
De todo o universo atualmente conhecido pelo homem, a Terra possui características únicas que permitiram a formação dos seres vivos, pois ela se encontra a uma distância do sol que não a torna muito fria e nem muito quente, além de possuir uma excelente disponibilidade de recursos próprios à manutenção da vida.
Camadas da Terra
As camadas da Terra são a representação da estrutura interna do nosso planeta.
 
As principais camadas da Terra são crosta, manto e núcleo
A estrutura interna da Terra, isto é, toda a composição do planeta formada pela superfície e tudo o que abaixo dela se encontra, é formada por várias formas, temperaturas, aspectos e composições químicas. Para um melhor entendimento sobre como está estruturado o planeta, elaborou-se uma classificação que deu origem ao que hoje compreendemos por camadas da Terra.
Ao todo, o planeta apresenta três principais camadas e duas descontinuidades, que são as estruturas encontradas entre uma camada e outra. Confira o esquema a seguir:
 
Esquema explicativo das camadas da Terra
A primeira camada da Terra é a Crosta terrestre. É a menor das estruturas do planeta, mas é a mais importante para as atividades humanas. Ela é fundamentalmente composta por rochas leves, tendo como minerais predominantes o silício, o alumínio e o magnésio. Nas zonas continentais, apresenta uma variação de 20 a 70 km de espessura, medidas que diminuem nas zonas oceânicas, onde a variação é de 5 a 15 km.
Abaixo da crosta terrestre encontra-se a Descontinuidade de Mohorovicic ou simplesmente Moho. Nela, as variações sísmicas costumam ser mais rápidas e mais fluidas em relação à sua composição externa.
A segunda camada da Terra é o Manto. Este apresenta profundidades que vão dos 30 km abaixo da superfície até 2900 km, além de temperaturas internas que chegam a alcançar os 2.000ºC, o que propicia o derretimento das rochas, transformando-as em magma. No manto interno, o material é mais líquido, haja vista que as temperaturas são maiores; já no manto externo o material magmático é mais pastoso.
A terceira e última das camadas da Terra é o Núcleo. Não se sabe exatamente qual é a sua composição, mas há fortes indícios de que ele seja formado por uma liga de ferro e níquel, que também deve envolver outro elemento químico ainda desconhecido. O núcleo externo encontra-se no estado líquido e o núcleo interno é sólido em virtude da influência da pressão interna do planeta sobre ele.
Atualmente, sabe-se que o núcleo interno da Terra gira a uma velocidade maior do que o próprio movimento de rotação do planeta. Isso porque, como o núcleo externo é líquido, o núcleo interno fica imerso nessa verdadeira “câmara” de magma derretido, que o isola das camadas restantes. O fato de ele girar em grandes velocidades indica que o planeta também girava mais rápido em tempos remotos.

Prática 1
Após o professor ter concluído sua explicação acerca do tema em questão, é interessante a realização de uma atividade complementar de caráter prático, para isso são necessários:
• Giz. 
• Três metros de barbante. 
• Fita adesiva de 5 cm de largura. 
• Um marcador (caneta, destaca texto, pincel etc.). 

Na execução da atividade é preciso reservar um bom espaço físico (quadra, sala de aula, um pátio ou qualquer espaço de tamanho suficiente que esteja disponível). 
Procedimentos de execução do trabalho prático: 
- Primeiro passo: estabelecer um ponto no espaço escolhido que representará o centro da Terra. 
 Segundo passo: coloque um aluno sobre o ponto marcado, segurando uma das pontas do barbante bem próxima ao chão. 

- Terceiro passo: na ponta que sobrou amarre um giz. 

- Quarto passo: o aluno que está “no centro da Terra” deve segurar o barbante, enquanto outro pega a ponta que contém o giz e gira ao redor do centro, surgindo assim, uma circunferência. 

- Quinto passo: a linha que delimita a circunferência deve ser coberta pela fita adesiva de 5 cm, que representará a crosta terrestre. 

- Sexto passo: medir a partir do centro 1,38 metros e traçar uma nova circunferência, que representará o núcleo da Terra. 

OBS.: Considerando a escala adotada de 1 cm equivalente a 64 km, a circunferência de 1 m de raio será igual a 6.400 km; a de 98,9 cm, igual a 6.330 km, evidenciando a espessura reduzida da litosfera que varia de um lugar para outro, podendo atingir 70 km de espessura; a última circunferência de 54,6 cm é igual a 3.500 km, referente à espessura total do núcleo. O intervalo entre a litosfera e o núcleo, corresponde ao manto com uma espessura média de 2.800 km.
Conclusão:
Com o desenho da representação das camadas da Terra na escala reduzida, pede-se aos alunos que observem e comentem as proporções entre as partes, destacando a espessura reduzida da litosfera, em relação às demais. O professor pode levantar a questão da fragilidade da camada mais externa, onde está situada a biosfera, com todos os seres vivos, inclusive o próprio homem. 

O trabalho prático reforça o aprendizado dos alunos, além dos mesmos ter uma dimensão maior acerca do tema a partir da experiência.
Prática 2: Camadas da Terra
Modelo Tridimensional das camadas da Terra: Crosta, Manto e Núcleo (estruturas já consagradas pela ciência)
"Júlio Verne, escreveu Viagem ao Centro da Terra (1864) há mais de 100 anos. Trata-se de uma expedição imaginária por dentro de um vulcão, na Islândia para atingir o centro do planeta." O que você acha que encontraria se fosse possível fazer um buraco profundo o suficiente para atingir o centro da Terra? Que tipo de material seria? O mesmo da superfície? Quente? Frio? Sólido? Gasoso? Líquido?
Materiais: Massinha de modelar, estilete, e uma folha com a imagem das camadas da Terra. 
           

1) Com a folha camadas da Terra em mãos, planeje a junção das massinhas de modelar, percebendo a necessidade de fazer o globo terrestre em corte para que seja possível visualizar o interior do planeta.


Escolhi 4 cores: faz uma bolinha com a marrom (Núcleo), e escolhe a vermelha para representar o Manto.

Envolva a massinha que escolheu pra representar o Manto sobre a massinha marrom (Núcleo), cuidando para não amassar (Tem que ficar redondinho).
    
Para a representação da Crosta Terrestre misture massinha azul claro (oceanos) com verde (matas).

Envolva o Manto (contendo o núcleo em seu interior) com a massinha que está representando a Crosta Terrestre, com cuidado para não amassar.
      



Faça um corte no meio da esfera de massinha de modo que você obtenha duas metades iguais.

  
Está aí a representação do interior da Terra em três dimensões.

Essa é uma hipótese a respeito da estrutura do Planeta.
"Explorar o interior da Terra é um desafio para a Ciência, pois nem mesmo as mais sofisticadas tecnologias funcionam quando submetidas a elevadas temperaturas, como as encontradas no interior do planeta, que, estima-se podem atingir 5.000 ºC."
"Júlio Verne, escreveu Viagem ao Centro da Terra (1864) há mais de 100 anos. Trata-se de uma expedição imaginária por dentro de um vulcão, na Islândia para atingir o centro do planeta."


ATIVIDADES 
1- O planeta Terra é o único astro do Sistema Solar a apresentar vida, tal como, a conhecemos. Num   pequeno texto, procura explicar quais as condições que são exclusivas da Terra e que levaram ao surgimento das diversas formas devido, há milhões de anos atrás.
 ______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. O planeta Terra é uma grande estrutura que pode ser dividida em compartimentos para facilitar seu estudo. Um desses compartimentos é composto majoritariamente de material sólido e rígido. Outro é composto em grande parte de matéria líquida e o terceiro possui uma grande quantidade de gás nitrogênio.
Identifique os compartimentos citados.
3. Faça um esquema da estrutura da Terra representando suas camadas, da crosta até o núcleo. Que camada é a mais fina? 
4. O planeta Terra é um ser vivo?
Sim, pelo menos segundo a Teoria de Gaia. Em 1969, a Nasa pediu ao químico inglês James Lovelock que investigasse Vênus e Marte para saber se eles possuíam alguma forma de vida. Analisando os nossos vizinhos do sistema solar, Lovelock disse que não existia nada que pudesse ser considerado vivo por lá. Mas, ao olhar a própria Terra, ele concluiu que, além de ser residência de diversas formas de vida, ela também se comporta como um imenso ser vivo, com mecanismos que ajudam a preservar os outros seres vivos que abriga. E batizou esse ser de Gaia, em homenagem à deusa grega da Terra. No começo, a teoria foi rejeitada pela comunidade científica, que achou a ideia meio hippie e pouco baseada em experiências que a comprovassem. Mas o lançamento de satélites a partir dos anos 70 trouxe dados sobre o planeta que ajudaram a reforçar a tese central da Teoria de Gaia: o planeta tem uma capacidade de controlar a sua temperatura, atmosfera, salinidade e outras características que mantêm o nosso lar, doce lar confortável, com condições ideais para a existência da vida.
Mundo Estranho. Janeiro/2008
Questões sobre o texto.
 a-A que conclusão o cientista Lovelock chegou, sobre os planetas Vênus e Marte? 
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
b-Segundo o cientista, como a Terra se comporta em relação aos que nela residem? 
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
c-A teoria de Lovelock, no início não foi muito levada a sério. Que fato trouxe credibilidade para seus estudos? 
______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________d-Cite os fatores que reforçam a tese central da Teoria de Gaia. 
5. Sobre a estrutura interna da Terra, julgue as afirmativas a seguir:
I. A crosta terrestre pode ser classificada em continental e oceânica.
II. O núcleo externo encontra-se no estado líquido.
III. Entre o manto e o núcleo encontra-se a descontinuidade de Mohorovicic.
IV. A litosfera abrange o núcleo e a crosta da Terra.
V. O manto é a maior das camadas internas do planeta.
VI. O manto externo é menos denso e mais pastoso do que o manto interno.
Sobre a pertinência das afirmações acima, é válido dizer que:
a) Todas estão corretas.
b) Apenas I, III e VI estão corretas.
c) III e IV estão incorretas.
d) I, II, V e VI estão corretas.
e) Todas estão incorretas
6. O interior da Terra é dividida em várias camadas. Entre essas diferentes formas que compõem a estrutura interna do nosso planeta, qual(is) dela(s) pode(m) ser considerada(s) sólida(s).
a) somente a crosta terrestre
b) somente o manto
c) somente o núcleo
d) a crosta e o núcleo interno
e) o manto externo e a crosta 
7. A porção sólida da Terra é uma camada mais ou menos rígida, apresentando uma espessura variada. Tal camada é o (a):
a) magma
b) litosfera
c) troposfera
d) criosfera
8. Represente através de desenho o fragmento do texto abaixo: 
“De todo o universo atualmente conhecido pelo homem, a Terra possui características únicas que permitiram a formação dos seres vivos, pois ela se encontra a uma distância do sol que não a torna muito fria e nem muito quente, além de possuir uma excelente disponibilidade de recursos próprios à manutenção da vida.”
9. Pesquise no dicionário o significado das palavras abaixo.
a) Litosfera:
b) Atmosfera:
c) Manto:
d) Hidrosfera:

7º 
AULA PRÁTICA: CADEIA E TEIA ALIMENTAR
Objetivos: Esclarecer conceitos sobre Teia Alimentar, bem como visualizar sua dinâmica e aleatoriedade. 
Duração: Aproximadamente 45 min. Local: Espaço aberto, uma quadra ou pátio ou sala de aula adequada. 
Material: Rolo de barbante, placas com nomes dos organismos pertencentes a um ecossistema que contenha animais, plantas e decompositores, e uma placa simbolizando o Sol. 
Cadeias e Teias Alimentares Objetivo: Fazer com que os alunos compreendam a relação entre os seres vivos e a dependência entre os níveis tróficos dentro das cadeias e teias alimentares. Oriente-os a estabelecer relações entre diferentes seres vivos e a construir cadeias e teias alimentares para que percebam como a ação antrópica compromete e desequilibra essa harmonia. Material: Papel-cartão de várias cores ou color set (a quantidade dependerá do número de alunos), barbante (é necessário um rolo para executar a atividade e para o restante dependerá do número de alunos), pincel atômico, tesoura, furador, 1 saco de lixo preto (tamanho médio), sucata (2 garrafas plásticas, 3 embalagens de papel, 2 latas, etc.), lata de spray (deve estar vazia). Como fazer: Recorte o papel-cartão ou color set em retângulos de aproximadamente 20 cm de comprimento por 12 cm de largura. Faça dois furos ao longo do comprimento do retângulo de modo que fiquem próximos à margem e separados o suficiente para que, ao serem atravessados pelo barbante, constituam com esse uma alça, que ficará pendurada no pescoço do aluno deixando a placa exposta em seu peito. Cada aluno receberá uma placa com um nome de um organismo, por isso o professor confeccionará quantas forem necessárias para o número de alunos que tem. Deve-se usar uma cor para cada nível trófico, por exemplo, verde para produtores, vermelho para consumidores primários, amarelo para consumidores secundários, azul para consumidores terciários, laranja para consumidores quaternários e rosa para decompositores. Depois, deve-se escrever o nome do organismo, correspondente ao seu nível trófico, na placa de cor específica. Veja o sugerido para 40 placas (para serem trabalhadas com 40 alunos): 
Produtores Consumidor Primário Consumidor Secundário Consumidor Terciário Consumidor Quaternário Decompositores
Fitoplâncton Zooplâncton Peixes pequenos Peixes grandes Pelicano Bactérias decompositoras
Gramíneas Gafanhoto Sapo Cobra Gavião Bactérias decompositoras
Capim boi Ser Humano Bactérias decompositoras
Vegetais Insetos fitófagos Insetos predadores Lagarto Bactérias decompositoras
Plantas Veados Onça Fungos decompositores
Alga fotossintetizante Pequenos moluscos Crustáceos Peixes Garça Fungos decompositores
Grãos Roedores Coruja Fungos decompositores
Folhagens Insetos Perdiz Águia Fungos decompositores

No quadro, estão as cadeias alimentares com os organismos nos seus respectivos níveis tróficos e a cor correspondente a cada um deles. Fica a critério do professor a utilização dessas cadeias ou a inclusão de outras de sua preferência. A atividade consiste em dispor os alunos em círculo, sendo que o professor deve posicionar-se no centro portando um rolo de barbante. O educador dá início à formação perguntando aos alunos qual é o primeiro nível trófico envolvido em uma cadeia alimentar e que característica esses seres vivos tem que lhes permite essa autossuficiência. Espera-se que os alunos concluam que o primeiro nível trófico é formado pelos produtores, que são autótrofos, e que indiquem um aluno portador de uma placa com o nome de algum produtor. Esse aluno segurará a ponta do barbante e, por meio do consenso do grupo e da condução do professor, estabelecerá a conexão com o segundo elo da cadeia, que será um consumidor primário. O rolo de barbante agora estará de posse do consumidor primário, mas ainda conectado com o produtor. As relações vão-se estabelecendo até que cheguem ao organismo que é o último elo da cadeia, sendo que, assim, essa cadeia estará terminada. O professor deve conduzir a formação da construção da cadeia para que várias sejam montadas. Após a formação de cada cadeia, corta-se o barbante e outra cadeia começa a ser formada da mesma maneira que a primeira. Posteriormente, é interessante inter-relacionar as cadeias., por exemplo, usar o mesmo produtor, só que conectá-lo a outro consumidor primário; esse, por sua vez, estabelecerá conexão com outro consumidor secundário e assim por diante. Dessa maneira, os alunos começarão a perceber a construção de uma intricada teia que representa a relação entre todos os seres vivos. Para realçar essa dependência, pegue o saco plástico preto e diga que aconteceu um derramamento de petróleo (tão comum no Brasil) e os produtores aquáticos foram prejudicados. Cubra o aluno representante dos produtores aquáticos com o saco preto simbolizando o petróleo; consequentemente, esse produtor morre e o fio ou os fios que ele segurava caem no chão indicando o início do desequilíbrio ecológico. Repita com a sucata, simulando a poluição do solo um na água, e com o inseticida, nos insetos, e faça os alunos envolvidos largarem o fio ou os fios que seguravam, sendo que os diretamente relacionados a eles também deverão soltar os seus. Isso elucidará que o comprometimento de um elo da cadeia pode alterar vários níveis tróficos.
Posteriormente foram escolhidos 5 alunos, que representavam diferentes níveis tróficos. Cada aluno recebeu um copo vazio, e o que representava o produtor, um cheio de confetes de papel. O produtor derramou os confetes no copo do consumidor primário, que os transferiu ao secundário, e o processo se repetiu até o decompositor. Demonstrou-se a perda de energia que ocorre quando a mesma segue ao longo dos diferentes níveis tróficos da cadeia, bem como a quantidade de energia presente em cada nível (representada pela quantidade de confetes no copo).
Resultados e Discussões Esperados:
O educador deverá explicar a importância de todas as espécies para aquele sistema, podendo também criar situações-problema, como: 
- Se houver a morte de toda a população de pássaros, o que ocorrerá?
- E se isso ocorrer com todos os produtores?
- E se não houvesse decompositores?
- E se houvesse a imigração de gafanhotos para este ambiente?
- E se ocorresse uma superpopulação de plantas? 
- E se uma usina hidrelétrica fosso construída, o que poderia ocorrer? 
ATIVIDADE PRÁTICA – SELEÇÃO NATURAL
Darwin, ao visitar a ilhas Galápagos, observou que um grupo de frigilídios era endêmico daquelas ilhas. Esse grupo de espécies ficou conhecido como “Tentilhões de Darwin”.
Em suas observações, Darwin viu que variação e seleção produziram adaptações não só na estrutura dos pés, mas também na forma e no tamanho dos bicos. Observou também que as sementes eram a principal dieta dos tentilhões que viviam no solo. Todas as espécies de tentilhões se alimentavam de sementes, mas havia diferenças nos tamanhos das sementes que cada espécie conseguia consumir.
Essa aula prática visa simular o processo de seleção natural através da disponibilidade de alimentos na ilha.
Material necessário
Pinça de sobrancelha
Pinça grande
Pregador de roupas
Pegador de gelo
Sementes de milho
Sementes de girassol
Sementes de lentilha
Alpiste
Painço
Noz-moscada
Como trabalhar
Divida os alunos em grupos de quatro integrantes;
Distribua as sementes aleatoriamente para cada grupo;
Cada aluno do grupo deverá escolher um tipo de simulador de bico pegador de sementes;
Utilizando os instrumentos, sem a ajuda das mãos, os alunos deverão coletar as sementes em trinta segundos e separá-las. As sementes coletadas em cada rodada deverão ser separadas;
Após cinco rodadas de trinta segundos cada, observar quais sementes foram coletadas e quais sobraram e anotar;
Se o aluno não conseguir pegar nenhuma semente deverá ficar sem jogar nas rodadas seguintes;
No final do jogo, verifique quais sementes foram coletadas por quais pegadores.

Após realizar a atividade, os grupos devem elaborar uma tabela para registrar o número e a variedade de sementes que cada “bico” conseguiu pegar. Com os dados registrados, analisar e responder as seguintes questões: 
Nesse jogo foram utilizados instrumentos pegadores, o que essa ferramenta representa?
R: Cada instrumento pegador representa um tipo de bico.
Foram realizadas cinco rodadas. Por quê?
R.: Cada rodada representa o período de um ano ou de uma geração.
Por que o jogador que não consegue pegar nenhuma semente fica sem jogar?
R.: O jogador eliminado representa a eliminação de indivíduos que não conseguem coletar as sementes e que, não se alimentando, consequentemente morrem sem deixar descendentes.
Após o jogo o professor pode pedir aos próprios alunos que definam seleção natural. 


Teorias da Evolução


1ª Aula
Como podemos explicar uma variedade tão grande de espécies?
Esta é a pergunta chave desta sequência de aulas. Ela deve causar inquietação e curiosidade nos alunos além de direcionar os próximos passos rumo à construção do conhecimento. 
Relatar que vários filósofos e pesquisadores durante toda história buscaram compreender como surgem as espécies e expressavam suas ideias através de teorias. 

São apresentadas as teorias do fixismo, incluindo o criacionismo e o espontaneísmo ou geração espontânea e a teoria sobre evolução das espécies proposta por Lamarck. 
O professor deve fazer a leitura dos termos destacados, realizando pausas para complementar as informações, ouvir as dúvidas e opiniões dos alunos e discutir as diferenças entre fixismo e evolução. 
Com relação ao conteúdo do simulador, o primeiro tópico abordado é sobre o fixismo, teoria que considera que as espécies são imutáveis, ou seja, não se modificam com o passar do tempo. Deve-se explicar que corroborando esta ideia temos o criacionismo, cujas ideias sobre a criação se basearam na interpretação textual do Livro do Gênesis; o espontaneísmo que, ao contrário dos criacionistas, admitiam que os seres vivos se formavam a partir da matéria não viva (geração espontânea); e a exobiologia, que é o estudo da origem, evolução, distribuição, e o futuro da vida no Universo, ou seja, envolve a procura por planetas potencialmente habitáveis e a ideia de que algumas formas de vida teriam chegado à Terra em meteoros. Verificar a opinião dos alunos frente a essas teorias.
Continuando o estudo, analisar o posicionamento do pesquisador Linnaeus - fixista, porém começava a aceitar a modificação das espécies. 
Ainda utilizando o simulador, iniciar o estudo de Evolução a partir de Lamarck. Explicar que em sua teoria, chamada de Lamarckismo, ele sustentou que a progressão dos organismos era guiada pelo meio ambiente: se o ambiente sofre modificações, os organismos procuram adaptar-se a ele. Destacar que, segundo Lamarck, o princípio evolutivo estaria baseado em duas leis fundamentais: 

Lei do uso ou desuso: no processo de adaptação ao meio, o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que elas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem.
Lei da transmissão dos caracteres adquiridos: alterações no corpo do organismo provocadas pelo uso ou desuso são transmitidas aos descendentes.
Verificar os exemplos da aplicação destas leis no simulador.

________________________________________
Situação Problema



Iniciar a aula colocando este dilema no quadro de giz: 

“O Urso Polar é branco porque vive na neve” ou “O Urso Polar vive na neve porque é branco”.
Questionamento: Qual dessas frases seria dita por Lamarck? Por quê?

Os alunos devem se posicionar e argumentar sobre sua escolha. O professor deve mediar a discussão e retomar as ideias de Lamarck que enfatiza que ocorre um processo de adaptação ao meio, ou seja, a neve (meio) é branca e o urso para sobreviver adaptou-se, ou seja, ficou branco. Sendo assim, a primeira afirmação corrobora com o pensamento lamarckiano.
Aproveitar a segunda afirmação para introduzir a teoria da Seleção Natural proposta por Charles Darwin que diz que os organismos melhores adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados. Ou seja, o meio (neve) é quem seleciona. 
Duas leis fundamentais propostas por Lamarck: Lei do uso ou desuso (o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que estas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem) e Lei da transmissão dos caracteres adquiridos (alterações provocadas em determinadas características do organismo, pelo uso e desuso, são transmitidas aos descendentes). 
Sobre o Darwinismo, enfatizar a teoria da Seleção Natural que diz que os organismos melhores adaptados ao meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Darwin propôs que um mesmo ancestral pode originar descendentes diferentes. Comentar que nas Galápagos ele identificou 13 espécies de uma ave chamada Tentilhão. Cada espécie apresentava uma forma altamente característica de bico. Darwin propôs uma história evolutiva explicando a origem das várias espécies de tentilhões a partir de um ancestral comum vindo da América do Sul. 

Situação Problema



Iniciar a aula com a seguinte pergunta:
Em uma floresta onde as árvores são enormes e quase nunca os raios solares conseguem alcançar o chão desta mata, pois as copas das árvores dificultam o seu acesso, notou-se o desaparecimento das mariposas brancas, prevalecendo as mariposas de coloração escura. Qual teoria explica este fato? 

Anotar no quadro de giz as respostas dos alunos e, em seguida, comparar com as deduções obtidas por Darwin para chegar à teoria da seleção natural: 
1. Se a capacidade reprodutiva é grande e o tamanho das populações é estável.
Conclusão: muitos nascem e nem todos sobrevivem = luta pela sobrevivência.
2. Há variações intraespecíficas e interespecíficas. 
3. Vence a luta pela sobrevivência a variedade/espécie melhor adaptada ao ambiente.
Conclusão: Seleção Natural.
Comentar que os fatores responsáveis pela variabilidade das espécies não foram explicados pela teoria de Darwin. Contar que com o desenvolvimento dos estudos sobre a genética vários cientistas começaram a conciliar as ideias sobre seleção natural com os fatos da Genética, o que culminou com a formulação da Teoria Sintética da Evolução ou Neodarwinismo. Neste momento, disponibilizar o texto Neodarwinismo – Teoria sintética da evolução. Os alunos organizados em equipes de três componentes devem ler o texto e, refletindo sobre os mecanismos evolutivos propostos por cada teoria, responder a questão proposta na primeira aula: O que causa a variabilidade das espécies?
Para finalizar o estudo, dispor as carteiras da sala de aula formando um grande círculo. A seguir, as equipes apresentarão suas conclusões sobre as causas da variabilidade das espécies. Neste momento, será relembrado e discutido os conceitos genéticos de mutação e a recombinação genética, importantes para compreensão dos mecanismos evolutivos. 
Dicas para o professor:
Para auxiliar na compreensão sobre o tema Evolução, indica-se o filme intitulado “O Desafio de Darwin”, , feito pela National Geographic, que trata da trajetória de Darwin. 
O filme se passa próximo ao ano de 1957/58 e mostra os dilemas pessoais sobre o peso que sua teoria teria diante da comunidade científica e religiosa em uma Inglaterra vitoriana, o peso que tal teoria teria sobre a fé de sua esposa, o dilema do plágio por Wallace e o medo da perda de seu filho, uma vez que já havia perdido uma filha em 1951. Neste filme, é possível verificar detalhes da viagem realizada por Darwin abordo do Beagle. Também discute o que influenciou o pensamento de Darwin e relata sobre as suas descobertas. Com o contexto do filme, o aluno pode perceber como era o modo de vida daquele tempo e como a pesquisa científica era realizada. Pode-se verificar as dificuldades enfrentadas por Darwin e os fatores que impulsionavam as suas pesquisas. 
Outra dica é o documentário “Darwin e a Árvore da Vida”. Este documentário é sobre Charles Darwin e sua teoria da evolução pela seleção natural, produzido pela BBC para marcar o bicentenário do nascimento de Darwin. 

Fixismo era uma doutrina ou teoria filosófica bem aceita no século XVIII. O fixismo propunha na biologia que todas as espécies foram criadas tal como são por poder divino, e permaneceriam assim, imutáveis, por toda sua existência, sem que jamais ocorressem mudanças significativas na sua descendência. Um dos maiores defensores do fixismo foi o naturalista francês Georges Cuvier.
O fixismo na geologia, sustenta que os continentes teriam se mantido estáveis e fixos em seus lugares atuais através de toda história geológica. Essa corrente de pensamento antecede historicamente a teoria proposta por Alfred Wegener em 1912, da deriva continental, que propõe que os continentes tenham se movido ao longo das eras. Atualmente a deriva continental é aceita na forma da teoria das tectônica de placas, mas o fixismo geológico persistiu sendo defendido por um considerável tempo até que o acúmulo de evidências eventualmente favoreceu a aceitação científica da deriva continental....
CRIACIONISMO
Assim como o evolucionismo, o criacionismo é uma teoria que tenta explicar a origem da vida e a evolução do homem. No entanto, é importante ressaltar que a teoria criacionista segue uma linha de pensamento distinta da teoria evolucionista.

O criacionismo se baseia na fé da criação divina, como narrado na Bíblia Sagrada, mais especificamente no livro de Gênesis na qual Deus criou todas as coisas, inclusive o homem. Lembrando que diversas culturas possuem sua versão própria do criacionismo, como é o caso da mitologia grega, da mitologia chinesa, cristianismo entre outras.
Geração espontânea ou abiogênese
Até meados do século XIX, os cientistas acreditavam que os seres vivos eram gerados espontaneamente do corpo de cadáveres em decomposição; que rãs, cobras e crocodilos eram gerados a partir do lodo dos rios.
Essa interpretação sobre a origem dos seres vivos ficou conhecida como hipótese da geração espontânea ou da abiogênese (a= prefixo de negação, bio = vida, genesis = origem; origem da vida a partir da matéria bruta).
Pesquisadores passaram, então, a contestar a hipótese de geração espontânea, apresentando argumentos favoráveis à outra hipótese, a da biogênese, segundo a qual todos os seres vivos originam-se de outros seres vivos preexistentes.




Nenhum comentário:

Postar um comentário