●
OBS: Professores, essa
sequencia terá uma duração de quatro semanas para melhor agilizar a vida de
vocês, assim teremos mais tempo para planejarmos e preparamos as aulas.
Agradeço o companheirismo e a dedicaçãop de cada um no planejamento e
execursão do mesmo.
●
NEIDE,SOLANGE,MARILAQUE,SOLUVIA.
●
Informações para os
alunos .
●
Boas vindas.
-Informações sobre a forma das aulas online/remotas - O formato das aulas
(app, watsap, zoom, outros), desligar o microfone, falar um por vez... -
Duração (36 minutos cada aula) - Procedimentos necessários para acompanhar as
aulas (local silencioso, sem interferência de outras pessoas -pais, irmãos,
animais etc) - Socialização entre professores e alunos (momentos de tirar
dúvidas sobre a aula).
1ª AULA
Boas vindas, bate
papo sobre a aula anterior para a socialização e facilitar a continuação da
explicação do assunto sobre FORMAS DE TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL. Esse
momento é excelente para sanar as dúvidas perceber o que realmente o aluno
entendeu sobre o objeto do conhecimento . Nessa aula você pode continuar a
explicação com a leitura compartilhada.
Coloque o texto das
páginas do livro na tela do computador ou do celular e peça para um aluno por
vez lê um paragrafo, se achar necessário explique por paragrafo ou quando o
aluno terminar de lê.
Formas do trabalho
escravo no Brasil
No Brasil, entre os séculos XVI a XIX existiram diversas
formas do trabalho escravo, exercidas pelos negros africanos escravizados.
Os africanos que
vieram escravizados para o Brasil, entre os séculos XVI e XIX, não
trabalhavam somente nos engenhos de cana-de-açúcar. Como analisaremos no
presente texto, existiam diferentes formas de trabalho escravo no Brasil.
Entre os séculos XVI e
XVII, os engenhos de cana-de-açúcar se constituíram como principal atividade
econômica no período colonial, contudo muitos escravos trabalhavam
(principalmente no Rio de Janeiro, Pernambuco e em outras cidades litorâneas)
como estivadores, barqueiros, vendedores, aprendizes, mestres em artesanato e
serviços domésticos.
A partir dos séculos
XVIII e XIX, com a ascensão da mineração em Minas Gerais e Goiás, milhares de
escravos foram trabalhar nas minas e demais atividades (como a agropecuária)
que movimentavam a economia nas regiões auríferas. Outras formas de trabalho
escravo foram: a criação de gado no nordeste brasileiro; os
trabalhos desempenhados no tropeirismo (conhecidos como tropeiros, exerciam
atividades comerciais de uma região à outra); e o trabalho de zelar e tratar
dos animais carregadores de mercadorias.
Nas cidades, as formas
de trabalho escravo variavam bastante. Existiam os escravos prestadores de
serviço, isto é, os escravos de ganho, carpinteiros, barbeiros, sapateiros,
alfaiates, ferreiros, marceneiros, entre outros. As mulheres também exerciam
o trabalho escravo: geralmente elas trabalhavam como amas de leite, doceiras
e vendedoras ambulantes (ou seja, as chamadas “negras de tabuleiro”).
Portanto, no Brasil existiu uma grande diversidade nas formas do trabalho
escravo.
LeandroCarvalho
Mestre em História
Negros
de ganho, negras de tabuleiro e amas de leite: as múltiplas facetas do
trabalho escravo no Brasil (séculos XVI – XIX)
Gostaria de fazer a
referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:
CARVALHO,
Leandro. "Formas do trabalho escravo no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/formas-trabalho-escravo-no-brasil.htm.
Acesso em 22 de outubro de 2020.
As Não Brancas – Identidade racial e colorismo
no Brasil
As Não Brancas – Identidade racial e colorismo
no Brasil
Publicado em 17/04/2020
No decorrer da
história, as classificações raciais no Brasil sofreram
diversas mudanças. Por volta do século XV, a Europa era considerada o centro
do mundo – em uma visão de 3 continentes, agrupando também África e América. As relações econômicas eram baseadas no
trabalho escravo. O africano escravizado era um objeto, uma máquina de
trabalho. Ao mesmo tempo, um produto mercantil de grande valor.
Posteriormente, com a
abolição da escravatura, em 1888, o negro torna-se livre no Brasil. Porém, é
marginalizado por diversos setores da sociedade, inclusive o Estado.
Iniciou-se, então, um projeto de miscigenação, cujo objetivo era o extermínio
gradativo da população negra. O processo ocorreu através do estupro de
mulheres negras e indígenas – medida considerada civilizatória, na
época.
As
mulheres não brancas. Ilustração: Ana Luiza Pips.
No primeiro censo
demográfico nacional, em 1872, as categorias eram branco, preto, caboclo e
pardo – o pardo era o que sobrava. Depois, pardo foi substituído por mestiço,
sendo retirado e renomeado diversas vezes.
Em 1940, o pardo volta a ser uma categoria
residual, onde também se incluíam indígenas. Também neste ano, o censo passa
a adotar a categoria amarela, que se refere às pessoas de origem asiática.
Apenas em 1991, o indígena foi incluído como categoria individual. Em 1920 e
1970, o censo não teve a definição raça ou cor.
Mudanças nas
classificações de raça nos censos demográficos nacionais. Infográfico
produzido por Higor Vieira. | Fonte: IBGE.
Mudanças nas
classificações de raça nos censos demográficos nacionais. Infográfico
produzido por Higor Vieira. Fonte: IBGE
A REGRA DA GOTA
Nas experiências
norte-americanas e sul-africanas, a raça de um indivíduo é definida pela
ascendência. Uma única gota de sangue negro é mais que o suficiente para que
o sujeito carregue, em si, todos os marcadores da negritude, anulando
qualquer possibilidade de ser lido como branco. Filhas de negras são negras.
Um exemplo dessa
classificação é o caso da atriz Meghan Markle. Ao tornar-se noiva do príncipe
Harry, Meghan reacendeu o permanente debate sobre identidade racial. Filha de
mãe negra e pai branco, ela se identifica como birracial, mas poderia se
declarar negra, se assim preferisse.
A imprensa e os
cidadãos britânicos a comparam a um macaco, sendo extremamente racistas em
suas caricaturas. Porém, aqui no Brasil, muitas pessoas não conseguem
entender como uma mulher de traços finos e pele clara pode ser lida como negra.
Atuais
classificações de raça segundo o IBGE. | Ícones de Gabriele Oliveira.
A privação da
identidade
Uma identidade sólida
é fundamental para o desenvolvimento humano. O processo é longo e novos
aspectos são absorvidos no decorrer dos anos. Questões sobre pertencimento e
individualidades são levantadas, mas nem sempre resolvidas.
A identidade racial
ou grupal está ligada ao lugar que uma pessoa ocupa na estrutura social. Essa
identidade não é uma escolha do sujeito. Ela está relacionadas a uma ideia de
raça construída historicamente no país, que está conectada ao fenótipo do
sujeito.
Para as mulheres
não-brancas, muitas vezes, o que vai definir seu grupo racial socialmente é a
sua identificação enquanto sujeito. Isso está relacionado aos seus processos
emocionais ou psíquicos. Com as
identificações culturais ou relacionais familiares, ou ainda como esta pessoa
é lida pela sociedade.
Lia Schumman, do
departamento de Psicologia da UFSC, explica que toda identidade é construída
e constituída de forma dialógica. Não há como um sujeito se reconhecer de
forma positiva se a sociedade em que ele está inserido produz, acerca de seu
grupo, estereótipos, preconceitos e discriminações que restringem a
possibilidade de ser humano desses sujeitos.
Segundo a psicóloga,
a negação de uma identidade racial pode trazer inúmeras consequências. Como o
sofrimento, a sensação de um não pertencimento, ou uma necessidade de
identificação radical.
A pessoa não-branca
cuja identidade racial foi negada pode passar toda a vida em um limbo, um
não-lugar, uma não-voz. Ou pode também reivindicar sua negritude ou
descendência indígena, através da luta e da militância ativa.
Ainda, conforme a
psicóloga, ser não-branca não é algo por si só. É a tomada dos processos ideológicos
que compõem e moldam a sociedade, o afeto, o ódio, o trabalho. Ser não-branca
é se tornar não-branca. É tomar posse dessa consciência e lutar por
ela.
Discriminação ela
irá sofrer. No Brasil, o conceito estadunidense começou a ser discutido amplamente
há pouco tempo. O tema importado se complexificou, devido a um histórico de
políticas de embranquecimento e famílias interraciais.
Quando feito sem
profundidade, o debate do colorismo afeta negativamente as negras claras ao
tirarem sua sensação de pertencimento, muitas vezes conquistada apenas depois
de anos presas em um limbo racial. “Ser negra de pele clara é colocado como
ser menos negra”, diz Amanda. “No Brasil, se autodeclarar é um ato político.
Eu sou uma mulher negra, posso ser lida como parda, morena, mas sou uma
mulher negra”.
●
Ad
Luciana
Silveira, professora. | Foto: Gabriele Oliveira.
●
Ad
Na sociedade em que
o racismo estrutural ainda predomina, a aparência de uma pessoa pode limitar
as suas oportunidades. Porém, houve uma distorção do conceito, como explica a
professora Lia, da psicologia.
O primeiro uso do termo “pardo” foi para
descrever indígenas. O termo estava na carta que Pero Vaz de Caminha enviou a
Portugal, um marco na colonização do Brasil. Associar o pardo exclusivamente
a pessoas negras pode ser um erro, contribuindo para a invisibilização de
muitos indígenas. Significa aderir ao discurso de que eles foram dizimados,
como se deixassem de existir no país após o processo de miscigenação. É
desconsiderar o fato de que a raça indígena é definida por descendência e
ancestralidade,
em elogios, que sempre causaram desconforto.
2ª AULA
Boas vindas, bate
papo sobre a aula anterior para a socialização e facilitar a continuação da
explicação do assunto sobre as mãos brancas-identidade racial e colonismo no
Brasil.Esse momento é excelente para sanar as dúvidas perceber o que
realmente o aluno entendeu sobre o objeto do conhecimento explicado na aula
anterior. Nessa aula você pode continuar a explicação com a leitura
compartilhada do conteúdo BOABÁA FRICANO.
Coloque o resumo
na tela do computador ou do celular e peça para um aluno por vez lê um
paragrafo, se achar necessário explique por parágrafo ou quando o aluno
terminar de lê.
BAOBÁ AFRICANO -
AFRICAN BAOBA
Código: QSFC5X24W
O Baobá, apesar de ser uma das maiores árvores
do mundo, pode ser cultivada e se adapta perfeitamente em pequenos espaços,
como pequenos quintais e vasos, uma prova disto é a utilização do Baobá em
Bonsais, que são altamente valorizados devido ao aspecto extremamente
ornamental, vide fotos. Sua flor também tem aspecto exótico e muito chamativo.
Nativo das
savanas quentes e secas do continente africano, o Imbondeiro ou Baobá é
considerado árvore sagrada em muitas culturas, o que não se deve somente
à sua longevidade milenar mas também às simbologias que assume para os
povos negros. A lenda conta que foi a primeira criação de Deus, que ao lado
de um Baobá criou um lago donde ele se mirava e, conforme iam aparecendo as
demais criações divinas, o Baobá lamentava por não ter belas folhas ou
flores, o que impacientou Deus que o virou de cabeça para baixo! Então muitos
povos reúnem-se aos pés dessa árvore para escutarem seus conselhos. Na época
da colonização, acabou sendo árvore do esquecimento, pois os escravos eram
obrigados a ficar por muito tempo dando voltas em torno de um Baobá antes de
serem embarcados nos navios...
É impressionante a
imponência dos Baobás, que são altíssimos, com o troco muito grosso de
amplo diâmetro, mas que, no entanto, é oco, e se por ventura aparecem frestas
nele, servem de abrigo, tanto que há na África do Sul um bar dentro do oco de
um Baobá!
Aqui no Brasil talvez
não cheguem à alturas tão extraordinárias devido à adaptação climática, no
entanto ficam bem. Passam por variações anuais, ficando completamente pelados
(o que fez surgir a graciosa imagem de "árvore de cabeça para
baixo", porque de fato parece que as raízes estão de pernas para o ar
devido aos ramos esparsos!), depois cheios de grandes folhas (de onde surgiu
o nome científico "digitata", pois têm formato que se parece
com os cinco dedos da mão), então surgem as enormes e pesadas flores brancas
(de cheiro semelhante à carniça), até que chegam os imensos frutos, chamados
de Mukua, os quais têm alto valor nutricional e são fonte de alimento na
África. Por conta do formato dos frutos, ficou conhecido
como "árvore do rato morto" ou como "árvore do
macaco-pão", isso porque no interior contém uma pasta que quando
seca, endurece e cai aos pedaços parecendo-se com pedaços de pó de pão seco.
Esse miolo é rico em minerais, anti-oxidantes, ferro e potássio,
contendo 6 vezes mais vitamina C do que uma laranja. Além disso são usados para
o tratamento da malária.
Há regiões onde das
folhas se prepara uma tradicional sopa. Da polpa dos frutos dissolvida em
água fervente se produz um sumo que é muito apreciado como bebida
fresca. Das sementes se extrai um óleo comestível.
Em toda a África é
conhecido como Árvore da Vida.
3 ª AULA
Coloque o
resumo sobre Mulhres Negras-Exemplo de luta e resistencia,na tela do
computador ou do celular e peça para um aluno por vez lê um paragrafo, se
achar necessário explique por paragrafo ou quando o aluno terminar de lê.Em
seguida
Mulheres negras – exemplo de luta e
resistência
Novembro – mês da Consciência Negra
REMEMORAR PARA NÃO ESQUECER A HISTÓRIA DOS
NOSSOS ANCESTRAIS NEGROS
Dados estatísticos
divulgados pelo governo federal comprovam que, em dez anos, a violência
contra as mulheres negras aumentou 54%. no Brasil, onde a população negra é a
maior fora da áfrica, as mulheres negras estão na base da pirâmide social,
condicionadas às piores condições de trabalho, menores salários, ocupando
postos de trabalho mais precarizados e vivendo em lugares sem condições
básicas de moradia saudável. As estatísticas do IBGE (Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística) comprovam, também, que 21% das mulheres negras são
empregadas domésticas. Ainda, todos os estudos comprovam que as mulheres
negras estão entre os piores índices de indicadores sociais e econômicos do
país.
Até mesmo entre os
beneficiados pelos programas sociais do governo esta realidade se expressa.
Por exemplo, em cada dez casas que recebem o Bolsa Família, sete são
chefiadas por mulheres e, destas, em sua maioria por mulheres negras.
Estas diferenças se
materializam ao se constatar que, as mulheres negras recebem menos da metade
do salário dos homens brancos e vivem todos os dias em preocupantes condições
de vulnerabilidade, em que o risco da violência é constante. Tal resultado
foi publicado no Mapa de Violência-Homicídio de Mulheres no Brasil 2015 – A
violência tem cor, divulgado recentemente na mídia.
A estas mulheres cabe
a luta diária contra todos os tipos de discriminação e assédio, seja na
sociedade ou expresso e destacado pela mídia. É preciso entender que as
mulheres negras estão diante de uma realidade desumana e precisam enfrentar
cotidianamente o racismo, o machismo e a pobreza.
Apesar dos pequenos
avanços conquistados, ainda são necessárias muitas ações para a mudança desta
perversa realidade, como por exemplo, garantir que a Lei 10.639, de 2003, que
determina o ensino de história e cultura afro-brasileira, seja de fato
aplicada em todas as escolas. A conscientização da importância dos negros
para a sociedade, por meio da educação, reforça a luta para vencer as
desigualdades em nosso país.
A história de
resistência do povo negro no Brasil e no mundo confirma a luta por
valorização, destacando as mulheres negras. Atualmente, estas mulheres tem
resgatado sua auto estima e conquistado seu espaço. Entretanto, ainda há
muita disputa a ser feita e os movimentos sindicais e sociais estão a cada
dia intensificando suas ações neste sentido. Assim, a defesa de políticas
públicas que coloquem as mulheres negras trabalhadoras em condições de
igualdade é, também, uma tarefa de toda a classe trabalhadora.
1ª. MARCHA DAS MULHERES NEGRAS
Consciente desta
perversa realidade imposta especialmente às mulheres negras, a FASUBRA, que
sempre se destacou no papel de organizar e implementar a luta contra o
machismo, e, particularmente no caso das mulheres negras, conjugada com o racismo,
é que dando continuidade a esta política, fez um chamado às mulheres negras
de todo o país para a se unirem, no dia
18 de novembro, em Brasília
na 1ª Marcha das Mulheres Negras, organizada por diversas entidades
representativas de todos os estados brasileiros.
A marcha, que teve
como objetivo dar sequência à luta para barrar o racismo, o machismo e a
opressão histórica, bem como avançar nas ações que em poderem as mulheres
negras e lhes possibilitem conquistar melhores condições de vida, contou com
a presença de direção e base da FASUBRA Sindical, entidade que sempre esteve
presente nos espaços em que se reivindicam as necessárias condições de
cidadania para a classe trabalhadora, que lhes confira dignidade e respeito.
4ª AULA
Coloque o
resume sobre CULTURA AFRO-BRASILEIRA ,na tela do computador ou do
celular e peça para um aluno por vez lê um paragrafo, se achar necessário
explique por paragrafo ou quando o aluno terminar de lê.
EVOLUÇÃO
HISTÓRICA
CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Denomina-se cultura
afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram
algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil
colônia até a atualidade. A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior
parte, trazida pelos escravos negros na época do tráfico transatlântico de
escravos.
No Brasil a cultura
africana sofreu também a influência das culturas europeia (principalmente
portuguesa) e indígena, de forma que características de origem africana na
cultura brasileira encontram-se em geral mescladas a outras referências
culturais. Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em
variados aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, a
culinária, o folclore e as festividades populares. Os estados do Maranhão,
Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São
Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados pela cultura de origem
africana, tanto pela quantidade de escravos recebidos durante a época do
tráfico como pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo da
cana-de-açúcar na região Nordeste. Ainda que tradicionalmente desvalorizados
na época colonial e no século XIX, os aspectos da cultura brasileira de
origem africana passaram por um processo de revalorização a partir do século
XX que continua até os dias de hoje.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA
ESCRAVOS
AFRICANOS NO BRASIL, ORIUNDOS DE VÁRIAS NAÇÕES (RUGENDAS, C.
1830).
De maneira geral, tanto na época colonial como durante o século XIX a matriz cultural
de origem europeia foi a mais valorizada no Brasil, enquanto que as
manifestações culturais afro-brasileiras foram muitas vezes desprezadas,
desestimuladas e até proibidas. Assim, as religiões afro-brasileiras e a arte
marcial da capoeira foram frequentemente perseguidas pelas autoridades. Por
outro lado, algumas manifestações de origem folclórico, como as congadas,
assim como expressões musicais como o lundu, foram toleradas e até
estimuladas.
Entretanto, a partir de meados do século XX, as expressões culturais
afro-brasileiras começaram a ser gradualmente mais aceitas e admiradas pelas
elites brasileiras como expressões artísticas genuinamente nacionais. Nem
todas as manifestações culturais foram aceitas ao mesmo tempo. O samba foi
uma das primeiras expressões da cultura afro-brasileira a ser admirada quando
ocupou posição de destaque na música popular, no início do século XX.
Posteriormente, o governo da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas
desenvolveu políticas de incentivo do nacionalismo nas quais a cultura
afro-brasileira encontrou caminhos de aceitação oficial. Por exemplo, os
desfiles de escolas de samba ganharam nesta época aprovação governamental
através da União Geral das Escolas de Samba do Brasil, fundada em 1934.
Outras expressões culturais seguiram o mesmo caminho. A capoeira, que era
considerada própria de bandidos e marginais, foi apresentada, em 1953, por
mestre Bimba ao presidente Vargas, que então a chamou de "único esporte
verdadeiramente nacional".
A partir da década de 1950 as perseguições às religiões afro-brasileiras
diminuíram e a Umbanda passou a ser seguida por parte da classe média
carioca[1]. Na década seguinte, as religiões afro-brasileiras passaram a ser
celebradas pela elite intelectual branca.
Em 2003, foi promulgada a lei n° 10.639 que alterou a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação (LDB), passando-se a exigir que as escolas brasileiras de
ensino fundamental e médio incluam no currículo o ensino da história e
cultura afro-brasileira.
ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS
Bloco afro Ilê Aiyê na Bahia
O interesse pela
cultura afro-brasileira manifesta-se pelos muitos estudos nos campos da
sociologia, antropologia, etnologia, música e linguística, entre outros,
centrados na expressão e evolução histórica da cultura afro-brasileira
Muitos estudiosos brasileiros como o advogado Edison Carneiro, o médico
legista Nina Rodrigues, o escritor Jorge Amado, o poeta e escritor mineiro
Antonio Olinto, o escritor e jornalista João Ubaldo, o antropólogo e
museólogo Raul Lody, entre outros, além de estrangeiros como o sociólogo
francês Roger Bastide, o fotografo Pierre Verger, a pesquisadora etnóloga
estadunidense Ruth Landes, o pintor argentino Carybé, dedicaram-se ao
levantamento de dados sobre a cultura afro-brasileira, a qual ainda não tinha
sido estudada em detalhe
Alguns infiltraram-se nas religiões afro-brasileiras, como é o caso de João
do Rio, com esse propósito; outros foram convidados a fazer parte do
Candomblé como membros efetivos, recebendo cargos honorificos como Obá de
Xangô no Ilê Axé Opô Afonjá e Ogan na Casa Branca do Engenho Velho, Terreiro
do Gantois, e ajudavam financeiramente a manter esses Terreiros.
Muitos sacerdotes leigos em literatura se dispuseram a escrever a história
das religiões afro-brasileiras, recebendo a ajuda de acadêmicos simpatizantes
ou membros dos candomblés. Outros, por já possuírem formação acadêmica,
tornaram-se escritores paralelamente à função de sacerdote, como é caso dos
antropólogos Júlio Santana Braga e Vivaldo da Costa Lima, as Iyalorixás Mãe
Stella e Giselle Cossard, também conhecida como Omindarewa a francesa, o professor Agenor
Miranda, a advogada Cléo Martins e o professor de sociologia Reginaldo
Prandi, entre outros.
Os negros trazidos da África como escravos geralmente eram imediatamente
batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. A conversão era apenas
superficial e as religiões de origem africana conseguiram permanecer através
de prática secreta ou o sincretismo com o catolicismo.
Algumas religiões afro-brasileiras ainda mantém quase que totalmente suas
raízes africanas, como é o caso das casas tradicionais de Candomblé e do
Xangô do Nordeste; outras formaram-se através do sincretismo religioso, como
o Batuque, o Xambá e a Umbanda. Em maior ou menor grau, as religiões
afro-brasileiras mostram influências do Catolicismo e da encataria europeia,
assim como da pajelança ameríndia[4]. O sincretismo manifesta-se igualmente
na tradição do batismo dos filhos e o casamento na Igreja Católica, mesmo
quando os fiéis seguem abertamente uma religião afro-brasileira.
Já no Brasil colonial os negros e mulatos, escravos ou forros, muitas vezes
associavam-se em irmandades religiosas católicas. A Irmandade da Boa Morte e
a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos foram das mais
importantes, servindo também como ligação entre o catolicismo e as religiões
afro-brasileiras. A própria prática do catolicismo tradicional sofreu
influência africana no culto de santos de origem africana como São Benedito,
Santo Elesbão, Santa Efigênia e Santo Antônio de Noto (Santo Antônio de Categeró ou
Santo Antônio Etíope); no culto preferencial de santos facilmente associados
com os orixás africanos como São Cosme e Damião (ibejis), São Jorge (Ogum no
Rio de Janeiro), Santa Bárbara (Iansã); na criação de novos santos populares
como a Escrava Anastácia; e em ladainhas, rezas (como a Trezena de Santo
Antônio) e festas religiosas (como a Lavagem do Bonfim onde as escadarias da
Igreja de Nosso Senhor do Bonfim em Salvador, Bahia são lavadas com água de
cheiro pelas filhas-de-santo do candomblé).
As igrejas pentencostais do Brasil, que combatem as religiões de origem
africana, na realidade têm várias influências destas como se nota em práticas
como o batismo do Espírito Santo e crenças como a de incorporação de
entidades espirituais (vistas como maléficas). Enquanto o Catolicismo nega a
existência de orixás e guias, as igrejas pentencostais acreditam na sua
existência, mas como demônios.
Segundo o IBGE, 0,3% dos brasileiros declaram seguir religiões de origem
africana, embora um número maior de pessoas sigam essas religiões de forma
reservada.
Inicialmente desprezadas, as religiões afro-brasileira foram ou são
praticadas abertamente por vários intelectuais e artistas importantes como
Jorge Amado, Dorival Caymmi, Vinícius de Moraes, Caetano Veloso, Gilberto
Gil, Maria Bethânia (que freqüentavam o terreiro de Mãe Menininha), Gal Costa
(que foi iniciada para o Orixá Obaluaye), Mestre Didi (filho da iyalorixá Mãe
Senhora), Antonio Risério, Caribé, Fernando Coelho, Gilberto Freyre e José
Beniste (que foi iniciado no candomblé ketu).
Filhas-de-santo do
Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá na Bahia
●
Religiões
afro-brasileiras
●
Babaçuê
- Pará
●
Batuque
- Rio Grande do Sul
●
Cabula
- Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina
●
Candomblé
- Em todos estados do Brasil
●
Culto
aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
●
Culto
de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
●
Macumba
- Rio de Janeiro
●
Omoloko
- Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
●
Quimbanda
- Rio de Janeiro, São Paulo
●
Tambor-de-Mina
- Maranhão
●
Terecô
- Maranhão
●
Umbanda
- Em todos estados do Brasil
●
Xambá
- Alagoas, Pernambuco
●
Xangô
do Nordeste - Pernambuco
●
Confraria
●
Irmandade
dos homens pretos
●
Sincretismo
5ª AULA
Boas vindas, bate papo sobre a aula
anterior para a socialização e facilitar a continuação da explicação do
assunto sobre ARTE,.CULINÁRIA ,MÚSICA E DANÇA.Esse momento é excelente para
sanar as dúvidas perceber o que realmente o aluno entendeu sobre o objeto do
conhecimento explicado na aula anterior. Nessa aula você pode continuar a
explicação com a leitura compartilhada do conteúdo BOABÁA FRICANO.
Coloque o resumo
na tela do computador ou do celular e peça para um aluno por vez lê um
paragrafo, se achar necessário explique por parágrafo ou quando o aluno
terminar de lê.
Arte Tecelã do terreiro
de Candomblé Ilê Axé Opô Afonjá, Salvador, Bahia
O Alaká africano,
conhecido como pano da costa no Brasil é produzido por tecelãs do terreiro de
Candomblé Ilê Axé Opô Afonjá em Salvador, no espaço chamado de Casa do Alaká.
Mestre Didi, Alapini (sumo sacerdote) do Culto aos Egungun e Assògbá (supremo
sacerdote) do culto de Obaluaiyê e Orixás da terra, é também escultor e seu
trabalho é voltado inteiramente para a mitologia e arte yorubana.[6] Na
pintura foram muitos os pintores e desenhistas que se dedicaram a mostrar a
beleza do Candomblé, Umbanda e Batuque em suas telas. Um exemplo é o escultor
e pintor argentino Carybé que dedicou boa parte de sua vida no Brasil
esculpindo e pintando os Orixás e festas nos mínimos detalhes, suas
esculturas podem ser vistas no Museu Afro-Brasileiro e tem alguns livros
publicados do seu trabalho. Na fotografia o francês Pierre Fatumbi Verger,
que em 1946 conheceu a Bahia e ficou até o último dia de vida, retratou em
preto e branco o povo brasileiro e todas as nuances do Candomblé, não
satisfeito só em fotografar passou a fazer parte da religião, tanto no Brasil
como na África onde foi iniciado como babalawo, ainda em vida iniciou a
Fundação Pierre Verger em Salvador, onde se encontra todo seu acervo
fotográfico.
CULINÁRIA
A feijoada brasileira,
considerada o prato nacional do Brasil, é frequentemente citada como tendo
sido criada nas senzalas e ter servido de alimento para os escravos na época
colonial. Atualmente, porém, considera-se a feijoada brasileira uma adaptação
tropical da feijoada portuguesa que não foi servida normalmente aos escravos.
Apesar disso, a cozinha brasileira regional foi muito influenciada pela
cozinha africana, mesclada com elementos culinários europeus e indígenas.
A culinária baiana é a que mais demonstra a influência africana nos seus
pratos típicos como acarajé, caruru, vatapá e moqueca. Estes pratos são
preparados com o azeite-de-dendê, extraído de uma palmeira africana trazida
ao Brasil em tempos coloniais. Na Bahia existem duas maneiras de se preparar
estes pratos "afros". Numa, mais simples, as comidas não levam
muito tempero e são feitas nos terreiros de candomblé para serem oferecidas
aos orixás. Na outra maneira, empregada fora dos terreiros, as comidas são
preparadas com muito tempero e são mais saborosas, sendo vendidas pelas
baianas do acarajé e degustadas em restaurantes e residências.
MÚSICA E DANÇA
A música criada pelos afro-brasileiros é uma
mistura de influências de toda a África subsaariana com elementos da música
portuguesa e, em menor grau, ameríndia, que produziu uma grande variedade de
estilos.
A música popular brasileira é fortemente influenciada pelos ritmos africanos.
As expressões de música afro-brasileira mais conhecidas são o samba,
maracatu, ijexá, coco, jongo, carimbó, lambada, maxixe, maculelê
Como aconteceu em toda parte do continente americano onde houve escravos
africanos, a música feita pelos afro-descendentes foi inicialmente
desprezada e mantida na marginalidade, até que ganhou notoriedade no início do século XX e se tornou
a mais popular nos dias atuais.
Instrumentos afro-brasileiros:
●
Afoxé
●
Agogô
●
Atabaque
●
Berimbau
●
Tambor
●
Culminância
do projeto: o professor fará uma árvore genealógica para finalizar o projeto.
6 ª aula
Coloque as páginas do livro (188 a 192 ) na
tela do computador ou do celular e peça para um aluno por vez lê um
paragrafo, se achar necessário explique por paragrafo ou quando o aluno
terminar de lê, outra sugestão é você explicar o assunto e usar o livro como
suporte para o aluno responder as atividades.
Explorar o tema com outras questões, que
julgar necessário. Se preferir inicie a aula com o vídeo proposto abaixo.
Recursos natrurais e atividaes econômica https://youtu.be/fpKBfEnFehM .. Em seguida comece a explicação com a
ajuda do texto do livro. Se preferir faça a explicação pelo resumo.
RESUMO
RECURSOS NATURAIS
Os recursos
naturais são os elementos da natureza utilizados pelas sociedades
para o desenvolvimento das atividades econômicas, principalmente para a
produção de matérias-primas empregadas na fabricação dos mais diversos
produtos ou para a geração de energia, entre inúmeras outras importâncias.
Dessa forma, temos como exemplo de recursos naturais as florestas, o solo, a
água, os minerais, os ventos, a luz solar e inúmeros outros casos.
Os recursos naturais
são subdivididos em duas principais categorias: os renováveis e os não
renováveis.
Os recursos naturais renováveis são
aqueles que apresentam a capacidade de se recompor naturalmente ou com o
auxílio das atividades humanas, tais como as florestas, a água e os solos.
Citam-se também como recursos renováveis aqueles que são considerados
inesgotáveis, a exemplo dos ventos e da luz solar.
Os recursos naturais não renováveis, por
sua vez, são aqueles que, em um curto ou longo prazo, terão a sua
disponibilidade na natureza esgotada, a exemplo dos recursos minerais, que
são finitos, tais como o carvão mineral, o alumínio,
o ouro e o petróleo.
Os seres humanos aprenderam, com o tempo, a desenvolver meios e técnicas para
melhor utilizar os recursos naturais. Assim, através do trabalho, as
sociedades utilizam-se desses recursos para construir e alterar o espaço
geográfico com base na transformação do espaço natural.
É importante lembrar
que, no entanto, a forma indiscriminada e predatória com que os seres humanos
muitas vezes utilizam os elementos da natureza contribui para que os recursos
fiquem cada vez mais escassos, e isso inclui até mesmo os recursos naturais
renováveis, pois a degradação da natureza pode interromper ou prejudicar os
seus ciclos de renovação. Um exemplo é a água, que só pode ser consumida em
sua forma potável, que existe em uma limitada quantidade. Com a poluição dos
rios e das reservas hídricas em geral, além da destruição de boa parte das
nascentes, esses recursos vêm ficando cada vez mais em falta no mundo.
Portanto, o mais
importante é o desenvolvimento de alternativas econômicas e sociais que visem
à construção de sociedades economicamente sustentáveis, ou seja, que visem à
preservação da natureza e de seus elementos
para as gerações futuras sem comprometer a disponibilidade dos recursos por
ela oferecido.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
1-
Os recursos naturais
renováveis, como o próprio nome indica, são aqueles que podem renovar-se
naturalmente mesmo após terem sido utilizados nas atividades humanas. Isso
não significa, porém, que eles durem para sempre, pois o uso predatório de
tais recursos pode levá-los à extinção.
Assinale a alternativa
que indica uma medida de preservação e manutenção dos recursos naturais
renováveis.
( ) Ampliação das áreas de cultivo do solo.
( ) Implantação de sistemas de irrigação sem
controle.
( ) Uso de agrotóxicos e fertilizantes com
muita intensidade nas lavouras.
( ) Diminuição do consumo e reaproveitamento
dos materiais recicláveis.
( ) Expansão das áreas de ocupação humana
sobre ambientes naturais,
2 - Os recursos
naturais são subdivididos em dois grupos conforme as suas capacidades de
manterem-se disponíveis ou não na natureza após a utilização pelas atividades
humanas. Existem, assim, os recursos naturais renováveis e os não renováveis.
3-
Preencha a segunda
coluna conforme os itens enumerados na primeira, identificando quais recursos
naturais são renováveis e quais não são.
Coluna 01
( 1 ) Recursos Renováveis
( 2 ) Recursos Não Renováveis
●
●
Coluna 02
( ) ouro
(
) diamante
(
) solo
(
) água
(
) vegetais
(
) luz solar
(
) petróleo
(
) florestas
4- Atualmente, existem
aqueles recursos naturais que são de maior utilidade e, portanto, de maior
importância para as atividades socioeconômicas. Um deles é um recurso não
renovável que se encontra cada vez mais escasso na natureza, podendo acabar
nos próximos anos. Tal recurso demanda muitos gastos e técnicas avançadas na
sua extração, mas é muito utilizado na produção de materiais (como o
plástico) e também é visto como uma fonte de energia.
O trecho acima fala do
seguinte elemento retirado da natureza:
( ) Alumínio
( ) Petróleo
( ) Ouro
( ) Biomassa
( ) Carvão Mineral
7ª AULA
Boas vindas, bate
papo sobre a aula anterior para a socialização e facilitar a continuação da
explicação do assunto sobre recursos naturais e atividades econômicas. Esse
momento é excelente para sanar as dúvidas perceber o que realmente o aluno
entendeu sobre o objeto do conhecimento explicado na aula anterior. Nessa
aula você pode continuar a explicação com a leitura compartilhada.
Coloque o texto das
páginas do livro(192 a 198) na tela do computador ou do celular e peça para
um aluno por vez lê um paragrafo, se achar necessário explique por paragrafo
ou quando o aluno terminar de lê.
8ª
AULA
Faça um breve comentario sobre o
assunto anterior para esclarecer dúvidas e solializar o encontro, apresentar
o conteúdo da pagina (199), em seguida fazer a atividade da pagina 200.
9ª AULA Boas vindas, bate papo sobre a aula anterior para a
socialização e facilitar a continuação da explicação do assunto sobre. Esse
momento é excelente para sanar as dúvidas perceber o que realmente o aluno
entendeu sobre o objeto do conhecimento . Nessa aula você pode continuar a
explicação com a leitura compartilhada.
Coloque o texto das páginas do
livro(201 a 205) na tela do computador ou do celular e peça para um aluno por
vez lê um paragrafo, se achar necessário explique por paragrafo ou quando o
aluno terminar de lê.Se preferir faça a explicação pelo resumo.
AGRICULTURA
E PECUÁRIA
Agricultura e pecuária são atividades que
constituem o setor primário da economia. A agricultura refere-se ao cultivo
de produtos agrícolas, e a pecuária, à criação de espécies animais.
Agricultura e pecuária são atividades econômicas pertencentes ao setor primário e
representam, respectivamente, o cultivo de espécies vegetais e a criação de
espécies animais. Essas atividades podem ser desenvolvidas de diversas
maneiras e para diversos fins. Desempenham importantes papéis na economia,
produzindo alimentos (de origem vegetal e animal) para atender à demanda
alimentícia mundial.
O QUE É AGRICULTURA?
A agricultura
representa o cultivo de espécies vegetais. Pode ser realizada em latifúndios
e voltar-se para a exportação.
Agricultura corresponde ao conjunto de técnicas usadas
para o cultivo de espécies vegetais. O responsável por realizar a agricultura
é o agricultor. O que é produzido na agricultura destina-se ao mercado
alimentício ou às indústrias como matéria-prima para outros produtos, como o
algodão, que é transformado em tecido.
A agricultura pode ser
realizada de diferentes maneiras, adequando-se às características do local
onde é realizada e também ao mercado que consumirá os produtos cultivados.
Divide-se em dois tipos segundo a extensão da área e a produtividade
alcançada:
Agricultura intensiva: prática agrícola com muito capital investido, alta
produtividade, mão de obra qualificada e alto nível de mecanização. É
realizada em áreas de grande extensão, e a produção é destinada para a
exportação.
Agricultura extensiva: prática agrícola com pouco capital investido, baixa
produtividade, mão de obra rudimentar, além de não haver emprego de
tecnologias avançadas. É realizada em pequenas propriedades rurais
geralmente, e a produção destina-se ao mercado interno.
Outros tipos de agricultura
Agricultura familiar: é realizada por
famílias, e a produção volta-se para a subsistência. A mão de obra é
rudimentar, e o terreno é normalmente pequeno. A agricultura familiar é
extremamente importante para a economia, pois representa 80% da produção de
alimentos.
A agricultura familiar
realiza em uma pequena propriedade rural diversos cultivos.
Agricultura comercial: também conhecida como agricultura moderna, representa o cultivo
de um único produto agrícola cuja produção é voltada para o mercado externo.
É realizada em grandes extensões de terra, possui alta mecanização e alta
produtividade. Está associada a grandes impactos ambientais, como
desmatamento, exaustão do solo e perda de biodiversidade.
A agricultura comercial é realizada em grandes propriedades rurais, com
produção voltada para a exportação.
Agricultura sustentável: corresponde a uma prática agrícola que visa à preservação do
meio ambiente, gerando poucos danos a ele. Desenvolve ações como a diminuição
do uso de agrotóxicos e de fertilizantes e captação e reuso da água.
* Sugerimos também
esse slide para complementação do
conteúdo:
* https://www.c7s.com.br/wp-content/uploads/2018/06/C7S-6-ano-Percurs-27-A-Agricultura_-21.pdf
O QUE É PECUÁRIA?
Pecuária corresponde à
criação de animais, geralmente com finalidade comercial. A criação desses
animais, além de abastecer o mercado alimentício, gera também matéria-prima,
como a lã e o couro, para a produção e obtenção de subprodutos.
A pecuária pode ser
realizada de duas maneiras:
Pecuária extensiva: consiste na criação de rebanhos numerosos em pastos sem
tratamento especial, geralmente em áreas de grande extensão. Pode ser
realizada tanto em áreas rurais familiares como em grandes latifúndios. Não
há grandes investimentos de capital e tecnologia nesse tipo de pecuária. No
caso da criação de gado, os animais são criados soltos e com certa liberdade,
como é o caso do gado de corte.
A pecuária extensiva representa a criação de grandes rebanhos em grandes
áreas, em um regime livre e sem tratamento especial.
Pecuária intensiva: consiste na criação de pequenos rebanhos em confinamento e
apresenta tratamentos especiais. Essa prática utiliza diversas técnicas
modernas, como manipulação genética e inseminação artificial, além de haver
grande produtividade.
A pecuária intensiva consiste na criação de animais em confinamento e dá
tratamento especial ao rebanho.
AGRICULTURA NO BRASIL
A agricultura no
Brasil tornou-se expressiva a partir de um
processo de transformação na década de 1960, graças a uma estratégia que
consistia na expansão do crédito rural para a modernização da agricultura. Em
1970, outro forte impulsionador da transformação da agricultura foi a criação
de instituições de ensino e pesquisa voltadas para o campo, como a Embrapa (Empresa Brasileira de
Pesquisa Agropecuária), criada em 1973. Com essa modernização, a agricultura atingiu
regiões consideradas impróprias para o cultivo.
10-AULA
Coloque o texto das
páginas(201 a 205 )do livro na tela do computador ou do celular e peça para
um alunos lerem novamente para responder a atividade abaixo.
Na década de 1980,
era tarefa da atividade agrícola equilibrar a economia, gerando superavit (resultado positivo) comercial, visto que o Brasil
enfrentava uma enorme inflação, agravada pela crise da dívida externa.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR
1- Como a agricultura do Brasil se
tornou expressiva?
2- O que é agricultura e pecuária?
3- Defina:
Agricultura
Agricultura intensiva
Agricultura extensiva
Agricultura
familiar
Agricultura
comercial
Pecuária intensiva
Pecuária extensiva
11ª aula
Faça um breve
comentario sobre o assunto anterior para esclarecer dúvidas e solializar o
encontro, apresente o conteúdo da pagina (206 a 208), e peça para um aluno por vez lê um
paragrafo, se achar necessário explique por parágrafo ou quando o aluno
terminar de lê.
12ª aula
Faça um breve
comentário sobre o conteúdo trabalhado nas últimas aulas, para tirar dúvidas
pendentes e em seguida aplicar a atividade do livro página 209.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA – GEOGRAFIA
|
Unidade
Temática: Cap 15: Aspectos econômicos da região
sul.
|
Objeto
do conhecimento:
Formação territorial do Brasil.
|
Objetivo: Identificar as principais
características socioeconômicas do Sul do Brasil, bem como estabelecer
relação dos dados dessa região com outras do Brasil.
|
Ano: 7º Período:
03/11/2020 e 30/11/2020 Nº de Aulas: 08
|
HABILIDADES
|
(EF07GE08). Estabelecer relações entre os processos de
industrialização e inovação tecnológica como as transformações
socioeconômicas do território brasileiro.
(EF07GE10). Elaborar e
interpretar gráficos de barras, gráficos de setores e histogramas, com base
em dados socioeconômicos das regiões brasileiras.
(EF07GE06). Discutir em que
medida a produção, a circulação e o consumo de mercadorias provocam impactos
ambientais, assim como influem na distribuição de riquezas, em diferentes
lugares.
|
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
|
·
Utilizar
os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e
exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
·
Estabelecer
conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a
importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres
humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.
|
COMPETÊNCIAS
GERAIS
|
1. Valorizar e utilizar os conhecimentos
historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital
para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
7. Argumentar com base em fatos, dados
e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos
de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional
e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos
outros e do planeta.
|
COMPETÊNCIAS
SOCIOEMOCIONAIS
|
Autonomia; Autoestima; Autoconfiança;
Compromisso: estimular a capacidade do aluno de organizar e de buscar
respostas às suas perguntas, permitindo o desenvolvimento de seu
autoconhecimento e cresça mais confiante, com isso só tem a ganhar o
reconhecimento em si e as características que o tornam único. Contudo estimulando
o compromisso tanto no cotidiano escolar quanto no futuro, para o sucesso
profissional.
|
ETAPAS DA AULA /
METODOLOGIA
|
OBS: Professores, iremos falar a
mesma língua e tomaremos as mesmas decisões para melhor atender os nossos
alunos e facilitar as nossas vidas neste período de pandemia. Que Deus nos
ajude e oriente.
Informações
para os alunos
. Boas-vindas.
- Informações sobre a forma das
aulas online/remotas
- O formato das aulas (app, wathsapp,
zoom, outros), desligar o microfone, falar um por vez... Duração (36 minutos
cada aula)
- Procedimentos necessários para
acompanhar as aulas (local silencioso, sem interferência de outras pessoas
-pais, irmãos,
animais etc)
- Socialização entre professores e
alunos (momentos de tirar dúvidas sobre a aula)
·
Aula 1
Objetivo da aula: Fazer uma indagação aos alunos a respeito do desenvolvimento
socioeconômico da região Sul do Brasil, e porque esta e a região mais
desenvolvida socialmente.
Materiais específicos necessários: caderno, lápis, canetas, atlas
geográfico e outras publicações.
Organização dos estudantes: Critério do Professor.
Etapas de desenvolvimento:
●
Converse com a turma sobre a proposta da sequência
didática. Nela, os estudantes irão levantar, analisar dados do PIB Produto
Interno Bruto da região Sul, que é a soma de todas as riquezas produzida em
um ano, e comparar com outras macrorregiões do Brasil.
●
Verifique o IDH, Índice de Desenvolvimento Humano da
região Sul comparando com outras macrorregiões do Brasil, bem como se todos
conhecem o índice e como ele é composto. Quanto mais próximo de 1, mais
elevado o IDH. Entram nessa conta os itens educação (fluxo escolar, educação
de jovens e adultos), longevidade ou expectativa média de vida e renda (Renda
Nacional Bruta per capita, em
paridade por poder de compra).
●
Destaque que os países de IDH mais alto em 2015 eram,
pela ordem, Noruega, Austrália, Suíça e Alemanha (IDH muito alto). O Brasil
estava na 79ª posição.
Indicadores socioeconômicos.
·
Aula 2
Objetivo da aula: levantamento de dados sobre a produtividade da agropecuária da
região Sul. Com destaque para modernização dos equipamentos e intensificação
do processo produtivo.
Materiais específicos necessários: smartphone, computador, caderno,
lápis, canetas, atlas geográfico e outras publicações.
Etapas de desenvolvimento:
Com base nas indicações a turma irá
buscar informações sobre a produtividade da pecuária e agricultura, podendo
assim utilizar o portal do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estática,
que disponibiliza os dados oficiais de produtividades dos setores da
economia, nos municípios, estados e macrorregiões do Brasil.
Professor: orientar os alunos como
acessar os dados no site do IBGE.
Policultura: desenvolvida em pequenas propriedades de base familiar. Foi
introduzida por imigrantes europeus, principalmente alemães, na área
originalmente ocupada pelas florestas. Cultivam-se principalmente milho,
feijão, mandioca, batata, maçã, laranja e fumo;
Monocultura comercial: desenvolvida em grandes propriedades. Essa atividade é
comum nas áreas de campos do Rio Grande do Sul, onde se cultivam soja, trigo,
e algumas vezes, arroz. No Norte do Paraná predominam as monoculturas
comerciais de algodão, cana-de-açúcar, e principalmente soja, laranja, trigo
e café. A erva-mate, produto do extrativismo, é também cultivada.
Pecuária
No Paraná: destaque a criação de suínos - primeiro do Brasil,
seguido do Rio Grande do Sul. Além de abastecer a população, serve de matéria-prima
a grandes frigoríficos.
Os campos do Sul constituem excelente pastagem natural para a criação de gado
bovino, principalmente na Campanha Gaúcha ou Pampa – RS. Desenvolve-se a
pecuária extensiva, criando-se, além de bovinos, também ovinos. A região Sul
reúne cerca de 18% dos bovinos e mais de 60% dos ovinos criados no Brasil,
sendo o Rio Grande do Sul o primeiro produtor brasileiro. A pecuária
intensiva também é bastante desenvolvida na região Sul – produção de leite.
O Sul apresenta as seguintes características:
Presença de indústrias próximas às áreas produtoras de
matérias-primas. Assim, os laticínios e frigoríficos surgem nas áreas de
pecuária, as indústrias madeireiras nas zonas de araucárias. Predomínio de
estabelecimentos industriais de médio e pequeno porte em quase todo o
interior da região; Predomínio de indústrias de transformação dos produtos da
agricultura e da pecuária.
Aula 3
Indústria
O Sul é a segunda região do Brasil
em número de trabalhadores, além de valor e volume da produção industrial.
Esse avanço deve-se a uma boa rede de transportes rodoviários e ferroviários,
grande potencial hidrelétrico, grande volume e variedade de matérias-primas e
mercado consumidor com elevado poder aquisitivo. Encontra-se na região metropolitana
de Curitiba, o segundo maior polo automobilístico da América Latina, composto
por empresas como Audi, Volkswagen, Renault, Volvo, New Holland...
O Sul apresenta as seguintes
características:
Presença de indústrias próximas às
áreas produtoras de matérias-primas. Assim, os laticínios e frigoríficos
surgem nas áreas de pecuária, as indústrias madeireiras nas zonas de
araucárias. Predomínio de estabelecimentos industriais de médio e pequeno
porte em quase todo o interior da região; Predomínio de indústrias de
transformação dos produtos da agricultura e da pecuária.
Impactos ambientais na região Sul.
No dia 25 de novembro de 2014, a
barragem de rejeitos do beneficiamento de carvão da mina Bonito 1, em Lauro
Müller, no Sul do Estado, provocou o despejo de água com resíduos do minério
no rio Rocinha, afluente do rio Tubarão, o suficiente para deixar o manancial
completamente negro. Os trabalhos para estancar o vazamento levaram dez dias
para serem concluídos.
Na região sul do Brasil, mais
precisamente no estado do Rio Grande do Sul em sua porção sudoeste, existe um
problema ambiental que vem se agravando ao longo do tempo: a arenização. Trata-se da formação de
bancos de areia em solos predispostos para essa ocorrência, o que ocasiona o
esgotamento das áreas agricultáveis e a consequente perda da vegetação e de
nutrientes.
●
A arenização na
região Sul ocorre pela soma de alguns fatores: a predisposição dos
solos, que são naturalmente arenosos; o uso intensivo deles na agricultura; a
remoção da vegetação e a retirada de nutrientes. Com o desmatamento das áreas
para a agricultura, os solos ficam mais expostos à ação das chuvas, que
auxiliam na sedimentação e movimentação dos sedimentos, que, por sua vez, dão
origem aos areais que recobrem os solos e tornam a paisagem, em muitos casos,
semelhante a áreas de deserto.
Vídeo para completar o aprendizado: https://youtu.be/8TBxQbkzFuU
RECURSOS: ( ) Livro didático; ( ) Data show; ( ) Jornal; ( ) Revista; (X) Vídeo; (X ) Computador;
( ) Jogos; (X) Textos
Informativos; ( ) Outros:
|
AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( ) Trabalho; (X) Resolução de
Exercícios/Livro páginas: ( )
( ) Seminários; (X) Apresentação oral; (X ) Observação do
desempenho do grupo; ( X) Cartaz; ( ) Debate;( )
Relatórios; (X) Atividade escrita; (X ) Avaliação da
participação; Outros:
|
|
SEQUÊNCIA DIDÁTICA – GEOGRAFIA
|
Unidade Temática: Natureza, ambientes e qualidade de vida.
|
Objeto do conhecimento: Diversidade/Identidades e
interculturalidades regionais: Brasil e África
|
Objetivo geral:
Conhecer e valorizar a cultura africana que
originou a diversidade cultural que temos atualmente no Brasil.
|
Ano: 7º Período: Aulas: 03
|
HABILIDADES
|
COMPETÊNCIAS GERAIS
(1) Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente
construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e
explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de
uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
(7) Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis,
para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns
que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e
o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento
ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
|
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
(3) Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e
aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção
do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação,
distribuição, extensão, localização e ordem.
(4) Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens
cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das
geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações
geográficas.
|
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
Autonomia; Autoestima;
Autoconfiança; Compromisso: estimular a capacidade do aluno de organizar e de
buscar respostas às suas perguntas, permitindo o desenvolvimento de seu autoconhecimento
e cresça mais confiante, com isso só tem a ganhar o reconhecimento em si e as
características que o tornam único. Contudo estimulando o compromisso tanto
no cotidiano escolar quanto no futuro, para o sucesso profissional.
Boas vindas.
-Informações sobre a forma das
aulas online/remotas
- O formato das aulas (app,
watsap, zoom, outros), desligar o microfone, falar um por vez...
- Duração (36 minutos cada
aula)
- Procedimentos necessários
para acompanhar as aulas (local silencioso, sem interferência de outras
pessoas -pais, irmãos, animais etc)
- Socialização entre
professores e alunos (momentos de tirar dúvidas sobre a aula)
|
ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA
OBS: Caros colegas, essa
sequência faz parte do projeto interdisciplinar: Consciência Negra: Brasil do verde ao Preto com todas as letras,
tons, ritmos, diversidades e sons ,cujo Tema geral do 7º ano escolhido
pela equipe de geógrafos foi: BAOBÁ: símbolo de força e resistência”. E está
subdividida em três aulas com
duração mínima de uma semana, podendo variar de acordo com a realidade da sua
turma. Cada aula está subdividida em subtemas. Para a primeira aula o Subtema é: Baobá: símbolo
de força na natureza; Para a
segunda aula o Subtema é: BAOBÁ: símbolo de força e resistência humana e para a terceira aula o Subtema Baobá: símbolo de luta, ânimo e vitória.
A primeira aula, assim como as
demais contém variados textos para o aluno ter acesso a um leque de
informações com a leitura para se inspirar na produção de texto e na
elaboração de uma atividade que para ele é significativa. A aula em si tem poucas atividades. Contudo
fique à vontade para modificar, acrescentar ou até diminuir, de acordo com o
você achar conveniente.
1º momento:
Iniciar fazendo uma curto resumo da aula
anterior e tirando possíveis dúvidas para em seguida apresentar o subtema: Baobá: símbolo de força na natureza. O professor vai começar com a
problematização, que achar necessário para identificar os conhecimentos
prévios ou se desejar fazer as seguintes perguntas: Será que é possível uma
árvore como a baobá ser símbolo de força e resistência humana? Por quê? Em
seguida pedir ao aluno para ler o texto: Baobá,
o que é? Origem da árvore, propriedades e onde encontrar. Disponível em: https://segredosdomundo.r7.com/baoba/ .
Depois solicitar uma curta interpretação do texto onde o aluno irá responder
como percebe a resistência do baobá na natureza. E também identificar no mapa
da África os países citados que tem a árvore baobá. E outros continentes
citados no texto que tem essa espécie. Em seguida tem um mine texto
convidativo e curioso que é: Como as
árvores se protegem no período da seca. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Baob%C3%A1#:~:text=Como%20todas%20as%20esp%C3%A9cies%20de,alcan%C3%A7ar%20os%20100%20000%20litros. Este texto é
mais uma provocação para o aluno pensar e buscar a resposta.
No item CURIOSIDADES o aluno lerá sobre a importância da árvores na
atmosfera, para o equilíbrio do solo e para a vida. E ainda reconhecerá que o
pó doa baobá melhora a imunidade, dentre outros benefícios. A primeira aula
termina com a seguinte pergunta: SERÁ
QUE CUIDAMOS DAS NOSSAS ÁRVORES COMO OS AFRICANOS CUIDAM DA BAOBÁ?, com a sugestão do vídeo: A história do Pau Rosa: a árvore da
Amazônia que quase desapareceu do Brasil
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gIXCyiDQqCY para que o aluno reconheça que temos árvores
cuja seiva atrai o comércio internacional porém a extração é com destruição
da árvore , fato que a colocou em extinção.
Professor, se desejar poderá
problematizar à respeito da temática do vídeo.
Boa aula.
2º Momento:
Iniciar fazendo uma curto
resumo da aula anterior e tirando possíveis dúvidas.
Apresentar o subtema da aula ao
aluno BAOBÁ: símbolo de força e
resistência humana e problematizar: Será que é possível uma árvore como a baobá
ser símbolo de força e resistência humana? Por quê.
Antes
de exibir o vídeo verifique se
o aluno sabe: o que significa tráfico?
É possível sequestrar ou roubar o ser humano para vender como
mercadoria? O que você pensa sobre
isto? Vamos entender melhor ao assistirmos este vídeo: O Tráfico de Escravos e a Origem da
Escravidão no Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4dL_aBQeWHs Neste
momento o aluno terá diferentes textos e vídeos informativos voltados à
temática. Caberá ao professor problematizar para sondagem, entendimento, e a
opinião reflexiva e crítica construtiva.
Após o vídeo comentar ou tirar
dúvidas, se houver. Depois apresentar o TEXTOS EM SLIDE: Formas do trabalho escravo no Brasil. Disonível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/formas-trabalho-escravo-no-brasil.htm
, trechos do texto SENZALA , de Ana
Luíza Mello Santiago de Andrade. Disponível em: https://www.infoescola.com/historia/senzala
Escravidão
no Brasil: formas de resistência. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-resistencia-dos-escravos.htm
Ou se preferir deixe os textos na própria atividade, como já está. A
escolha fica a seu critério. Em “Outras formas de resistência” tem o
texto sobre a capoeira também é
símbolo de Luta e resistência. Este texto explica que a capoeira por muito
tempo foi considerada perigosa. No próprio texto o aluno terá disponível
outros sites para ele pesquisar sobre o assunto Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/culturabrasileira/capoeiraorigem.htm?cmpid=copiaecola
Na parte CURIOSIDADES: o aluno descobrirá que o maior número de quilombos
do Brasil está em Alcantara MA e que estes “Quilombolas de Alcântara estão
sob a ameaça do Governo Federal de perderem suas terras de origem. Se o aluno
ficar curioso? Em QUER SABER MAIS? Ele pode buscar a manchete “Quilombolas de
Alcântara sob ameaça: entre a pandemia e a remoção forçada” disponívem
em. https://medium.com/@socioambiental/quilombolas-de-alc%C3%A2ntara-sob-amea%C3%A7a-entre-a-pandemia-e-a-remo%C3%A7%C3%A3o-for%C3%A7ada-7349f78a987b
Ou Assistir ao vídeo: Quilombolas sob ameaça no Maranhão.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=W7KgiEpEEdc
No item,
NOSSAS RAÍZES NEGRAS NA NOSSA
REGIÃO E EM ITAMARAJU o aluno deverá se sentir representado na sua região
e em Itamaraju com comunidades e personalidades negras. Para finalizar o aluno escolhe uma das
atividades e cria seu próprio tema.
Boa aula.
3º Momento:
Iniciar fazendo uma curto
resumo da aula anterior e tirando possíveis dúvidas.
O professor irá iniciar com um
texto comparando: Personalidades
negras que nos inspiram com
a lição de vida da baobá, por meio dos slides. Este é o momento
para fazer o levantamento de conhecimentos prévios com a problematização que
achar pertinente. Ao apresentar os
textos o professor vai dialogando com o aluno de modo que possa se sentir motivado para lutar e
vencer na vida com as armas da
virtude.. Depois o aluno irá analisar o mapa Tráfico Negreiro no Brasil para identificar de quais lugares
vieram os principais africanos, seguindo a legenda para pintar as áreas
envolvidas na migração forçada: a diáspora. No item: Dicas de vídeo o auno poderá assistir: O
que é ser negro no Brasil? | Mês da Consciência Negra. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dU-hqu7aqj4
e ou “Vista minha pele” (video
completo). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LWBodKwuHCM.Estes
. Estes vídeos ficam a critério do aluno se deseja assistir ou não. Contudo
cabe ao professor motivá-lo com provocações
da SINOPSE ou outra que atice a sua curiosidade. Na
atividade com cruzadinha, o aluno irá se divertir primeiro lendo o texto e
com as palavras grifadas completar a
cruzadinha. Está disponível em: https://www.vagalume.com.br/gabriel-pensador/racismo-e-burrice-nova-versao-de-lavagem-cerebral.html.
Agora coloque a música com letra: Racismo
É Burrice de Gabriel O Pensador que está disponível em: https://www.vagalume.com.br/gabriel-pensador/racismo-e-burrice-nova-versao-de-lavagem-cerebral.html
Em seguida comente que ela é uma crítica construtiva interessante e atual. O
professor pode explorar a música como desejar. Como sugestão: fazer uma análise crítica de trechos letra.
Para finalizar o aluno terá outras de
produção de atividades ( múltipla escolha):
desfile, confeccionar a boneca abayomi, em “assista
ao vídeo e faça também a sua boneca” Abayomi. Texto e vídeo Disponível em: https://memoria.ebc.com.br/infantil/2015/11/aprenda-fazer-sua-boneca-abayomi;
Outras sugestões: enquete, a criação uma paródia
com um dos assuntos das aulas acima, com foto, vídeo ou outro recurso.
BOA AULA!
|
1ª AULA
Tema: Baobá: símbolo de força e resistência
Subtema Baobá: símbolo de força na natureza
Objetivo: reconhecer a árvore baobá como símbolo de força na
natureza dado à sua condição de existência assim como o povo africano e os
brasileiros afrodescendentes diante das adversidades.
|
Leia o texto: Baobá, o que é? Origem da árvore,
propriedades e onde encontrar. Disponível em:
https://segredosdomundo.r7.com/baoba/
Com origem africana, o baobá é
símbolo de força e resistência, além disso partes da árvore também são usadas
na fabricação de cordas.
De origem africana, o baobá representa a
luta dos negros no Brasil. Além de ser uma árvore de grande porte, com traços
marcantes, o baobá também simboliza a
força e a resistência. Acredite, aquela árvore citada na história do
livro O Pequeno Príncipe por, Antoine de Saint-Exupéry, é real. O baobá pode
ter até 25 metros de altura, com até 11 metros de diâmetro. Devido a
aparência dos galhos, que se parecem com raízes, a árvore também pode ter
vida longa, ou seja, existir por milhares de anos. Uma curiosidade é que os
galhos parecem secos, porque ficam sem folhas durante nove meses por ano.
Origem do Baobá
Há, basicamente, oito tipos de
baobá, sendo seis deles com origem em Madagascar,
um do Senegal e outro da Austrália. Mesmo com origem na
África, o pesquisador francês Michel Adanson foi o primeiro a registrar a
espécie, que na ciência é conhecida como Adansonia Digitata. O baobá pertence
à família das malváceas, próximo ao hibisco e à malva.
O baobá é a árvore que
representa Madagascar e que também recebe o nome de embodeiro, imbomdeiro ou
calabaceira. Ainda assim, o baobá é o
emblema nacional do Senegal, onde é considerada sagrada por inspirar
lendas, ritos e poesias. Para
exemplificar, no Senegal diz-se que o defunto que for enterrado dentro do
tronco permanece com a alma viva, enquanto a árvore existir. Em outros países
acredita-se que as sementes foram transportadas por navegantes portugueses e
árabes. Apesar do livro O Pequeno Príncipe relatar que o baobá cresceria
rápido, destruindo o planeta, na verdade, ela tem o desenvolvimento lento.
Contudo, isso explica os milhares de anos que a planta é capaz de sobreviver.
Escultura do tronco. Não é atoa
que o tronco do baobá é robusto, pois existe uma explicação. O interior do
tronco é oco e, por isso, durante o período de chuva a árvore é capaz de
armazenar água. Assim, o baobá consegue passar pelo longo período de seca
também sendo resistente ao fogo. Há registros de que o armazenamento pode chegar
em até 100 mil litros de água. Ademais, o baobá também ficou conhecido como
“árvore garrafa”. Ainda assim, é comum que algumas pessoas usem o tronco como
santuários, moradia, bares e até mesmo como prisão.
Propriedades do Baobá
Não é apenas como reservatório
de água ou abrigo, mas também pode-se aproveitar outras partes do baobá. Por
exemplo, os frutos, também chamados de mukua, são ricos em vitamina c, cálcio
e potássio. Enquanto isso, as cascas podem ser utilizadas na fabricação de de
tecidos e corda. Já as folhas possuem ação medicinal e também são consumidas
como tempero. Ainda assim, das sementes são extraídas um óleo que possui
vitamina F e A, e ômega 3,6 e 9. Entretanto, outro fato curioso é que o fruto
parece coco verde com miolo seco, coberto com um pó, cujo sabor é agridoce.
Além disso, a floração do baobá acontece apenas durante uma noite. O óleo,
basicamente, é usado na pele como tratamento para psoríase e eczema. Já o pó
é utilizado para diarreia, asma, reumatismo e anemia. Contudo, outras partes
da árvore podem ser encontradas como remédio para febre, malária, sarampo,
problemas digestivos e catapora.
No Brasil não há uma data certa
de quando o primeiro baobá foi plantado, porém, estima-se que foi trazido por
sacerdotes africanos após o descobrimento. No entanto, pode-se encontrar a
árvore em alguns estados, tais como: Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro,
Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Alagoas. Um dos baobás brasileiros
com 350 anos e cerca de 15 metros está localizado na Vila de Nossa Senhora do
Ó, em Pernambuco. O maior exemplar está no Rio de Janeiro com 25 metros.
Veja os lugares onde encontrar
baobás:
Madagascar
Apesar do maior número de
espécies estar em Madagascar, a maior para está na Avenida dos Baobás que
está localizada na estrada de Morondava a Belo-sur-Tsiribihina.
Botsuana
Nessa país há uma lenda de que
um rei perseguido pelo povo foi salvo por ter se escondido dentro do tronco
de um baobá. Ainda assim, diz-se que por castigo de Deus a árvore tem a
aparência invertida, ou seja, com a raízes para cima. Em Botsuana é possível encontrar
a espécie na estrada de Nata a Kasane, no corredor de Trans-Kalahari e em
Gweta. Africa do Sul
Na África do Sul os baobás
receberam até nome próprio como, por exemplo, Gleoncoe, que tinha cerca de 50
metros de altura, porém caiu em 2009. Com 32,8 metros de circunferência está
o Sagole, que pode ser visto em Tshipise e Pafuri. O Sunland tinha um bar
dentro do tronco, com o nome de “The Baobar”, porém partiu ao meio em
2017. Ainda podem ser vistos baobás na
Reserva Natural Musina, no parque Kruger e em Soutpansberg
Namíbia. No deserto da Namíbia tem a Árvore 1063, um baobá
que foi considerado um monumento nacional em 1051. Em Outapi tem outro
exemplar da árvore, o Baobá Ombalantu.
Tanzânia. É próximo ao lago Manyara, em um parque, que há alguns
baobás. Eles também podem ser encontrados no parque nacional de Ruaha.
Austrália.Fora do território
africano, Kimberley é a única região australiana onde é possível encontrar os
baobás. Apesar de não haver registros de como a espécie chegou ao local, a
Adansonia gregorii (tipo endêmico) é diferente dos baobás da África.
Índia.
Na Índia há uma história de que
o Krishna, nome de um Deus na cultura indiana, teria levado as sementes do
Baobá para o país. Além disso, é conhecida como a árvore dos desejos, com
exemplares espalhados por Savanur, nas ruínas de Mandu e no Estado de
Gujarat.
1. Como você percebe a
resistência do baobá na natureza?
2 .Observe o mapa da África e
marque um ( X) nos países citados no
texto que tem espécies da baobá.
Madagascar, Senegal Austrália, Africa
do Sul, Botsuana, Namíbia, Tanzânia, Índia,
Austrália
Disponível em:https://www.coladaweb.com/geografia/continentes/africa-continente-africano
3. Índia, Austrália também tem
baobá. Estes países estão em outros
continentes. Quais? Complete.
Índia na __________________ e Austrália
na ______________________.
4. No deserto da Namíbia tem a Árvore 1063, um baobá que foi considerado
um monumento nacional em 1051.
Como relação à paisagem o baobá
se desenvolveu em um deserto. O
que você pode concluir a respeito desta da resistência desta árvore?
CURIOSIDADES:
Uma única árvore remove uma tonelada de dióxido de carbono ao
longo de sua vida.
Árvores reduzem poluição sonora e os ventos, mantendo umidade do
ar e chuvas regulares. Fornecem base para produtos como medicamentos e chás,
além de frutas, flores, sementes, fibras, madeira, látex, resinas e
pigmentos. Promovem saúde dos solos e evitam erosão com suas raízes?
Para tratar problemas de pele, erupções e queimaduras solares se
usa o pó de polpa desidratada
e o óleo de semente de baobá?
Que a ingestão do pó de baobá
permite a recuperação do sistema imunológico e as funções orgânicas após
esgotamento? Que maravilha! Quem tem acesso à este pó pode usar contra o
Covid19 nestes tempos de disseminação da doença.
.
SERÁ QUE CUIDAMOS DAS NOSSAS ÁRVORES COMO
OS AFRICANOS CUIDAM DA BAOBÁ?
O Linalol é a substância extraída da árvore Pau-rosa aniba
rosaeodora, uma espécie da Floresta Amazônica, que quase desapareceu de tanto
que foi explorada . O linalol é um dos
mais importantes fixadores usados pelas indústrias de perfume do mundo.
Estamos falando do pau-rosa
Momento do vídeo:
A história do Pau-Rosa :a árvore da Amazônia que quase
desapareceu do
Brasil depois de muito Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gIXCyiDQqCY
2ª AULA
Tema: Baobá: símbolo de força e resistência
Subtema Baobá: símbolo de força
e resistência humana
Objetivo: Relacionar a baobá como símbolo de força e
resistência humana.
|
Assista ao vídeo: O Tráfico de
Escravos e a Origem da Escravidão no Brasil. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=4dL_aBQeWHs
Leia o texto: Formas do trabalho escravo no Brasil. Disonível
em:
https://brasilescola.uol.com.br/historiab/formas-trabalho-escravo-no-brasil.htm
No Brasil, entre os séculos XVI a XIX existiram diversas formas do
trabalho escravo, exercidas pelos negros africanos escravizados.
|
Os africanos que vieram escravizados
para o Brasil, entre os séculos XVI e XIX, não trabalhavam somente nos engenhos de cana-de-açúcar. Como
analisaremos no presente texto, existiam diferentes formas de trabalho
escravo no Brasil. Entre os séculos XVI e XVII, os engenhos de cana-de-açúcar
se constituíram como principal atividade econômica no período colonial,
contudo muitos escravos trabalhavam (principalmente no Rio de Janeiro,
Pernambuco e em outras cidades litorâneas) como estivadores, barqueiros,
vendedores, aprendizes, mestres em artesanato e serviços domésticos.
A partir dos séculos XVIII e XIX, com a ascensão da mineração em
Minas Gerais e Goiás, milhares de escravos foram trabalhar nas minas e
demais atividades (como a agropecuária) que movimentavam a economia nas
regiões auríferas. Outras formas de
trabalho escravo foram: a criação de gado no nordeste brasileiro; os
trabalhos desempenhados no tropeirismo (conhecidos como tropeiros, exerciam
atividades comerciais de uma região à outra); e o trabalho de zelar e tratar
dos animais carregadores de mercadorias. Nas cidades, as formas de trabalho
escravo variavam bastante. Existiam os escravos prestadores de serviço, isto
é, os escravos de ganho, carpinteiros, barbeiros, sapateiros, alfaiates,
ferreiros, marceneiros, entre outros. As mulheres também exerciam o trabalho
escravo: geralmente elas trabalhavam como amas de leite, doceiras e
vendedoras ambulantes (ou seja, as chamadas “negras de tabuleiro”). Portanto,
no Brasil existiu uma grande
diversidade nas formas do trabalho escravo. Leandro Carvalho.
Leia trechos do texto SENZALA , Por Ana Luíza Mello Santiago de Andrade. Disponível em:
https://www.infoescola.com/historia/senzala
A senzala foi uma forma de moradia de populações escravizadas, vindas
do continente africano num movimento conhecido por Diáspora Africana, ou
a vinda compulsória de sujeitos para o trabalho no sistema escravista na
colônia portuguesa.
A forma de moradia das
populações escravizadas, conhecidas por senzalas, estavam diretamente
relacionadas à casa-grande. Enquanto os senhores e suas famílias viviam sob a
casa-grande, escravizados serviam a eles e moravam em habitações com poucos
recursos e conforto. Essa relação traz o aspecto da intimidade para as
relações entre senhores e escravizados e são essas relações que Gilberto
Freyre utiliza para pensar a formação da sociedade brasileira patriarcal em
seu livro Casa Grande e Senzala, datado de 1933. O intelectual destacava que
tanto a casa-grande como a senzala representavam um sistema político,
econômico, social e sexual. As relações que se davam entre essas duas esferas
serviam para equacionar as diferenças gritantes existentes na sociedade.
A resistência dos escravos foi uma resposta à escravidão que foi
uma instituição presente na história do Brasil ao longo de mais de 300 anos.
A sociedade brasileira foi construída pela utilização dos trabalhadores
escravos, indígenas ou africanos. A
escravidão no Brasil foi uma instituição vil e cruel que explorava
brutalmente o trabalho de indígenas e africanos.
No caso dos africanos, a
escravidão os removeu de sua terra nativa e os enviou a milhares de
quilômetros de distância para uma terra distante, com idioma, religião e
culturas diferentes das deles. Foi nesse contexto que milhões de africanos foram sequestrados e transportados em péssimas
condições para serem escravizados no Brasil.
Resistência à escravidão
A resistência à escravidão por
meio das revoltas, conforme pontua o historiador João José Reis, não visava,
exclusivamente, a acabar com o regime de escravidão, mas, dentro do cotidiano
dos escravos, poderia ser utilizada como instrumento de barganha. Sendo
assim, essas revoltas dos escravos buscavam, muitas vezes, corrigir excessos
de tirania dos senhores, diminuir o nível de opressão ou punir feitores
excessivamente cruéis.
Muitas pessoas têm uma imagem de que os escravos africanos aceitavam
a escravização de maneira passiva, mas os historiadores nos contam que a
história foi bem diferente e os
escravos organizaram-se de diferentes maneiras para colocar limites à
violência a que eram submetidos no seu cotidiano.
Fugas
Entre as diferentes formas de
resistência dos escravos podem ser mencionadas as fugas coletivas, ou individuais, as revoltas contra feitores e seus senhores (que poderia ou não ter
o assassinato desses), a recusa em
trabalhar, a execução do trabalho
de maneira inadequada, criação de quilombos e mocambos etc.
As fugas individuais eram mais
complicadas, porque aquele que a realizasse só conseguiria ter sucesso caso
se embrenhasse no mato e lá sobrevivesse. Muitos procuravam alcançar grandes
quilombos estabelecidos.
A resistência contra a escravidão já começava no embarque dos
africanos nos navios negreiros. O risco de revoltas dos africanos nos
navios negreiros era tão alto que os
traficantes de escravos diminuíam, deliberadamente, as porções de comida para
reduzir as possibilidades de revoltas, que aconteciam, geralmente, quando
o navio estava próximo da costa.
As revoltas dos africanos nos
navios negreiros eram tão comuns que os traficantes tinham na tripulação do
navio intérpretes que falavam os idiomas dos africanos e poderiam alertar em
caso de possibilidade de revolta dos aprisionados. As revoltas, porém, não se
resumiam apenas aos navios negreiros. Aqui no Brasil, inúmeras revoltas
aconteceram, conforme veremos.
Os historiadores costumam
apontar que os escravos africanos eram mais combativos que os escravos
crioulos (nascidos no Brasil), porque muitos dos africanos vinham de povos
que tinham um grande histórico recente de envolvimento com o combate e a
guerra. Esse foi o caso de nagôs e haussás. Apesar disso, os escravos
crioulos também se rebelavam e, ao longo de nossa história, existem inúmeros
exemplos disso.
Quilombos
Outra forma de resistência dos
escravos foi com a formação de quilombos e mocambos. As duas palavras têm
origem em idiomas africanos. Mocambo significa “esconderijo”, enquanto que
quilombo era utilizado para se referir a um acampamento militarizado. Essa
estrutura surgiu no Brasil, em meados do século XVI, e se popularizou depois
do Quilombo dos Palmares.
Outras formas de resistência
A resistência dos escravos
contra sua escravização não se resumia apenas nas formas abordadas no texto,
mas também incluíam suicídios, abortos
(para impedir que seus filhos fossem escravizados) e a simples desobediência.
A capoeira também é símbolo de Luta e resistência. Por muito tempo
foi considerada perigosa.
Hoje ela é ao mesmo tempo um
símbolo de luta e de arte. Vejamos
um trecho do texto abaixo:
A capoeira é ao mesmo tempo uma luta e uma arte.
Mas você sabia que durante muito tempo a capoeira foi proibida no
Brasil?... Quem vê crianças pequenas jogando capoeira nas escolas ou rodas
de capoeira com a apresentação de grandes mestres nem pode imaginar que
essa conhecida forma de expressão das raízes negras era mal-vista e
considerada perigosa.... Hoje em dia há muitas formas de jogar capoeira, e
a mais tradicional preserva as raízes africanas, como a capoeira angola na
Bahia.... -
- Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/capoeiraorigem.htm?cmpid=copiaecola
|
CURIOSIDADES: Alcântara (MA) é o município com o maior
número de quilombos do Brasil: são mais de 3,3 mil famílias, cerca de 22 mil
pessoas, distribuídas em quase 200 comunidades.
QUER SABER
MAIS? Busque a manchete “Quilombolas de Alcântara sob ameaça:
entre a pandemia e a remoção forçada” disponívem em. https://medium.com/@socioambiental/quilombolas-de-alc%C3%A2ntara-sob-amea%C3%A7a-entre-a-pandemia-e-a-remo%C3%A7%C3%A3o-for%C3%A7ada-7349f78a987b
Ou Assita ao vídeo: Quilombolas sob ameaça no
Maranhão. Disponível em:
https://www.youtube.com/watch?v=W7KgiEpEEdc
NOSSAS RAÍZES NEGRAS NA NOSSA REGIÃO E EM ITAMARAJU
Capoeira do mestre Roseno;
A comunidade Quilombola de
Helvécia;
Camdomblé de Carlinhos do
Marotinho;
Solange do acarajé , D. Tata do
caruru e vatapá;
Todos nós temos raízes negras
SABE POR QUE?
Porque o povo brasileiro é o
resultado da miscigenação ou mistura étnica.
Momento da atividade
Escolha uma das atividades abaixo e crie seu tema:
Sugestões:
·
Minhas
raízes africanas: Pode fazer um painel de fotografias, ou slide ou outra
forma.
Você pode fotografar objetos
rústicos como ( pilão, gamela etc .de madeira, fotos antigas de familiares,
fogão de lenha, objetos de barro, couro antigo, esteiras etc. Pode
ser foto atual sua com seus familiares. Pode pegar um lenço e colocar um
turbante, usar alguns acessórios etc.
·
A
árvore dos meus desejos
Você pode criar a árvore dos seus desejos com palavras corações ou
folhas ou frutos ou outra, com palavras ou pequenos textos em cada parte da
árvore.
Exemplos de palavras: mais
respeito, tolerância, amor, paz, alegria, esperança, vitória, auto confiança,
perseverança, ser um profissional respeitado, conhecer o mundo, ser jogador famoso,
etc.
·
Memórias
de família. Pode ser de momentos felizes ou não
Você pode pedir para algum
familiar contar as vivências e experiências do seu passado ou de seus
antepassados e filmar ou gravar ou escrever em um caderno.
Você pode participar entrevistando
(mas antes anote as perguntas no caderno para facilitar no momento de
filmar), etc.
Colocar uma música e dançar com
seus familiares com passos de coreografia e filmar.
·
Plante
a semente do amor por onde você
andar -Pode ser filmando
...Porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Gálatas 6:7
Cada pessoa da sua família pode
pegar qualquer semente de ( arroz,
milho, café ou qualquer outra e dizer:
Ex. Plante a semente do amor por onde você andar. Esta é uma semente
de feijão que nos alimenta todos os dias. Para mim ela representa o cuidado
de Deus a força e a alegria dos todos nós.
Crie a a sua mensagem. Cada um fala o que desejar.
OU apenas fale: Plante a
semente do amor por onde você andar leve paz, leve amor, leve alegria, perdão
etc.
3ª AULA
Tema: Baobá: símbolo de força e resistência
Subtema Baobá: símbolo de luta, ânimo e vitória
Objetivo: Reconhecer algumas personalidades negras como grandes
heróis e símbolo de luta, ânimo e vitória assim como a baobá que nos deixam
uma lição de vida.
|
Olá queridos alunos vocês estão
bem? Já estamos quase concluindo as atividades especiais do nosso projeto: Brasil do verde ao preto: como todas as
letras, tons e ritmos, diversidade e sons.
Na aula de hoje vamos iniciar
com um texto comparativo: Personalidades negras que nos inspiram
e lição de vida da boabá, para você entender e se inspirar.
Veja os slides que preparamos
para você. No final tem uma atividade simples para você responder. Vamos lá.
Observe o mapa do Trafico Negreiro no Brasil e depois faça o que se pede.
Disponível em: Suporte Geográfico
https://suportegeografico77.blogspot.com/2017/10/atividade-com-mapa-trafico-negreiro.html
Dicas de vídeo:
O que é ser negro no Brasil? | Mês da Consciência Negra.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dU-hqu7aqj4
Vista minha pele (video completo). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LWBodKwuHCM
O Dia da Consciência Negra é
comemorado em 20 de novembro em todo o território nacional. A data faz
referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares. Ele foi um dos maiores
líderes negros do Brasil que lutou para a libertação do seu povo e contra o
sistema escravista.
Que tal você ler texto “20 de novembro: dia da Consciência Negra” e depois
buscar as palavras grifadas e se divertir
respondendo o caça palavras. Esta atividade
está disponível em: https://suportegeografico77.blogspot.com/2017/10/caca-palavras-consciencia-negra.html
|
SEQUÊNCIA DIDÁTICA –
GEOGRAFIA
|
Unidade
Temática: Natureza, ambientes e
qualidade de vida.
|
Objeto do conhecimento:
Biodiversidade brasileira/ Formação
territorial do Brasil/Produção, circulação e consumo de mercadorias.
|
Objetivo:
Relacionar
aspectos naturais, sociais e econômicos da Região Nordeste do Brasil fazendo
um paralelo do semiárido com o baobá, a vegetação marcante da África com bem
como conhecer as principais atividades econômicas realizadas na região e
as marcas do período colonial no espaço atualmente.
|
Ano: 7º Período:
03/11/2020 e 30/11/2020 Nº de Aulas: 08
|
HABILIDADES
|
(EF07GE02): Analisar a influência
dos fluxos econômicos e populacionais na formação socioeconômica e
territorial do Brasil, compreendendo os conflitos e as tensões históricas e
contemporâneas.
(EF07GE06): Discutir em que medida a
produção, a circulação e o consumo de mercadorias provocam impactos
ambientais, assim como influem na distribuição de riquezas, em diferentes
lugares.
(EF07GE07): Analisar a influência e o papel
das redes de transporte e comunicação na configuração do território
brasileiro. (EF07GE09):
Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos, inclusive utilizando
tecnologias digitais, com informações demográficas e econômicas do Brasil
(cartogramas), identificando padrões espaciais, regionalizações e analogias
espaciais. (EF07GE11): Caracterizar
dinâmicas dos componentes físico-naturais no território nacional, bem como sua
distribuição e biodiversidade (Florestas Tropicais, Caatingas).
|
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
|
·
Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e
aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção
do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação,
distribuição, extensão, localização e ordem.
·
Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens
cartográficas e iconográficas, de diferentes
gêneros
textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que
envolvam informações geográficas.
|
COMPETÊNCIAS
GERAIS
|
1. Valorizar e utilizar os
conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo
e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
7. Argumentar com base em fatos, dados
e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos
de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional
e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos
outros e do planeta.
|
COMPETÊNCIAS
SOCIOEMOCIONAIS
|
Autonomia; Autoestima; Autoconfiança;
Compromisso: estimular a capacidade do aluno de organizar e de buscar
respostas às suas perguntas, permitindo o desenvolvimento de seu
autoconhecimento e cresça mais confiante, com isso só tem a ganhar o
reconhecimento em si e as características que o tornam único. Contudo estimulando
o compromisso tanto no cotidiano escolar quanto no futuro, para o sucesso
profissional.
|
ETAPAS DA AULA /
METODOLOGIA
|
OBS: Caros colegas, essa sequência é baseada no capítulo 18, cujo tema é “Elemento naturais e ocupação territorial”.
Terá duração de uma semana, o que
corresponde à três aulas. Os
textos são resumos do livro dos alunos, com identificação das páginas para facilitar
a busca. As atividades são apenas sugestões e como a metodologia da aula é
flexível, fique à vontade para fazer as alterações necessárias à realidade
dos seus alunos. Contudo procuramos usar metodologias variadas para que o
aluno desenvolva o seu aprendizado com sucesso. Que contemplam: textos para
leitura e interpretação, mapas para leitura e interpretação, pesquisa para
compreensão dos significados das palavras, curiosidades que relaciona a
jurema, vegetação que marca o semiárido do Brasil e o baobá que marca o
semiárido e as áreas tropicais da África, momento do vídeo, experiência na
confecção de um pluviômetro com o passo a passo, leitura do infográfico da
transposição do Rio São Francisco, análise da literatura de cordel.
Destacamos a figura do africano que veio à força trabalhar como escravo no
Brasil e que muito contribuiu para a organização do espaço nordestino (espaço
estudado neste capítulo). Compreendemos que com as aulas remotas as
atividades devem ser fácies para que o aluno não tenha dificuldade de
responder na
modalidade EAD.
Procuramos dividir a
quantidade suficiente para cada aula.
Boas vindas.
-Informações sobre a
forma das aulas online/remotas
- O formato das aulas (app, watsap, zoom, outros), desligar o
microfone, falar um por vez...
- Duração (36 minutos cada aula)
- Procedimentos necessários para acompanhar as aulas (local
silencioso, sem interferência de outras pessoas -pais, irmãos, animais etc)
- Socialização entre professores e alunos (momentos de tirar
dúvidas sobre a aula)
1ª AULA
Cap. 18. Leia no seu
livro pág. 208 a 217.
Tema: Elementos naturais e ocupação da região nordeste
A Região Nordeste
brasileira ocupa aproximadamente 18% do território nacional. É formada por
nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará,
Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Predomina
no Nordeste o clima tropical, marcado por altas temperaturas e pela
alternância de estações secas e chuvosas. Ocorre na região o clima tropical
típico, em que a estação seca se dá no inverno, entre os meses de maio e
setembro. Há, ainda, outras duas variações do clima tropical presentes no
espaço nordestino: o tropical litorâneo e o tropical semiárido. No litoral
oriental do Nordeste, área de clima tropical litorâneo, é a estação chuvosa
que ocorre no inverno, e não a seca, como no clima tropical típico. Quanto ao
clima tropical semiárido, a principal diferença está na quantidade de chuva,
que é escassa e irregular: chove pouco e de forma concentrada em curtos
períodos ao longo do ano. A estação seca no semiárido dura cerca de seis
meses, podendo se prolongar ainda mais em alguns anos. Pág. 208
1. Observe o mapa dos climas do Nordeste e responda:
a) Qual clima predomina?
b) Qual clima está localizado na região da caatinga?
c) Qual clima está localizado na região litorânea e em Itamaraju?
A Caatinga é uma
formação vegetal cujas espécies são adaptadas à estiagem por longos períodos. Trata-se de uma vegetação não
florestal, pois as árvores não são as espécies vegetais predominantes. As
espécies vegetais que predominam no ambiente da Caatinga são arbustivas ou herbáceas, como pode
ser observado na ilustração abaixo. As arbustivas, como os cactos, geralmente
apresentam folhas pequenas, de espessura grossa e na forma de espinhos. Pág.
209.
|
2.
Vá à pág. 209 e responda o que significam:
Estiagem
|
Arbustivas
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Herbáceas
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CURIOSIDADE:
Que a vegetação da caatinga é decídua ou caduca. É que
elas perdem suas folhas na estação seca. Um exemplo é a JUREMA.
Você
já ouviu falar em uma árvore africana chamada BAOBÁ? É esta aqui . Estas árvores de copa compacta,
decíduas, deixam cair a folha na estação seca. Como os baobás são árvores de
folha caduca das zonas sazonalmente áridas, as suas folhas apenas brotam na
época das chuvas.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Baob%C3%A1#:~:text=Como%20os%20baob%C3%A1s%20s%C3%A3o%20%C3%A1rvores,de%20inverno%20no%20hemisf%C3%A9rio%20norte.
3.
O que a jurema e o baobá tem em comum?
4. Momento do vídeo:
A superfruta africana https://www.youtube.com/watch?v=NOxNG3vpavE
2ª AULA
O SERTÃO
NORDESTINO
A área de ocorrência do clima tropical semiárido no
território brasileiro é denominada Nordeste seco ou Sertão nordestino. É caracterizada por baixos volumes
pluviométricos e altas temperaturas, associados
a elevados índices de evaporação, e pela ocorrência da Caatinga, vegetação
adaptada à semiaridez do clima. Essa área abriga aproximadamente 23 milhões de
pessoas e é considerada a região intertropical semiárida mais povoada do planeta.
Para caracterizá-la é necessário ir além dos aspectos naturais e conhecer
também os aspectos sociais. Ainda não há explicações exatas para a pequena
quantidade de chuva e sua distribuição irregular, características do clima
semiárido. Porém, há alguns fatores apontados como responsáveis por esse
fenômeno. O principal deles é a circulação atmosférica. Massas de ar úmidas que se dirigem a essa região perdem umidade ao
longo do trajeto e, quando chegam a ela, apresentam características de massas
de ar secas. Isso explica ainda a
irregularidade das chuvas a cada ano, já que as condições climáticas
encontradas pelas massas de ar em seus trajetos podem variar, provocando
maior ou menor ocorrência de chuvas no Nordeste seco. Pág 210.
1. Quais são
as principais características da Caatinga? Descreva-as no seu caderno.
Pág.217.
O Nordeste seco é caracterizado por baixos volumes
pluviométricos.
Masoqueistosignifica?
O
índice pluviométrico refere-se à quantidade de chuva por metro quadrado em determinado
local e em determinado período.
|
VAMOS FAZER UMA
EXPERIÊNCIA
CONSTRUÇÃO DE UM PLUVIÔMETRO
|
Materiais
para a construção de um pluviômetro:
Disponível em https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias- ensino/construcao-um-pluviometro.htm
- Garrafa Pet lisa. - Fita adesiva transparente. - Régua de plástico.
-
Areia. - Cimento. -Pluviômetro Artesanal
1° - Corte a parte de cima da garrafa
logo abaixo onde termina a curva, fazendo assim um funil.
2°
- Misture a areia com cimento e coloque um pouco de água, formando uma massa,
sem deixar ficar muito aguado. 3° - Coloque no fundo da garrafa até ficar
levemente acima da linha entre a parte lisa e a curvatura da base.
4°
- Dê várias batidinhas nas laterais da garrafa para assentar bem a massa, ao
chegar à linha, jogue um pouquinho de cimento sobre a água que deve ter
empoçado, dê mais algumas batidinhas e deixe secar por 12 horas.
5° -
Verifique se a superfície do cimento ficou bem plana. Caso não tenha ficado,
jogue um pouquinho de cimento com água para deixá-la assim.
6° - Deixe secar por uns dois ou três
dias.
7° -
Prenda a régua verticalmente do lado de fora da garrafa com a fita adesiva,
de maneira que o zero da régua fique exatamente rente a superfície do
cimento.
8° - Coloque o funil na boca da
garrafa, conforme a foto acima.
Para a maior eficiência do pluviômetro,
é ideal instalá-lo em campo aberto e pelo menos a 1,5m de altura.
Agora é só
realizar a atividade, acompanhando as precipitações pluviométricas e anotando
os dados obtidos. No final de um período (uma ou duas semanas), já se pode
realizar a média da quantidade de chuva.
2. Mostre que você entendeu lendo as
manchetes marcando corretamente se os índices pluviométricos ( de chuva) são:
bons, elevado ou baixo.
|
Quadra chuvosa no CE fica acima da média pela 1ª
vez nesta década
Escrito por Redação, regiao@svm.com.br 23:45 /
31 de Maio de 2020.
( ) Bons ( ) elevado ( ) Pouco
|
|
Índices pluviométricos no Estado continuam abaixo
do esperado
19/01/2016 - Wherbert Araújo/Governo do
Tocantins
( ) Bons ( ) elevado ( ) Pouco
|
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Chuva regular no início de ano beneficia
agricultura
Por Thaisa Barreto em 16/03/2020
( ) Bons ( ) elevado ( ) Pouco
|
A HIDROGRAFIA DO NORDESTE
A
escassez de chuva no Nordeste seco tem consequências na hidrografia da região.
Ao longo do período de estiagem, a água dos rios torna-se escassa e passa a
alimentar os lençóis subterrâneos, desaparecendo na superfície. A população
local, então, busca obter água para seu abastecimento por meio de poços cavados
nos leitos dos rios secos. Os rios que não apresentam águas superficiais
durante o período de seca são chamados de intermitentes (ou temporários). É o
caso da maioria dos rios nordestinos. A exceção é o São Francisco, um rio
perene graças à localização de suas principais nascentes em uma região de
elevados volumes pluviométricos, em Minas Gerais.
3. O que
significam rios: Intermitentes ou
temporários?
Perenes?
O rio São Francisco
As águas do “Velho Chico”, como é popularmente
conhecido o rio São Francisco, são utilizadas pela população ribeirinha na
pesca e na agricultura, e também por fazendas e empresas do setor de frutas.
Trata-se do rio mais importante da Região Nordeste, por seu aproveitamento na
produção de energia elétrica (obtida pelas usinas hidrelétricas instaladas ao
longo de seu curso), no transporte de cargas e em projetos de irrigação. O uso intensivo do rio nessas atividades
tem consequências negativas, como seu assoreamento, o desmatamento de suas
margens e a poluição. Um projeto que ganhou destaque nos últimos anos foi a
transposição de suas águas. Pág. 211.
O que
significa assoreamento
|
|
Leia pág. 211 e responda:
Por que o Rio São
Francisco é o Rio mais importante da Região Nordeste?
Atividade para casa: LEIA as pág. 212 e 213. É o infográfico sobre a TRANSPOSIÇÃO DAS ÁGUAS
DO SÃO FRANCISCO.
3ª Aula
O ESPAÇO
COLONIAL DO NORDESTE
O passado colonial
deixou marcas no espaço nordestino. Elas permanecem nas paisagens de cidades
como São Luís, Recife e Salvador, de arquitetura colonial, assim como na
existência de latifúndios, canaviais e usinas produtoras de açúcar. Após a
chegada dos europeus às terras americanas, no século XVI, a fundação de vilas e
cidades se deu ao longo do litoral do atual território do Nordeste. A
construção dos primeiros núcleos urbanos no litoral nordestino resultou da
preocupação dos colonizadores com a defesa do território. Esses núcleos
constituíam portos naturais pelos quais eram enviados para a metrópole o
pau-brasil e, posteriormente, a cana-de-açúcar e outros produtos. Era também
por esses portos que chegavam os utensílios vindos da Europa para serem usados
nos engenhos e nas casas dos senhores. Ao longo do século XVI, a organização do
espaço nordestino esteve relacionada à economia canavieira, que proporcionou
poder político e econômico à região no período colonial. Os senhores tinham
como mão- de –obra era escrava africana. Pág. 214.
A organização do espaço
Alguns aspectos socioeconômicos ligados à produção
açucareira, no período colonial, marcaram a organização do espaço na região que
corresponde ao atual território do Nordeste: desenvolvimento de monocultura, isto é, cultivo de apenas um
produto, nesse caso, a cana-de-açúcar; formação de latifúndios, ou seja, concentração de grandes áreas de cultivo,
destinadas à plantação da cana-de-açúcar; trabalho com pessoas escravizadas
trazidas da África.
Observe no mapa os lugares que os africanos saíra
1. Quais lugares o mapa da
África mostram a migração?
Alguns fatores
naturais também contribuíram para o desenvolvimento dos canaviais nessa região
do país: o clima tropical; o solo fértil (massapê); a proximidade com o mar,
via de transporte usada para levar o açúcar aos mercados europeus e receber os
escravizados vindos da África. A criação de gado foi outra atividade econômica
desenvolvida no Nordeste, inicialmente relacionada à produção de açúcar. Os
bois eram usados nos engenhos como animais de tração e de transporte da
cana-de- açúcar, além de constituírem fonte de abastecimento de carnes e couro.
Posteriormente, esses animais passaram a ser criados em áreas descampadas e
distantes do litoral, onde as condições do clima e do solo não eram favoráveis
ao cultivo da cana-de-açúcar.Pág.215.
A
decadência econômica do Nordeste
No
final do século XVII, a agricultura canavieira do Nordeste entrou em crise,
principalmente pela concorrência da produção das Antilhas, que, com preços mais
baixos, conquistaram o mercado europeu de açúcar. No século XIX, o cultivo de
algodão sofreu com a concorrência dos Estados Unidos, constituindo mais um
elemento da decadência econômica da região.
Enquanto
as tradicionais atividades agrícolas do Nordeste entravam em declínio, a
mineração de ouro e pedras preciosas passou a ser desenvolvida em áreas do
Centro-Sul, transformando-as em polos de maior importância econômica e
estimulando a migração populacional para essas áreas. Pág.215.
No final do século XVII, a agricultura canavieira do
Nordeste entrou em crise, principalmente pela concorrência da produção das
Antilhas, que, com preços mais baixos, conquistaram o mercado europeu de
açúcar. No século XIX, o cultivo de algodão sofreu com a concorrência dos
Estados Unidos, constituindo mais um elemento da decadência econômica da
região.
Enquanto
as tradicionais atividades agrícolas do Nordeste entravam em declínio, a
mineração de ouro e pedras preciosas passou a ser desenvolvida em áreas do
Centro-Sul, transformando as em polos de maior importância econômica e
estimulando a migração populacional para essas áreas. Pág.215.
GEOGRAFIA
E LINGUA PORTUGUESA?
2- Leia: “LITERATURA DE CORDEL” pág. 216 E responda pág
217, questão 6.
a) Qual o problema retratado
nesse texto?
b) Com relação a essa
realidade, quais os períodos que marcam essa
região?
SEQUÊNCIA DIDÁTICA – GEOGRAFIA
|
Unidade Temática: (CP:
15- Localização, quadro natural e regionalização.
CP:16 –
Oceania, quadro natural e Sociedade.)
|
Objeto
do conhecimento: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na
ordem econômica mundial
|
Objetivo: Estudos sobre a África. As
características físicas do continente são apresentadas e detalhadas com o
estudo sobre o relevo, a hidrografia, o clima e a vegetação. Aborda como se
deu a divisão política da África e seu processo de independência, além dos
conflitos que ocorrem no continente e como ele se insere na Divisão
Internacional do Trabalho (DIT).
|
Ano:
8° Período: 03/11/2020 e 27/11/2020 Nº de Aulas: 08
|
HABILIDADES
|
(EF08GE05) Aplicar os conceitos
de Estados, nação, território, governo e país para o entendimento de
conflitos e tensões na contemporaneidade, com destaque para as situações
geopolíticas na América e na África e suas múltiplas regionalizações a partir
do pós-guerra.
(EF08GE06) Analisar a atuação
das organizações mundiais nos processos de integração cultural e econômica
nos contextos americano e africano, reconhecendo em seus lugares de vivência,
marcas desses processos.
(EF08GE08) Analisar a situação
do Brasil e de outros países da América Latina e da África, assim como da
potência estadunidense na ordem mundial do pós-guerra.
(EF08GE20) Analisar
características de países e grupos de países da América e da África no que se
refere aos aspectos populacionais, urbanos, políticos e econômicos, e
discutir as desigualdades sociais e econômicas e as pressões sobre a natureza
e suas riquezas (suas apropriação e valoração na produção e circulação), o
que resulta na espoliação desses povos.
|
COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
|
·
Conhecer os aspectos físicos do
continente africano;
·
Compreender
como é feita uma das regionalizações do continente;
·
Entender
como se deu o processo de estabelecimento de fronteiras africanas e as
consequências disso para o continente, como o grande número de conflitos que
nele ocorrem;
·
Compreender
como a África se insere na Nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT).
|
COMPETÊNCIAS GERAIS
|
1. Valorizar e utilizar os
conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo
e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
7. Argumentar com base em fatos, dados
e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos
de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional
e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos
outros e do planeta.
|
COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS
|
Autonomia; Autoestima; Autoconfiança;
Compromisso: estimular a capacidade do aluno de organizar e de buscar
respostas às suas perguntas, permitindo o desenvolvimento de seu
autoconhecimento e cresça mais confiante, com isso só tem a ganhar o
reconhecimento em si e as características que o tornam único.
Contudoestimulando o compromisso tanto no cotidiano escolar quanto no futuro,
para o sucesso profissional.
|
ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA
|
OBS: Professores, iremos falar a
mesma língua e tomaremos as mesmas decisões para melhor atender os nossos
alunos e facilitar as nossas vidas neste período de pandemia. Que Deus nos
ajude e oriente.
Informações
para os alunos
. Boas
vindas.
-Informações
sobre a forma das aulas online/remotas
- O
formato das aulas (app, watsap, zoom, outros), desligar o microfone, falar um
por vez...
Duração
(36 minutos cada aula.
Procedimentos
necessários para acompanhar as aulas (local silencioso, sem interferência de
outras pessoas -pais, irmãos, animais etc.)
Socialização
entre professores e alunos (momentos de tirar dúvidas sobre a aula)
1 ° aula
1º
Momento
Apresentação do Projeto Consciência Negra
2º
Momento
Enviar
um link com um vídeo aos alunos e
levantar questões orais sobre o tema.
Vídeo:
20 de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra
https://youtu.be/-qG_wmcjRPA acessado em 28/10/2020
3º
Momento
Levantar conhecimentos prévios sobre o tema
do projeto.
Questões orais:
Como surgiu a data?
O que a data representa?
Quem foi Zumbi dos Palmares?
O QUE É O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA?
No dia 20 de novembro, é
celebrado o Dia da Consciência Negra. A temática relembra a introdução dos
negros na sociedade brasileira e o fim da escravidão no Brasil.
Mas o que representa
exatamente esta comemoração e como ela surgiu?
O Dia da Consciência Negra foi
determinado durante o governo Lula (2003-2010), a partir da Lei nº 10.639,
que também instaurou a inclusão do tema “História e Cultura Afro-Brasileira”
no conteúdo escolar brasileiro.
governo de Dilma Rousseff, por meio da Lei
nº 12.519, a data foi oficializada. O documento, então, estabeleceu o “Dia
Nacional de Zumbi e da Consciência Negra”.
A data de 20 de novembro faz
referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, o mais importante líder de
um dos mais conhecidos quilombos da história da escravidão no Brasil, o
Quilombo dos Palmares.
Zumbi nasceu em 1665, no
quilombo de Palmares, e viveu parte de sua vida lá. Enquanto esteve no
quilombo, lutou intensamente pelo território de resistência e adotou o nome
de Zumbi, que significa "guerreiro".
Filho de africanos
escravizados, foi assassinado pelo capitão Furtado de Mendonça, a mando de
Domingos Jorge Velho, e sua cabeça ficou exposta em praça pública, no Recife.
2ª aula
1º
Momento
Música
para recebê-los: Jota Quest (Dias
Melhores)
https://youtu.be/9dsUVU7ERK4
Esse momento é excelente para sanar as
dúvidas.
2º
Momento
Pedir
para que os alunos exponham opiniões sobre a importância do cuidado aos
idosos, fazendo uma ligação com o texto abaixo, relacionando à tradição dos
povos africanos de respeito aos mais velhos.
Leitura do Texto:
Ser
Mais Velho na África é Honra Enorme
Padre Tony Neves, missionário do
Espírito Santo, fala da sua chegada a Angola e da importância dos idosos no
continente africano: “assim se pode compreender o provérbio ‘quando morre um
mais velho, enterra-se uma biblioteca’.
Cheguei a Angola com 26 anos e, logo
nas primeiras missas, fiquei espantado com o fato de me apresentarem sempre
como ‘mais velho’. Pensei que estariam com problemas de visão ou com
dificuldades de avaliar idades de brancos, mas não era esse o caso.
O ser ‘mais velho’ em África é honra
enorme e atributo de responsabilidade. Os mais velhos são os que adquiriram a
sabedoria dos antepassados e, por isso, podem dar lições de vidas às novas
gerações. Assim se pode compreender o provérbio ‘quando morre um mais velho,
enterra-se uma biblioteca’.
Ora, o ocidente, com tanta tecnologia e
saber universitário, perdeu este respeito pelas gerações de idade mais
avançada que são vistas, em muitas circunstâncias, como um peso social. Daí
que percam lugar nas famílias e engrossem Lares que se tornam presa muito
fácil de vírus como a Covid-19.
A Comunidade de Santo Egídio, fundada
em Roma há meio século, decidiu avançar com um apelo a que deu o título “sem
idosos não há futuro”. Dada a importância e atualidade do tema, foram muitas
as figuras públicas que, à escala do mundo, assinaram e se dispuseram a dar a
cara para que os mais velhos fossem mais respeitados. Os alvos são claros: “É
dirigido a todos, cidadãos e instituições, para uma mudança de mentalidade
decisiva que conduza a novas iniciativas, sociais e de saúde, em prol das
pessoas idosas”. Trata-se de um “apelo para re-humanizar as nossas
sociedades”. Alerta para o fato da “contribuição dos idosos continuar a ser
objeto de importantes reflexões em todas as civilizações”. E, num momento em
que se divulgam notícias sobre a negação de tratamentos a idosos durante o
pico da pandemia, este apelo “expressa a dor e indignação pelas demasiadas
mortes de idosos nestes meses e desejamos uma revolta moral para que se mude
de direção no tratamento dos idosos, para que, acima de tudo, os mais
vulneráveis nunca sejam considerados um fardo, ou pior, inúteis”.
No dia dos Avós, o Papa Francisco
convidou os jovens a fazer um gesto de ternura para com os idosos das suas
relações, gritando: “Não os deixem sozinhos!”. Até porque uma árvore separada
das raízes não cresce nem dá fruto. Por essa ocasião, o Vaticano publicou um
texto a recordar que a Covid-19 colocou muitos avós à margem da sociedade e
da família. Respeitar o distanciamento social não implica aceitar um destino
de solidão e de abandono aos mais velhos. Pede este documento que os mais
jovens usem a fantasia do amor e liguem para eles, falem por vídeo, os
escutem e, se for possível, visitem-nos e vivam com eles. “Cada idoso é teu avô
ou avó!” é o grito deste alerta.
O Cardeal Tolentino Mendonça, no seu
discurso do 10 de junho, pedia que se reabilitasse o pacto comunitário e que
ninguém fosse deixado para trás, sozinha. As pessoas humanas – todas as
pessoas, mas sobretudo as mais frágeis, têm de ser colocadas ao centro.
Lembrou ainda a urgência de “fortalecer o pacto intergeracional”, refletindo
sobre “a situação dos idosos em Portugal e nesta Europa da qual somos parte”.
Concluiu: “a vida é um valor sem variações. Uma raiz de futuro em Portugal
será aprofundar a contribuição dos seus idosos, ajuda-los a viver e
assumir-se como mediadores de vida das novas gerações”.
O Conselho Presbiteral da Diocese de
Coimbra, em pleno pico da pandemia (19 de maio), pedia gestos proféticos:
“precisamos de mais ações concretas a nível de partilha, generosidade… a
Igreja precisa de ser mais concreta, mais ágil, mais rua, mais fora, mais
serviço, mais testemunho, mais compaixão. Precisamos de tocar a fragilidade
existencial pela compaixão evangélica, pelo sofrer com quem sofre, cuidando e
dando esperança. Neste sentido, precisamos de reforçar a nossa presença
juntos dos mais frágeis, abandonados, esquecidos: criando espaços /momentos
de escuta, de atender e acompanhar as pessoas enlutadas, de envolver e integrar
os mais idosos”.
Termino com o nosso jovem Cardeal que,
na sua rubrica semanal no “Expresso”, publicou um texto forte com o título
“honra os teus velhos”. Disse: “se os velhos são reduzidos a números, e a
números com escassa relevância humana e social, podemos até superar
airosamente a crise sanitária, mas sairemos diminuídos como comunidade”. Um
sinal de alerta que ninguém pode nem deve apagar da nossa memória.
Tony Neves é missionário do Espírito
Santo, coordenador do gabinete de Justiça e Paz da Congregação, em Roma.
Fonte: Vatican News
3º Momento
Propor
aos alunos a confecção e criação de cartazes sobre a valorização do idoso no
tempo atual, para apresentação na aula seguinte.
3ª aula
1º Momento
Apresentação dos cartazes
produzidos pelos alunos na última aula. Este é o momento
Para sanar dúvidas.
2°Momento
Apresentar o vídeo Tranças
e Penteados No Cabelo Da Mulher Africana Mwana África
https://youtu.be/LPq0i_ibuJc
acesso em 28/10/2020
3º
momento
Leitura compartilhada do texto abaixo
BELEZA
Até a primeira
metade do século XX, uma estética branca determinava os padrões de beleza em
praticamente todo o mundo. Os meios de comunicação, amplificando uma postura
de boa parte da sociedade, fizeram o possível para ridicularizar e
desvalorizar qualquer estética que remetesse aos africanos. O postulado que
vigorava era de que o cabelo crespo dos negros é intrinsecamente feio. O
racismo presente nessa estética branca teve efeitos perversos e duradouros
para os afrodescendentes, que, a cada momento, precisam afirmar sua
identidade.
A África nunca
esteve distante do culto à beleza. Não apenas do corpo, mas também da beleza
expressa nas diversas formas de arte. Na cultura africana, a concepção do
belo está ligada ao bem e ao verdadeiro.
A ARTE AFRICANA
A arte é uma das marcas mais fortes dos povos africanos. Ela une utilidade e
estética e está nos objetos, na música, na dança, na pintura corporal, no
artesanato e nos rituais sagrados. A valorização da arte africana só
aconteceu no final do século XIX, com a realização de uma exposição em
Bruxelas, em 1897. A partir daí, ela se tornou fonte de inspiração para
alguns dos principais artistas europeus, como Matisse, Braque e Picasso. Para
essa cultura ancestral, todos os objetos do mundo estão ligados entre si e
estão ligados ao corpo e ao espírito. A arte está sempre associada aos
eventos e atividades da vida cotidiana, do nascimento à morte. Para o artista
africano, nada é fixo ou estático, tudo é animado por um movimento cósmico.
A arte é conhecimento e não imitação da natureza.
BELEZA NEGRA
Ao longo da história, os cabelos receberam atenção especial nas culturas
africanas e de matriz africana no Brasil. Em especial, nas culturas de origem
banta.
Em conjunto com o
rosto, os cabelos definiam a pessoa e o grupo a que pertencia. É um complexo
sistema de linguagem que pode indicar posição social, identidade étnica,
origem, religião, idade. Principalmente a partir dos cabelos é possível
resgatar memórias ancestrais.
O negro é lindo!
Esta era uma das premissas do movimento Black Power, surgido nos Estados
Unidos em 1960, na luta pelos direitos civis dos negros.
O movimento se
espalhou pelo mundo e chegou ao Brasil.
Adornos
multicoloridos, tranças, dreads e blacks dão um toque bonito em qualquer
visual. Mas, vão muito além da procura pela beleza. Assumir o gosto e o
respeito pelas diferentes formas da estética negra sinaliza um pertencimento
e um orgulho dessa herança.
O corpo é o mais
sagrado e completo instrumento de comunicação nas culturas africanas e
afro-brasileiras de matriz banta. A linguagem corporal é compreendida tão
claramente que a roupa não deve inibir nem privar seus movimentos, pois isto
seria contra os princípios divinos. Assim como o corpo, a roupa mantém uma
relação muito íntima com o sagrado.
O negro não se
veste, simplesmente. Ele se produz. Por trás de cada gesto há um ritual que o
mantém ligado à ancestralidade. Quando põe sobre o corpo ouro e metais;
sementes e objetos de madeira, búzios, ossos, peles ou suas imitações, mesmo
inconscientemente, está se conectando com os três reinos originais: o
mineral, o vegetal e o animal.
4ª aula
1º
Momento
Assistir
o video: Não Existe Cultura
Brasileira sem o Negro! Canal Preto
https://youtu.be/fsTtQHdbHjU
acessado em 27/10/2020
2°Momento
Relato
dos alunos sobre alguma situação de preconceito sofrida por ele, vista ou
presenciada de alguma forma.
3°Momento
Apresentar
o vídeo; Africa, Relevo, Hidrografia, Clima e Vegetação
https://youtu.be/Xgnk2_1YAWc acesso em
28/10/2020
5ª aula
1º
Momento
LeituraAssistir
o vídeo: Estudando Os Aspectos Naturais da África:
https://www.youtube.com/watch?v=HPxcNNxVADE
2º
Momento
Leitura
compartilhada das páginas 222 a 227 (Cap.15) Localização, Quadro Natural e
Regionalização
3°Momento
Atividade
Complementar
1)Apresente
as principais características das duas Áfricas:
a)
África Mediterrânea (islâmica):
b)
África Subsaariana:
2)Considere as afirmativas e
marque (V) para as corretas e (F) para as falsas.
a) A subdivisão do continente
africano é composta pela África Mediterrânea e a África Subsaariana, sendo
que a primeira está localizada na porção sul do continente.
b) O fator natural responsável
pela subdivisão do continente africano é do deserto do Saara. Os países que
formam a África Subsaariana estão localizados ao sul desse deserto.
c) A África Subsaariana ocupa
maior extensão territorial do continente, além de possuir o maior número de
habitantes, predominantemente brancos. Os países dessa porção da África
apresentam vários problemas socioeconômicos.
d) A população da África
Mediterrânea possui características culturais semelhantes aos povos do
Oriente Médio, sendo o Islamismo a religião com o maior número de adeptos.
e) A subnutrição, os confrontos entre
diferentes grupos étnicos e a aids são os principais responsáveis pela baixa
expectativa de vida dos habitantes da África Subsaariana.
7ª aula
1º
Momento
Assistir
o vídeo sobre Território
Africano
://www.youtube.com/watch?v=XjorS2hXTDw
2º
Momento
Leitura
compartilhada das páginas 228 e 229 (Cap.15)
3º
Momento
Responder
a atividade da página 230
8ª aula
1º
Momento
Assistir
o vídeo: Os Conflitos na África -
https://youtu.be/8NKIBLPrp30
2 º
Momento
Leitura
do livro páginas 231 a 236 (Cap.16)As Fronteiras Africanas
3º
Momento
Atvidades
das páginas 237 e 239
RECURSOS: ( ) Livro didático;
( ) Data show; ( ) Jornal; ( ) Revista; (X) Vídeo; (X ) Computador;
( ) Jogos; (X) Textos Informativos; (
) Outros:
|
AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( )
Trabalho; (X) Resolução de Exercícios/Livro páginas: ( )
( ) Seminários; (X)
Apresentação oral; (X ) Observação do desempenho do grupo; ( X) Cartaz; ( )
Debate;( )
Relatórios; (X) Atividade
escrita; (X ) Avaliação da participação; Outros:
|
|
SEQUÊNCIA DIDÁTICA – GEOGRAFIA
|
Unidade Temática: CP: 15 - Oriente Médio: região estratégica; CP: 16 -
Oceania: Quadro natural e sociedade
|
Objeto
do conhecimento: Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens
na Europa, na Ásia e na Oceania.
Leitura
e elaboração de mapas temáticos, croquis e outras formas de representação
para analisar informações geográficas.
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Objetivo: Estudo do espaço, da superfície
terrestre e da distribuição espacial de fenômenos geográficos, frutos do que
podemos chamar de ecologia, mas também pode ser uma prática humana de
conhecer o espaço onde se vive para compreender e planejar onde se viver.
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Ano: 9º Período: 03/11/2020 e 27/11/2020 Nº de Aulas: 08
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HABILIDADES
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(EF09GE03) Identificar diferentes
manifestações culturais de memórias étnicas como forma de compreender
multipluralidade cultural na escala mundial defendendo o princípio do
respeito as diferenças.
(EF09GE04) relacionar diferenças de
paisagens aos modos de viver de diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania,
valorizando identidades e interculturalidades regionais.
(EF09GE09) Analisar características de
países e grupos de países europeus, asiáticos e da Oceania em seus aspectos
populacionais, urbanos, políticos e econômicos, e discutir suas desigualdades
sociais e econômicos e pressões sobre seus ambientes físico-naturais.
(EF09GE15) Comparar e classificar
diferentes regiões do mundo com base em informações populacionais, econômicas
e socioambientais representadas em mapas temáticos e em diferentes projeções
cartográficas
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COMPETÊNCIA ESPECÍFICA
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·
Utilizar
os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e
exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.
·
Estabelecer
conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a
importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres
humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.
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COMPETÊNCIAS
GERAIS
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1. Valorizar e utilizar os
conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social,
cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo
e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
7. Argumentar com base em fatos, dados
e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos
de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a
consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional
e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos
outros e do planeta.
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COMPETÊNCIAS
SOCIOEMOCIONAIS
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Autonomia; Autoestima; Autoconfiança;
Compromisso: estimular a capacidade do aluno de organizar e de buscar respostas
às suas perguntas, permitindo o desenvolvimento de seu autoconhecimento e
cresça mais confiante, com isso só tem a ganhar o reconhecimento em si e as
características que o tornam único. Contudo estimulando o compromisso tanto
no cotidiano escolar quanto no futuro, para o sucesso profissional.
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ETAPAS DA AULA /
METODOLOGIA
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OBS: Professores, iremos falar a
mesma língua e tomaremos as mesmas decisões para melhor atender os nossos
alunos e facilitar as nossas vidas neste período de pandemia. Que Deus nos
ajude e oriente.
Informações
para os alunos
. Boas-vindas.
- Informações sobre a forma das
aulas online/remotas
- O formato das aulas (app, wathsapp,
zoom, outros), desligar o microfone, falar um por vez... Duração (36 minutos
cada aula)
- Procedimentos necessários para
acompanhar as aulas (local silencioso, sem interferência de outras pessoas
-pais, irmãos,
animais etc)
- Socialização entre professores e
alunos (momentos de tirar dúvidas sobre a aula)
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1
ªaula
1º momento
Apresentação do projeto Consciência
Negra
Apresentar o vídeo aos alunos e levantar
questões orais sobre o tema.
Vídeo: Dia da Consciência Negra Origem
https://youtu.be/bDWw9Jj1vM0
Leitura do texto: O Herói Negro e atividade (em anexo)
2ª aula
1º momento
Música para recebê-los( a critério do
professor) Iza: Dona de Mim
https://youtu.be/FnGfgb_YNE8
Bate papo sobre a mesma e socialização do
texto.
2º
momento
Leitura do Texto:
FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO
Uma só palavra ou teoria não seria capaz de
abarcar todos os processos e experiências históricas que marcaram a formação
do povo brasileiro. Marcados pelas contradições do conflito e da convivência,
constituímos uma nação com traços singulares que ainda se mostram vivos no
cotidiano dos vários tipos de “brasileiros” que reconhecemos nesse território
de dimensões continentais.
A primeira marcante mistura aconteceu no
momento em que as populações indígenas da região entraram em contato com os
colonizadores do Velho Mundo. Em meio ao interesse de exploração e o afastamento
dos padrões morais europeus, os portugueses engravidaram várias índias que
deram à luz nossa primeira geração de mestiços. Fora da dicotomia imposta
entre os “selvagens” (índios) e os “civilizados” (europeus), os mestiços
formam um primeiro momento do nosso variado leque de misturas.
Tempos depois, graças ao interesse
primordial de se instalar a empresa açucareira, uma grande leva de africanos
foi expropriada de suas terras para viverem na condição de escravos. Chegando
a um lugar distante de suas referências culturais e familiares, tendo em
vista que os mercadores separavam os parentes, os negros tiveram que
reelaborar o seu meio de ver o mundo com as sobras daquilo que restava de sua
terra natal.
Isso não quer dizer que eles viviam uma
mesma realidade na condição de escravos. Muitos deles, não suportando o
trauma da diáspora, recorriam ao suicídio, à violência e aos quilombos para
se livrar da exploração e elaborar uma cultura à parte da ordem colonial.
Outros conseguiam meios de comprar a sua própria liberdade ou, mesmo sendo
vistos como escravos, conquistavam funções e redes de relacionamento que lhes
concediam uma vida com maiores possibilidades.
Não se limitando na esfera de contato entre
o português e o nativo, essa mistura de povos também abriu novas veredas com
a exploração sexual dos senhores sobre as suas escravas. No abuso da carne de
suas “mercadorias fêmeas”, mais uma parcela de inclassificáveis se constituía
no ambiente colonial. Com o passar do tempo, os paradigmas complexos de
reconhecimento dessa nova gente passaram a limitar na cor da pele e na renda
a distinção dos grupos sociais.
Ainda assim, isso não impedia que o
caleidoscópio de gentes estabelecesse uma ampla formação de outras culturas
que marcaram a regionalização de tantos espaços. Os citadinos das grandes
metrópoles do litoral, os caipiras do interior, os caboclos das regiões
áridas do Nordeste, os ribeirinhos da Amazônia, a região de Cerrado e os
pampas gaúchos são apenas alguns dos exemplos que escapam da cegueira
restritiva das generalizações.
Enquanto tantas sínteses aconteciam sem
alcançar um lugar comum, o modelo agroexportador foi mui vagarosamente
perdendo espaço para os anseios da modernização capitalista. A força rude e
encarecida do trabalho escravo acabou abrindo espaço para a entrada de outros
povos do Velho Mundo. Muitos deles, não suportando os abalos causados pelas
teorias revolucionárias, o avanço do capitalismo e o fim das monarquias,
buscaram uma nova oportunidade nessa já indefinida terra brasilis.
Italianos, alemães, poloneses, japoneses,
eslavos e tantos mais não só contribuíram para a exploração de novas terras,
como cumpriram as primeiras jornadas de trabalho em ambiente fabril. Assim,
chegamos às primeiras décadas do século XX, quando nossos intelectuais modernistas
pensaram com mais intensidade essa enorme tralha de culturas que forma a
cultura de um só lugar. E assim, apesar das diferenças, frestas, preconceitos
e jeitinhos, ainda reconhecemos o tal “brasileiro”.
Por Rainer Sousa
Mestre em História
3ª aula
1º momento
Atividade
Propor aos alunos a confecção e criação de
poemas relacionado ao tema, com cartazes para apresentação na aula seguinte.
(Montar um vídeo com apresentação do mesmo, caso não for apresentação com
cartaz) a critério do professor.
Apresentação dos poemas e cartazes
produzidos pelos alunos na última aula.
2°Momento
Leitura do texto:
BAOBÁ, GUARDIÃ DOS SENTIDOS E SIGNIFICADOS DOS POVOS AFRICANOS
Pilar do Mundo. Árvore da Vida. Pilar que
Une os Mundos. Testemunha do Tempo. Estes são algumas das denominações dadas
ao Baobá pelos povos tradicionais africanos. Esta árvore originária das
estepes africanas e regiões semiáridas de Madagascar, cujo nome científico é
Adansonia digitata, pode atingir de 30 a 40 metros de altura por 7 a 9 metros
de circunferência. É capaz de armazenar 120 mil litros de água e de viver até
seis mil anos. Seus frutos, folhas e sementes, são fonte de alimentos
nutritivos e servem como remédios. Seu tronco se abre em cavidades
suficientemente espaçosas para abrigar dezenas de pessoas em seu interior.
Sua copa fornece generosa e benfazeja sombra em meio à aridez das regiões
onde impera. Pela magnitude e força, o Baobá é para muitas etnias africanas a
Árvore da Vida.
De acordo com historiadores e estudiosos,
para estas etnias, as raízes do Baobá representam os ancestrais das
comunidades, os quais, como elas, também estão firmes na terra e em suas
origens continuam participando da vida do grupo, auxiliando-os em
importantes decisões e aguardam para
retornarem ao seu clã. O tronco são as crianças em crescimento, indo em
direção ao ápice de suas vidas. Galhos e folhas significavam o
amadurecimento, e as folhas, ao caírem, retornando ao solo para alimentar as
raízes, dão continuidade ao ciclo. “O culto e respeito pela árvore Baobá
transcende a admiração pela espécie das estepes africanas, resistente às
adversidades temporais. Ao se estudar a simbologia, fica provado que seguir
os preceitos dados pelos que os antecederam, saber suas origens e ver sua
comunidade como parte de um único sistema interligado era o que tornava o
africano um cidadão e mantinha nele o sentimento de pertencimento àquele
grupo e o levava a agir em prol dele”, sintetiza Vanderleia Costa Barbosa, em
sua tese de mestrado “A significação do Baobá na cultura africana e suas
transmutações ideológicas pós-contato europeu”.
Colaboradora: Jornalista Mirela Maria
4ª aula
1° momento
Apresentar aos alunos o vídeo sobre Baobá Árvore da Vida
Mwana África Oficina Cultural.
https://youtu.be/g-LZgQRqJ30
2°Momento
Proposta de Atividade: Pedir para os alunos
realizarem uma pesquisa sobre qual clima, lugar e região é predominante a
Árvore Baobá. No Brasil onde pode ser encontrada.
5ª
aula
1º
Momento
Apresentação das pesquisas propostas na aula
anterior.
2º Momento
Realizar a leitura do livro com os alunos:
Oriente Médio (cap.15) páginas.212 a 216.
3º Momento
Atividade do livro páginas 214 e 215.
6ª aula
1º Momento
correção da atividade coletiva e momento de
sanar as dúvidas.
2º Momento
Leitura do texto: Os conflitos no oriente
Médio - páginas. 217 a 221.
3º Momento
Agora é hora de exercitá-los, atividade das
páginas. 222 e 223.
7ª aula
1º
Momento
correção da atividade; explorar o tema com
outras questões que julgar necessário.
2º Momento
Leitura do livro páginas 228 a 232(cap.16)
Oceania: quadro natural
3º Momento
Atividade
1) Com base do mapa "Oceania" da
página 232 do livro, Quais os principais patrimônios da humanidade (2018)?
Descreva sua importância para humanidade.
A) Austrália:
B) Papua Nova Guiné:
C) Nova Zelândia:
D) Melanésia:
E) Micronésia:
F) Polinésia:
2) Tendo como base os mapas de clima de
vegetação (página 230) relacionem, a incidência de determinados tipos de
vegetação, levando em consideração o clima.
8ª aula
1º Momento
-Correção da atividade junto a turma e
momento de tirar dúvidas.
2 º
Momento
Leitura do livro página 233 a 238
Oceania: extrativismo, industrialização e
urbanização
3º
Momento
Atividades das páginas 239 a 240.
RECURSOS: ( ) Livro didático; ( ) Data show; ( ) Jornal; ( ) Revista; (X) Vídeo; (X ) Computador;
( ) Jogos; (X) Textos
Informativos; ( ) Outros:
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AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( ) Trabalho; (X) Resolução de
Exercícios/Livro páginas: ( )
( ) Seminários; (X) Apresentação oral; (X ) Observação do
desempenho do grupo; ( X) Cartaz; ( ) Debate;( )
Relatórios; (X) Atividade escrita; (X ) Avaliação da participação;
Outros:
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