Sequência Didática de Geografia Novembro 2020

 

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – GEOGRAFIA

Objetos do conhecimento :Transformação das paisagens naturais e antrópicas, biodiversidade e ciclo hidrográfico.Atividades Humanas e dinâmicas climáticas/ Projeto Consciência  Negra

 

Objetivo geral:  Apresentar os objetos de conhecimentos como fonte de estudo para que os alunos ,  possam intervir com suas próprias atitudes e palavras ,fazer uma reflexão sobre o o assunto abordado e consolidar a sua pática em visão da temática em análise.

Ano:                            Período: 03/11 a 30-11-2020                                             Nº de Aulas: 12

HABILIDADES

EF06GE05: Relacionar padrões climáticos, tipos de solo, relevo e formações vegetais

EF06GE06: Identificar as características das paisagens transformadas pelo trabalho humano a partir do desenvolvimento da agropecuária e do processo de industrialização.

EF06GE10: Explicaras diferentes formas de uso do solo (rotação de terras, terraceamento, aterros, etc.) e de apropriação

Dos recursos hídricos (Sistema de irrigação, tratamento e redes de distribuição), bem como suas vantagens e desvantagens em diferentes épocas e lugares.

EF06GE13: Analisar distintas interações das sociedades com a natureza, com base na distribuição dos componentes físico-naturais, incluindo as transformações da biodiversidade local e do mundo.

 

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

 

1.  Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

2.  Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

 

COMPETÊNCIAS GERAIS

6: Construir argumentos com base em informações geográficas ,debater e defender ideias e pontos devista que respeitem e promovam a conscincia socioambiental  e o respeito à biodiversidade  e ao outro ,sem preconceito de qualquer natureza.

7: Agir  pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade ,resiliência e determinação, propondo ações sobreas questões socioambientais, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

            COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS

Autonomia; Autoestima; Autoconfiança; Compromisso: estimular a capacidade do aluno de organizar e de buscar respostas às suas perguntas, permitindo o desenvolvimento de seu autoconhecimento e cresça mais

confiante, com isso só tem a ganhar o reconhecimento em si e as características que o tornam único. Contudo, estimulando o compromisso tanto no cotidiano escolar quanto no futuro, para o sucesso profissional.

 

ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

        OBS: Professores, essa sequencia terá uma duração de quatro semanas para melhor agilizar a vida de vocês, assim teremos mais tempo para planejarmos e preparamos as aulas. Agradeço o companheirismo e a dedicaçãop de cada um no planejamento e execursão do mesmo.

        NEIDE,SOLANGE,MARILAQUE,SOLUVIA.

        Informações para os alunos .

         Boas vindas. -Informações sobre a forma das aulas online/remotas - O formato das aulas (app, watsap, zoom, outros), desligar o microfone, falar um por vez... - Duração (36 minutos cada aula) - Procedimentos necessários para acompanhar as aulas (local silencioso, sem interferência de outras pessoas -pais, irmãos, animais etc) - Socialização entre professores e alunos (momentos de tirar dúvidas sobre a aula).

 

 

 

1ª AULA

Boas vindas, bate papo sobre a aula anterior para a socialização e facilitar a continuação da explicação do assunto sobre FORMAS DE TRABALHO ESCRAVO NO BRASIL. Esse momento é excelente para sanar as dúvidas perceber o que realmente o aluno entendeu sobre o objeto do conhecimento . Nessa aula você pode continuar a explicação com a leitura compartilhada.

Coloque o texto das páginas do livro na tela do computador ou do celular e peça para um aluno por vez lê um paragrafo, se achar necessário explique por paragrafo ou quando o aluno terminar de lê.

 

Formas do trabalho escravo no Brasil

No Brasil, entre os séculos XVI a XIX existiram diversas formas do trabalho escravo, exercidas pelos negros africanos escravizados.

Os africanos que vieram escravizados para o Brasil, entre os séculos XVI e XIX, não trabalhavam somente nos engenhos de cana-de-açúcar. Como analisaremos no presente texto, existiam diferentes formas de trabalho escravo no Brasil.

Entre os séculos XVI e XVII, os engenhos de cana-de-açúcar se constituíram como principal atividade econômica no período colonial, contudo muitos escravos trabalhavam (principalmente no Rio de Janeiro, Pernambuco e em outras cidades litorâneas) como estivadores, barqueiros, vendedores, aprendizes, mestres em artesanato e serviços domésticos.

A partir dos séculos XVIII e XIX, com a ascensão da mineração em Minas Gerais e Goiás, milhares de escravos foram trabalhar nas minas e demais atividades (como a agropecuária) que movimentavam a economia nas regiões auríferas. Outras formas de trabalho escravo foram: a criação de gado no nordeste brasileiro; os trabalhos desempenhados no tropeirismo (conhecidos como tropeiros, exerciam atividades comerciais de uma região à outra); e o trabalho de zelar e tratar dos animais carregadores de mercadorias.

Nas cidades, as formas de trabalho escravo variavam bastante. Existiam os escravos prestadores de serviço, isto é, os escravos de ganho, carpinteiros, barbeiros, sapateiros, alfaiates, ferreiros, marceneiros, entre outros. As mulheres também exerciam o trabalho escravo: geralmente elas trabalhavam como amas de leite, doceiras e vendedoras ambulantes (ou seja, as chamadas “negras de tabuleiro”). Portanto, no Brasil existiu uma grande diversidade nas formas do trabalho escravo.

LeandroCarvalho
Mestre em História

 

 

Negros de ganho, negras de tabuleiro e amas de leite: as múltiplas facetas do trabalho escravo no Brasil (séculos XVI – XIX)

Negros de ganho, negras de tabuleiro e amas de leite: as múltiplas facetas do trabalho escravo no Brasil (séculos XVI – XIX)

Gostaria de fazer a referência deste texto em um trabalho escolar ou acadêmico? Veja:

CARVALHO, Leandro. "Formas do trabalho escravo no Brasil"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/formas-trabalho-escravo-no-brasil.htm. Acesso em 22 de outubro de 2020.


 

As Não Brancas – Identidade racial e colorismo no Brasil 

As Não Brancas – Identidade racial e colorismo no Brasil

Publicado em 17/04/2020

 

 

 

As Não Brancas – Identidade racial e colorismo no Brasil

 

No decorrer da história, as classificações raciais no Brasil sofreram diversas mudanças. Por volta do século XV, a Europa era considerada o centro do mundo – em uma visão de 3 continentes, agrupando também África e América. As relações econômicas eram baseadas no trabalho escravo. O africano escravizado era um objeto, uma máquina de trabalho. Ao mesmo tempo, um produto mercantil de grande valor. 

Posteriormente, com a abolição da escravatura, em 1888, o negro torna-se livre no Brasil. Porém, é marginalizado por diversos setores da sociedade, inclusive o Estado. Iniciou-se, então, um projeto de miscigenação, cujo objetivo era o extermínio gradativo da população negra. O processo ocorreu através do estupro de mulheres negras e indígenas – medida considerada civilizatória, na época. 

As mulheres não brancas. Ilustração: Ana Luiza Pips.

No primeiro censo demográfico nacional, em 1872, as categorias eram branco, preto, caboclo e pardo – o pardo era o que sobrava. Depois, pardo foi substituído por mestiço, sendo retirado e renomeado diversas vezes.

Em 1940, o pardo volta a ser uma categoria residual, onde também se incluíam indígenas. Também neste ano, o censo passa a adotar a categoria amarela, que se refere às pessoas de origem asiática. Apenas em 1991, o indígena foi incluído como categoria individual. Em 1920 e 1970, o censo não teve a definição raça ou cor.

Mudanças nas classificações de raça nos censos demográficos nacionais. Infográfico produzido por Higor Vieira. | Fonte: IBGE.

Mudanças nas classificações de raça nos censos demográficos nacionais. Infográfico produzido por Higor Vieira. Fonte: IBGE

A REGRA DA GOTA

Nas experiências norte-americanas e sul-africanas, a raça de um indivíduo é definida pela ascendência. Uma única gota de sangue negro é mais que o suficiente para que o sujeito carregue, em si, todos os marcadores da negritude, anulando qualquer possibilidade de ser lido como branco. Filhas de negras são negras.

Um exemplo dessa classificação é o caso da atriz Meghan Markle. Ao tornar-se noiva do príncipe Harry, Meghan reacendeu o permanente debate sobre identidade racial. Filha de mãe negra e pai branco, ela se identifica como birracial, mas poderia se declarar negra, se assim preferisse.

A imprensa e os cidadãos britânicos a comparam a um macaco, sendo extremamente racistas em suas caricaturas. Porém, aqui no Brasil, muitas pessoas não conseguem entender como uma mulher de traços finos e pele clara pode ser lida como negra.

raças no brasil

Atuais classificações de raça segundo o IBGE. | Ícones de Gabriele Oliveira.

A privação da identidade 

Uma identidade sólida é fundamental para o desenvolvimento humano. O processo é longo e novos aspectos são absorvidos no decorrer dos anos. Questões sobre pertencimento e individualidades são levantadas, mas nem sempre resolvidas

A identidade racial ou grupal está ligada ao lugar que uma pessoa ocupa na estrutura social. Essa identidade não é uma escolha do sujeito. Ela está relacionadas a uma ideia de raça construída historicamente no país, que está conectada ao fenótipo do sujeito.

Para as mulheres não-brancas, muitas vezes, o que vai definir seu grupo racial socialmente é a sua identificação enquanto sujeito. Isso está relacionado aos seus processos emocionais ou psíquicos. Com as identificações culturais ou relacionais familiares, ou ainda como esta pessoa é lida pela sociedade.

 

Lia Schumman, do departamento de Psicologia da UFSC, explica que toda identidade é construída e constituída de forma dialógica. Não há como um sujeito se reconhecer de forma positiva se a sociedade em que ele está inserido produz, acerca de seu grupo, estereótipos, preconceitos e discriminações que restringem a possibilidade de ser humano desses sujeitos.

Segundo a psicóloga, a negação de uma identidade racial pode trazer inúmeras consequências. Como o sofrimento, a sensação de um não pertencimento, ou uma necessidade de identificação radical.

A pessoa não-branca cuja identidade racial foi negada pode passar toda a vida em um limbo, um não-lugar, uma não-voz. Ou pode também reivindicar sua negritude ou descendência indígena, através da luta e da militância ativa.

Ainda, conforme a psicóloga, ser não-branca não é algo por si só. É a tomada dos processos ideológicos que compõem e moldam a sociedade, o afeto, o ódio, o trabalho. Ser não-branca é se tornar não-branca. É tomar posse dessa consciência e lutar por ela. 

Discriminação ela irá sofrer. No Brasil, o conceito estadunidense começou a ser discutido amplamente há pouco tempo. O tema importado se complexificou, devido a um histórico de políticas de embranquecimento e famílias interraciais. 

Quando feito sem profundidade, o debate do colorismo afeta negativamente as negras claras ao tirarem sua sensação de pertencimento, muitas vezes conquistada apenas depois de anos presas em um limbo racial. “Ser negra de pele clara é colocado como ser menos negra”, diz Amanda. “No Brasil, se autodeclarar é um ato político. Eu sou uma mulher negra, posso ser lida como parda, morena, mas sou uma mulher negra”.

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Luciana Silveira, professora. | Foto: Gabriele Oliveira.

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Na sociedade em que o racismo estrutural ainda predomina, a aparência de uma pessoa pode limitar as suas oportunidades. Porém, houve uma distorção do conceito, como explica a professora Lia, da psicologia.

O primeiro uso do termo “pardo” foi para descrever indígenas. O termo estava na carta que Pero Vaz de Caminha enviou a Portugal, um marco na colonização do Brasil. Associar o pardo exclusivamente a pessoas negras pode ser um erro, contribuindo para a invisibilização de muitos indígenas. Significa aderir ao discurso de que eles foram dizimados, como se deixassem de existir no país após o processo de miscigenação. É desconsiderar o fato de que a raça indígena é definida por descendência e ancestralidade, em elogios, que sempre causaram desconforto.

 

2ª AULA

Boas vindas, bate papo sobre a aula anterior para a socialização e facilitar a continuação da explicação do assunto sobre as mãos brancas-identidade racial e colonismo no Brasil.Esse momento é excelente para sanar as dúvidas perceber o que realmente o aluno entendeu sobre o objeto do conhecimento explicado na aula anterior. Nessa aula você pode continuar a explicação com a leitura compartilhada do conteúdo BOABÁA FRICANO.

Coloque o  resumo  na tela do computador ou do celular e peça para um aluno por vez lê um paragrafo, se achar necessário explique por parágrafo ou quando o aluno terminar de lê.

 

 

BAOBÁ AFRICANO - AFRICAN BAOBA

Código: QSFC5X24W

 

O Baobá, apesar de ser uma das maiores árvores do mundo, pode ser cultivada e se adapta perfeitamente em pequenos espaços, como pequenos quintais e vasos, uma prova disto é a utilização do Baobá em Bonsais, que são altamente valorizados devido ao aspecto extremamente ornamental, vide fotos. Sua flor também tem aspecto exótico e muito chamativo.

 

Nativo das savanas quentes e secas do continente africano, o Imbondeiro ou Baobá é considerado árvore sagrada em muitas culturas, o que não se deve somente à sua longevidade milenar mas também às simbologias que assume para os povos negros. A lenda conta que foi a primeira criação de Deus, que ao lado de um Baobá criou um lago donde ele se mirava e, conforme iam aparecendo as demais criações divinas, o Baobá lamentava por não ter belas folhas ou flores, o que impacientou Deus que o virou de cabeça para baixo! Então muitos povos reúnem-se aos pés dessa árvore para escutarem seus conselhos. Na época da colonização, acabou sendo árvore do esquecimento, pois os escravos eram obrigados a ficar por muito tempo dando voltas em torno de um Baobá antes de serem embarcados nos navios... 

 

É impressionante a imponência dos Baobás, que são altíssimos, com o troco muito grosso de amplo diâmetro, mas que, no entanto, é oco, e se por ventura aparecem frestas nele, servem de abrigo, tanto que há na África do Sul um bar dentro do oco de um Baobá!

 

Aqui no Brasil talvez não cheguem à alturas tão extraordinárias devido à adaptação climática, no entanto ficam bem. Passam por variações anuais, ficando completamente pelados (o que fez surgir a graciosa imagem de "árvore de cabeça para baixo", porque de fato parece que as raízes estão de pernas para o ar devido aos ramos esparsos!), depois cheios de grandes folhas (de onde surgiu o nome científico "digitata", pois têm formato que se parece com os cinco dedos da mão), então surgem as enormes e pesadas flores brancas (de cheiro semelhante à carniça), até que chegam os imensos frutos, chamados de Mukua, os quais têm alto valor nutricional e são fonte de alimento na África. Por conta do formato dos frutos, ficou conhecido como "árvore do rato morto" ou como "árvore do macaco-pão", isso porque no interior contém uma pasta que quando seca, endurece e cai aos pedaços parecendo-se com pedaços de pó de pão seco. Esse miolo é rico em minerais, anti-oxidantes, ferro e potássio, contendo 6 vezes mais vitamina C do que uma laranja. Além disso são usados para o tratamento da malária.

 

Há regiões onde das folhas se prepara uma tradicional sopa. Da polpa dos frutos dissolvida em água fervente se produz um sumo que é muito apreciado como bebida fresca. Das sementes se extrai um óleo comestível.

Em toda a África é conhecido como Árvore da Vida.

 

 

3 ª AULA

Coloque o  resumo sobre Mulhres Negras-Exemplo de luta e resistencia,na tela do computador ou do celular e peça para um aluno por vez lê um paragrafo, se achar necessário explique por paragrafo ou quando o aluno terminar de lê.Em seguida

 

Mulheres negras – exemplo de luta e resistência

Novembro – mês da Consciência Negra

 

 

 

REMEMORAR PARA NÃO ESQUECER A HISTÓRIA DOS NOSSOS ANCESTRAIS NEGROS

 

Dados estatísticos divulgados pelo governo federal comprovam que, em dez anos, a violência contra as mulheres negras aumentou 54%. no Brasil, onde a população negra é a maior fora da áfrica, as mulheres negras estão na base da pirâmide social, condicionadas às piores condições de trabalho, menores salários, ocupando postos de trabalho mais precarizados e vivendo em lugares sem condições básicas de moradia saudável. As estatísticas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) comprovam, também, que 21% das mulheres negras são empregadas domésticas. Ainda, todos os estudos comprovam que as mulheres negras estão entre os piores índices de indicadores sociais e econômicos do país.

Até mesmo entre os beneficiados pelos programas sociais do governo esta realidade se expressa. Por exemplo, em cada dez casas que recebem o Bolsa Família, sete são chefiadas por mulheres e, destas, em sua maioria por mulheres negras.

Estas diferenças se materializam ao se constatar que, as mulheres negras recebem menos da metade do salário dos homens brancos e vivem todos os dias em preocupantes condições de vulnerabilidade, em que o risco da violência é constante. Tal resultado foi publicado no Mapa de Violência-Homicídio de Mulheres no Brasil 2015 – A violência tem cor, divulgado recentemente na mídia.

A estas mulheres cabe a luta diária contra todos os tipos de discriminação e assédio, seja na sociedade ou expresso e destacado pela mídia. É preciso entender que as mulheres negras estão diante de uma realidade desumana e precisam enfrentar cotidianamente o racismo, o machismo e a pobreza.

Apesar dos pequenos avanços conquistados, ainda são necessárias muitas ações para a mudança desta perversa realidade, como por exemplo, garantir que a Lei 10.639, de 2003, que determina o ensino de história e cultura afro-brasileira, seja de fato aplicada em todas as escolas. A conscientização da importância dos negros para a sociedade, por meio da educação, reforça a luta para vencer as desigualdades em nosso país.

A história de resistência do povo negro no Brasil e no mundo confirma a luta por valorização, destacando as mulheres negras. Atualmente, estas mulheres tem resgatado sua auto estima e conquistado seu espaço. Entretanto, ainda há muita disputa a ser feita e os movimentos sindicais e sociais estão a cada dia intensificando suas ações neste sentido. Assim, a defesa de políticas públicas que coloquem as mulheres negras trabalhadoras em condições de igualdade é, também, uma tarefa de toda a classe trabalhadora.  

 

1ª. MARCHA DAS MULHERES NEGRAS

Consciente desta perversa realidade imposta especialmente às mulheres negras, a FASUBRA, que sempre se destacou no papel de organizar e implementar a luta contra o machismo, e, particularmente no caso das mulheres negras, conjugada com o racismo, é que dando continuidade a esta política, fez um chamado às mulheres negras de todo o país para a se unirem, no dia 18 de novembroem Brasília na 1ª Marcha das Mulheres Negras, organizada por diversas entidades representativas de todos os estados brasileiros.

A marcha, que teve como objetivo dar sequência à luta para barrar o racismo, o machismo e a opressão histórica, bem como avançar nas ações que em poderem as mulheres negras e lhes possibilitem conquistar melhores condições de vida, contou com a presença de direção e base da FASUBRA Sindical, entidade que sempre esteve presente nos espaços em que se reivindicam as necessárias condições de cidadania para a classe trabalhadora, que lhes confira dignidade e respeito.

 

 

4ª AULA

Coloque o  resume sobre CULTURA AFRO-BRASILEIRA ,na tela do computador ou do celular e peça para um aluno por vez lê um paragrafo, se achar necessário explique por paragrafo ou quando o aluno terminar de lê.

 

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

CULTURA AFRO-BRASILEIRA

Denomina-se cultura afro-brasileira o conjunto de manifestações culturais do Brasil que sofreram algum grau de influência da cultura africana desde os tempos do Brasil colônia até a atualidade. A cultura da África chegou ao Brasil, em sua maior parte, trazida pelos escravos negros na época do tráfico transatlântico de escravos.

No Brasil a cultura africana sofreu também a influência das culturas europeia (principalmente portuguesa) e indígena, de forma que características de origem africana na cultura brasileira encontram-se em geral mescladas a outras referências culturais. Traços fortes da cultura africana podem ser encontrados hoje em variados aspectos da cultura brasileira, como a música popular, a religião, a culinária, o folclore e as festividades populares. Os estados do Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul foram os mais influenciados pela cultura de origem africana, tanto pela quantidade de escravos recebidos durante a época do tráfico como pela migração interna dos escravos após o fim do ciclo da cana-de-açúcar na região Nordeste. Ainda que tradicionalmente desvalorizados na época colonial e no século XIX, os aspectos da cultura brasileira de origem africana passaram por um processo de revalorização a partir do século XX que continua até os dias de hoje.

 

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

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ESCRAVOS AFRICANOS NO BRASIL, ORIUNDOS DE VÁRIAS NAÇÕES (RUGENDAS, C. 1830).


De maneira geral, tanto na época colonial como durante o século XIX a matriz cultural de origem europeia foi a mais valorizada no Brasil, enquanto que as manifestações culturais afro-brasileiras foram muitas vezes desprezadas, desestimuladas e até proibidas. Assim, as religiões afro-brasileiras e a arte marcial da capoeira foram frequentemente perseguidas pelas autoridades. Por outro lado, algumas manifestações de origem folclórico, como as congadas, assim como expressões musicais como o lundu, foram toleradas e até estimuladas.
Entretanto, a partir de meados do século XX, as expressões culturais afro-brasileiras começaram a ser gradualmente mais aceitas e admiradas pelas elites brasileiras como expressões artísticas genuinamente nacionais. Nem todas as manifestações culturais foram aceitas ao mesmo tempo. O samba foi uma das primeiras expressões da cultura afro-brasileira a ser admirada quando ocupou posição de destaque na música popular, no início do século XX.
Posteriormente, o governo da ditadura do Estado Novo de Getúlio Vargas desenvolveu políticas de incentivo do nacionalismo nas quais a cultura afro-brasileira encontrou caminhos de aceitação oficial. Por exemplo, os desfiles de escolas de samba ganharam nesta época aprovação governamental através da União Geral das Escolas de Samba do Brasil, fundada em 1934.
Outras expressões culturais seguiram o mesmo caminho. A capoeira, que era considerada própria de bandidos e marginais, foi apresentada, em 1953, por mestre Bimba ao presidente Vargas, que então a chamou de "único esporte verdadeiramente nacional".
A partir da década de 1950 as perseguições às religiões afro-brasileiras diminuíram e a Umbanda passou a ser seguida por parte da classe média carioca[1]. Na década seguinte, as religiões afro-brasileiras passaram a ser celebradas pela elite intelectual branca.
Em 2003, foi promulgada a lei n° 10.639 que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), passando-se a exigir que as escolas brasileiras de ensino fundamental e médio incluam no currículo o ensino da história e cultura afro-brasileira.


ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS

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Bloco afro Ilê Aiyê na Bahia




O interesse pela cultura afro-brasileira manifesta-se pelos muitos estudos nos campos da sociologia, antropologia, etnologia, música e linguística, entre outros, centrados na expressão e evolução histórica da cultura afro-brasileira
Muitos estudiosos brasileiros como o advogado Edison Carneiro, o médico legista Nina Rodrigues, o escritor Jorge Amado, o poeta e escritor mineiro Antonio Olinto, o escritor e jornalista João Ubaldo, o antropólogo e museólogo Raul Lody, entre outros, além de estrangeiros como o sociólogo francês Roger Bastide, o fotografo Pierre Verger, a pesquisadora etnóloga estadunidense Ruth Landes, o pintor argentino Carybé, dedicaram-se ao levantamento de dados sobre a cultura afro-brasileira, a qual ainda não tinha sido estudada em detalhe
Alguns infiltraram-se nas religiões afro-brasileiras, como é o caso de João do Rio, com esse propósito; outros foram convidados a fazer parte do Candomblé como membros efetivos, recebendo cargos honorificos como Obá de Xangô no Ilê Axé Opô Afonjá e Ogan na Casa Branca do Engenho Velho, Terreiro do Gantois, e ajudavam financeiramente a manter esses Terreiros.
Muitos sacerdotes leigos em literatura se dispuseram a escrever a história das religiões afro-brasileiras, recebendo a ajuda de acadêmicos simpatizantes ou membros dos candomblés. Outros, por já possuírem formação acadêmica, tornaram-se escritores paralelamente à função de sacerdote, como é caso dos antropólogos Júlio Santana Braga e Vivaldo da Costa Lima, as Iyalorixás Mãe Stella e Giselle Cossard, também conhecida
como Omindarewa a francesa, o professor Agenor Miranda, a advogada Cléo Martins e o professor de sociologia Reginaldo Prandi, entre outros.
Os negros trazidos da África como escravos geralmente eram imediatamente batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. A conversão era apenas superficial e as religiões de origem africana conseguiram permanecer através de prática secreta ou o sincretismo com o catolicismo.
Algumas religiões afro-brasileiras ainda mantém quase que totalmente suas raízes africanas, como é o caso das casas tradicionais de Candomblé e do Xangô do Nordeste; outras formaram-se através do sincretismo religioso, como o Batuque, o Xambá e a Umbanda. Em maior ou menor grau, as religiões afro-brasileiras mostram influências do Catolicismo e da encataria europeia, assim como da pajelança ameríndia[4]. O sincretismo manifesta-se igualmente na tradição do batismo dos filhos e o casamento na Igreja Católica, mesmo quando os fiéis seguem abertamente uma religião afro-brasileira.
Já no Brasil colonial os negros e mulatos, escravos ou forros, muitas vezes associavam-se em irmandades religiosas católicas. A Irmandade da Boa Morte e a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos foram das mais importantes, servindo também como ligação entre o catolicismo e as religiões afro-brasileiras. A própria prática do catolicismo tradicional sofreu influência africana no culto de santos de origem africana como São Benedito, Santo Elesbão, Santa Efigênia e Santo Antônio de Noto (Santo
Antônio de Categeró ou Santo Antônio Etíope); no culto preferencial de santos facilmente associados com os orixás africanos como São Cosme e Damião (ibejis), São Jorge (Ogum no Rio de Janeiro), Santa Bárbara (Iansã); na criação de novos santos populares como a Escrava Anastácia; e em ladainhas, rezas (como a Trezena de Santo Antônio) e festas religiosas (como a Lavagem do Bonfim onde as escadarias da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim em Salvador, Bahia são lavadas com água de cheiro pelas filhas-de-santo do candomblé).
As igrejas pentencostais do Brasil, que combatem as religiões de origem africana, na realidade têm várias influências destas como se nota em práticas como o batismo do Espírito Santo e crenças como a de incorporação de entidades espirituais (vistas como maléficas). Enquanto o Catolicismo nega a existência de orixás e guias, as igrejas pentencostais acreditam na sua existência, mas como demônios.
Segundo o IBGE, 0,3% dos brasileiros declaram seguir religiões de origem africana, embora um número maior de pessoas sigam essas religiões de forma reservada.
Inicialmente desprezadas, as religiões afro-brasileira foram ou são praticadas abertamente por vários intelectuais e artistas importantes como Jorge Amado, Dorival Caymmi, Vinícius de Moraes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia (que freqüentavam o terreiro de Mãe Menininha), Gal Costa (que foi iniciada para o Orixá Obaluaye), Mestre Didi (filho da iyalorixá Mãe Senhora), Antonio Risério, Caribé, Fernando Coelho, Gilberto Freyre e José Beniste (que foi iniciado no candomblé ketu).

 

 

 

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Filhas-de-santo do Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá na Bahia



       Religiões afro-brasileiras

       Babaçuê - Pará

       Batuque - Rio Grande do Sul

       Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina

       Candomblé - Em todos estados do Brasil

       Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo

       Culto de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo

       Macumba - Rio de Janeiro

       Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo

       Quimbanda - Rio de Janeiro, São Paulo

       Tambor-de-Mina - Maranhão

       Terecô - Maranhão

       Umbanda - Em todos estados do Brasil

       Xambá - Alagoas, Pernambuco

       Xangô do Nordeste - Pernambuco

       Confraria

       Irmandade dos homens pretos

       Sincretismo

 

5ª AULA

Boas vindas, bate papo sobre a aula anterior para a socialização e facilitar a continuação da explicação do assunto sobre ARTE,.CULINÁRIA ,MÚSICA E DANÇA.Esse momento é excelente para sanar as dúvidas perceber o que realmente o aluno entendeu sobre o objeto do conhecimento explicado na aula anterior. Nessa aula você pode continuar a explicação com a leitura compartilhada do conteúdo BOABÁA FRICANO.

Coloque o  resumo  na tela do computador ou do celular e peça para um aluno por vez lê um paragrafo, se achar necessário explique por parágrafo ou quando o aluno terminar de lê.

 

 

 

 

 

 

Arte Tecelã do terreiro de Candomblé Ilê Axé Opô Afonjá, Salvador, Bahia


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O Alaká africano, conhecido como pano da costa no Brasil é produzido por tecelãs do terreiro de Candomblé Ilê Axé Opô Afonjá em Salvador, no espaço chamado de Casa do Alaká. Mestre Didi, Alapini (sumo sacerdote) do Culto aos Egungun e Assògbá (supremo sacerdote) do culto de Obaluaiyê e Orixás da terra, é também escultor e seu trabalho é voltado inteiramente para a mitologia e arte yorubana.[6] Na pintura foram muitos os pintores e desenhistas que se dedicaram a mostrar a beleza do Candomblé, Umbanda e Batuque em suas telas. Um exemplo é o escultor e pintor argentino Carybé que dedicou boa parte de sua vida no Brasil esculpindo e pintando os Orixás e festas nos mínimos detalhes, suas esculturas podem ser vistas no Museu Afro-Brasileiro e tem alguns livros publicados do seu trabalho. Na fotografia o francês Pierre Fatumbi Verger, que em 1946 conheceu a Bahia e ficou até o último dia de vida, retratou em preto e branco o povo brasileiro e todas as nuances do Candomblé, não satisfeito só em fotografar passou a fazer parte da religião, tanto no Brasil como na África onde foi iniciado como babalawo, ainda em vida iniciou a Fundação Pierre Verger em Salvador, onde se encontra todo seu acervo fotográfico.

CULINÁRIA

A feijoada brasileira, considerada o prato nacional do Brasil, é frequentemente citada como tendo sido criada nas senzalas e ter servido de alimento para os escravos na época colonial. Atualmente, porém, considera-se a feijoada brasileira uma adaptação tropical da feijoada portuguesa que não foi servida normalmente aos escravos. Apesar disso, a cozinha brasileira regional foi muito influenciada pela cozinha africana, mesclada com elementos culinários europeus e indígenas.
A culinária baiana é a que mais demonstra a influência africana nos seus pratos típicos como acarajé, caruru, vatapá e moqueca. Estes pratos são preparados com o azeite-de-dendê, extraído de uma palmeira africana trazida ao Brasil em tempos coloniais. Na Bahia existem duas maneiras de se preparar estes pratos "afros". Numa, mais simples, as comidas não levam muito tempero e são feitas nos terreiros de candomblé para serem oferecidas aos orixás. Na outra maneira, empregada fora dos terreiros, as comidas são preparadas com muito tempero e são mais saborosas, sendo vendidas pelas baianas do acarajé e degustadas em restaurantes
e residências.

MÚSICA E DANÇA

A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura de influências de toda a África subsaariana com elementos da música portuguesa e, em menor grau, ameríndia, que produziu uma grande variedade de estilos.
A música popular brasileira é fortemente influenciada pelos ritmos africanos. As expressões de música afro-brasileira mais conhecidas são o samba, maracatu, ijexá, coco, jongo, carimbó, lambada, maxixe, maculelê
Como aconteceu em toda parte do continente americano onde houve escravos africanos, a música feita pelos afro-descendentes
foi inicialmente desprezada e mantida na marginalidade, até que ganhou notoriedade no início do século XX e se tornou a mais popular nos dias atuais.
Instrumentos afro-brasileiros:

       Afoxé

       Agogô

       Atabaque

       Berimbau

       Tambor

       Culminância do projeto: o professor fará uma árvore genealógica para finalizar o projeto.

6 ª aula

Coloque as páginas do livro (188 a 192 ) na tela do computador ou do celular e peça para um aluno por vez lê um paragrafo, se achar necessário explique por paragrafo ou quando o aluno terminar de lê, outra sugestão é você explicar o assunto e usar o livro como suporte para o aluno responder as atividades.

Explorar o tema com outras questões, que julgar necessário. Se preferir inicie a aula com o vídeo proposto abaixo. Recursos natrurais e atividaes econômica https://youtu.be/fpKBfEnFehM  .. Em seguida comece a explicação com a ajuda do texto do livro. Se preferir faça a explicação pelo resumo.

 

RESUMO

RECURSOS NATURAIS

Os recursos naturais são os elementos da natureza utilizados pelas sociedades para o desenvolvimento das atividades econômicas, principalmente para a produção de matérias-primas empregadas na fabricação dos mais diversos produtos ou para a geração de energia, entre inúmeras outras importâncias. Dessa forma, temos como exemplo de recursos naturais as florestas, o solo, a água, os minerais, os ventos, a luz solar e inúmeros outros casos.

Os recursos naturais são subdivididos em duas principais categorias: os renováveis e os não renováveis.

Os recursos naturais renováveis são aqueles que apresentam a capacidade de se recompor naturalmente ou com o auxílio das atividades humanas, tais como as florestas, a água e os solos. Citam-se também como recursos renováveis aqueles que são considerados inesgotáveis, a exemplo dos ventos e da luz solar.

Os recursos naturais não renováveis, por sua vez, são aqueles que, em um curto ou longo prazo, terão a sua disponibilidade na natureza esgotada, a exemplo dos recursos minerais, que são finitos, tais como o carvão mineral, o alumínio, o ouro e o petróleo. Os seres humanos aprenderam, com o tempo, a desenvolver meios e técnicas para melhor utilizar os recursos naturais. Assim, através do trabalho, as sociedades utilizam-se desses recursos para construir e alterar o espaço geográfico com base na transformação do espaço natural.

É importante lembrar que, no entanto, a forma indiscriminada e predatória com que os seres humanos muitas vezes utilizam os elementos da natureza contribui para que os recursos fiquem cada vez mais escassos, e isso inclui até mesmo os recursos naturais renováveis, pois a degradação da natureza pode interromper ou prejudicar os seus ciclos de renovação. Um exemplo é a água, que só pode ser consumida em sua forma potável, que existe em uma limitada quantidade. Com a poluição dos rios e das reservas hídricas em geral, além da destruição de boa parte das nascentes, esses recursos vêm ficando cada vez mais em falta no mundo.

Portanto, o mais importante é o desenvolvimento de alternativas econômicas e sociais que visem à construção de sociedades economicamente sustentáveis, ou seja, que visem à preservação da natureza e de seus elementos para as gerações futuras sem comprometer a disponibilidade dos recursos por ela oferecido.

 

 

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

1-             Os recursos naturais renováveis, como o próprio nome indica, são aqueles que podem renovar-se naturalmente mesmo após terem sido utilizados nas atividades humanas. Isso não significa, porém, que eles durem para sempre, pois o uso predatório de tais recursos pode levá-los à extinção.

Assinale a alternativa que indica uma medida de preservação e manutenção dos recursos naturais renováveis.

(   ) Ampliação das áreas de cultivo do solo.

(   ) Implantação de sistemas de irrigação sem controle.

(   ) Uso de agrotóxicos e fertilizantes com muita intensidade nas lavouras.

(   ) Diminuição do consumo e reaproveitamento dos materiais recicláveis.

(   ) Expansão das áreas de ocupação humana sobre ambientes naturais,

2 - Os recursos naturais são subdivididos em dois grupos conforme as suas capacidades de manterem-se disponíveis ou não na natureza após a utilização pelas atividades humanas. Existem, assim, os recursos naturais renováveis e os não renováveis.

3-             Preencha a segunda coluna conforme os itens enumerados na primeira, identificando quais recursos naturais são renováveis e quais não são.

Coluna 01

( 1 ) Recursos Renováveis

( 2 ) Recursos Não Renováveis

         

        Coluna 02

(   ) ouro      

(   ) diamante

(   ) solo

(   ) água

(   ) vegetais

(   ) luz solar

(   ) petróleo

(   ) florestas

 

4- Atualmente, existem aqueles recursos naturais que são de maior utilidade e, portanto, de maior importância para as atividades socioeconômicas. Um deles é um recurso não renovável que se encontra cada vez mais escasso na natureza, podendo acabar nos próximos anos. Tal recurso demanda muitos gastos e técnicas avançadas na sua extração, mas é muito utilizado na produção de materiais (como o plástico) e também é visto como uma fonte de energia.

O trecho acima fala do seguinte elemento retirado da natureza:

(   ) Alumínio

(   ) Petróleo

(   ) Ouro

(   ) Biomassa

(   ) Carvão Mineral

 

7ª AULA

Boas vindas, bate papo sobre a aula anterior para a socialização e facilitar a continuação da explicação do assunto sobre recursos naturais e atividades econômicas. Esse momento é excelente para sanar as dúvidas perceber o que realmente o aluno entendeu sobre o objeto do conhecimento explicado na aula anterior. Nessa aula você pode continuar a explicação com a leitura compartilhada.

Coloque o texto das páginas do livro(192 a 198) na tela do computador ou do celular e peça para um aluno por vez lê um paragrafo, se achar necessário explique por paragrafo ou quando o aluno terminar de lê.

 

 

  AULA

Faça um breve comentario sobre o assunto anterior para esclarecer dúvidas e solializar o encontro, apresentar o conteúdo da pagina (199), em seguida fazer a atividade da pagina 200.

 

 

9ª AULA Boas vindas, bate papo sobre a aula anterior para a socialização e facilitar a continuação da explicação do assunto sobre. Esse momento é excelente para sanar as dúvidas perceber o que realmente o aluno entendeu sobre o objeto do conhecimento . Nessa aula você pode continuar a explicação com a leitura compartilhada.

Coloque o texto das páginas do livro(201 a 205) na tela do computador ou do celular e peça para um aluno por vez lê um paragrafo, se achar necessário explique por paragrafo ou quando o aluno terminar de lê.Se preferir faça a explicação pelo resumo.

 

AGRICULTURA E PECUÁRIA

Agricultura e pecuária são atividades que constituem o setor primário da economia. A agricultura refere-se ao cultivo de produtos agrícolas, e a pecuária, à criação de espécies animais.

Agricultura e pecuária são atividades econômicas pertencentes ao setor primário e representam, respectivamente, o cultivo de espécies vegetais e a criação de espécies animais. Essas atividades podem ser desenvolvidas de diversas maneiras e para diversos fins. Desempenham importantes papéis na economia, produzindo alimentos (de origem vegetal e animal) para atender à demanda alimentícia mundial.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O QUE É AGRICULTURA?

A agricultura representa o cultivo de espécies vegetais. Pode ser realizada em latifúndios e voltar-se para a exportação.
A agricultura representa o cultivo de espécies vegetais. Pode ser realizada em latifúndios e voltar-se para a exportação.

Agricultura corresponde ao conjunto de técnicas usadas para o cultivo de espécies vegetais. O responsável por realizar a agricultura é o agricultor. O que é produzido na agricultura destina-se ao mercado alimentício ou às indústrias como matéria-prima para outros produtos, como o algodão, que é transformado em tecido.

A agricultura pode ser realizada de diferentes maneiras, adequando-se às características do local onde é realizada e também ao mercado que consumirá os produtos cultivados. Divide-se em dois tipos segundo a extensão da área e a produtividade alcançada:

Agricultura intensiva: prática agrícola com muito capital investido, alta produtividade, mão de obra qualificada e alto nível de mecanização. É realizada em áreas de grande extensão, e a produção é destinada para a exportação.

Agricultura extensiva: prática agrícola com pouco capital investido, baixa produtividade, mão de obra rudimentar, além de não haver emprego de tecnologias avançadas. É realizada em pequenas propriedades rurais geralmente, e a produção destina-se ao mercado interno.

Outros tipos de agricultura

 Agricultura familiar: é realizada por famílias, e a produção volta-se para a subsistência. A mão de obra é rudimentar, e o terreno é normalmente pequeno. A agricultura familiar é extremamente importante para a economia, pois representa 80% da produção de alimentos.

 

 

 

 

 

 

 

A agricultura familiar realiza em uma pequena propriedade rural diversos cultivos.
A agricultura familiar realiza em uma pequena propriedade rural diversos cultivos.

Agricultura comercial: também conhecida como agricultura moderna, representa o cultivo de um único produto agrícola cuja produção é voltada para o mercado externo. É realizada em grandes extensões de terra, possui alta mecanização e alta produtividade. Está associada a grandes impactos ambientais, como desmatamento, exaustão do solo e perda de biodiversidade.

A agricultura comercial é realizada em grandes propriedades rurais, com produção voltada para a exportação.
A agricultura comercial é realizada em grandes propriedades rurais, com produção voltada para a exportação.

Agricultura sustentável: corresponde a uma prática agrícola que visa à preservação do meio ambiente, gerando poucos danos a ele. Desenvolve ações como a diminuição do uso de agrotóxicos e de fertilizantes e captação e reuso da água.

* Sugerimos também esse slide  para complementação do conteúdo:                                                           

* https://www.c7s.com.br/wp-content/uploads/2018/06/C7S-6-ano-Percurs-27-A-Agricultura_-21.pdf

 

 

 

O QUE É PECUÁRIA?

Pecuária corresponde à criação de animais, geralmente com finalidade comercial. A criação desses animais, além de abastecer o mercado alimentício, gera também matéria-prima, como a lã e o couro, para a produção e obtenção de subprodutos.

A pecuária pode ser realizada de duas maneiras:

Pecuária extensiva: consiste na criação de rebanhos numerosos em pastos sem tratamento especial, geralmente em áreas de grande extensão. Pode ser realizada tanto em áreas rurais familiares como em grandes latifúndios. Não há grandes investimentos de capital e tecnologia nesse tipo de pecuária. No caso da criação de gado, os animais são criados soltos e com certa liberdade, como é o caso do gado de corte.

A pecuária extensiva representa a criação de grandes rebanhos em grandes áreas, em um regime livre e sem tratamento especial.
A pecuária extensiva representa a criação de grandes rebanhos em grandes áreas, em um regime livre e sem tratamento especial.

Pecuária intensiva: consiste na criação de pequenos rebanhos em confinamento e apresenta tratamentos especiais. Essa prática utiliza diversas técnicas modernas, como manipulação genética e inseminação artificial, além de haver grande produtividade.

A pecuária intensiva consiste na criação de animais em confinamento e dá tratamento especial ao rebanho.
A pecuária intensiva consiste na criação de animais em confinamento e dá tratamento especial ao rebanho.

AGRICULTURA NO BRASIL

A agricultura no Brasil tornou-se expressiva a partir de um processo de transformação na década de 1960, graças a uma estratégia que consistia na expansão do crédito rural para a modernização da agricultura. Em 1970, outro forte impulsionador da transformação da agricultura foi a criação de instituições de ensino e pesquisa voltadas para o campo,  como a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), criada em 1973. Com essa    modernização, a agricultura atingiu regiões consideradas impróprias para o cultivo.

 

10-AULA

Coloque o texto das páginas(201 a 205 )do livro na tela do computador ou do celular e peça para um alunos lerem novamente para responder a atividade abaixo.

 

Na década de 1980, era tarefa da atividade agrícola equilibrar a economia, gerando superavit (resultado positivo) comercial, visto que o Brasil enfrentava uma enorme inflação, agravada pela crise da dívida externa.                                

 

ATIVIDADE COMPLEMENTAR

1- Como a agricultura do Brasil se tornou expressiva?

2- O que é agricultura e pecuária?

3- Defina:

Agricultura

Agricultura intensiva

Agricultura extensiva

Agricultura familiar

Agricultura comercial

Pecuária intensiva

Pecuária extensiva

 

 

11ª aula

Faça um breve comentario sobre o assunto anterior para esclarecer dúvidas e solializar o encontro, apresente o conteúdo da pagina (206 a 208),  e peça para um aluno por vez lê um paragrafo, se achar necessário explique por parágrafo ou quando o aluno terminar de lê.

 

 

12ª aula

Faça um breve comentário sobre o conteúdo trabalhado nas últimas aulas, para tirar dúvidas pendentes e em seguida aplicar a atividade do livro página 209.

 

 

 

 

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – GEOGRAFIA

Unidade Temática: Cap 15: Aspectos econômicos da região sul.

Objeto do conhecimento:  Formação territorial do Brasil.

 

Objetivo:  Identificar as principais características socioeconômicas do Sul do Brasil, bem como estabelecer relação dos dados dessa região com outras do Brasil.

 

Ano: 7º                                   Período: 03/11/2020 e 30/11/2020               Nº de Aulas: 08

HABILIDADES

 (EF07GE08). Estabelecer relações entre os processos de industrialização e inovação tecnológica como as transformações socioeconômicas do território brasileiro.

(EF07GE10). Elaborar e interpretar gráficos de barras, gráficos de setores e histogramas, com base em dados socioeconômicos das regiões brasileiras.

(EF07GE06). Discutir em que medida a produção, a circulação e o consumo de mercadorias provocam impactos ambientais, assim como influem na distribuição de riquezas, em diferentes lugares.

 

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

·         Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

·         Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

COMPETÊNCIAS GERAIS

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS

Autonomia; Autoestima; Autoconfiança; Compromisso: estimular a capacidade do aluno de organizar e de buscar respostas às suas perguntas, permitindo o desenvolvimento de seu autoconhecimento e cresça mais confiante, com isso só tem a ganhar o reconhecimento em si e as características que o tornam único. Contudo estimulando o compromisso tanto no cotidiano escolar quanto no futuro, para o sucesso profissional.

 

 

ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

OBS: Professores, iremos falar a mesma língua e tomaremos as mesmas decisões para melhor atender os nossos alunos e facilitar as nossas vidas neste período de pandemia. Que Deus nos ajude e oriente.

 

Informações para os alunos

     . Boas-vindas.

          - Informações sobre a forma das aulas online/remotas

          - O formato das aulas (app, wathsapp, zoom, outros), desligar o microfone, falar um por vez... Duração (36 minutos cada aula)

          - Procedimentos necessários para acompanhar as aulas (local silencioso, sem interferência de outras pessoas -pais, irmãos,       

            animais etc)

          - Socialização entre professores e alunos (momentos de tirar dúvidas sobre a aula)

·         Aula 1

Objetivo da aula: Fazer uma indagação aos alunos a respeito do desenvolvimento socioeconômico da região Sul do Brasil, e porque esta e a região mais desenvolvida socialmente.

Materiais específicos necessários: caderno, lápis, canetas, atlas geográfico e outras publicações.

Organização dos estudantes: Critério do Professor.

 

Etapas de desenvolvimento:

   Converse com a turma sobre a proposta da sequência didática. Nela, os estudantes irão levantar, analisar dados do PIB Produto Interno Bruto da região Sul, que é a soma de todas as riquezas produzida em um ano, e comparar com outras macrorregiões do Brasil.

   Verifique o IDH, Índice de Desenvolvimento Humano da região Sul comparando com outras macrorregiões do Brasil, bem como se todos conhecem o índice e como ele é composto. Quanto mais próximo de 1, mais elevado o IDH. Entram nessa conta os itens educação (fluxo escolar, educação de jovens e adultos), longevidade ou expectativa média de vida e renda (Renda Nacional Bruta per capita, em paridade por poder de compra).

   Destaque que os países de IDH mais alto em 2015 eram, pela ordem, Noruega, Austrália, Suíça e Alemanha (IDH muito alto). O Brasil estava na 79ª posição.

Indicadores socioeconômicos.

 

·         Aula 2

Objetivo da aula: levantamento de dados sobre a produtividade da agropecuária da região Sul. Com destaque para modernização dos equipamentos e intensificação do processo produtivo.

Materiais específicos necessários: smartphone, computador, caderno, lápis, canetas, atlas geográfico e outras publicações.

Etapas de desenvolvimento:

Com base nas indicações a turma irá buscar informações sobre a produtividade da pecuária e agricultura, podendo assim utilizar o portal do IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estática, que disponibiliza os dados oficiais de produtividades dos setores da economia, nos municípios, estados e macrorregiões do Brasil.

Professor: orientar os alunos como acessar os dados no site do IBGE.

Policultura: desenvolvida em pequenas propriedades de base familiar. Foi introduzida por imigrantes europeus, principalmente alemães, na área originalmente ocupada pelas florestas. Cultivam-se principalmente milho, feijão, mandioca, batata, maçã, laranja e fumo;

Entenda as vantagens de se praticar policultura de uma forma simples -  Milton Padovan

Monocultura comercial: desenvolvida em grandes propriedades. Essa atividade é comum nas áreas de campos do Rio Grande do Sul, onde se cultivam soja, trigo, e algumas vezes, arroz. No Norte do Paraná predominam as monoculturas comerciais de algodão, cana-de-açúcar, e principalmente soja, laranja, trigo e café. A erva-mate, produto do extrativismo, é também cultivada.

 

 

 

 

Pecuária

No Paraná: destaque a criação de suínos - primeiro do Brasil, seguido do Rio Grande do Sul. Além de abastecer a população, serve de matéria-prima a grandes frigoríficos.
Os campos do Sul constituem excelente pastagem natural para a criação de gado bovino, principalmente na Campanha Gaúcha ou Pampa – RS. Desenvolve-se a pecuária extensiva, criando-se, além de bovinos, também ovinos. A região Sul reúne cerca de 18% dos bovinos e mais de 60% dos ovinos criados no Brasil, sendo o Rio Grande do Sul o primeiro produtor brasileiro. A pecuária intensiva também é bastante desenvolvida na região Sul – produção de leite.

O Sul apresenta as seguintes características:

Presença de indústrias próximas às áreas produtoras de matérias-primas. Assim, os laticínios e frigoríficos surgem nas áreas de pecuária, as indústrias madeireiras nas zonas de araucárias. Predomínio de estabelecimentos industriais de médio e pequeno porte em quase todo o interior da região; Predomínio de indústrias de transformação dos produtos da agricultura e da pecuária.

 

Aula 3

 

Indústria

O Sul é a segunda região do Brasil em número de trabalhadores, além de valor e volume da produção industrial. Esse avanço deve-se a uma boa rede de transportes rodoviários e ferroviários, grande potencial hidrelétrico, grande volume e variedade de matérias-primas e mercado consumidor com elevado poder aquisitivo. Encontra-se na região metropolitana de Curitiba, o segundo maior polo automobilístico da América Latina, composto por empresas como Audi, Volkswagen, Renault, Volvo, New Holland...

O Sul apresenta as seguintes características:

Presença de indústrias próximas às áreas produtoras de matérias-primas. Assim, os laticínios e frigoríficos surgem nas áreas de pecuária, as indústrias madeireiras nas zonas de araucárias. Predomínio de estabelecimentos industriais de médio e pequeno porte em quase todo o interior da região; Predomínio de indústrias de transformação dos produtos da agricultura e da pecuária.

 

Impactos ambientais na região Sul.

No dia 25 de novembro de 2014, a barragem de rejeitos do beneficiamento de carvão da mina Bonito 1, em Lauro Müller, no Sul do Estado, provocou o despejo de água com resíduos do minério no rio Rocinha, afluente do rio Tubarão, o suficiente para deixar o manancial completamente negro. Os trabalhos para estancar o vazamento levaram dez dias para serem concluídos.

Na região sul do Brasil, mais precisamente no estado do Rio Grande do Sul em sua porção sudoeste, existe um problema ambiental que vem se agravando ao longo do tempo: a arenização. Trata-se da formação de bancos de areia em solos predispostos para essa ocorrência, o que ocasiona o esgotamento das áreas agricultáveis e a consequente perda da vegetação e de nutrientes.

        arenização na região Sul ocorre pela soma de alguns fatores: a predisposição dos solos, que são naturalmente arenosos; o uso intensivo deles na agricultura; a remoção da vegetação e a retirada de nutrientes. Com o desmatamento das áreas para a agricultura, os solos ficam mais expostos à ação das chuvas, que auxiliam na sedimentação e movimentação dos sedimentos, que, por sua vez, dão origem aos areais que recobrem os solos e tornam a paisagem, em muitos casos, semelhante a áreas de deserto.

 

Vídeo para completar o aprendizado: https://youtu.be/8TBxQbkzFuU

 

RECURSOS: ( ) Livro didático; (  ) Data show; (   ) Jornal; (  ) Revista; (X) Vídeo; (X ) Computador;

(  ) Jogos; (X) Textos Informativos;   (  ) Outros:

AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( ) Trabalho; (X) Resolução de Exercícios/Livro páginas: (  ) 

( ) Seminários; (X) Apresentação oral; (X ) Observação do desempenho do grupo; ( X) Cartaz; ( ) Debate;( )

Relatórios; (X) Atividade escrita; (X ) Avaliação da participação; Outros:                                      

 

 

                                                                   SEQUÊNCIA DIDÁTICA – GEOGRAFIA

Unidade Temática: Natureza, ambientes e qualidade de vida.

Objeto do conhecimento: Diversidade/Identidades e interculturalidades regionais: Brasil e África

Objetivo geral:

 Conhecer e valorizar a cultura africana que originou a diversidade cultural que temos atualmente no Brasil.

Ano: 7º Período: Aulas: 03

HABILIDADES

 

 

COMPETÊNCIAS GERAIS

(1) Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

(7) Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

(3) Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

(4) Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.

COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS

Autonomia; Autoestima; Autoconfiança; Compromisso: estimular a capacidade do aluno de organizar e de buscar respostas às suas perguntas, permitindo o desenvolvimento de seu autoconhecimento e cresça mais confiante, com isso só tem a ganhar o reconhecimento em si e as características que o tornam único. Contudo estimulando o compromisso tanto no cotidiano escolar quanto no futuro, para o sucesso profissional.

 

Boas vindas.

-Informações sobre a forma das aulas online/remotas

- O formato das aulas (app, watsap, zoom, outros), desligar o microfone, falar um por vez...

- Duração (36 minutos cada aula)

- Procedimentos necessários para acompanhar as aulas (local silencioso, sem interferência de outras pessoas -pais, irmãos, animais etc)

- Socialização entre professores e alunos (momentos de tirar dúvidas sobre a aula)

 

ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

OBS: Caros colegas, essa sequência faz parte do projeto interdisciplinar: Consciência Negra: Brasil do verde ao Preto com todas as letras, tons, ritmos, diversidades e sons ,cujo Tema geral do 7º ano escolhido pela equipe de geógrafos foi: BAOBÁ:  símbolo de força e resistência”. E está subdividida em três aulas com duração mínima de uma semana, podendo variar de acordo com a realidade da sua turma. Cada aula está subdividida em subtemas.  Para a primeira aula o Subtema é: Baobá: símbolo de força na natureza;  Para a segunda aula o Subtema é: BAOBÁ: símbolo de força  e resistência  humana e para a terceira aula o Subtema Baobá: símbolo de luta, ânimo e vitória.

A primeira aula, assim como as demais contém variados textos para o aluno ter acesso a um leque de informações com a leitura para se inspirar na produção de texto e na elaboração de uma atividade que para ele é significativa.  A aula em si tem poucas atividades. Contudo fique à vontade para modificar, acrescentar ou até diminuir, de acordo com o você achar conveniente.

 

 

 

1º momento:

 Iniciar fazendo uma curto resumo da aula anterior e tirando possíveis dúvidas para em seguida apresentar o subtema: Baobá: símbolo de força na natureza. O professor vai começar com a problematização, que achar necessário para identificar os conhecimentos prévios ou se desejar fazer as seguintes perguntas: Será que é possível uma árvore como a baobá ser símbolo de força e resistência humana? Por quê? Em seguida pedir ao aluno para ler o texto: Baobá, o que é? Origem da árvore, propriedades e onde encontrar. Disponível em: https://segredosdomundo.r7.com/baoba/  . Depois solicitar uma curta interpretação do texto onde o aluno irá responder como percebe a resistência do baobá na natureza. E também identificar no mapa da África os países citados que tem a árvore baobá. E outros continentes citados no texto que tem essa espécie. Em seguida tem um mine texto convidativo e curioso que é: Como as árvores se protegem no período da seca. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Baob%C3%A1#:~:text=Como%20todas%20as%20esp%C3%A9cies%20de,alcan%C3%A7ar%20os%20100%20000%20litros. Este texto é mais uma provocação para o aluno pensar e buscar a resposta.

No item CURIOSIDADES o aluno lerá sobre a importância da árvores na atmosfera, para o equilíbrio do solo e para a vida. E ainda reconhecerá que o pó doa baobá melhora a imunidade, dentre outros benefícios. A primeira aula termina com a seguinte pergunta: SERÁ QUE CUIDAMOS DAS NOSSAS ÁRVORES COMO OS AFRICANOS CUIDAM DA BAOBÁ?,  com a sugestão do vídeo: A história do Pau Rosa: a árvore da Amazônia que quase desapareceu do Brasil Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gIXCyiDQqCY para que o aluno reconheça que temos árvores cuja seiva atrai o comércio internacional porém a extração é com  destruição  da árvore , fato que a colocou em extinção. 

Professor, se desejar poderá problematizar à respeito da temática do vídeo.

Boa aula.

 

2º Momento:

Iniciar fazendo uma curto resumo da aula anterior e tirando possíveis dúvidas.

Apresentar o subtema da aula ao aluno BAOBÁ: símbolo de força  e resistência  humana e problematizar:  Será que é possível uma árvore como a baobá ser símbolo de força e resistência humana? Por quê.

 Antes  de exibir o vídeo verifique  se o aluno sabe: o que significa tráfico? É possível sequestrar ou roubar o ser humano para vender como mercadoria?  O que você pensa sobre isto? Vamos entender melhor ao assistirmos este vídeo: O Tráfico de Escravos e a Origem da Escravidão no Brasil. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=4dL_aBQeWHs  Neste momento o aluno terá diferentes textos e vídeos informativos voltados à temática. Caberá ao professor problematizar para sondagem, entendimento, e a opinião reflexiva e crítica construtiva.

Após o vídeo comentar ou tirar dúvidas, se houver. Depois apresentar o TEXTOS EM SLIDE: Formas do trabalho escravo no Brasil. Disonível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/formas-trabalho-escravo-no-brasil.htm , trechos do texto SENZALA , de Ana Luíza Mello Santiago de Andrade. Disponível em: https://www.infoescola.com/historia/senzala

  Escravidão no Brasil: formas de resistência. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-resistencia-dos-escravos.htm Ou se preferir deixe os textos na própria atividade, como já está. A escolha  fica a seu critério. Em “Outras formas de resistência” tem o texto sobre a capoeira também é símbolo de Luta e resistência.  Este texto explica que a capoeira por muito tempo foi considerada perigosa. No próprio texto o aluno terá disponível outros sites para ele pesquisar sobre o assunto Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/culturabrasileira/capoeiraorigem.htm?cmpid=copiaecola

Na parte CURIOSIDADES: o aluno descobrirá que o maior número de quilombos do Brasil está em Alcantara MA e que estes “Quilombolas de Alcântara estão sob a ameaça do Governo Federal de perderem suas terras de origem. Se o aluno ficar curioso?  Em QUER SABER MAIS? Ele pode buscar a manchete “Quilombolas de Alcântara sob ameaça: entre a pandemia e a remoção forçada” disponívem em.  https://medium.com/@socioambiental/quilombolas-de-alc%C3%A2ntara-sob-amea%C3%A7a-entre-a-pandemia-e-a-remo%C3%A7%C3%A3o-for%C3%A7ada-7349f78a987b Ou   Assistir ao vídeo: Quilombolas sob ameaça no Maranhão. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=W7KgiEpEEdc

  No item,  NOSSAS RAÍZES NEGRAS NA NOSSA REGIÃO E EM ITAMARAJU o aluno deverá se sentir representado na sua região e em Itamaraju com comunidades e personalidades negras.  Para finalizar o aluno escolhe uma das atividades e cria seu próprio tema.

Boa aula.

 

 

3º Momento:

Iniciar fazendo uma curto resumo da aula anterior e tirando possíveis dúvidas.

O professor irá iniciar com um texto comparando: Personalidades negras que nos inspiram com

a lição de vida da baobá, por meio dos slides. Este é o momento para fazer o levantamento de conhecimentos prévios com a problematização que achar pertinente.  Ao apresentar os textos o professor vai dialogando com o aluno de modo  que possa se sentir motivado para lutar e vencer na vida com as armas da  virtude.. Depois o aluno irá analisar o mapa Tráfico Negreiro no Brasil para identificar de quais lugares vieram os principais africanos, seguindo a legenda para pintar as áreas envolvidas na migração forçada: a diáspora. No item: Dicas de   vídeo o auno poderá assistir:  O que é ser negro no Brasil? | Mês da Consciência Negra. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dU-hqu7aqj4 e ou “Vista minha pele” (video completo). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LWBodKwuHCM.Estes . Estes vídeos ficam a critério do aluno se deseja assistir ou não. Contudo cabe ao professor motivá-lo com provocações  da SINOPSE  ou outra que atice a sua curiosidade. Na atividade com cruzadinha, o aluno irá se divertir primeiro lendo o texto e com as palavras grifadas  completar a cruzadinha. Está disponível em: https://www.vagalume.com.br/gabriel-pensador/racismo-e-burrice-nova-versao-de-lavagem-cerebral.html. Agora coloque a música com letra: Racismo É Burrice de Gabriel O Pensador que está disponível em: https://www.vagalume.com.br/gabriel-pensador/racismo-e-burrice-nova-versao-de-lavagem-cerebral.html Em seguida comente que ela é uma crítica construtiva interessante e atual. O professor pode explorar a música como desejar. Como sugestão: fazer uma análise crítica de trechos letra.

 Para finalizar o aluno terá outras de produção de atividades ( múltipla escolha):  desfile, confeccionar a boneca abayomi,  em “assista ao vídeo e faça também a sua boneca” Abayomi.  Texto e vídeo Disponível em: https://memoria.ebc.com.br/infantil/2015/11/aprenda-fazer-sua-boneca-abayomi

 Outras sugestões: enquete, a  criação  uma paródia  com um dos assuntos das aulas acima, com foto, vídeo ou outro recurso.  

BOA AULA!

 

 

1ª AULA

Tema: Baobá:  símbolo de força e resistência

Subtema Baobá: símbolo de força na natureza

Objetivo: reconhecer a árvore baobá como símbolo de força na natureza dado à sua condição de existência assim como o povo africano e os brasileiros afrodescendentes diante das adversidades.

 

Leia o texto: Baobá, o que é? Origem da árvore, propriedades e onde encontrar. Disponível em:

https://segredosdomundo.r7.com/baoba/

 

Com origem africana, o baobá é símbolo de força e resistência, além disso partes da árvore também são usadas na fabricação de cordas.

 De origem africana, o baobá representa a luta dos negros no Brasil. Além de ser uma árvore de grande porte, com traços marcantes, o baobá também simboliza a força e a resistência. Acredite, aquela árvore citada na história do livro O Pequeno Príncipe por, Antoine de Saint-Exupéry, é real. O baobá pode ter até 25 metros de altura, com até 11 metros de diâmetro. Devido a aparência dos galhos, que se parecem com raízes, a árvore também pode ter vida longa, ou seja, existir por milhares de anos. Uma curiosidade é que os galhos parecem secos, porque ficam sem folhas durante nove meses por ano.

Origem do Baobá

Há, basicamente, oito tipos de baobá, sendo seis deles com origem em Madagascar, um do Senegal e outro da Austrália. Mesmo com origem na África, o pesquisador francês Michel Adanson foi o primeiro a registrar a espécie, que na ciência é conhecida como Adansonia Digitata. O baobá pertence à família das malváceas, próximo ao hibisco e à malva.

O baobá é a árvore que representa Madagascar e que também recebe o nome de embodeiro, imbomdeiro ou calabaceira. Ainda assim, o baobá é o emblema nacional do Senegal, onde é considerada sagrada por inspirar lendas, ritos e poesias.  Para exemplificar, no Senegal diz-se que o defunto que for enterrado dentro do tronco permanece com a alma viva, enquanto a árvore existir. Em outros países acredita-se que as sementes foram transportadas por navegantes portugueses e árabes. Apesar do livro O Pequeno Príncipe relatar que o baobá cresceria rápido, destruindo o planeta, na verdade, ela tem o desenvolvimento lento. Contudo, isso explica os milhares de anos que a planta é capaz de sobreviver.

Escultura do tronco. Não é atoa que o tronco do baobá é robusto, pois existe uma explicação. O interior do tronco é oco e, por isso, durante o período de chuva a árvore é capaz de armazenar água. Assim, o baobá consegue passar pelo longo período de seca também sendo resistente ao fogo. Há registros de que o armazenamento pode chegar em até 100 mil litros de água. Ademais, o baobá também ficou conhecido como “árvore garrafa”. Ainda assim, é comum que algumas pessoas usem o tronco como santuários, moradia, bares e até mesmo como prisão.

Propriedades do Baobá

Não é apenas como reservatório de água ou abrigo, mas também pode-se aproveitar outras partes do baobá. Por exemplo, os frutos, também chamados de mukua, são ricos em vitamina c, cálcio e potássio. Enquanto isso, as cascas podem ser utilizadas na fabricação de de tecidos e corda. Já as folhas possuem ação medicinal e também são consumidas como tempero. Ainda assim, das sementes são extraídas um óleo que possui vitamina F e A, e ômega 3,6 e 9. Entretanto, outro fato curioso é que o fruto parece coco verde com miolo seco, coberto com um pó, cujo sabor é agridoce. Além disso, a floração do baobá acontece apenas durante uma noite. O óleo, basicamente, é usado na pele como tratamento para psoríase e eczema. Já o pó é utilizado para diarreia, asma, reumatismo e anemia. Contudo, outras partes da árvore podem ser encontradas como remédio para febre, malária, sarampo, problemas digestivos e catapora.

No Brasil não há uma data certa de quando o primeiro baobá foi plantado, porém, estima-se que foi trazido por sacerdotes africanos após o descobrimento. No entanto, pode-se encontrar a árvore em alguns estados, tais como: Mato Grosso, Goiás, Rio de Janeiro, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Alagoas. Um dos baobás brasileiros com 350 anos e cerca de 15 metros está localizado na Vila de Nossa Senhora do Ó, em Pernambuco. O maior exemplar está no Rio de Janeiro com 25 metros.

Veja os lugares onde encontrar baobás:

Madagascar

Apesar do maior número de espécies estar em Madagascar, a maior para está na Avenida dos Baobás que está localizada na estrada de Morondava a Belo-sur-Tsiribihina.

Botsuana

Nessa país há uma lenda de que um rei perseguido pelo povo foi salvo por ter se escondido dentro do tronco de um baobá. Ainda assim, diz-se que por castigo de Deus a árvore tem a aparência invertida, ou seja, com a raízes para cima. Em Botsuana é possível encontrar a espécie na estrada de Nata a Kasane, no corredor de Trans-Kalahari e em Gweta. Africa do Sul

Na África do Sul os baobás receberam até nome próprio como, por exemplo, Gleoncoe, que tinha cerca de 50 metros de altura, porém caiu em 2009. Com 32,8 metros de circunferência está o Sagole, que pode ser visto em Tshipise e Pafuri. O Sunland tinha um bar dentro do tronco, com o nome de “The Baobar”, porém partiu ao meio em 2017.  Ainda podem ser vistos baobás na Reserva Natural Musina, no parque Kruger e em Soutpansberg

Namíbia. No deserto da Namíbia tem a Árvore 1063, um baobá que foi considerado um monumento nacional em 1051. Em Outapi tem outro exemplar da árvore, o Baobá Ombalantu.

Tanzânia. É próximo ao lago Manyara, em um parque, que há alguns baobás. Eles também podem ser encontrados no parque nacional de Ruaha.

Austrália.Fora do território africano, Kimberley é a única região australiana onde é possível encontrar os baobás. Apesar de não haver registros de como a espécie chegou ao local, a Adansonia gregorii (tipo endêmico) é diferente dos baobás da África.

Índia.

Na Índia há uma história de que o Krishna, nome de um Deus na cultura indiana, teria levado as sementes do Baobá para o país. Além disso, é conhecida como a árvore dos desejos, com exemplares espalhados por Savanur, nas ruínas de Mandu e no Estado de Gujarat.

 

1. Como você percebe a resistência do baobá na natureza?

 

2 .Observe o mapa da África e marque um (  X) nos países citados no texto que tem espécies da baobá.

Madagascar, Senegal Austrália, Africa do Sul, Botsuana, Namíbia, Tanzânia,  Índia, Austrália

 

Disponível em:https://www.coladaweb.com/geografia/continentes/africa-continente-africano

3. Índia, Austrália também tem baobá. Estes países  estão em outros continentes. Quais? Complete.

Índia na __________________ e Austrália na ______________________.

 

 

 

 

   Como as árvores se protegem no período da seca   Como todas as espécies de Adansônia ocorrem em regiões sazonalmente áridas, e são decíduas, deixando cair as folhas durante a estação seca, estas árvores destacam-se pela capacidade de armazenamento de água nos tecidos do tronco, a qual pode alcançar os 100 000 litros. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Baob%C3%A1#:~:text=Como%20todas%20as%20esp%C3%A9cies%20de,alcan%C3%A7ar%20os%20100%20000%20litros.

 

 

4. No deserto da Namíbia tem a Árvore 1063, um baobá que foi considerado um monumento nacional em 1051.

Como relação à paisagem o baobá se desenvolveu em um deserto. O que você pode concluir a respeito desta da resistência desta árvore?

 

 

CURIOSIDADES:                                                     

Uma única árvore remove uma tonelada de dióxido de carbono ao longo de sua vida.

Árvores reduzem poluição sonora e os ventos, mantendo umidade do ar e chuvas regulares. Fornecem base para produtos como medicamentos e chás, além de frutas, flores, sementes, fibras, madeira, látex, resinas e pigmentos. Promovem saúde dos solos e evitam erosão com suas raízes?

 

Para tratar problemas de pele, erupções e queimaduras solares se usa o pó de polpa desidratada

e o óleo de semente de baobá? Que  a ingestão do pó de baobá permite a recuperação do sistema imunológico e as funções orgânicas após esgotamento? Que maravilha! Quem tem acesso à este pó pode usar contra o Covid19 nestes tempos de disseminação da doença.                                                                                                                      .

 

 

 

        SERÁ QUE CUIDAMOS DAS NOSSAS ÁRVORES COMO OS AFRICANOS CUIDAM DA BAOBÁ?

O Linalol é a substância extraída da árvore Pau-rosa aniba rosaeodora, uma espécie da Floresta Amazônica, que quase desapareceu de tanto que foi explorada . O linalol é  um dos mais importantes  fixadores usados pelas  indústrias de perfume do mundo.

Estamos falando do pau-rosa

 

Momento do vídeo: 

A história do Pau-Rosa :a árvore da Amazônia que quase desapareceu do

 Brasil depois de muito  Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=gIXCyiDQqCY

                                                                                                                                                                      

 

 

 

 

2ª AULA

Tema: Baobá:  símbolo de força e resistência

Subtema Baobá: símbolo de força  e resistência  humana

Objetivo: Relacionar a baobá como símbolo de força e resistência  humana.

 

Assista ao vídeo: O Tráfico de Escravos e a Origem da Escravidão no Brasil. Disponível em:

https://www.youtube.com/watch?v=4dL_aBQeWHs

 

Leia o texto: Formas do trabalho escravo no Brasil. Disonível em:

https://brasilescola.uol.com.br/historiab/formas-trabalho-escravo-no-brasil.htm

 

No Brasil, entre os séculos XVI a XIX existiram diversas formas do trabalho escravo, exercidas pelos negros africanos escravizados.

 

 

Os africanos que vieram escravizados para o Brasil, entre os séculos XVI e XIX, não trabalhavam somente nos engenhos de cana-de-açúcar. Como analisaremos no presente texto, existiam diferentes formas de trabalho escravo no Brasil. Entre os séculos XVI e XVII, os engenhos de cana-de-açúcar se constituíram como principal atividade econômica no período colonial, contudo muitos escravos trabalhavam (principalmente no Rio de Janeiro, Pernambuco e em outras cidades litorâneas) como estivadores, barqueiros, vendedores, aprendizes, mestres em artesanato e serviços domésticos.

A partir dos séculos XVIII e XIX, com a ascensão da mineração em Minas Gerais e Goiás, milhares de escravos foram trabalhar nas minas e demais atividades (como a agropecuária) que movimentavam a economia nas regiões auríferas. Outras formas de trabalho escravo foram: a criação de gado no nordeste brasileiro; os trabalhos desempenhados no tropeirismo (conhecidos como tropeiros, exerciam atividades comerciais de uma região à outra); e o trabalho de zelar e tratar dos animais carregadores de mercadorias. Nas cidades, as formas de trabalho escravo variavam bastante. Existiam os escravos prestadores de serviço, isto é, os escravos de ganho, carpinteiros, barbeiros, sapateiros, alfaiates, ferreiros, marceneiros, entre outros. As mulheres também exerciam o trabalho escravo: geralmente elas trabalhavam como amas de leite, doceiras e vendedoras ambulantes (ou seja, as chamadas “negras de tabuleiro”). Portanto, no Brasil existiu uma grande diversidade nas formas do trabalho escravo. Leandro Carvalho.

 

 Leia trechos do texto SENZALA , Por Ana Luíza Mello Santiago de Andrade. Disponível em: https://www.infoescola.com/historia/senzala 

A senzala foi uma forma de moradia de populações escravizadas, vindas do continente africano num movimento conhecido por Diáspora Africana, ou a vinda compulsória de sujeitos para o trabalho no sistema escravista na colônia portuguesa.

A forma de moradia das populações escravizadas, conhecidas por senzalas, estavam diretamente relacionadas à casa-grande. Enquanto os senhores e suas famílias viviam sob a casa-grande, escravizados serviam a eles e moravam em habitações com poucos recursos e conforto. Essa relação traz o aspecto da intimidade para as relações entre senhores e escravizados e são essas relações que Gilberto Freyre utiliza para pensar a formação da sociedade brasileira patriarcal em seu livro Casa Grande e Senzala, datado de 1933. O intelectual destacava que tanto a casa-grande como a senzala representavam um sistema político, econômico, social e sexual. As relações que se davam entre essas duas esferas serviam para equacionar as diferenças gritantes existentes na sociedade.

Escravidão no Brasil: formas de resistência. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/a-resistencia-dos-escravos.htm

 A resistência dos escravos tinha como grande objetivo a conquista da liberdade, mas também poderia buscar apenas impor limites ao excesso de tirania de feitores e senhores.

 

A resistência dos escravos foi uma resposta à escravidão que foi uma instituição presente na história do Brasil ao longo de mais de 300 anos. A sociedade brasileira foi construída pela utilização dos trabalhadores escravos, indígenas ou africanos. A escravidão no Brasil foi uma instituição vil e cruel que explorava brutalmente o trabalho de indígenas e africanos.

No caso dos africanos, a escravidão os removeu de sua terra nativa e os enviou a milhares de quilômetros de distância para uma terra distante, com idioma, religião e culturas diferentes das deles. Foi nesse contexto que milhões de africanos foram sequestrados e transportados em péssimas condições para serem escravizados no Brasil.

 

Resistência à escravidão

A resistência à escravidão por meio das revoltas, conforme pontua o historiador João José Reis, não visava, exclusivamente, a acabar com o regime de escravidão, mas, dentro do cotidiano dos escravos, poderia ser utilizada como instrumento de barganha. Sendo assim, essas revoltas dos escravos buscavam, muitas vezes, corrigir excessos de tirania dos senhores, diminuir o nível de opressão ou punir feitores excessivamente cruéis.

Muitas pessoas têm uma imagem de que os escravos africanos aceitavam a escravização de maneira passiva, mas os historiadores nos contam que a história foi bem diferente e os escravos organizaram-se de diferentes maneiras para colocar limites à violência a que eram submetidos no seu cotidiano.

 

 

Fugas

Entre as diferentes formas de resistência dos escravos podem ser mencionadas as fugas coletivas, ou individuais, as revoltas contra feitores e seus senhores (que poderia ou não ter o assassinato desses), a recusa em trabalhar, a execução do trabalho de maneira inadequada, criação de quilombos e mocambos etc.

As fugas individuais eram mais complicadas, porque aquele que a realizasse só conseguiria ter sucesso caso se embrenhasse no mato e lá sobrevivesse. Muitos procuravam alcançar grandes quilombos estabelecidos.

 

A resistência contra a escravidão já começava no embarque dos africanos nos navios negreiros. O risco de revoltas dos africanos nos navios negreiros era tão alto que os traficantes de escravos diminuíam, deliberadamente, as porções de comida para reduzir as possibilidades de revoltas, que aconteciam, geralmente, quando o navio estava próximo da costa.

As revoltas dos africanos nos navios negreiros eram tão comuns que os traficantes tinham na tripulação do navio intérpretes que falavam os idiomas dos africanos e poderiam alertar em caso de possibilidade de revolta dos aprisionados. As revoltas, porém, não se resumiam apenas aos navios negreiros. Aqui no Brasil, inúmeras revoltas aconteceram, conforme veremos.

Os historiadores costumam apontar que os escravos africanos eram mais combativos que os escravos crioulos (nascidos no Brasil), porque muitos dos africanos vinham de povos que tinham um grande histórico recente de envolvimento com o combate e a guerra. Esse foi o caso de nagôs e haussás. Apesar disso, os escravos crioulos também se rebelavam e, ao longo de nossa história, existem inúmeros exemplos disso.

Quilombos

Outra forma de resistência dos escravos foi com a formação de quilombos e mocambos. As duas palavras têm origem em idiomas africanos. Mocambo significa “esconderijo”, enquanto que quilombo era utilizado para se referir a um acampamento militarizado. Essa estrutura surgiu no Brasil, em meados do século XVI, e se popularizou depois do Quilombo dos Palmares.

Outras formas de resistência

A resistência dos escravos contra sua escravização não se resumia apenas nas formas abordadas no texto, mas também incluíam suicídios, abortos (para impedir que seus filhos fossem escravizados) e a simples desobediência.

 

 

A capoeira também é símbolo de Luta e resistência. Por muito tempo foi considerada perigosa.

Hoje ela é ao mesmo tempo um símbolo de luta e de arte.  Vejamos um trecho do texto abaixo:

 

A capoeira é ao mesmo tempo uma luta e uma arte. Mas você sabia que durante muito tempo a capoeira foi proibida no Brasil?... Quem vê crianças pequenas jogando capoeira nas escolas ou rodas de capoeira com a apresentação de grandes mestres nem pode imaginar que essa conhecida forma de expressão das raízes negras era mal-vista e considerada perigosa.... Hoje em dia há muitas formas de jogar capoeira, e a mais tradicional preserva as raízes africanas, como a capoeira angola na Bahia.... -

- Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/cultura-brasileira/capoeiraorigem.htm?cmpid=copiaecola

 

 

 

 

 CURIOSIDADES:         Alcântara (MA) é o município com o maior número de quilombos do Brasil: são mais de 3,3 mil famílias, cerca de 22 mil pessoas, distribuídas em quase 200 comunidades.

 

QUER SABER MAIS? Busque  a manchete “Quilombolas de Alcântara sob ameaça: entre a pandemia e a remoção forçada” disponívem em.  https://medium.com/@socioambiental/quilombolas-de-alc%C3%A2ntara-sob-amea%C3%A7a-entre-a-pandemia-e-a-remo%C3%A7%C3%A3o-for%C3%A7ada-7349f78a987b

 Ou   Assita ao vídeo: Quilombolas sob ameaça no Maranhão. Disponível em:

    https://www.youtube.com/watch?v=W7KgiEpEEdc

 

    

  NOSSAS RAÍZES NEGRAS NA NOSSA REGIÃO E EM ITAMARAJU

                                                                                       

Capoeira do mestre Roseno;                                                                                                     

A comunidade Quilombola de Helvécia;

Camdomblé de Carlinhos do Marotinho;

Solange do acarajé , D. Tata do caruru e vatapá;

 

Todos nós temos raízes negras

 SABE POR QUE?

Porque o povo brasileiro é o resultado da miscigenação ou mistura étnica.

 

 

Momento da atividade

   

 

Escolha uma das atividades abaixo e crie seu tema:

Sugestões:

·         Minhas raízes africanas: Pode fazer um painel de fotografias, ou slide ou outra forma.

Você pode fotografar objetos rústicos como ( pilão, gamela etc .de madeira, fotos antigas de familiares, fogão de lenha, objetos de barro, couro antigo, esteiras etc.  Pode ser foto atual sua com seus familiares. Pode pegar um lenço e colocar um turbante, usar alguns acessórios etc.

 

·         A árvore dos meus desejos

 

                                                                                                                                                                                  

Você pode criar a árvore dos seus desejos com palavras corações ou folhas ou frutos ou outra, com palavras ou pequenos textos em cada parte da árvore.

Exemplos de palavras: mais respeito, tolerância, amor, paz, alegria, esperança, vitória, auto confiança, perseverança, ser um profissional respeitado, conhecer o mundo, ser jogador famoso, etc.

 

·         Memórias de família. Pode ser de momentos felizes ou não

Você pode pedir para algum familiar contar as vivências e experiências do seu passado ou de seus antepassados e filmar ou gravar ou escrever em um caderno.

Você pode participar entrevistando (mas antes anote as perguntas no caderno para facilitar no momento de filmar), etc.

 

Colocar uma música e dançar com seus familiares com passos de coreografia e filmar.

 

·         Plante a semente do amor por onde você andar -Pode ser filmando

...Porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Gálatas 6:7

 

Cada pessoa da sua família pode pegar qualquer semente  de ( arroz, milho, café ou qualquer outra e dizer:

Ex. Plante a semente do amor por onde você andar. Esta é uma semente de feijão que nos alimenta todos os dias. Para mim ela representa o cuidado de Deus a força e a alegria dos todos nós.

Crie a  a sua mensagem.  Cada um fala o que desejar.

OU  apenas fale: Plante a semente do amor por onde você andar leve paz, leve amor, leve alegria, perdão etc.

  

3ª AULA

Tema: Baobá:  símbolo de força e resistência

Subtema Baobá: símbolo de luta, ânimo e vitória

Objetivo: Reconhecer algumas personalidades negras como grandes heróis e símbolo de luta, ânimo e vitória assim como a baobá que nos deixam uma lição de vida.

 

Olá queridos alunos vocês estão bem? Já estamos quase concluindo as atividades especiais do nosso projeto: Brasil do verde ao preto: como todas as letras, tons e ritmos, diversidade e sons.

Na aula de hoje vamos iniciar com um texto comparativo: Personalidades negras que nos inspiram
e lição de vida da boabá, para você entender e se inspirar.

Veja os slides que preparamos para você. No final tem uma atividade simples para você responder. Vamos lá.

 

 Observe o mapa do Trafico Negreiro no Brasil e depois faça o que se pede. Disponível em: Suporte Geográfico

https://suportegeografico77.blogspot.com/2017/10/atividade-com-mapa-trafico-negreiro.html

 

 

 

 

 Dicas de   vídeo:    

O que é ser negro no Brasil? | Mês da Consciência Negra. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=dU-hqu7aqj4

 

Vista minha pele (video completo). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=LWBodKwuHCM

 

 

O Dia da Consciência Negra é comemorado em 20 de novembro em todo o território nacional. A data faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares. Ele foi um dos maiores líderes negros do Brasil que lutou para a libertação do seu povo e contra o sistema escravista.

Que tal você ler texto “20 de novembro:  dia da Consciência Negra” e depois buscar as palavras grifadas e se divertir

  respondendo o caça palavras. Esta atividade está disponível em: https://suportegeografico77.blogspot.com/2017/10/caca-palavras-consciencia-negra.html

 

 

 

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – GEOGRAFIA

Unidade Temática:  Natureza, ambientes e qualidade de vida.

Objeto do conhecimento:   Biodiversidade brasileira/ Formação territorial do Brasil/Produção, circulação e consumo de mercadorias.

Objetivo:   Relacionar aspectos naturais, sociais e econômicos da Região Nordeste do Brasil fazendo um paralelo do semiárido com o baobá, a vegetação marcante da África com bem como conhecer as principais atividades econômicas realizadas na região e

as marcas do período colonial no espaço atualmente.

 

Ano: 7º                                   Período: 03/11/2020 e 30/11/2020               Nº de Aulas: 08

HABILIDADES

(EF07GE02): Analisar a influência dos fluxos econômicos e populacionais na formação socioeconômica e territorial do Brasil, compreendendo os conflitos e as tensões históricas e contemporâneas.

(EF07GE06): Discutir em que medida a produção, a circulação e o consumo de mercadorias provocam impactos ambientais, assim como influem na distribuição de riquezas, em diferentes lugares.

(EF07GE07): Analisar a influência e o papel das redes de transporte e comunicação na configuração do território brasileiro. (EF07GE09): Interpretar e elaborar mapas temáticos e históricos, inclusive utilizando tecnologias digitais, com informações demográficas e econômicas do Brasil (cartogramas), identificando padrões espaciais, regionalizações e analogias espaciais. (EF07GE11): Caracterizar dinâmicas dos componentes físico-naturais no território nacional, bem como sua distribuição e biodiversidade (Florestas Tropicais, Caatingas).

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

·         Desenvolver autonomia e senso crítico para compreensão e aplicação do raciocínio geográfico na análise da ocupação humana e produção do espaço, envolvendo os princípios de analogia, conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.

·         Desenvolver o pensamento espacial, fazendo uso das linguagens cartográficas e iconográficas, de diferentes gêneros

textuais e das geotecnologias para a resolução de problemas que envolvam informações geográficas.

COMPETÊNCIAS GERAIS

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS

Autonomia; Autoestima; Autoconfiança; Compromisso: estimular a capacidade do aluno de organizar e de buscar respostas às suas perguntas, permitindo o desenvolvimento de seu autoconhecimento e cresça mais confiante, com isso só tem a ganhar o reconhecimento em si e as características que o tornam único. Contudo estimulando o compromisso tanto no cotidiano escolar quanto no futuro, para o sucesso profissional.

 

 

ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

OBS: Caros colegas, essa sequência é baseada no capítulo 18, cujo tema é “Elemento naturais e ocupação territorial”. Terá duração de uma semana, o que corresponde à três aulas. Os textos são resumos do livro dos alunos, com identificação das páginas para facilitar a busca. As atividades são apenas sugestões e como a metodologia da aula é flexível, fique à vontade para fazer as alterações necessárias à realidade dos seus alunos. Contudo procuramos usar metodologias variadas para que o aluno desenvolva o seu aprendizado com sucesso. Que contemplam: textos para leitura e interpretação, mapas para leitura e interpretação, pesquisa para compreensão dos significados das palavras, curiosidades que relaciona a jurema, vegetação que marca o semiárido do Brasil e o baobá que marca o semiárido e as áreas tropicais da África, momento do vídeo, experiência na confecção de um pluviômetro com o passo a passo, leitura do infográfico da transposição do Rio São Francisco, análise da literatura de cordel. Destacamos a figura do africano que veio à força trabalhar como escravo no Brasil e que muito contribuiu para a organização do espaço nordestino (espaço estudado neste capítulo). Compreendemos que com as aulas remotas as atividades devem ser fácies para que o aluno não tenha dificuldade de responder na

modalidade EAD. Procuramos dividir a

quantidade suficiente para cada aula.

 

 

Boas vindas.

-Informações sobre a forma das aulas online/remotas

-  O formato das aulas (app, watsap, zoom, outros), desligar o microfone, falar um por vez...

-  Duração (36 minutos cada aula)

-  Procedimentos necessários para acompanhar as aulas (local silencioso, sem interferência de outras pessoas -pais, irmãos, animais etc)

-  Socialização entre professores e alunos (momentos de tirar dúvidas sobre a aula)

1ª AULA

Cap. 18. Leia no seu livro pág. 208 a 217.

Tema: Elementos naturais e ocupação da região nordeste

A Região Nordeste brasileira ocupa aproximadamente 18% do território nacional. É formada por nove estados: Alagoas, Bahia, Ceará, Maranhão, Paraíba, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte e Sergipe. Predomina no Nordeste o clima tropical, marcado por altas temperaturas e pela alternância de estações secas e chuvosas. Ocorre na região o clima tropical típico, em que a estação seca se dá no inverno, entre os meses de maio e setembro. Há, ainda, outras duas variações do clima tropical presentes no espaço nordestino: o tropical litorâneo e o tropical semiárido. No litoral oriental do Nordeste, área de clima tropical litorâneo, é a estação chuvosa que ocorre no inverno, e não a seca, como no clima tropical típico. Quanto ao clima tropical semiárido, a principal diferença está na quantidade de chuva, que é escassa e irregular: chove pouco e de forma concentrada em curtos períodos ao longo do ano. A estação seca no semiárido dura cerca de seis meses, podendo se prolongar ainda mais em alguns anos. Pág. 208

Climas do Nordeste do Brasil - Características e Tipos de vegetação

1. Observe o mapa dos climas do Nordeste e responda:

 

 

a)  Qual clima predomina?                                                        

b)  Qual clima está localizado na região da caatinga?                                                      

c)  Qual clima está localizado na região litorânea e em Itamaraju?                                  

 

A Caatinga é uma formação vegetal cujas espécies são adaptadas à estiagem por longos períodos. Trata-se de uma vegetação não florestal, pois as árvores não são as espécies vegetais predominantes. As espécies vegetais que predominam no ambiente da Caatinga são arbustivas ou herbáceas, como pode ser observado na ilustração abaixo. As arbustivas, como os cactos, geralmente apresentam folhas pequenas, de espessura grossa e na forma de espinhos. Pág. 209.

 

 


 

 

 

 

 

 

 

 

2.  Vá à pág. 209 e responda o que significam:

 

Estiagem

Arbustivas

Herbáceas

 

 

 

 

 

 

CURIOSIDADE:

Que a vegetação da caatinga é decídua ou caduca. É que elas perdem suas folhas na estação seca. Um exemplo é a JUREMA.

 

 

 

 

 

 

 

 

Você já ouviu falar em uma árvore africana chamada BAOBÁ? É esta aqui                                   . Estas árvores de copa compacta, decíduas, deixam cair a folha na estação seca. Como os baobás são árvores de folha caduca das zonas sazonalmente áridas, as suas folhas apenas brotam na época das chuvas.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Baob%C3%A1#:~:text=Como%20os%20baob%C3%A1s%20s%C3%A3o%20%C3%A1rvores,de%20inverno%20no%20hemisf%C3%A9rio%20norte.

3.  O que a jurema e o baobá tem em comum?

 

 

 

 

 

 

4.  Momento do vídeo:

A superfruta africana                                   https://www.youtube.com/watch?v=NOxNG3vpavE

 

 

2ª AULA

O SERTÃO NORDESTINO

A área de ocorrência do clima tropical semiárido no território brasileiro é denominada Nordeste seco ou Sertão nordestino. É caracterizada por baixos volumes pluviométricos e altas temperaturas, associados a elevados índices de evaporação, e pela ocorrência da Caatinga, vegetação adaptada à semiaridez do clima. Essa área abriga aproximadamente 23 milhões de pessoas e é considerada a região intertropical semiárida mais povoada do planeta. Para caracterizá-la é necessário ir além dos aspectos naturais e conhecer também os aspectos sociais. Ainda não há explicações exatas para a pequena quantidade de chuva e sua distribuição irregular, características do clima semiárido. Porém, há alguns fatores apontados como responsáveis por esse fenômeno. O principal deles é a circulação atmosférica. Massas de ar úmidas que se dirigem a essa região perdem umidade ao longo do trajeto e, quando chegam a ela, apresentam características de massas de ar secas. Isso explica ainda a


irregularidade das chuvas a cada ano, já que as condições climáticas encontradas pelas massas de ar em seus trajetos podem variar, provocando maior ou menor ocorrência de chuvas no Nordeste seco. Pág 210.

 

1. Quais são as principais características da Caatinga? Descreva-as no seu caderno. Pág.217.

 

O Nordeste seco é caracterizado por baixos volumes pluviométricos.

Masoqueistosignifica?

O índice pluviométrico refere-se à quantidade de chuva por metro quadrado em determinado local e em determinado período.

VAMOS FAZER UMA EXPERIÊNCIA

CONSTRUÇÃO DE UM PLUVIÔMETRO      

Materiais para a construção de um pluviômetro: Disponível em https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias- ensino/construcao-um-pluviometro.htm

 

-  Garrafa Pet lisa. - Fita adesiva transparente. - Régua de plástico.

-  Areia.                      - Cimento.                                      -Pluviômetro Artesanal

1° - Corte a parte de cima da garrafa logo abaixo onde termina a curva, fazendo assim um funil.

2° - Misture a areia com cimento e coloque um pouco de água, formando uma massa, sem deixar ficar muito aguado. 3° - Coloque no fundo da garrafa até ficar levemente acima da linha entre a parte lisa e a curvatura da base.

4° - Dê várias batidinhas nas laterais da garrafa para assentar bem a massa, ao chegar à linha, jogue um pouquinho de cimento sobre a água que deve ter empoçado, dê mais algumas batidinhas e deixe secar por 12 horas.

5° - Verifique se a superfície do cimento ficou bem plana. Caso não tenha ficado, jogue um pouquinho de cimento com água para deixá-la assim.

6° - Deixe secar por uns dois ou três dias.

7° - Prenda a régua verticalmente do lado de fora da garrafa com a fita adesiva, de maneira que o zero da régua fique exatamente rente a superfície do cimento.

8° - Coloque o funil na boca da garrafa, conforme a foto acima.

Para a maior eficiência do pluviômetro, é ideal instalá-lo em campo aberto e pelo menos a 1,5m de altura.

Agora é só realizar a atividade, acompanhando as precipitações pluviométricas e anotando os dados obtidos. No final de um período (uma ou duas semanas), já se pode realizar a média da quantidade de chuva.

 

2. Mostre que você entendeu lendo as manchetes marcando corretamente se os índices pluviométricos ( de chuva) são: bons, elevado ou baixo.

Quadra chuvosa no CE fica acima da média pela 1ª vez nesta década

Escrito por Redação, regiao@svm.com.br 23:45 / 31 de Maio de 2020.

 ) Bons       (   ) elevado          ( ) Pouco

 

Índices pluviométricos no Estado continuam abaixo do esperado

19/01/2016 - Wherbert Araújo/Governo do Tocantins

 ) Bons       (   ) elevado          ( ) Pouco

 

Chuva regular no início de ano beneficia agricultura

Por Thaisa Barreto em 16/03/2020

 ) Bons       (   ) elevado          ( ) Pouco


A HIDROGRAFIA DO NORDESTE

A escassez de chuva no Nordeste seco tem consequências na hidrografia da região. Ao longo do período de estiagem, a água dos rios torna-se escassa e passa a alimentar os lençóis subterrâneos, desaparecendo na superfície. A população local, então, busca obter água para seu abastecimento por meio de poços cavados nos leitos dos rios secos. Os rios que não apresentam águas superficiais durante o período de seca são chamados de intermitentes (ou temporários). É o caso da maioria dos rios nordestinos. A exceção é o São Francisco, um rio perene graças à localização de suas principais nascentes em uma região de elevados volumes pluviométricos, em Minas Gerais.

 

 

 

3. O que significam rios: Intermitentes ou temporários?

 

Perenes?                                                                                                                                                                         O rio São Francisco

As águas do “Velho Chico”, como é popularmente conhecido o rio São Francisco, são utilizadas pela população ribeirinha na pesca e na agricultura, e também por fazendas e empresas do setor de frutas. Trata-se do rio mais importante da Região Nordeste, por seu aproveitamento na produção de energia elétrica (obtida pelas usinas hidrelétricas instaladas ao longo de seu curso), no transporte de cargas e em projetos de irrigação. O uso intensivo do rio nessas atividades tem consequências negativas, como seu assoreamento, o desmatamento de suas margens e a poluição. Um projeto que ganhou destaque nos últimos anos foi a transposição de suas águas. Pág. 211.

 

 

O que significa assoreamento

 

Leia pág. 211 e responda:

 

Por que o Rio São Francisco é o Rio mais importante da Região Nordeste?

 

                                                Atividade para casa:                                              LEIA as pág. 212 e 213. É o infográfico sobre a TRANSPOSIÇÃO DAS ÁGUAS DO SÃO FRANCISCO.

3ª Aula

O ESPAÇO COLONIAL DO NORDESTE

O passado colonial deixou marcas no espaço nordestino. Elas permanecem nas paisagens de cidades como São Luís, Recife e Salvador, de arquitetura colonial, assim como na existência de latifúndios, canaviais e usinas produtoras de açúcar. Após a chegada dos europeus às terras americanas, no século XVI, a fundação de vilas e cidades se deu ao longo do litoral do atual território do Nordeste. A construção dos primeiros núcleos urbanos no litoral nordestino resultou da preocupação dos colonizadores com a defesa do território. Esses núcleos constituíam portos naturais pelos quais eram enviados para a metrópole o pau-brasil e, posteriormente, a cana-de-açúcar e outros produtos. Era também por esses portos que chegavam os utensílios vindos da Europa para serem usados nos engenhos e nas casas dos senhores. Ao longo do século XVI, a organização do espaço nordestino esteve relacionada à economia canavieira, que proporcionou poder político e econômico à região no período colonial. Os senhores tinham como mão- de –obra era escrava africana. Pág. 214.

A organização do espaço

Alguns aspectos socioeconômicos ligados à produção açucareira, no período colonial, marcaram a organização do espaço na região que corresponde ao atual território do Nordeste: desenvolvimento de monocultura, isto é, cultivo de apenas um produto, nesse caso, a cana-de-açúcar; formação de latifúndios, ou seja, concentração de grandes áreas de cultivo, destinadas à plantação da cana-de-açúcar; trabalho com pessoas escravizadas trazidas da África.

Observe no mapa os lugares que os africanos saíra


 

1.  Quais lugares o mapa da África mostram a migração?

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Alguns fatores naturais também contribuíram para o desenvolvimento dos canaviais nessa região do país: o clima tropical; o solo fértil (massapê); a proximidade com o mar, via de transporte usada para levar o açúcar aos mercados europeus e receber os escravizados vindos da África. A criação de gado foi outra atividade econômica desenvolvida no Nordeste, inicialmente relacionada à produção de açúcar. Os bois eram usados nos engenhos como animais de tração e de transporte da cana-de- açúcar, além de constituírem fonte de abastecimento de carnes e couro. Posteriormente, esses animais passaram a ser criados em áreas descampadas e distantes do litoral, onde as condições do clima e do solo não eram favoráveis ao cultivo da cana-de-açúcar.Pág.215.

A decadência econômica do Nordeste

No final do século XVII, a agricultura canavieira do Nordeste entrou em crise, principalmente pela concorrência da produção das Antilhas, que, com preços mais baixos, conquistaram o mercado europeu de açúcar. No século XIX, o cultivo de algodão sofreu com a concorrência dos Estados Unidos, constituindo mais um elemento da decadência econômica da região.

Enquanto as tradicionais atividades agrícolas do Nordeste entravam em declínio, a mineração de ouro e pedras preciosas passou a ser desenvolvida em áreas do Centro-Sul, transformando-as em polos de maior importância econômica e estimulando a migração populacional para essas áreas. Pág.215.

No final do século XVII, a agricultura canavieira do Nordeste entrou em crise, principalmente pela concorrência da produção das Antilhas, que, com preços mais baixos, conquistaram o mercado europeu de açúcar. No século XIX, o cultivo de algodão sofreu com a concorrência dos Estados Unidos, constituindo mais um elemento da decadência econômica da região.

Enquanto as tradicionais atividades agrícolas do Nordeste entravam em declínio, a mineração de ouro e pedras preciosas passou a ser desenvolvida em áreas do Centro-Sul, transformando as em polos de maior importância econômica e estimulando a migração populacional para essas áreas. Pág.215.

 

                                         GEOGRAFIA E LINGUA PORTUGUESA?

2-       Leia: “LITERATURA DE CORDEL” pág. 216 E responda pág 217, questão 6.

 a) Qual o problema retratado nesse texto?

b)      Com relação a essa realidade, quais os períodos que marcam essa região?






 

 

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – GEOGRAFIA

Unidade Temática: (CP: 15- Localização, quadro natural e regionalização.

CP:16 – Oceania, quadro natural e Sociedade.)

Objeto do conhecimento: Corporações e organismos internacionais e do Brasil na ordem econômica mundial

Objetivo: Estudos sobre a África. As características físicas do continente são apresentadas e detalhadas com o estudo sobre o relevo, a hidrografia, o clima e a vegetação. Aborda como se deu a divisão política da África e seu processo de independência, além dos conflitos que ocorrem no continente e como ele se insere na Divisão Internacional do Trabalho (DIT).

Ano: Período: 03/11/2020 e 27/11/2020       Nº de Aulas: 08

HABILIDADES

(EF08GE05) Aplicar os conceitos de Estados, nação, território, governo e país para o entendimento de conflitos e tensões na contemporaneidade, com destaque para as situações geopolíticas na América e na África e suas múltiplas regionalizações a partir do pós-guerra.

(EF08GE06) Analisar a atuação das organizações mundiais nos processos de integração cultural e econômica nos contextos americano e africano, reconhecendo em seus lugares de vivência, marcas desses processos.

(EF08GE08) Analisar a situação do Brasil e de outros países da América Latina e da África, assim como da potência estadunidense na ordem mundial do pós-guerra.

(EF08GE20) Analisar características de países e grupos de países da América e da África no que se refere aos aspectos populacionais, urbanos, políticos e econômicos, e discutir as desigualdades sociais e econômicas e as pressões sobre a natureza e suas riquezas (suas apropriação e valoração na produção e circulação), o que resulta na espoliação desses povos.

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

·         Conhecer os aspectos físicos do continente africano;

·         Compreender como é feita uma das regionalizações do continente;

·         Entender como se deu o processo de estabelecimento de fronteiras africanas e as consequências disso para o continente, como o grande número de conflitos que nele ocorrem;

·         Compreender como a África se insere na Nova Divisão Internacional do Trabalho (DIT).

COMPETÊNCIAS GERAIS

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS

Autonomia; Autoestima; Autoconfiança; Compromisso: estimular a capacidade do aluno de organizar e de buscar respostas às suas perguntas, permitindo o desenvolvimento de seu autoconhecimento e cresça mais confiante, com isso só tem a ganhar o reconhecimento em si e as características que o tornam único. Contudoestimulando o compromisso tanto no cotidiano escolar quanto no futuro, para o sucesso profissional.

 

ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

OBS: Professores, iremos falar a mesma língua e tomaremos as mesmas decisões para melhor atender os nossos alunos e facilitar as nossas vidas neste período de pandemia. Que Deus nos ajude e oriente.

 

Informações para os alunos

. Boas vindas.

-Informações sobre a forma das aulas online/remotas

- O formato das aulas (app, watsap, zoom, outros), desligar o microfone, falar um por vez...

Duração (36 minutos cada aula.

Procedimentos necessários para acompanhar as aulas (local silencioso, sem interferência de outras pessoas -pais, irmãos, animais etc.)

Socialização entre professores e alunos (momentos de tirar dúvidas sobre a aula)

1 ° aula

1º Momento

  Apresentação do Projeto Consciência Negra

 

2º Momento

Enviar um link com um vídeo  aos alunos e levantar questões orais sobre o tema.

Vídeo: 20 de novembro é o Dia Nacional da Consciência Negra

 https://youtu.be/-qG_wmcjRPA acessado em 28/10/2020

 

3º Momento

 Levantar conhecimentos prévios sobre o tema do projeto.

Questões orais:

Como surgiu a data?

O que a data representa?

Quem foi Zumbi dos Palmares?

 

O QUE É O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA?

No dia 20 de novembro, é celebrado o Dia da Consciência Negra. A temática relembra a introdução dos negros na sociedade brasileira e o fim da escravidão no Brasil.

Mas o que representa exatamente esta comemoração e como ela surgiu?

O Dia da Consciência Negra foi determinado durante o governo Lula (2003-2010), a partir da Lei nº 10.639, que também instaurou a inclusão do tema “História e Cultura Afro-Brasileira” no conteúdo escolar brasileiro.

 governo de Dilma Rousseff, por meio da Lei nº 12.519, a data foi oficializada. O documento, então, estabeleceu o “Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra”.

A data de 20 de novembro faz referência ao dia da morte de Zumbi dos Palmares, o mais importante líder de um dos mais conhecidos quilombos da história da escravidão no Brasil, o Quilombo dos Palmares.

Zumbi nasceu em 1665, no quilombo de Palmares, e viveu parte de sua vida lá. Enquanto esteve no quilombo, lutou intensamente pelo território de resistência e adotou o nome de Zumbi, que significa "guerreiro".

Filho de africanos escravizados, foi assassinado pelo capitão Furtado de Mendonça, a mando de Domingos Jorge Velho, e sua cabeça ficou exposta em praça pública, no Recife.

 

2ª aula

1º Momento

Música para recebê-los: Jota Quest (Dias Melhores)

 https://youtu.be/9dsUVU7ERK4

 Esse momento é excelente para sanar as dúvidas.

2º Momento

Pedir para que os alunos exponham opiniões sobre a importância do cuidado aos idosos, fazendo uma ligação com o texto abaixo, relacionando à tradição dos povos africanos de respeito aos mais velhos.

 

Leitura do Texto:

Ser Mais Velho na África é Honra Enorme

Padre Tony Neves, missionário do Espírito Santo, fala da sua chegada a Angola e da importância dos idosos no continente africano: “assim se pode compreender o provérbio ‘quando morre um mais velho, enterra-se uma biblioteca’.

Cheguei a Angola com 26 anos e, logo nas primeiras missas, fiquei espantado com o fato de me apresentarem sempre como ‘mais velho’. Pensei que estariam com problemas de visão ou com dificuldades de avaliar idades de brancos, mas não era esse o caso.

O ser ‘mais velho’ em África é honra enorme e atributo de responsabilidade. Os mais velhos são os que adquiriram a sabedoria dos antepassados e, por isso, podem dar lições de vidas às novas gerações. Assim se pode compreender o provérbio ‘quando morre um mais velho, enterra-se uma biblioteca’.

Ora, o ocidente, com tanta tecnologia e saber universitário, perdeu este respeito pelas gerações de idade mais avançada que são vistas, em muitas circunstâncias, como um peso social. Daí que percam lugar nas famílias e engrossem Lares que se tornam presa muito fácil de vírus como a Covid-19.

A Comunidade de Santo Egídio, fundada em Roma há meio século, decidiu avançar com um apelo a que deu o título “sem idosos não há futuro”. Dada a importância e atualidade do tema, foram muitas as figuras públicas que, à escala do mundo, assinaram e se dispuseram a dar a cara para que os mais velhos fossem mais respeitados. Os alvos são claros: “É dirigido a todos, cidadãos e instituições, para uma mudança de mentalidade decisiva que conduza a novas iniciativas, sociais e de saúde, em prol das pessoas idosas”. Trata-se de um “apelo para re-humanizar as nossas sociedades”. Alerta para o fato da “contribuição dos idosos continuar a ser objeto de importantes reflexões em todas as civilizações”. E, num momento em que se divulgam notícias sobre a negação de tratamentos a idosos durante o pico da pandemia, este apelo “expressa a dor e indignação pelas demasiadas mortes de idosos nestes meses e desejamos uma revolta moral para que se mude de direção no tratamento dos idosos, para que, acima de tudo, os mais vulneráveis nunca sejam considerados um fardo, ou pior, inúteis”.

No dia dos Avós, o Papa Francisco convidou os jovens a fazer um gesto de ternura para com os idosos das suas relações, gritando: “Não os deixem sozinhos!”. Até porque uma árvore separada das raízes não cresce nem dá fruto. Por essa ocasião, o Vaticano publicou um texto a recordar que a Covid-19 colocou muitos avós à margem da sociedade e da família. Respeitar o distanciamento social não implica aceitar um destino de solidão e de abandono aos mais velhos. Pede este documento que os mais jovens usem a fantasia do amor e liguem para eles, falem por vídeo, os escutem e, se for possível, visitem-nos e vivam com eles. “Cada idoso é teu avô ou avó!” é o grito deste alerta.

O Cardeal Tolentino Mendonça, no seu discurso do 10 de junho, pedia que se reabilitasse o pacto comunitário e que ninguém fosse deixado para trás, sozinha. As pessoas humanas – todas as pessoas, mas sobretudo as mais frágeis, têm de ser colocadas ao centro. Lembrou ainda a urgência de “fortalecer o pacto intergeracional”, refletindo sobre “a situação dos idosos em Portugal e nesta Europa da qual somos parte”. Concluiu: “a vida é um valor sem variações. Uma raiz de futuro em Portugal será aprofundar a contribuição dos seus idosos, ajuda-los a viver e assumir-se como mediadores de vida das novas gerações”.

O Conselho Presbiteral da Diocese de Coimbra, em pleno pico da pandemia (19 de maio), pedia gestos proféticos: “precisamos de mais ações concretas a nível de partilha, generosidade… a Igreja precisa de ser mais concreta, mais ágil, mais rua, mais fora, mais serviço, mais testemunho, mais compaixão. Precisamos de tocar a fragilidade existencial pela compaixão evangélica, pelo sofrer com quem sofre, cuidando e dando esperança. Neste sentido, precisamos de reforçar a nossa presença juntos dos mais frágeis, abandonados, esquecidos: criando espaços /momentos de escuta, de atender e acompanhar as pessoas enlutadas, de envolver e integrar os mais idosos”.

Termino com o nosso jovem Cardeal que, na sua rubrica semanal no “Expresso”, publicou um texto forte com o título “honra os teus velhos”. Disse: “se os velhos são reduzidos a números, e a números com escassa relevância humana e social, podemos até superar airosamente a crise sanitária, mas sairemos diminuídos como comunidade”. Um sinal de alerta que ninguém pode nem deve apagar da nossa memória.

Tony Neves é missionário do Espírito Santo, coordenador do gabinete de Justiça e Paz da Congregação, em Roma.

Fonte: Vatican News

 

 3º Momento

Propor aos alunos a confecção e criação de cartazes sobre a valorização do idoso no tempo atual, para apresentação na aula seguinte.

 

3ª aula

1º Momento

Apresentação dos cartazes produzidos pelos alunos na última aula. Este é o momento

Para sanar dúvidas.

2°Momento

Apresentar o vídeo Tranças e Penteados No Cabelo Da Mulher Africana Mwana África

https://youtu.be/LPq0i_ibuJc acesso em 28/10/2020

3º momento

Leitura compartilhada do texto abaixo

                                                                                                      BELEZA 

Até a primeira metade do século XX, uma estética branca determinava os padrões de beleza em praticamente todo o mundo. Os meios de comunicação, amplificando uma postura de boa parte da sociedade, fizeram o possível para ridicularizar e desvalorizar qualquer estética que remetesse aos africanos. O postulado que vigorava era de que o cabelo crespo dos negros é intrinsecamente feio. O racismo presente nessa estética branca teve efeitos perversos e duradouros para os afrodescendentes, que, a cada momento, precisam afirmar sua identidade.

A África nunca esteve distante do culto à beleza. Não apenas do corpo, mas também da beleza expressa nas diversas formas de arte. Na cultura africana, a concepção do belo está ligada ao bem e ao verdadeiro.

                                                                                              A ARTE AFRICANA
A arte é uma das marcas mais fortes dos povos africanos. Ela une utilidade e estética e está nos objetos, na música, na dança, na pintura corporal, no artesanato e nos rituais sagrados. A valorização da arte africana só aconteceu no final do século XIX, com a realização de uma exposição em Bruxelas, em 1897. A partir daí, ela se tornou fonte de inspiração para alguns dos principais artistas europeus, como Matisse, Braque e Picasso. Para essa cultura ancestral, todos os objetos do mundo estão ligados entre si e estão ligados ao corpo e ao espírito. A arte está sempre associada aos eventos e atividades da vida cotidiana, do nascimento à morte. Para o artista africano, nada é fixo ou estático, tudo é animado por um movimento cósmico.
A arte é conhecimento e não imitação da natureza.

                                                                                                  BELEZA NEGRA 
Ao longo da história, os cabelos receberam atenção especial nas culturas africanas e de matriz africana no Brasil. Em especial, nas culturas de origem banta.

Em conjunto com o rosto, os cabelos definiam a pessoa e o grupo a que pertencia. É um complexo sistema de linguagem que pode indicar posição social, identidade étnica, origem, religião, idade. Principalmente a partir dos cabelos é possível resgatar memórias ancestrais.

O negro é lindo! Esta era uma das premissas do movimento Black Power, surgido nos Estados Unidos em 1960, na luta pelos direitos civis dos negros.

O movimento se espalhou pelo mundo e chegou ao Brasil.

Adornos multicoloridos, tranças, dreads e blacks dão um toque bonito em qualquer visual. Mas, vão muito além da procura pela beleza. Assumir o gosto e o respeito pelas diferentes formas da estética negra sinaliza um pertencimento e um orgulho dessa herança.

O corpo é o mais sagrado e completo instrumento de comunicação nas culturas africanas e afro-brasileiras de matriz banta. A linguagem corporal é compreendida tão claramente que a roupa não deve inibir nem privar seus movimentos, pois isto seria contra os princípios divinos. Assim como o corpo, a roupa mantém uma relação muito íntima com o sagrado.

O negro não se veste, simplesmente. Ele se produz. Por trás de cada gesto há um ritual que o mantém ligado à ancestralidade. Quando põe sobre o corpo ouro e metais; sementes e objetos de madeira, búzios, ossos, peles ou suas imitações, mesmo inconscientemente, está se conectando com os três reinos originais: o mineral, o vegetal e o animal.

 

4ª aula

1º Momento

Assistir o video: Não Existe  Cultura Brasileira sem o Negro! Canal Preto

https://youtu.be/fsTtQHdbHjU acessado em 27/10/2020

2°Momento

Relato dos alunos sobre alguma situação de preconceito sofrida por ele, vista ou presenciada de alguma forma.

3°Momento

Apresentar o vídeo; Africa, Relevo, Hidrografia, Clima e Vegetação

https://youtu.be/Xgnk2_1YAWc acesso em 28/10/2020

 

 

 

5ª aula

1º Momento

LeituraAssistir o vídeo:  Estudando Os Aspectos Naturais da África:

https://www.youtube.com/watch?v=HPxcNNxVADE

 

2º Momento

Leitura compartilhada das páginas 222 a 227 (Cap.15) Localização, Quadro Natural e Regionalização

3°Momento

Atividade Complementar

1)Apresente as principais características das duas Áfricas:

a) África Mediterrânea (islâmica):

b) África Subsaariana:

 

2)Considere as afirmativas e marque (V) para as corretas e (F) para as falsas.

a) A subdivisão do continente africano é composta pela África Mediterrânea e a África Subsaariana, sendo que a primeira está localizada na porção sul do continente.

b) O fator natural responsável pela subdivisão do continente africano é do deserto do Saara. Os países que formam a África Subsaariana estão localizados ao sul desse deserto.

c) A África Subsaariana ocupa maior extensão territorial do continente, além de possuir o maior número de habitantes, predominantemente brancos. Os países dessa porção da África apresentam vários problemas socioeconômicos.

d) A população da África Mediterrânea possui características culturais semelhantes aos povos do Oriente Médio, sendo o Islamismo a religião com o maior número de adeptos.

 e) A subnutrição, os confrontos entre diferentes grupos étnicos e a aids são os principais responsáveis pela baixa expectativa de vida dos habitantes da África Subsaariana.

 

7ª aula

 1º Momento

Assistir o vídeo sobre Território Africano

://www.youtube.com/watch?v=XjorS2hXTDw

2º Momento

Leitura compartilhada das páginas 228 e 229 (Cap.15)

3º Momento

Responder a atividade da página 230

 

8ª aula

1º Momento

Assistir o vídeo: Os Conflitos na África -

https://youtu.be/8NKIBLPrp30

 2 º Momento

Leitura do livro páginas 231 a 236 (Cap.16)As Fronteiras Africanas

3º Momento

Atvidades das  páginas 237 e 239

 

RECURSOS: ( ) Livro didático; (  ) Data show; (   ) Jornal; (  ) Revista; (X) Vídeo; (X ) Computador;

(  ) Jogos; (X) Textos Informativos;   (  ) Outros:

AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( ) Trabalho; (X) Resolução de Exercícios/Livro páginas: (  ) 

( ) Seminários; (X) Apresentação oral; (X ) Observação do desempenho do grupo; ( X) Cartaz; ( ) Debate;( )

Relatórios; (X) Atividade escrita; (X ) Avaliação da participação; Outros:                                      

 

 

 

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – GEOGRAFIA

Unidade Temática:  CP: 15 - Oriente Médio: região estratégica; CP: 16 - Oceania: Quadro natural e sociedade

Objeto do conhecimento: Diversidade ambiental e as transformações nas paisagens na Europa, na Ásia e na Oceania.

Leitura e elaboração de mapas temáticos, croquis e outras formas de representação para analisar informações geográficas.

Objetivo: Estudo do espaço, da superfície terrestre e da distribuição espacial de fenômenos geográficos, frutos do que podemos chamar de ecologia, mas também pode ser uma prática humana de conhecer o espaço onde se vive para compreender e planejar onde se viver.

Ano: Período: 03/11/2020 e 27/11/2020          Nº de Aulas: 08

HABILIDADES

(EF09GE03) Identificar diferentes manifestações culturais de memórias étnicas como forma de compreender multipluralidade cultural na escala mundial defendendo o princípio do respeito as diferenças.

(EF09GE04) relacionar diferenças de paisagens aos modos de viver de diferentes povos na Europa, Ásia e Oceania, valorizando identidades e interculturalidades regionais.

(EF09GE09) Analisar características de países e grupos de países europeus, asiáticos e da Oceania em seus aspectos populacionais, urbanos, políticos e econômicos, e discutir suas desigualdades sociais e econômicos e pressões sobre seus ambientes físico-naturais.

(EF09GE15) Comparar e classificar diferentes regiões do mundo com base em informações populacionais, econômicas e socioambientais representadas em mapas temáticos e em diferentes projeções cartográficas

COMPETÊNCIA ESPECÍFICA

·         Utilizar os conhecimentos geográficos para entender a interação sociedade/ natureza e exercitar o interesse e o espírito de investigação e de resolução de problemas.

·         Estabelecer conexões entre diferentes temas do conhecimento geográfico, reconhecendo a importância dos objetos técnicos para a compreensão das formas como os seres humanos fazem uso dos recursos da natureza ao longo da história.

COMPETÊNCIAS GERAIS

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

COMPETÊNCIAS SOCIOEMOCIONAIS

Autonomia; Autoestima; Autoconfiança; Compromisso: estimular a capacidade do aluno de organizar e de buscar respostas às suas perguntas, permitindo o desenvolvimento de seu autoconhecimento e cresça mais confiante, com isso só tem a ganhar o reconhecimento em si e as características que o tornam único. Contudo estimulando o compromisso tanto no cotidiano escolar quanto no futuro, para o sucesso profissional.

 

 

ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

OBS: Professores, iremos falar a mesma língua e tomaremos as mesmas decisões para melhor atender os nossos alunos e facilitar as nossas vidas neste período de pandemia. Que Deus nos ajude e oriente.

 

Informações para os alunos

     . Boas-vindas.

          - Informações sobre a forma das aulas online/remotas

          - O formato das aulas (app, wathsapp, zoom, outros), desligar o microfone, falar um por vez... Duração (36 minutos cada aula)

          - Procedimentos necessários para acompanhar as aulas (local silencioso, sem interferência de outras pessoas -pais, irmãos,       

            animais etc)

          - Socialização entre professores e alunos (momentos de tirar dúvidas sobre a aula)

 

 

1 ªaula

1º momento

  Apresentação do projeto Consciência Negra

Apresentar o vídeo aos alunos e levantar questões orais sobre o tema.

Vídeo: Dia da Consciência Negra Origem

https://youtu.be/bDWw9Jj1vM0

Leitura  do texto: O Herói Negro e  atividade (em anexo)

 

2ª aula

1º momento

Música para recebê-los( a critério do professor) Iza: Dona de Mim

 https://youtu.be/FnGfgb_YNE8

Bate papo sobre a mesma e socialização do texto.

 2º momento

Leitura do Texto:

 

FORMAÇÃO DO POVO BRASILEIRO

Uma só palavra ou teoria não seria capaz de abarcar todos os processos e experiências históricas que marcaram a formação do povo brasileiro. Marcados pelas contradições do conflito e da convivência, constituímos uma nação com traços singulares que ainda se mostram vivos no cotidiano dos vários tipos de “brasileiros” que reconhecemos nesse território de dimensões continentais.

A primeira marcante mistura aconteceu no momento em que as populações indígenas da região entraram em contato com os colonizadores do Velho Mundo. Em meio ao interesse de exploração e o afastamento dos padrões morais europeus, os portugueses engravidaram várias índias que deram à luz nossa primeira geração de mestiços. Fora da dicotomia imposta entre os “selvagens” (índios) e os “civilizados” (europeus), os mestiços formam um primeiro momento do nosso variado leque de misturas.

Tempos depois, graças ao interesse primordial de se instalar a empresa açucareira, uma grande leva de africanos foi expropriada de suas terras para viverem na condição de escravos. Chegando a um lugar distante de suas referências culturais e familiares, tendo em vista que os mercadores separavam os parentes, os negros tiveram que reelaborar o seu meio de ver o mundo com as sobras daquilo que restava de sua terra natal.

Isso não quer dizer que eles viviam uma mesma realidade na condição de escravos. Muitos deles, não suportando o trauma da diáspora, recorriam ao suicídio, à violência e aos quilombos para se livrar da exploração e elaborar uma cultura à parte da ordem colonial. Outros conseguiam meios de comprar a sua própria liberdade ou, mesmo sendo vistos como escravos, conquistavam funções e redes de relacionamento que lhes concediam uma vida com maiores possibilidades.

Não se limitando na esfera de contato entre o português e o nativo, essa mistura de povos também abriu novas veredas com a exploração sexual dos senhores sobre as suas escravas. No abuso da carne de suas “mercadorias fêmeas”, mais uma parcela de inclassificáveis se constituía no ambiente colonial. Com o passar do tempo, os paradigmas complexos de reconhecimento dessa nova gente passaram a limitar na cor da pele e na renda a distinção dos grupos sociais.

Ainda assim, isso não impedia que o caleidoscópio de gentes estabelecesse uma ampla formação de outras culturas que marcaram a regionalização de tantos espaços. Os citadinos das grandes metrópoles do litoral, os caipiras do interior, os caboclos das regiões áridas do Nordeste, os ribeirinhos da Amazônia, a região de Cerrado e os pampas gaúchos são apenas alguns dos exemplos que escapam da cegueira restritiva das generalizações.

Enquanto tantas sínteses aconteciam sem alcançar um lugar comum, o modelo agroexportador foi mui vagarosamente perdendo espaço para os anseios da modernização capitalista. A força rude e encarecida do trabalho escravo acabou abrindo espaço para a entrada de outros povos do Velho Mundo. Muitos deles, não suportando os abalos causados pelas teorias revolucionárias, o avanço do capitalismo e o fim das monarquias, buscaram uma nova oportunidade nessa já indefinida terra brasilis.

Italianos, alemães, poloneses, japoneses, eslavos e tantos mais não só contribuíram para a exploração de novas terras, como cumpriram as primeiras jornadas de trabalho em ambiente fabril. Assim, chegamos às primeiras décadas do século XX, quando nossos intelectuais modernistas pensaram com mais intensidade essa enorme tralha de culturas que forma a cultura de um só lugar. E assim, apesar das diferenças, frestas, preconceitos e jeitinhos, ainda reconhecemos o tal “brasileiro”.

Por Rainer Sousa

Mestre em História

 

3ª aula

1º momento

Atividade

Propor aos alunos a confecção e criação de poemas relacionado ao tema, com cartazes para apresentação na aula seguinte. (Montar um vídeo com apresentação do mesmo, caso não for apresentação com cartaz) a critério do professor.

Apresentação dos poemas e cartazes produzidos pelos alunos na última aula.

 

2°Momento

Leitura do texto:

BAOBÁ, GUARDIÃ DOS SENTIDOS E SIGNIFICADOS DOS POVOS AFRICANOS

Pilar do Mundo. Árvore da Vida. Pilar que Une os Mundos. Testemunha do Tempo. Estes são algumas das denominações dadas ao Baobá pelos povos tradicionais africanos. Esta árvore originária das estepes africanas e regiões semiáridas de Madagascar, cujo nome científico é Adansonia digitata, pode atingir de 30 a 40 metros de altura por 7 a 9 metros de circunferência. É capaz de armazenar 120 mil litros de água e de viver até seis mil anos. Seus frutos, folhas e sementes, são fonte de alimentos nutritivos e servem como remédios. Seu tronco se abre em cavidades suficientemente espaçosas para abrigar dezenas de pessoas em seu interior. Sua copa fornece generosa e benfazeja sombra em meio à aridez das regiões onde impera. Pela magnitude e força, o Baobá é para muitas etnias africanas a Árvore da Vida.

De acordo com historiadores e estudiosos, para estas etnias, as raízes do Baobá representam os ancestrais das comunidades, os quais, como elas, também estão firmes na terra e em suas origens continuam participando da vida do grupo, auxiliando-os em

 

 

importantes decisões e aguardam para retornarem ao seu clã. O tronco são as crianças em crescimento, indo em direção ao ápice de suas vidas. Galhos e folhas significavam o amadurecimento, e as folhas, ao caírem, retornando ao solo para alimentar as raízes, dão continuidade ao ciclo. “O culto e respeito pela árvore Baobá transcende a admiração pela espécie das estepes africanas, resistente às adversidades temporais. Ao se estudar a simbologia, fica provado que seguir os preceitos dados pelos que os antecederam, saber suas origens e ver sua comunidade como parte de um único sistema interligado era o que tornava o africano um cidadão e mantinha nele o sentimento de pertencimento àquele grupo e o levava a agir em prol dele”, sintetiza Vanderleia Costa Barbosa, em sua tese de mestrado “A significação do Baobá na cultura africana e suas transmutações ideológicas pós-contato europeu”.

Colaboradora: Jornalista Mirela Maria

 

 4ª aula

1° momento

Apresentar aos alunos o vídeo sobre Baobá Árvore da Vida Mwana África Oficina Cultural.

https://youtu.be/g-LZgQRqJ30  

 

2°Momento

Proposta de Atividade: Pedir para os alunos realizarem uma pesquisa sobre qual clima, lugar e região é predominante a Árvore Baobá. No Brasil onde pode ser encontrada.

 

 5ª aula

 1º Momento

Apresentação das pesquisas propostas na aula anterior.

 

2º Momento

Realizar a leitura do livro com os alunos: Oriente Médio (cap.15) páginas.212 a 216.

 

3º Momento

Atividade do livro páginas 214 e 215.

 

6ª aula

1º Momento

correção da atividade coletiva e momento de sanar as dúvidas. 

 

2º Momento

Leitura do texto: Os conflitos no oriente Médio - páginas. 217 a 221.

 

3º Momento

Agora é hora de exercitá-los, atividade das páginas. 222 e 223.

 

7ª aula

 1º Momento

correção da atividade; explorar o tema com outras questões que julgar necessário.

 

2º Momento

Leitura do livro páginas 228 a 232(cap.16) Oceania: quadro natural

 

3º Momento

Atividade

1) Com base do mapa "Oceania" da página 232 do livro, Quais os principais patrimônios da humanidade (2018)? Descreva sua importância para humanidade.

A) Austrália:

B) Papua Nova Guiné:

C) Nova Zelândia:

D) Melanésia:

E) Micronésia:

F) Polinésia:

2) Tendo como base os mapas de clima de vegetação (página 230) relacionem, a incidência de determinados tipos de vegetação, levando em consideração o clima.

 

8ª aula

1º Momento

-Correção da atividade junto a turma e momento de tirar dúvidas.

 

 2 º Momento

Leitura do livro página 233 a 238

Oceania: extrativismo, industrialização e urbanização

 

 3º Momento

Atividades das páginas 239 a 240.

 

RECURSOS: ( ) Livro didático; (  ) Data show; (   ) Jornal; (  ) Revista; (X) Vídeo; (X ) Computador;

(  ) Jogos; (X) Textos Informativos;   (  ) Outros:

AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( ) Trabalho; (X) Resolução de Exercícios/Livro páginas: (  ) 

( ) Seminários; (X) Apresentação oral; (X ) Observação do desempenho do grupo; ( X) Cartaz; ( ) Debate;( )

Relatórios; (X) Atividade escrita; (X ) Avaliação da participação; Outros:                                      

 

 

 

 


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