PAUTA ENCONTRO PEDAGÓGICO MARÇO 2023

 

PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAMARAJU

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO E CULTURA

 

                 Coordenação do Ensino Fundamental Anos Finais

 

 

ENCONTRO PEDAGÓGICO - 2023

 

COMPONENTE CURRICULAR: RTE

ARTICULADOR: VALDIRENE SOARES DE ALMEIDA PIRES

DATA: 04/04/2023

HORÁRIO: 8:00h às 11:30h (matutino)

                     13:30h às 17:00h (vespertino

PAUTA:

1º Momento: Acolhida/Oração

2º Momento: Leitura do texto....

Hoje quero compartilhar esse texto com vocês, uma verdade cientifica, vamos lá?

Quente ou Frio?

R. Cansaan

Sete horas. Todos os alunos aguardavam a chegada do mestre. O frio daquela manhã de inverno era intenso. Ao entrar, o professor de Física, percebendo a forma como os pupilos estavam focados apenas naquela dificuldade aparente, decidiu quebrar o gelo.

“Estão com frio?”, perguntou o professor. A classe anuiu de forma tímida. “Pois saibam que o frio não existe”, disse o mestre, enfático. Aquela afirmação caiu como uma bomba sobre eles, provocando comentários acalorados. Diante do resultado intencional, o professor explicou: “Não existe frio, existe ausência de calor”.

Essa incontestável verdade científica encontra paralelos em todos os momentos de nossa vida. Não existe escuro, por exemplo, existe ausência de luz. Também não existe ignorância, existe ausência de conhecimento. E, numa empresa, não existe fracasso, existe ausência de liderança.

 

Pense nisso. E, a partir de agora, seja o calor, a luz e o conhecimento que sua equipe precisa para alcançar o sucesso.

 

3º Momento: Apresentação e fechamento da Sequência Didática

TEMA INTERCURRICULAR: Sustentabilidade no seu sentido mais significativo: “Amor a vida, por todas as formas de vida e para a vida!”

A terceira sequência didática está com ênfase no desenvolvimento das habilidades propostas para o ensino de Arte e letramento. É preciso utilizar uma metodologia com práticas inovadoras, uso das tecnologias e estratégias intervencionistas, sala de aula invertida, etc. Estimular os alunos a construírem atividades práticas para obtenção do seu próprio conhecimento, aluno protagonista, desenvolvendo as competências socioemocionais e cognitivas.

Os grupos deverão socializar as produções das sequências didáticas, conforme orientações no direcionamento, porém, antes, deverão preencher a cheklist da sequência didática. Somente após as apresentações, os demais grupos farão as intervenções para fechamento das sequências. Segue abaixo as habilidades e objetos de conhecimentos relacionados para cada ano.

6º ANO

Período:  10 a 28/04

Tema Inter Curricular: Sustentabilidade no seu sentido mais significativo: “Amor a vida, por todas as formas de vida e para a vida!”

Sub Tema:

Objetos de Conhecimento:

Habilidades:

7º ANO

Período:  10 a 28/04

Tema Inter Curricular: Sustentabilidade no seu sentido mais significativo: “Amor a vida, por todas as formas de vida e para a vida!”

Sub Tema:

Objetos de Conhecimento:

Habilidades:

 

8º Ano

Período:  10 a 28/04

Tema Inter Curricular: Sustentabilidade no seu sentido mais significativo: “Amor a vida, por todas as formas de vida e para a vida!”

Sub Tema:

Objetos de Conhecimento:

Habilidades:

 

9º ANO

Período:  10 a 28/04

Tema Inter Curricular: Sustentabilidade no seu sentido mais significativo: “Amor a vida, por todas as formas de vida e para a vida!”

Sub Tema:

Objetos de Conhecimento:

Habilidades:

 

4º Momento: Lanche

5º Momento: Combinados

 

Ø  Atenção ao horário de chegada e saída: informar mais uma vez sobre a importância de cumprir com os deveres. Ressaltar que os horários serão registrados e quando corresponder, a atrasos ou saídas antes, a 3:30h será descontado um dia de trabalho.

 

6º Momento: Avaliação Diagnóstica e Intervenção Pedagógica

Falar um pouco sobre a importância da avaliação diagnóstica e estratégias intervencionistas.

Tanto a LDB quanto a BNCC apontam para princípios de avaliação cuja função não é aferir a “quantidade de conteúdo assimilado”, mas sim investigar o percurso dos alunos no desenvolvimento de habilidades e competências. E é esse o foco da aprendizagem que deve nortear aulas e processo de avaliação, principalmente agora. Este deve ser formativo: observar o progresso dos estudantes, analisar suas dificuldades e implementar novas práticas para que se desenvolvam e aprendam.

Ao planejarmos, é interessante começar estabelecendo quais as habilidades – relacionadas ao objeto de conhecimento “X” – a turma precisa desenvolver e quais as competências a serem construídas. Após essa definição, desenhar as estratégias para a aprendizagem, de modo que os alunos sejam ativos nesse processo. Por fim, delinear os instrumentos e métodos para investigar o progresso e as dificuldades dos estudantes, o que nos dará o diagnóstico de como estão os alunos até aquele momento, para fazer os ajustes ou as mudanças necessárias e para desenhar o planejamento pedagógico do próximo ano.

Avaliar com foco no processo é, sem dúvidas, a melhor maneira de identificar e medir o progresso dos alunos num momento em que as aulas são mediadas por tecnologias. Buscar meios de avalição que demandem a participação ativa dos alunos num processo de construção, por exemplo, com métodos que passem pela conclusão de etapas e que possibilitem práticas de feedback, que permita a clara compreensão dos sistemas de avaliação, não como um momento de temor e punição, mas como parte importante da aprendizagem.

AVALIAÇÃO: DIAGNÓSTICA E PROCESSUAL: (Como avaliar se a habilidade selecionada foi desenvolvida?)

O que é uma avaliação diagnóstica?

Considerar a avaliação diagnóstica como um tipo de avaliação de aprendizagem que busca compreender e identificar os objetos de conhecimento e as habilidades que os estudantes já possuem

Com essa avaliação, é possível conhecer mais sobre o histórico educacional dos estudantes, com detalhes como:

  • O que o aluno sabe;
  • O que o aluno deveria saber, mas não sabe;
  • As expectativas do estudante em relação aos objetos de conhecimentos.

Tal diagnóstico é importante para que os professores possam melhorar os processos de ensino e aprendizagem durante o período letivo para uma turma ou estudante específico.

Qual a diferença entre a avaliação diagnóstica e outros tipos de avaliação?

Consideremos outros dois tipos de avaliações mais conhecidos, as avaliações somativas e formativas:

  • As avaliações somativas têm o objetivo de examinar se o estudante está acompanhando os processos de ensino e aprendizagem, e não traçar diagnósticos sobre seus pontos fortes ou limitações. Ela também cumpre uma função classificatória, agrupando os alunos de acordo com seu aproveitamento e rendimento nas atividades, além de atribuir notas ou conceitos para refletir essa classificação.
  • As avaliações formativas fazem parte de um processo contínuo que busca contribuir com a construção do aprendizado dos estudantes. Porém, elas não possuem caráter quantificativo, como as avaliações somativas. E, apesar de oferecer dados aos professores sobre seus procedimentos de ensino e aos alunos sobre seu desempenho, não há um papel de diagnóstico inicial como a avaliação diagnóstica.

Todos esses tipos de avaliação de aprendizagem são importantes e colaboram para os processos de ensino. Elas precisam ser aplicadas de forma conjugada para que o processo de ensino e aprendizagem seja realizado de forma eficaz.

Entretanto, é importante ressaltar a importância da avaliação diagnóstica dentro desse contexto educacional. Isso porque esse tipo de avaliação vai além de uma função avaliativa classificatória, mas preza pela inclusão dos alunos e compreensão de suas dificuldades.

Ademais, a avaliação diagnóstica é ponto de partida que determina como o processo de aprendizagem vai se dar dentro do contexto daquela turma ou para um aluno específico. 

Qual é o objetivo de uma avaliação diagnóstica?

A definição de avaliação diagnóstica que exploramos acima já dá pistas sobre o objetivo desse tipo de teste. Mas, para efeito de clarificação, vamos explorar essa questão de forma mais específica.

O principal objetivo de uma avaliação diagnóstica é reconhecer e caracterizar as etapas de aprendizagem em que os alunos estão posicionados. Com essa avaliação, é possível também identificar as limitações e aptidões de cada estudante, além de conceitos e habilidades dominadas ou negligenciadas por cada um.

Dessa forma, podemos fragmentar o objetivo geral das avaliações diagnósticas em três objetivos específicos:

  1. Identificar as realidades dos estudantes que estão inseridos nesse processo de aprendizagem;
  2. Apurar a presença ou ausência das habilidades dos alunos;
  3. Refletir sobre e reconhecer as causas, dificuldades e limitações de aprendizagem de cada aluno.

Com esses objetivos em mente, é importante ressaltar que a avaliação diagnóstica não tem como finalidade avaliar o estudante em si, mas sim o seu potencial de aprendizagem.

Desse modo, ao efetuar a avaliação diagnóstica e analisar seus resultados, os professores conseguem adaptar o plano de ensino para atender seus estudantes da melhor maneira.

Os benefícios da avaliação diagnóstica para o sistema educacional

Vimos que a realização de uma avaliação diagnóstica ao longo da formação serve para que os professores possam conhecer melhor os estudantes, suas competências e suas dificuldades. Constituem, assim, instrumentos de auxílio no planejamento do curso e na escolha das aulas em que os alunos necessitam de reforços ou intensificação de materiais pedagógicos.

Assim, a avaliação diagnóstica, embora esteja vinculada a uma análise aprofundada dos potenciais dos estudantes, conforme visto, também é essencial para contribuir para a melhoria do sistema educacional e das práticas desenvolvidas como um todo. 

Uma avaliação bem feita tem condições, inclusive, de verificar a satisfação e a motivação dos docentes, bem como seu rendimento no desempenho das funções. Questões como clima institucional, eficácia dos currículos e das metodologias vinculadas a cada programa e a cada curso também são evidenciadas com uma boa avaliação diagnóstica.

ESTRATÉGIAS INTERVENCIONISTAS: Estratégias de leitura e escrita, projetos de intervenção, recuperação paralela,etc)

Como já dito anteriormente, a avaliação diagnóstica não pode ser um fim em si mesma. Mais importante do que investir em uma excelente avaliação é construir um ensino de qualidade e libertador com base nos resultados aferidos.

O primeiro passo após realizar a avaliação é o da análise de dados, no qual os professores devem pegar os resultados e interpretá-los. É interessante, nesse momento, trabalhar com relatórios individuais e coletivos e, sempre que possível, fazer comparações com outras avaliações diagnósticas já realizadas.

Com o relatório em mãos fica mais fácil observar o desempenho dos alunos. Compreender as dificuldades de cada um, e principalmente as suas origens, é um dos principais ingredientes para uma educação de qualidade.

Por fim, o foco deve estar no principal objetivo: solucionar déficits educacionais, tanto individuais quanto de toda uma turma. Professores, coordenadores e gestores devem se preparar para implementar mecanismos que busquem sanar os problemas na aprendizagem dos estudantes.

Diversas atividades complementares podem ser aplicadas aqui, cabendo aos educadores avaliarem as que trarão os melhores resultados. Nesse contexto, a intervenção pedagógica possui um importante papel.

 Também é interessante pensar em um plano de nivelamento de aprendizagem, assunto que será melhor trabalhado em seguida.

  O que é intervenção pedagógica

A intervenção pedagógica é uma interferência no processo de ensino-aprendizagem, realizada pelo professor quando se identifica alguma dificuldade pelos alunos. Dizendo de outra maneira, é uma forma de aplicar iniciativas para superar obstáculos na construção do conhecimento.

É muito comum que o corpo estudantil, em toda sua diversidade, aprenda em ritmos diferentes e de formas diferentes. Por isso, os profissionais da educação devem adaptar seus métodos de ensino de forma a garantir que todos os alunos tenham boas oportunidades durante o curso.

As intervenções pedagógicas contribuem, portanto, para a personalização do ensinoretenção de alunos e melhoria dos resultados. Mas, para que estes resultados sejam alcançados, é necessário conferir-lhes certa seriedade.

 Passo a passo para montar um plano de intervenção pedagógica

  1. Identifique o(s) problema(s) de aprendizagem
  2. Selecione a intervenção mais adequada ao caso
  3. Execute e registre
  4. Elabore e publique um relatório sobre a intervenção pedagógica                                                                                              

 

7º Momento: Coleta de Dados

Agora chegou o momento do professor apresentar os resultados das fichas diagnósticas trabalhadas até aqui. Peça que preencha individualmente, as fichas entregues, com base em estudo dos casos em sala de aula durante o período de 1 mês. A partir daí, entregue outa ficha para que se faça uma avaliação por ano, tirando uma média por município para cada ano, assim fica possível observar a progressão dos estudantes ao longo do ano letivo.

8º momento: Planejamento Anual

Apresentar os temas Inter curriculares aos professores, dividir em grupos por ano (6º, 7º, 8º e 9º) e solicitar acomodem os objetos de conhecimento dentro dos temas. Antes dessa atividade, conversar sobre o tema Inter curricular atual e explicar que apesar de ter ficado o mesmo tema, não significa que abordarão os mesmos subtemas do ano anterior, peça sugestão de novas abordagens.

9º Momento: Encerramento do encontro

Encerrar o encontro com a entrega de cartõezinhos referentes ao significado da mensagem inicial.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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