JORNADA
PEDAGÓGICA – 2024
TEMA:
“A Gestão da sala de aula:
Construindo caminhos para a aprendizagem significativa”
PAUTA:
Data:
06/02/2024
HORÁRIO:
8:00h às 11:30h
TEMA PARA FORMAÇÃO: “Gestão da sala de aula: estratégias de ensino para a
promoção da autonomia, criatividade e protagonismo docente e estudantil perante
os desafios educacionais”.
1º
Momento: Acolhida/Oração
(8:15 às 8:20h)
Música de
Sandy “
2º
Momento: Dinâmica “Salve o Ovo” (8:20 às 8:50 min)
Material:
4 bexigas
4 palitos de picolé
Um pedaço de barbante
1 copo descartável
1 fita adesiva
Desafio: Proteger o ovo de
uma queda da altura de 2 metros, utilizando o kit em mãos para criar um
dispositivo que o deixe intacto, sem que ele quebre. A criatividade na
resolução fica por conta do grupo.
Discussão:
Faça uma analogia entre o material utilizado e a sala
de aula.
Quais dificuldades encontradas?
Quais estratégias foram utilizadas pelo grupo para
alcançar o objetivo proposto?
Alguém no grupo sobressaiu (líder) na execução do
projeto?
Quais habilidades mais se destacaram para a realização da
tarefa (criatividade, autonomia e inovação)?
3º Momento: Introdução
ao tema (8:50 às 9:00)
Apreciação do vídeo
“A Aula”, disponível no seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=D3xt5JKBZy4
, duração 2 minutos.
Questão Reflexiva: Com qual educador você se
identifica? Caso não se identifica, justifique.
4º
Momento: Estudo de Casos (9:00 às 09:30h)
Orientações:
Divida a turma em grupos (de acordo ao número de
casos). Peça que leia em voz alta cada caso e entrega os quebra-cabeças para
montagem com as estratégias, porém, apenas um é o indicado para resolução do
conflito.
Caso 1: RELAÇÃO ADULTO X ALUNO
Autonomia
para o aluno e abertura do professor fazem a diferença
Diante de um aluno com
lugar cativo na “turma do fundão”, que colecionava advertências, a professora
Ana Lúcia Viana tinha poucas alternativas. Todas as soluções comuns para lidar
com a indisciplina já haviam sido tomadas e se mostrado ineficazes para
contornar um comportamento que tinha o claro objetivo de dominar a
classe e atrapalhar a vida do professor, visto como inimigo.
Ana Lúcia era
recém-chegada à Escola Estadual Professora Altina Moraes, de Araçatuba (SP),
que integrava o grupo de escolas participantes do Programa Super Ação Jovem, do
Instituto Ayrton Senna. No projeto, o professor deixa de ser transmissor de
conteúdo e a metodologia é centrada no aluno para ajudá-lo a descobrir paixões,
interesses e sonhos. O processo de aprendizagem abre espaço para o posicionamento
dos estudantes sem que o professor abra mão de estruturá-lo e servir como
referência para mostrar: para onde queremos ir, onde
estamos, como estamos indo e quem são os responsáveis por sua condução.
Os
professores estimulam e distribuem as falas, a participação e a liderança
dos alunos, mas, em uma atividade tradicional como a leitura, o objetivo e a
execução das ações são diferentes para cada turma. Por isso, desde a
primeira aula do projeto Sala de Leitura no 8º B, a estratégia de Ana Lúcia
tomou um caminho próprio, e resgatou a confiança que Marcos havia
perdido. Antes de tudo, a educadora evitou dizer um lacônico “ler é bom”,
colocou na lousa os objetivos da atividade e se apresentou como “a
professora que faria com que eles (alunos) gostassem de ler”. Mas a resposta de
Marcos, um dos líderes da turma, foi lançar uma carteira na direção de Ana
Lúcia e gritar: “Eu não gosto de ler e nunca vou ler na minha vida”.
Caso 2: Distinguir as regras
morais das convencionais e discuti-las
Erro comum em regimentos escolares é
situar regras morais e convencionais num mesmo patamar. "As
morais merecem mais atenção", afirma Telma Vinha, da Unicamp. Já as
convencionais estão mais ligadas ao andamento do trabalho. Ao distingui-las,
você será capaz de interpretar melhor uma transgressão e, assim, encaminhá-la
adequadamente.
Não mentir é um exemplo clássico de regra moral. O
princípio ético em jogo, nesse caso, é a honestidade. Trata-se, portanto, de um
preceito inegociável. Quando algum aluno mente, a solução passa por uma boa
conversa - prática imprescindível já na Educação Infantil. Desde essa fase, é
importante explicar para a criança como se sente o colega que foi enganado e
mostrar que isso é errado. Pergunte: "E se fosse com você?"
Regras convencionais, por sua vez, têm seu fundamento na negociação e na
clareza de definição. Tome o exemplo da conversa. Mesmo numa sala que está
barulhenta porque os jovens realizam um trabalho em grupo - e em função disso
trocam ideias sobre um tema proposto -, o silêncio será necessário em algum
momento. É preciso estar acertado que, quando um aluno ou você precisarem da
atenção, o grupo deve parar para ouvir o que será dito. Também são consideradas
regras convencionais não usar boné e ir para escola sempre de uniforme. Nesse
grupo, entram imposições que em nada afetam o processo de ensino e
aprendizagem. Há escolas em que o uso do uniforme é uma questão de segurança,
pois ele permite identificar quem é ou não aluno. Em outras, isso pode não ser
necessário. No caso do boné, é difícil encontrar uma justificativa válida,
motivo pelo qual a regra é tão contestada. Normas desse tipo precisam de
constante revisão e discussão (na tira acima, a professora de Calvin
mistura, sem sentido, a solidariedade com a proibição do chiclete). Proibir
o chiclete é uma convenção (questionável, por sinal). Ser solidário é uma regra
moral. Nesse caso, a professora de Calvin misturou tudo. NÃO CONFUNDA REGRAS
Caso
03: FALTA DE INTERESSE
O que se espera da escola é conhecimento. É isso que faz o aluno
respeitar o ambiente à sua volta. Se a aula está um tédio, ele vai procurar
algo mais interessante para fazer.
Ficar irritado, gritar e castigar os
que não se comportam como você quer - atitudes autoritárias e retrógradas - não
adianta nada. Quando se tenta impor disciplina, a submissão e a revolta
aparecem. "Hoje, isso não se sustenta mais. O mundo é outro", acredita
Telma.
Seu papel na construção é conhecer como
se dá a aprendizagem e, com base nessa compreensão, planejar as aulas, além de
ter segurança sobre o conteúdo a ser trabalhado. A medida parece muito básica -
e é. Ela vale para manter a disciplina e para chegar ao objetivo principal:
fazer com que todos aprendam.
Os caminhos também não são nada que
esteja fora de seu alcance. "É preciso
diversificar a metodologia, pois interagimos com alunos conectados ao mundo por
diferentes redes e ferramentas", acredita Maria Tereza Trevisol, da
Universidade do Oeste de Santa Catarina, campus de Joaçaba. Vale promover mais
participação de todos em situações desafiadoras que deem protagonismo a cada
aluno. Pesquisas feitas por ela mostram que os alunos querem que o professor
tenha autoridade também para resolver os conflitos em sala, antes de recorrer à
direção (veja na tirinha abaixo como Calvin vive essa situação).
Caso 4: VALORIZE A
AUTONOMIA
Incentivar e respeitar a autonomia do
aluno
Os problemas de comportamento podem
ser um jeito de as crianças mostrarem a você que uma regra é desnecessária ou
não está funcionando. Em outras situações, elas esperam chamar a atenção e
solicitar que você se aproxime e se interesse pelas ideias delas (na
tirinha abaixo, Calvin segue desconsolado para a sala do diretor, face ao
desdém da professora diante de sua criatividade). "É como se pedissem
por cuidado e apreço ou ainda que se delimite o que se deseja delas com o que
está sendo realizado", explica Maria Teresa.
Convivendo num ambiente em que
atitudes como essas sejam o padrão, a criança vai, aos poucos, adquirindo
autonomia e ficando mais apta a tomar decisões responsáveis. Cada aluno, em
diferentes situações, coloca sempre novos desafios. Ele necessita de referências
e de orientação. O que ele espera é ajuda para pensar. É importante que alguém
- na escola, você - coloque as regras, até que, efetivamente convictos,
crianças e jovens possam gerenciá-las e, de forma autônoma, viver bem em
sociedade.
Uma aparente indisciplina, como esta
bela atuação de Calvin, pode, na verdade, ser uma maneira de o aluno dizer que
quer fazer as coisas de um jeito diferente
5º
Momento: Lanche (9:30 às 9:45h)
6º
Momento: Elaboração da Sequência Didática (9:45 às 11:15h)
O
grupo deverá construir a primeira sequência didática contendo 9 aulas, ler
atentamente as orientações para direcionar na escolha da metodologia. Preencher
as lacunas com acréscimos referentes as atividades que serão desenvolvidas,
sugerir outras metodologias para desenvolver as habilidades propostas. A
sequência deve priorizar o levantamento de informações a cerca das habilidades de leitura e escrita. Os
resultados da avaliação diagnóstica servem para explorar, identificar,
adaptar e predizer sobre a aprendizagem, auxiliando as escolas a planejar
intervenções iniciais e propor ações que contribuam com a evolução dos alunos,
de modo que alcancem novos patamares de conhecimento, ao mapear as dificuldades
apresentadas por cada turma e por cada aluno especificamente, identificando os
pontos fortes e fracos para compreender o nível em que se encontram, e identificar
as causas de dificuldades específicas dos estudantes no desenvolvimento das
habilidades.
Assim, ações devem
alcançar os objetivos esperados ao longo do ano e aperfeiçoar o processo de
ensino e aprendizagem, prevenindo que as dificuldades se agravem e prejudiquem
o processo educativo, pois são realizadas intervenções pedagógicas específicas
para cada necessidade. Ler e escrever em ciências exigem que os alunos integrem
uma série de conhecimentos científicos e a formação de um vocabulário
específico.
Isso é muito
importante, uma vez que a compreensão da leitura está intrinsecamente ligada ao
conhecimento de vocabulário. Também se relaciona com o conceito de conhecimento
prévio para que mantenha o novo aprendizado; se os alunos têm uma compreensão
segura do vocabulário ao ler o texto, eles acharão mais fácil sintetizar os
conceitos que se relacionam com o vocabulário conforme os encontram no texto. É
preciso mais do que nunca uma dedicação especial a esse momento de diagnóstico,
onde os dados colhidos durante esse processo precisam ser bem específicos e
detalhados. É necessário calma e priorizar a escuta de todos os alunos, para
colher o máximo de informações possíveis. Outro fator relevante nesse primeiro
contato é acolher esse aluno e atender requisitos para desenvolver as
Competências Socioemocionais.
7º
Momento: Apresentação e entrega das Fichas Diagnósticas (11:15 às 11:30)
Orientar os professores no preenchimento dos
formulários ao longo da aplicação da sequência didática.
8º
Momento: Preenchimento dos formulários de avaliação
“Não
existem sonhos impossíveis para aqueles que realmente acreditam que o poder
realizador reside no interior de cada ser humano, sempre que alguém descobre
esse poder algo antes considerado impossível se torna realidade.” (Albert
Einstein)
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