Escola: ______________________________ Data: _____________ Ano/
Turma: 6º___ Professor (a): __________________________Componente
Curricular: Ciências Aluno (a): _________________________________________________________________ |
Objetos de Conhecimento: Formação do Monte Pescoço e Monte Pascoal e
a importância sociocultural para Itamaraju; Da Estrutura do
Monte Pescoço as Estruturas do Planeta Terra. |
ATIVIDADE DE ESTUDO REMOTO
Olá tudo bem?
Bem-vindo!
Continuemos em nosso caminho repleto de experiências e valiosas aprendizagens! Faça deste momento, o começo de
uma nova era de sabedoria na sua vida, representando o começo de uma saudável e sábia aventura. Sucesso
na realização das atividades!
Atividade
01- Para iniciar nosso estudo, responda as questões com base em seu
conhecimento:
1.Você
sabe o significado do nome de nossa cidade? Anote:
2.Qual
a grande pedra que se destaca em nossa cidade, como um cartão postal?
3.O que são montes ou montanhas? Você conhece algum monte em
sua cidade? Descreva.
4.Como você acha que se formam as montanhas?
5.Por que atualmente no Brasil não
existem extensas e elevadas cadeias montanhosas, vulcões ativos e fortes abalos
sísmicos?
Agora, vamos entender sobre o cartão
postal de nossa cidade?
Responda
as atividades abaixo com base nos textos dessa apostila.
Texto
1: Como ocorre a formação das montanhas?
Montanhas são formas
de relevo que se elevam acima do terreno circundante, normalmente com milhares
de metros de altura. Algumas se erguem sozinhas; outras fazem parte de longas
cadeias chamadas cordilheiras. Elas se formam de três maneiras:
- Explosões vulcânicas
- Falhas tectônicas que ocorrem
quando as placas tectônicas deslizam umas sobre as outras
- Colisões tectônicas
A altura de uma
montanha depende, em parte, de onde ela se origina. As montanhas que começam
sob o mar são mais altas, de cima para baixo, do que aquelas que se originam na
terra. Outro fator importante é a idade da montanha. As montanhas mais antigas
tiveram mais tempo para sofrer erosão, tornando-as menores (em geral) do que as
montanhas mais novas.
A
ciência por trás das formações montanhosas
Todas as montanhas
são formadas, de uma forma ou de outra, pelo movimento das placas tectônicas –
enormes placas de rocha que flutuam no magma líquido que se encontra sob a
crosta terrestre e o manto superior (a camada logo abaixo da crosta). As placas
tectônicas não se movem rapidamente, mas quando se separam ou se juntam, o
impacto pode ser explosivo. É o movimento das placas em relação umas às outras
que causa a formação das montanhas. Quando os limites entre duas placas
tectônicas se afastam, o resultado é descrito como um limite divergente. A
rocha molton (magma) sobe entre as placas. Conforme o magma esfria, ele cria
uma nova crosta oceânica. No processo, no entanto, o magma pode explodir para
cima na forma de um vulcão . Na verdade, as partes mais vulcânicas do planeta –
a Dorsal Mesoatlântica e o Anel de Fogo do Pacífico – são o resultado de placas
tectônicas divergentes.
Colisão
de placas tectônicas
Quando
duas placas colidem, o resultado é chamado de limite convergente. A incrível
força da colisão pode fazer com que partes das placas tectônicas se movam para
cima para formar cadeias de montanhas. Os terremotos geralmente são o resultado
da colisão de duas placas tectônicas. Alternativamente, uma placa pode se mover
para baixo para formar uma trincheira oceânica. Quando isso acontece, o magma
sobe pelo fundo do oceano e se solidifica, formando o granito.
Placas
tectônicas deslizando
Quando
duas placas tectônicas deslizam uma sobre a outra, ocorrem terremotos . A Falha
de San Andreas é um grande exemplo de um ponto em que isso está ocorrendo.
Terremotos ocorrem nesses locais, mas como o magma sob a superfície da Terra
não é perturbado, nenhuma nova crosta é criada ou destruída. Isso é chamado de
limite de placa de transformação.
Atividade 02
Faça numa folha crie uma sequência em quadrinhos
ilustrando as etapas da formação do Monte Pescoço, claro que por ser uma
montanha, se formou tal qual o texto descreve. Capriche!!
Texto 02: Escaladores realizam mais uma aventura e chegam ao topo do Monte Pescoço
Contando com suporte logístico do
Gads (Grupo de Apoio ao Desenvolvimento Social), os goianos Rafael Gomes e
Guilherme Costa e os mineiros Paulo Cisotto e Felipe Álvares chegaram no último
fim de semana ao topo do Monte Pescoço, realizando um desafio imposto a vários
escaladores brasileiros.
A escalada teve início em 22 de
agosto, com a participação de Matheus Sguilaro, de São Paulo, e do baiano Guido
Mintz, que já haviam desbravado o local. Para conquistar o monte a equipe se
revezava durante os trabalhos, a fim de se manter o equilíbrio.
O quarteto foi incentivado por Mintz
e Squilano, durante o compartilhamento de ideias. “Nos conhecemos após troca de
mensagens e fomos convencidos a participar desse desafio em Itamaraju”, contou
Felipe Álvares, dizendo ter sido “dura” a jornada, mas que “valeu a pena”.
A via da escalada foi batizada de
“Cacalma”, em referência ao cultivo de cacau no entorno do monte e a
tranquilidade vivida pelo grupo durante os trabalhos. “A bela paisagem e a
calmaria tornam a região do Monte Pescoço muito harmoniosa”, afirmou Rafael
Gomes.
Ao finalizar os trabalhos, a equipe fez
uma confraternização e elogiou o Gads pelo incentivo e apoio à prática de
atividades ligadas ao meio ambiente e à preservação da natureza.
“Atividades como essa fortalecem a
interação entre pessoas de diferentes lugares, tornando a nossa região um local
voltado para a prática do ecoturismo”, comentou Vinicius Borges, ativista do
Gads.
Pedra do
Monte Pescoço: Localizado na região norte da cidade, as margens da BR 101, a
pedra está a uma distância aproximada de 5km do centro da cidade, possui uma
altitude de aproximadamente 600 metros de altura, com um mirante único, o local
vem sendo muito buscado por praticantes do montanhismo como também por
escaladores de vários cantos do pais; por suas várias formas dependo do ângulo
que a pedra e vista, a pedra do Monte Pescoço é conhecida entre os escaladores
como Dedo de Deus baiano, fazendo referência á sua forma quando é vista na
chegada da cidade pela Br 101 sentido Eunápolis.
Por Domingos Oliveira (Fotos: Gads)
Atividade 03
1. Quais atividades podem ser desenvolvidas no Monte
Pescoço?
2. Como é conhecida a pedra do Monte Pescoço vista por um
ângulo diferente?
3. A via da escalada foi batizada de “Cacalma”, por que a
escalada recebeu esse nome?
4. “Contando com suporte logístico
do Gads (Grupo de Apoio ao Desenvolvimento Social), os goianos Rafael Gomes e
Guilherme Costa e os mineiros Paulo Cisotto e Felipe Álvares chegaram no último
fim de semana ao topo do Monte Pescoço, realizando um desafio imposto a vários
escaladores brasileiros”. Você acha que atividades como essa, traz algum
benefício para nossa cidade? Justifique:
Texto
03: O planeta Terra
Nosso
planeta, até onde sabemos, é o único onde existe vida da forma como a
conhecemos. Um dos principais motivos para isso é que a órbita dele se encontra
na zona habitável, região do Sistema Solar onde é mais provável encontrar água
em estado líquido. Se a Terra estivesse mais perto do Sol, seria muito quente;
se estivesse mais longe, seria fria demais. A presença de água líquida é
indispensável para a existência da vida. A Terra é um dos quatro planetas
rochosos do Sistema Solar. Ele é classificado dessa forma por causa da sua
composição: o planeta é formado basicamente por materiais metálicos e rochosos.
Além da Terra, Mercúrio, Vênus e Marte também são planetas rochosos. Obter informações sobre o interior
do planeta por métodos diretos é muito difícil. A escavação mais profunda já
feita alcançou pouco mais de 12 quilômetros de profundidade. Embora possa
parecer muito, ela mal arranhou a “casquinha” do planeta: a distância entre o
centro da Terra e a superfície é de quase 6 400 quilômetros. Apesar dessa
dificuldade, os cientistas têm conseguido muitas informações sobre o interior
do planeta por métodos indiretos. Um exemplo é o estudo de meteoritos, pois
esses corpos celestes se formaram basicamente da mesma matéria que originou a
Terra. Os pesquisadores também obtêm informações sobre o interior do planeta
pelo estudo de terremotos e de amostras de lava coletadas em erupções
vulcânica.
As camadas da Terra
Os
diversos estudos sobre o interior da Terra revelaram que o planeta é formado
por camadas com composição e dinâmica diferentes: a crosta, o manto e o núcleo.
A crosta terrestre é a camada mais externa do planeta. Ela é muito mais fina
que as outras camadas, com espessura variando aproximadamente entre 7
quilômetros, no leito dos oceanos, e 70 quilômetros, nas cadeias de montanhas.
Em comparação às camadas mais internas, as temperaturas da crosta são amenas. A
crosta é composta basicamente de rochas e minerais em estado sólido. É sobre
essa camada do planeta que vivemos. O manto fica logo abaixo da crosta. Essa
camada tem espessura de aproximadamente 2 900 quilômetros e é composta
basicamente de material rochoso em estado sólido. A temperatura no manto é
muito elevada, podendo alcançar 3 000º C. Em certas regiões, essa temperatura
elevada pode levar à formação de um material rochoso pastoso, chamado magma. O
núcleo é a camada mais interna do planeta e também a mais quente, podendo
chegar a 6 000º C. Ele se inicia a 2 900 quilômetros de profundidade e vai até
o centro do planeta, a quase 6 400 quilômetros da superfície. É composto de
metais, essencialmente ferro e níquel. Na porção que reveste o núcleo, chamada
núcleo externo, esses metais encontram-se no estado líquido. A porção mais
central, chamada núcleo interno, é sólida.
Outras camadas
No
estudo do nosso planeta, também é comum dividi-lo em outras quatro camadas: •
Litosfera: nome de origem grega que significa “esfera de rocha”. Corresponde à
crosta terrestre e à camada mais superficial do manto. • Hidrosfera: é a
“esfera de água” do planeta. Corresponde a toda água presente no planeta:
oceanos, rios, mares, depósitos subterrâneos, nuvens e outros. • Atmosfera: em
grego, essa palavra significa “esfera de vapor”. Atualmente, é usada para
designar a camada de gases que envolve a Terra. • Biosfera: é o conjunto de
todas as regiões onde se encontra vida. É importante ter em mente que a divisão
do planeta em camadas é apenas uma maneira de facilitar o estudo e a
compreensão do assunto. Na realidade, todas as camadas que estudaremos aqui
estão relacionadas e interligadas. As nuvens, por exemplo, são compostas de
vapor de água, gelo e água, fazendo parte da atmosfera e da hidrosfera. A
biosfera, por sua vez, engloba partes da litosfera, da hidrosfera e da
atmosfera. Do mesmo modo, é importante saber que essas camadas não têm limites
rigorosamente determinados: a atmosfera, por exemplo, envolve todo o planeta.
Assim, as cinzas expelidas por uma erupção vulcânica na Irlanda podem chegar à
América, por causa das correntes de vento e de outros movimentos atmosféricos.
Fonte: Livro Inspire Ciências, 6º
ano, FTD.
Atividade 04
1. Por que a Terra é
classificada como planeta rochoso? Que outros planetas do Sistema Solar também
são classificados assim?
2. Copie o
quadro a seguir e preencha-o com as características de cada camada interna da
Terra.
CAMADAS
DA TERRA |
|||
Características |
Crosta |
Manto |
Núcleo |
Espessura |
|
|
|
Temperatura |
|
|
|
Composição |
|
|
|
Estado Físico |
|
|
|
3.
Leia o trecho de notícia e faça o que se pede.
[...]
Astrônomos descobriram sete planetas fora do sistema solar (exoplanetas) que
orbitam uma mesma estrela, têm tamanho parecido com o da Terra e três deles
podem ser capazes de suportar a vida como conhecemos [...]. O Telescópio
Espacial Spitzer, da Nasa, descobriu que três desses planetas estão dentro da
zona habitável [...]. Os exoplanetas circulam a estrela TRAPPIST-1, que está
somente a 39 anos-luz da Terra, uma distância muito curta em termos cósmicos.
[...]
NASA descobre três
planetas em zona habitável de estrela próxima à Terra. Jornal do Brasil.
Disponível em: Acesso em: 10 jun. 2018.
a)
Por que os cientistas aceitam a ideia de que somente três dos sete planetas que
orbitam a TRAPPIST-1 podem suportar a vida?
b)
O que é zona habitável?
c)
Quantos planetas se situam na zona habitável do Sistema Solar?
Texto 04: A
litosfera
A
litosfera é formada pela crosta e pela parte superior do manto terrestre. Ela é
composta basicamente de rochas e solo. As rochas, que podem ser de diferentes
tipos, são compostas de um ou mais minerais. O mármore, por exemplo, é uma
rocha composta de um único mineral, a calcita. Já o granito é uma rocha
composta de três minerais: quartzo, feldspato e mica. Os minerais são sólidos
com composição química definida que se formam naturalmente na crosta terrestre,
a partir de complexos processos que podem durar milhões de anos. Quando uma
rocha ou um mineral possui valor econômico, ele é classificado como minério. O
mármore e o granito são exemplos de minérios. Além deles, podemos citar
diamante, ouro, bauxita (de onde se extrai o alumínio), magnetita (de onde se
extrai o ferro), areia e muitos outros.
Os diferentes tipos de rocha
Dependendo
da maneira como se formaram, as rochas podem ser classificadas em magmáticas,
sedimentares ou metamórficas.
Rochas magmáticas
As
rochas magmáticas, também chamadas ígneas, se formam a partir da solidificação
do magma. O magma é composto de material rochoso derretido e se forma na região
entre a crosta e a parte superior do manto, onde a temperatura é muito elevada.
O magma tende a se deslocar em direção à superfície do planeta, pois é menos
denso que as rochas ao redor. Ele pode ser expelido na superfície através de
fendas na crosta terrestre ou vulcões. Esses eventos podem ocorrer tanto nos continentes
quanto no leito oceânico. Se
o resfriamento (e consequente solidificação) do magma ocorre no interior da
crosta, o processo é lento e permite que cristais de minerais cresçam durante a
formação da rocha. Nesse tipo de rocha, chamada plutônica ou magmática
intrusiva, é relativamente fácil visualizar os diferentes minerais que a
compõem. O granito é a rocha plutônica mais comum. Diorito, pórfiro e gabro
também são exemplos de rochas plutônicas. Quando o magma chega à superfície,
ele passa por algumas mudanças e se transforma em lava. Ao entrar em contato
com o ar ou a água dos oceanos, a lava passa por um processo de resfriamento
muito rápido, o que impede o agrupamento dos cristais de minerais. Nas rochas
formadas dessa maneira, chamadas magmáticas extrusivas ou simplesmente
vulcânicas, o aspecto é mais uniforme, sendo difícil visualizar os diferentes
minerais que as compõem. O basalto é a rocha vulcânica mais comum. Além dele,
existem o riólito, a obsidiana e outros.
Rochas sedimentares
As
rochas sedimentares são formadas a partir de sedimentos, isto é, partículas
originadas de outras rochas – magmáticas, metamórficas ou mesmo sedimentares.
Essas partículas são criadas por intemperismo, conjunto de processos que causam
a fragmentação e a dissolução de rochas. Tais transformações podem ser causadas
por chuvas, variações de temperatura, vento e outros fatores. Os sedimentos são
arrastados pela água ou pelo vento e se acumulam em camadas, também chamadas de
estratos. Esse acúmulo geralmente acontece no leito de rios ou do mar. Conforme
os sedimentos mais recentes vão se depositando, eles exercem intensa pressão
sobre os sedimentos mais antigos. Com o passar do tempo, esse processo causa
uma grande compactação dos sedimentos, dando origem às rochas sedimentares. Por
causa da maneira como são formadas, as rochas sedimentares geralmente
apresentam faixas ou camadas bem evidentes. Além disso, elas geralmente são
menos duras e resistentes que as rochas magmáticas. Calcário, varvito, argilito
e arenito são exemplos de rochas sedimentares.
Rochas metamórficas
As
rochas metamórficas se originam a partir de transformações em outras rochas.
Esse processo envolve aumento de pressão e temperatura, mas preserva o estado
sólido da rocha, isto é, a rocha não derrete durante o processo metamórfico. A
rocha que dá origem a uma rocha metamórfica é chamada de protolito. Mármore,
ardósia, quartzito e gnaisse são exemplos de rochas metamórficas. O quartzito é
formado a partir do arenito, que é uma rocha sedimentar. No processo de
formação do quartzito, as partículas que compõem o arenito são compactadas e
submetidas a temperaturas de até 250º C. Essas condições alteram a estrutura da
rocha, e o quartzito formado apresenta características e aspecto diferentes do
arenito.
Atividade 05
1. Litosfera é o mesmo que crosta terrestre? Explique.
2. Qual é a relação entre rochas e minerais?
3. Observe as fotos a seguir, que mostram a mesma ilha em dois momentos
distintos.
a) O que fez a ilha
aumentar de tamanho?
b) Nessa ilha deve haver
mais rochas vulcânicas ou plutônicas? Por quê?
c) Você esperaria
encontrar rochas metamórficas e sedimentares nessa ilha? Explique.
4. Identifique as frases
incorretas e corrija-as.
a) O mármore e outras
rochas magmáticas são formados a partir de rochas preexistentes.
b) Rochas metamórficas
são formadas por camadas sobrepostas de sedimentos.
c) Rochas sedimentares
são geralmente menos duras e resistentes que rochas magmáticas.
5. Uma rocha sedimentar
pode se formar a partir de que tipo de rocha? Como é esse processo?
Bons Estudos!! Se cuidem e fiquem com Deus!!
Beijos e até nosso
próximo encontro!!
Articulação de
Ciências.
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Turma: 7º___ Professor (a): __________________________Componente
Curricular: Ciências Aluno (a): _________________________________________________________________ |
Objetos de Conhecimento: Consequências do eucalipto e outras
monoculturas para região para as comunidades
ribeirinhas, povos do campo e comunidades indígenas. |
ATIVIDADE DE ESTUDO REMOTO
Olá tudo bem?
Bem-vindo!
Continuemos em nosso caminho repleto de experiências e valiosas aprendizagens! Faça deste momento, o começo de
uma nova era de sabedoria na sua vida, representando o começo de uma saudável e sábia aventura. Sucesso
na realização das atividades!
Atividade
01- Para iniciar nosso estudo, responda as questões com base em seu
conhecimento:
Você já ouviu falar do eucalipto?
Já viu plantações de eucalipto na nossa cidade? E na região? Você sabe quais as
vantagens da monocultura do eucalipto para latifundiários?
Agora, vamos entender sobre a degradação
ambiental em nossa cidade?
Responda
as atividades abaixo com base nos textos dessa apostila.
Texto 1: Monocultura
Monocultura
corresponde ao cultivo de um único produto agrícola, realizado, geralmente, em
latifúndios. Essa prática está associada a impactos ambientais. cultivo de soja no
Brasil representa uma das principais monoculturas do país.
Monocultura representa o cultivo de uma única espécie vegetal, como a soja, por exemplo. Existe também a
monocultura animal, que corresponde à criação de uma única espécie animal, como o gado. Normalmente, essa atividade
agrícola é realizada em latifúndios (extensas propriedades rurais).
A prática da monocultura está associada a
diversos impactos ambientais, como o empobrecimento do solo, a retirada da cobertura vegetal e o
desequilíbrio ecológico.
Como a monocultura é praticada?
A prática da monocultura está relacionada
à produção
para exportação. Sendo
assim, a escolha do produto a ser cultivado ou criado está associada ao mercado
internacional. Para que a monocultura seja realizada, necessita-se de uma
grande extensão de terra, a qual deve ser devidamente preparada. Para isso, é
preciso que toda a cobertura vegetal da área destinada ao cultivo/criação seja
retirada, ação que provoca diversos danos ao meio ambiente.
Resumidamente, a prática envolve os
seguintes processos:
·
Retirada
da cobertura vegetal
·
Preparo
do solo para o plantio
·
Cultivo
de um único produto em uma mesma área repetidas vezes
·
Intenso
uso de defensivos agrícolas
Monocultura |
Policultura |
-
Cultivo ou criação de uma única espécie agrícola ou animal -
Realizada em grandes latifúndios -
Produção voltada para exportação -
Associada à mão de obra escrava -
Provoca diversos danos ao meio ambiente -
Maior emprego tecnológico |
-
Cultivo de diversas espécies vegetais ou animais em uma mesma área -
Realizada por pequenos produtores rurais em pequenas extensões de terra -
Produção voltada para o abastecimento interno e para a subsistência -
Associada ao trabalho familiar -
Forma sustentável de produção agrícola -
Menor emprego tecnológico |
Atividade 02
1.
Para
que a monocultura seja realizada, necessita-se de uma grande extensão de terra,
a qual deve ser devidamente preparada. Para isso, é preciso que toda a
cobertura vegetal da área destinada ao cultivo/criação seja retirada, ação que
provoca diversos danos ao
meio ambiente. Volte
no texto da primeira página, no tópico resumidamente, leia a forma como essa
área será preparada. Leu? Isso aí!! Agora ilustre cada etapa dessa preparação!
2.Observe,
nos caminhos que costuma fazer frequentemente pelo seu bairro e até para outros
bairros, observe os problemas ambientais que existem, marque com um x no sim
caso você observe o problema ambiental no caminho e com um x no não, caso não
exista o problema ambiental apontado pela tabela. Lembre-se, a observação deve
ser feita de maneira bastante atenta.
PROBLEMAS
AMBIENTAIS PRESENTES NA MINHA COMUNIDADE
|
SIM |
NÃO |
✓ LIXO NO CHÃO |
|
|
✓ POLUIÇÃO DE VEÍCULOS |
|
|
✓ RIOS POLUÍDOS |
|
|
✓ FÁBRICAS |
|
|
✓ ACÚMULO DE LIXO EM TERRENOS BALDIO |
|
|
✓ AUSÊNCIA DE ÁRVORES OU POUCAS ÁRVORES |
|
|
✓ PRESENÇA DE ESPAÇOS IMPERMEABILIZADOS1 |
|
|
✓ ELEVADA CONCENTRAÇÃO POPULACIONAL |
|
|
✓ ALGUM PROBLEMA AMBIENTAL QUE VOCÊ OBSERVOU QUE NÃO
ESTÁ NA LISTA? |
|
|
3.Qual
foi o problema ambiental que você observou que não está na lista? PODE SER MAIS
DE UM
Texto
02: A
MONOCULTURA DO EUCALIPTO E SUAS IMPLICAÇÕES
O
eucalipto é uma planta originária principalmente da Austrália e do continente
da Oceania, embora algumas raras espécies sejam de ilhas como Nova Guiné e
Timor, além das Ilhas Moluscas. Sua implantação em outras áreas se deu somente
no século XIX, começando pela Europa, passando pelos Estados Unidos e
finalmente chegando ao Brasil por meio do Sr. Frederico de Albuquerque, no ano
de 1968, no estado do Rio Grande do Sul. Um dos maiores propagadores da espécie
pelo país foi A. Pereira da Fonseca, realizando grandes plantações no estado do
Rio de Janeiro, com variadas espécies do gênero eucalyptus .
A
planta começou a ser amplamente utilizada depois da descoberta de seu valor
econômico, e hoje é utilizada como principal fonte de alimentação da indústria
da celulose no Brasil, o que acaba por ocasionar grandes discussões e até mesmo
conflitos entre proprietários de terras plantadas com o eucalipto e a grande
massa de militantes sem-terra. Uma das grandes vantagens do eucalipto e sua
rápida difusão, é o fato de a planta ser capaz de se adaptar aos mais diversos
tipos de climas, desde locais quentes e secos, como os deserto australianos, à
climas muito úmidos e frios, como na Escócia.
O
termo deserto verde vem ganhando um grande destaque na mídia, tanto no âmbito
nacional quanto no internacional, devido à grande repercussão que tem causado
os atritos que envolvem esse termo. Mas o que afinal define “deserto verde”?
A
expressão deserto verde é utilizada pelos ambientalistas para
designar a monocultura de árvores em grandes extensões de terra para a produção
de celulose, devido aos efeitos que esta monocultura causa ao meio ambiente. As
árvores mais utilizadas para este cultivo são sobretudo o eucalipto, pinus e
acácia.
IMPACTOS
NEGATIVOS
Uma
série de problemas são gerados devido à exploração de eucalipto em grandes
áreas, dentre as quais se destacam as indicadas abaixo:
•
Desertificação do clima e de solo: as grandes florestas como as de eucalipto
necessitam de uma enorme quantidade de água, para se ter uma ideia, segundo a
matéria “Deserto Verde” (Disponível em:
. Acesso em: 10 de novembro de 2008.), cada pé de eucalipto necessita, para
crescer satisfatoriamente, levando-se em conta o rendimento econômico, de
aproximadamente 30 litros de água por dia, o que acaba gerando um grande
déficit hídrico nas regiões onde são cultivados, gerando assim certa
desertificação da região. Esse é um grave problema, já que muitas plantações
são realizadas às beiras de córregos e nascentes de rios, o que acaba por
ressecar o solo, como já foi acima explicitado, tomando-se como exemplo o caso
da região norte do Espírito Santo;
•
Ressecamento do solo e uma maior exposição à erosão: como o eucalipto está
sendo plantado visando-se unicamente uma maior viabilidade econômica possível,
depois de alguns anos a plantação é cortada, deixando o solo empobrecido e
exposto a erosão, causando enormes impactos ambientais na região onde estava
sendo cultivada a floresta. Outro problema é que, para se tentar recuperar
áreas tão degradadas como essas, são gastas enormes quantias de dinheiro por
parte das autoridades competentes; Diminuição da biodiversidade: como
acima citado, as florestas de eucalipto são cultivadas priorizando somente um
retorno econômico. Assim sendo, não são cultivadas juntamente outras espécies
de vegetais, o que diminui a diversidade vegetal da região de floresta, já que
a mesma também impede que gramíneas e pequenos arbustos cresçam e se
desenvolvam, embora quando estejam pequenas, as árvores do eucalipto, não
forneçam um bloqueio radiação solar como quando estão grandes. Outro problema é
a falta da diversidade da fauna, já que os únicos animais que conseguem
sobreviver nesses tipos de florestas são “formigas e caturritas (aves
predadoras de lavouras que usam as árvores de eucalipto como abrigo, mas não se
alimentam delas)”
•
Especialização da atividade produtiva: esse problema se deve ao fato de o
cultivo de grandes áreas de eucalipto serem dedicadas somente à monocultura e
altamente especializada, gerando um grande desemprego em algumas regiões, que
chegam até mesmo a perderem suas características culturais, como por exemplo,
cita PEREIRA (2006) em um artigo sobre o cultivo de monoculturas na região sul
do Rio Grande do Sul, onde cita que: o avanço da monocultura de eucalipto na
metade sul do Rio Grande do Sul deve gerar a ruptura de duas tradições
produtivas: a pecuária, realizada principalmente nos latifúndios, e a produção
da agricultura de subsistência, realizada nos interstícios das grandes
propriedades. Esse problema pode acabar por gerar um grande impacto ambiental
na região, que tem como uma das características peculiares a perpetuação de sua
cultura, contando inclusive com centros especializados nessa atividade.
Fonte:
https://monografias.brasilescola.uol.com.br/geografia/a-monocultura-eucalipto-suas-implicacoes.htm
Atividade 03
1.Pesquise
no texto o significado do termo “Deserto Verde”:
2.Em
nosso município existe uma lei orgânica que proíbe o plantio do eucalipto.
Pesquise sobre esta lei e escreva abaixo.
3.Fale
um pouco sobre o eucalipto, consulte
o primeiro parágrafo do texto.
4.
Quais fatores colaboram para as pessoas escolherem produzir o eucalipto?
5.O
setor empresarial defende a atividade comercial do eucalipto. Agora você irá
representar quadrinhos que ilustram os impactos negativos do eucalipto ao meio
ambiente.
Texto
03: Rio do Ouro e Jucuruçu
Atividade 04: 1.Você sabe qual é o rio que
abastece a cidade de Itamaraju? Escreva o nome do rio. 2.Esses rios estão em bom estado
de conservação? Pergunte a um adulto, caso não saiba a resposta. 3. Quais benefícios esses rios trazem a
população? 4. Se alguém conhece, peça para
descrever a paisagem local. 5.
Quais práticas devemos ter para preservar os rios, evitar a poluição? 6. Quais
as causas da degradação do Rio do Ouro? Cite- as: |
Prefeitura Municipal de
Itamaraju-Ba Secretaria Municipal de
Educação Ensino Fundamental: Anos Finais
|
Escola: ______________________________ Data: _____________ Ano/
Turma: 8º___ Professor (a): __________________________Componente
Curricular: Ciências Aluno (a): _________________________________________________________________ |
Objetos de Conhecimento: Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e
Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) mais recorrentes em Itamaraju.
(entrou como Subtema, depois será trabalhado); Atenção com a higiene genital.
Métodos contraceptivos e gravidez precoce.
|
ATIVIDADE DE ESTUDO REMOTO
Olá tudo bem?
Bem-vindo!
Continuemos em nosso caminho repleto de experiências e valiosas aprendizagens! Faça deste momento, o começo de
uma nova era de sabedoria na sua vida, representando o começo de uma saudável e sábia aventura. Sucesso
na realização das atividades!
Atividade
01: Responda as questões abaixo com base em seu conhecimento.
1.A cada ano, aumentam
os números de diagnósticos de ISTs (Infecção Sexualmente Transmissíveis). Você
saberia dizer qual a causa?
2.Todas as ISTs têm cura?
3.Será que mesmo não
fazendo sexo corremos o risco de contrair algumas ISTs?
4.Qual o maior
problema do jovem procurar informações sobre sexo na internet?
Responda as atividades abaixo com base nos
textos dessa apostila.
Texto 01
Infecções
sexualmente transmissíveis
As infecções sexualmente
transmissíveis (IST) – antes denominadas doenças sexualmente transmissíveis
(DST) – são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos. Essas
infecções são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral,
vaginal, anal) com uma pessoa que esteja contaminada, sem o uso de
preservativo. A transmissão de algumas IST pode acontecer, ainda, da mãe para o
bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação. As IST podem se manifestar
por meio de feridas, corrimentos ou verrugas no ânus ou nos órgãos genitais. Em
alguns casos, feridas e manchas aparecem em outras partes do corpo, como palma
das mãos, olhos e língua. Por isso, qualquer alteração nos órgãos genitais ou
em outras partes do corpo deve ser relatada a um médico, pois apenas um
profissional da área da saúde tem condições de fazer o diagnóstico correto e
prescrever o tratamento adequado. Entre as IST podemos citar a infecção pelo
HIV, a sífilis, a gonorreia e a tricomoníase.
Infecção
pelo HIV
HIV é a sigla em inglês para o
vírus da imunodeficiência humana, causador da aids (Acquired Immune Deficiency
Syndrome, ou, em português, síndrome da imunodeficiência adquirida). Esse vírus
afeta o sistema imunitário, responsável pela defesa do organismo contra
doenças. Ter o HIV não significa que a pessoa tem aids. Aids é o estágio mais
avançado da doença, quando os vírus atacam as células de defesa do doente,
deixando o organismo vulnerável para infecções oportunistas, como pneumonia e
tuberculose. Há muitas pessoas com HIV (chamadas soropositivos) que vivem anos
sem apresentar sintomas e sem desenvolver a doença. Mas, mesmo sem manifestarem
a aids, essas pessoas podem transmitir o vírus a outros indivíduos pelas
relações sexuais desprotegidas, pelo compartilhamento de seringas contaminadas
ou de mãe para filho durante a gravidez e a amamentação, quando não tomam as
devidas medidas de prevenção. Os sintomas variam
Por desconhecimento ou
irresponsabilidade, nos últimos anos, o número de casos de infecções por HIV
tem aumentado entre os jovens. As autoridades de saúde afirmam que, pelo fato
de os jovens não terem vivenciado as formas graves da doença que levaram muitas
pessoas à morte na década de 1980, eles não temem a infecção por HIV. Eles têm
a falsa tranquilidade de que os medicamentos eliminam a doença, e muitos acham
que não é preciso se prevenir, uma vez que há tratamento. Agravando essa
estatística, há o fato de que muitos jovens infectados não aparentam estar
doentes e transmitem os vírus a outras pessoas por meio da prática de relações
sexuais desprotegidas. Ainda não há uma cura para a infecção por HIV. O
tratamento é feito com um coquetel de medicamentos, chamado de terapia
antirretroviral. O diagnóstico se dá por meio de exame de sangue, e o
tratamento deve ser iniciado o quanto antes para conter a multiplicação dos
vírus no organismo do indivíduo infectado. As pessoas com HIV ou com aids têm
os mesmos direitos das outras pessoas, incluindo o direito à educação, ao trabalho,
o acesso à saúde e os direitos sexuais e reprodutivos. Para que cuidem da sua
família e evitem transmitir a doença, é fundamental que os portadores do HIV
tenham acesso a diagnóstico e tratamento adequados.
Sífilis
A sífilis é causada pela bactéria Treponema
pallidum. Além do contato sexual, a transmissão pode ocorrer por transfusão
sanguínea e de mãe para filho durante a gestação, pela placenta. Os sintomas
são lesões endurecidas e pouco dolorosas nos órgãos genitais, que podem
desaparecer naturalmente depois de algumas semanas. Porém, surgem pontos
vermelhos na pele em diversas partes do corpo, como palma das mãos e planta dos
pés. Pode haver febre e dores no corpo. Em estágios mais avançados da doença,
há agravamento das lesões na pele, e os sistemas nervoso, cardiovascular e
urinário são atingidos, levando o indivíduo à morte. O tratamento deve ser
feito logo no início dos primeiros sintomas e do diagnóstico para que a doença
não se agrave. Em alguns casos, os sintomas demoram a aparecer e o indivíduo
não sabe que está infectado, podendo transmitir a bactéria a outras pessoas por
meio de relações sexuais desprotegidas. Por isso, é recomendado que pessoas com
vida sexual ativa façam exames médicos periódicos. A prevenção é fazer uso do
preservativo nas relações sexuais e evitar o contato sexual com pessoas
contaminadas.
Gonorreia
A gonorreia é causada pela bactéria
Neisseria gonorrheae, que afeta a uretra e as vias genitais. A transmissão
ocorre por meio de contato sexual com parceiros contaminados e também da mãe
para o filho durante o parto. Os principais sintomas são ardor na uretra e
secreção purulenta e surgem poucos dias após o contágio. Em algumas mulheres,
os sintomas são menos evidentes, o que dificulta a constatação da infecção e a
procura pelo tratamento adequado. Nesses casos, a doença pode se agravar,
comprometendo as tubas uterinas e causando infertilidade (dificuldade em ter
filhos). A mãe infectada pode contaminar o filho no momento do parto. No bebê,
a infecção pode ocasionar cegueira. A pessoa infectada deve procurar um médico
para o tratamento específico e abster-se de relações sexuais até a cura
completa da infecção para evitar a disseminação da doença. A prevenção é evitar
o contato sexual com pessoas contaminadas e fazer uso do preservativo nas
relações sexuais.
Tricomoníase
A tricomoníase é causada pelo
protozoário Trichomonas vaginalis. Nas mulheres, o principal sintoma é o
corrimento vaginal e a ardência ao urinar, e nos homens é o corrimento pela
uretra. Em geral, muitos homens são portadores assintomáticos, ou seja, não
apresentam sintomas da infecção. O tratamento é feito por meio de medicamentos
específicos prescritos pelo médico. As pessoas infectadas devem evitar relações
sexuais até que estejam completamente curadas. A prevenção é evitar o contato
sexual com pessoas contaminadas e fazer uso do preservativo nas relações
sexuais.
Fonte: https://books.google.com.br/books?id=OJL9AwAAQBAJ&pg=PT5&dq=dst&hl=pt- BR&sa=X&ved=0ahUKEwi3tY_6_6PbAhVBfpAKHVRkCDsQ6AEINDAE#v=onepage&q=ds
t&f=false
Atividade 02
1-
Vocês
acabaram de conhecer as principais doenças sexualmente transmissíveis. Além de
todas serem transmitidas através do ato sexual, vocês encontraram alguma outra
semelhança entre elas? Quais? E quais as principais diferenças?
2-
Diante
do que leram, qual é a principal forma de prevenção que deve ser utilizada?
3-
A
transmissão de IST no Brasil continua em constante crescimento e isso é um
péssimo índice para o nosso país. No entanto, como devemos lidar com as pessoas
infectadas por alguma dessas doenças?
4-
Você
acredita que essas pessoas possam sofrer algum tipo de preconceito e/ou
exclusão?
5-O que deve ser feito para evitar que pessoas portadoras de
alguma IST sofram com sua condição?
Texto 02: Métodos contraceptivos e de
prevenção
Como vimos, a reprodução humana
envolve, além da capacidade de gerar descendentes, diversos outros fatores,
como a sexualidade, a afetividade, o prazer, os sentimentos e as emoções. Uma
vida sexualmente ativa requer cuidados e responsabilidades, que devem ser
compartilhados pelos parceiros, já que as relações sexuais podem acarretar em
uma gravidez ou em infecções sexualmente transmissíveis. Os métodos
contraceptivos e de prevenção ajudam as pessoas a evitar uma gravidez não
planejada ou indesejada e o contágio de muitas doenças. Eles cooperam para o
planejamento familiar, permitindo que casais possam escolher a época mais
oportuna para aumentar a família, oferecendo aos filhos melhores condições de
educação, saúde e moradia, por exemplo. Cada um dos métodos contraceptivos e de
prevenção apresenta vantagens e desvantagens. Por isso, é recomendável que as
pessoas consultem um médico para ter mais informações e escolher, de forma
consciente, o mais adequado para o seu estilo de vida.
Preservativos
masculino e feminino
O preservativo,
popularmente chamado de camisinha, é um método de barreira, ou seja, que impede
o contato com as secreções sexuais e, consequentemente, o encontro dos
espermatozoides com o ovócito. Tanto a camisinha masculina como a feminina
devem ser colocadas antes da relação sexual. Elas são descartáveis, não podendo
ser reutilizadas. O preservativo masculino envolve o pênis e retém o esperma
ejaculado, impedindo que chegue à vagina. O preservativo feminino é introduzido
na vagina, envolvendo o canal vaginal e protegendo a entrada do útero, retendo
o esperma do parceiro. As vantagens de se usar preservativos são que eles não
têm efeitos colaterais, ou seja, não fazem mal à saúde; podem ser adquiridos
sem receita médica; funcionam como método contraceptivo, já que impedem o
encontro dos gametas; e também impedem o contato com secreções sexuais, sendo
eficientes na prevenção de muitas infecções sexualmente transmissíveis, como a
aids. Nos postos de saúde, a distribuição dos preservativos é gratuita. Uma
desvantagem é que, se não usados corretamente, podem se romper. Uma observação
importante é que nunca se deve usar dois preservativos ao mesmo tempo, mesmo que
seja um feminino e outro masculino, pois a chance de rompimento do material é
maior nesses casos, reduzindo a sua eficiência.
Anticoncepcionais
hormonais
Esse tipo de
anticoncepcional é um método químico, que consiste em uma mistura de hormônios
sintéticos que impedem a ovulação. O mais comum é em forma de comprimidos, as
chamadas pílulas anticoncepcionais. Em uma cartela costuma vir 21 comprimidos,
e uma pílula deve ser ingerida diariamente, de preferência no mesmo horário.
Após 21 dias, suspende-se a ingestão por uma semana e, nesse período, a mulher
menstrua normalmente, embora não tenha liberado nenhum ovócito. Após uma
semana, uma nova cartela de pílulas deve ser iniciada. Como há diversas pílulas
anticoncepcionais, com diferentes níveis hormonais, é recomendável consultar um
médico para escolher a mais adequada para cada mulher, considerando
características do seu ciclo menstrual, idade, entre outros aspectos. Há também
os adesivos transdérmicos que são colados sobre a pele e devem ser trocados semanalmente.
Entre os anticoncepcionais injetáveis, há as injeções mensais (uma vez por mês)
ou trimestrais (uma vez a cada três meses). Outro tipo de anticoncepcional
hormonal é o implante subcutâneo, que possui longa validade (dura alguns anos)
e deve ser implantado por um médico, por meio de um procedimento cirúrgico
simples. O implante vai liberando hormônios aos poucos e de forma contínua,
impedindo a ovulação e também a menstruação. Embora os anticoncepcionais
hormonais, se usados corretamente, sejam eficientes na contracepção, eles não
ajudam na prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e podem ter efeitos
colaterais. Por isso, é recomendável usá-los em associação com o preservativo.
Métodos
cirúrgicos
A laqueadura consiste em
processos que interrompem a ligação entre as tubas uterinas, impedindo que os
espermatozoides encontrem os ovócitos liberados pelos ovários. A vasectomia
consiste no corte dos ductos deferentes, impedindo que os espermatozoides
cheguem à uretra. No entanto, a vasectomia não impede a ejaculação. A diferença
é que o esperma liberado não contém espermatozoides.
Tanto a laqueadura
quanto a vasectomia são procedimentos cirúrgicos e costumam ser irreversíveis.
Por isso, eles são recomendados para pessoas que já têm filhos, pois impedem
novas gestações. Embora esses métodos sejam eficientes contraceptivos, eles não
são válidos para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. Portanto,
mesmo tendo realizado as cirurgias, recomenda-se utilizar o preservativo nas
relações sexuais.
Dispositivos
intrauterinos (DIU)
O DIU é um dispositivo
de metal ou plástico implantado pelo médico no interior do útero. É um método
que impede a implantação do embrião no endométrio. Em algumas mulheres, no
entanto, esse dispositivo causa o aumento do fluxo menstrual e pode causar
cólicas. Esse método também não previne contra infecções sexualmente
transmissíveis.
Diafragma
O diafragma é uma
estrutura de borracha com borda flexível, que deve ser introduzida pela vagina
e encaixada perfeitamente no colo do útero. Ele deve ser colocado antes da
relação sexual e é recomendado que seja usado com um gel espermicida (com
substâncias que matam os espermatozoides) para aumentar a sua eficiência. Ele é
um método de barreira, que impede o encontro dos espermatozoides com o ovócito.
É preciso que o médico indique o tamanho adequado do diafragma. Entre as
desvantagens estão o risco de infecções decorrentes da higiene inadequada do
diafragma e de infecções sexualmente transmissíveis, já que ele não recobre a
vagina totalmente. Portanto, é recomendável usá-lo em associação com o
preservativo.
Coito
interrompido e tabelinha
Coito interrompido
consiste na retirada do pênis da vagina pouco antes da ejaculação. O método da
tabelinha tem como base evitar relações sexuais no período fértil. Ambos os
métodos são comportamentais e não são eficientes na contracepção nem na
prevenção de infecções sexualmente transmissíveis. Mesmo antes da ejaculação há
liberação de um líquido que pode conter espermatozoides, e esses poucos
espermatozoides podem ser suficientes para fecundar um ovócito. Em relação à
tabelinha, o ciclo menstrual pode não ser regular e o cálculo do período fértil
pode não ser correto, havendo a chance de a ovulação acontecer fora dos dias
considerados férteis.
Atividade 03:
Taxas de falhas* de diversos
métodos contraceptivos (em %) |
||
Método |
Uso correto |
Uso inadequado** |
Nenhum |
85% |
85% |
Abstinência completa |
0% |
0% |
Vasectomia |
0,1% |
0,15% |
Laqueadura |
0,5% |
0,5% |
Anticoncepcionais orais (pílulas) |
0,1% |
3% |
Preservativo masculino |
3% |
14% |
Preservativo feminino |
5% |
21% |
DIU |
0,6% |
0,8% |
Tabelinha |
9% |
25% |
Elaborado
com base em: TORTORA, G. J.; GRABOWSKI, S. R. Corpo humano: fundamentos de
anatomia e fisiologia. 6. ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. p. 583
* Taxa
de falha definida como a porcentagem de mulheres que têm uma gravidez
involuntária durante o primeiro ano de uso do método. ** Uso inadequado inclui
os casais que se esqueceram de usar o método.
a) De acordo com a
tabela, qual é o método contraceptivo mais eficaz?
b) Quais são os três
métodos menos eficientes, considerando o seu uso correto?
c) A pílula é um método
contraceptivo com baixo índice de falha, se usado corretamente. Que situações
caracterizam o uso inadequado desse método?
2. Com um colega, converse
sobre as questões a seguir.
a) De quem deve ser a
responsabilidade da escolha e do uso do método contraceptivo e de prevenção: de
apenas um dos parceiros ou de ambos? Expliquem.
b) Se, de uma relação
sexual consensual, acontecer uma gravidez não planejada, de quem será a
responsabilidade: do homem ou da mulher? Expliquem.
3. Analise o gráfico. Depois, respondam às questões.
a) Em qual faixa etária
houve o maior aumento da taxa de indivíduos masculinos infectados por HIV?
b) Em qual faixa etária
há maior número de infectados, embora tenha havido até redução na taxa de
indivíduos infectados entre 2006 e 2015?
c) Por que vocês acham
que a infecção por HIV continua acontecendo: falta de informação ou falta de
receio em contrair a doença?
d) HIV é o mesmo que
aids? Expliquem.
Texto 03: A evolução do preservativo
masculino
Engana-se quem pensa que
o preservativo masculino é uma invenção da sociedade moderna. Registros indicam
que os egípcios faziam camisinhas de papiro e, há mais de 3 mil anos, os
chineses fabricavam o preservativo usando papel de seda e óleos vegetais. De lá
para cá, inúmeros materiais foram usados: tecidos como o linho, casco de
tartarugas e intestino de ovelha, bezerro ou cabra. Camisinhas feitas com intestino
de animais ainda são fabricadas hoje em dia e usadas por pessoas que têm
alergia aos materiais dos preservativos atuais. Na Idade Média, o preservativo
era usado para prevenir a infecção pela sífilis, doença que já afetava muitas
pessoas. No século XVII, a camisinha era usada para evitar doenças e gravidez
indesejada. Em meados do século XIX, por volta de 1840, Hancock e Charles
Goodyear inventaram o processo de vulcanização da borracha, pelo qual ela
adquire certas propriedades, ficando mais resistente. A partir daí, foi
fabricada a camisinha de borracha, mas ainda era um material duro e
desconfortável. Somente no século XX, Julius Fromm aperfeiçoou o método de
Charles Goodyear e a borracha foi substituída pelo látex líquido. Foi lançada
então a camisinha feita de látex, mais fina e sem costuras. O método inventado
por Fromm para a fabricação de preservativos é utilizado até hoje: tubos de
vidro são mergulhados em uma solução de látex, que, depois de resfriada e seca,
forma os preservativos finos e sem costuras. Com novas tecnologias, novos
materiais estão sendo empregados na fabricação de camisinhas, como o
poliuretano, o que torna os preservativos mais seguros e confortáveis para seus
usuários.
Atividade 04:
1. Quais foram os
materiais empregados na fabricação da camisinha ao longo da história?
2. Quais são as
vantagens dos novos materiais usados na fabricação dos preservativos em relação
aos antigos?
3. Quais materiais
continuam sendo utilizados na fabricação dos preservativos?
4. Quais são as
vantagens da camisinha sobre os demais métodos contraceptivos?
Atividade 05: Mais Respeito por favor!!
Texto
04:
Leitura e produção
artística
Nesta atividade, você
será convidado a ler um poema e retratar o tema abordado nele em uma produção
artística.
Se ja menos preconceito,
seja mais amor no peito Seja Amor, seja muito amor.
E se mesmo assim for
difícil ser
Não precisa ser perfeito
Se não der pra ser amor
que seja pelo menos respeito.
Há quem nasceu pra
julgar
E há quem nasceu pra
amar
E é tão simples entender
em qual lado a gente está
Que o lado certo é amar!
Amar pra respeitar
Amar para tolerar
Amar para compreender,
Que ninguém tem o dever
de ser igual a você!
O amor, meu povo,
O amor é a própria cura,
remédio pra qualquer mal.
Cura o amado e quem ama
O diferente e o igual
Talvez seja essa a
verdade
Que é pela anormalidade
que todo amor é normal.
Não é estranho ser
negro, o estranho é ser racista.
Não é estranho ser
pobre, o estranho é ser elitista.
O índio não é estranho,
estranho é o desmatamento.
Estranho é ser rico em
grana, e pobre em sentimento.
Não é estranho ser gay,
estranho é ser homofóbico.
Nem meu sotaque é
estranho, estranho é ser xenofóbico.
Meu corpo não é
estranho, estranho é a escravidão que aprisiona seus olhos nas grades de um
padrão.
Minha fé não é estranha,
estranho é a acusação, que acusa inclusive quem não tem religião.
O mundo sim é estranho,
com tanta diversidade
Ainda não aprendeu a
viver em igualdade.
Entender que nós estamos
Percorrendo a mesma estrada.
Pretos, brancos,
coloridos Em uma só caminhada Não carece divisão por raça, religião
Nem por sotaque Oxente!
Sejam homem ou mulher
Você só é o que é Por
também ser diferente.
Por isso minha poesia,
que sai aqui do meu peito
Diz aqui que a diferença
nunca foi nenhum defeito.
Eu reforço esse clamor:
Se não der pra ser amor, que seja ao menos respeito!
©Bráulio Bessa
REFLEXÕES
1. Do que trata o poema?
2. Liste as palavras que
você desconhece. Procure o significado no dicionário.
3. Escolha um trecho do
poema que mais tenha chamado sua atenção e leia-o para os colegas da classe,
explicando a eles por que esse trecho foi o escolhido por você. Ouça o trecho
escolhido por eles.
4. Com mais dois
colegas, escolham uma maneira para abordar o mesmo tema do poema. Pode ser uma
pintura, uma música, uma poesia, uma coreografia, uma peça de teatro, ou
qualquer outra manifestação artística. No dia combinado pelo professor,
apresentem a produção aos outros colegas.
Fonte: Livro
Inspire Ciências, Vol 8, FTD, páginas 108 e 109.
Atividade 06: Estudo de Caso
Fazer a leitura do texto abaixo, em
seguida responder as questões, anotar as respostas de interpretação, refletir e
se possível, socializar com os demais.
Texto 05: HISTÓRIA DE MARINA
Marina tem 14 anos é filha mais
nova, em uma família de dois irmãos. Sua mãe é costureira em uma grande fábrica
de boné da cidade onde trabalha o dia todo; à noite, sempre encontra um
tempinho para dialogar com os filhos. O pai também trabalha o dia todo. Quando
terminou o 9 ano, Marina foi com a família de sua prima passar férias no Rio de
Janeiro. Era a primeira vez que viajava sozinha, sem a família, portanto a mãe
fez muitas recomendações, mesmo confiando na filha e na educação sexual que deu
em casa. A cidade é maravilhosa com muito sol, praia, calor, gente bonita e
Marina sentia estar vivendo a melhor fase de sua vida. Teve mais certeza ainda
quando conheceu César, um gaúcho de Pelotas, com 19 anos, lindo de viver. O
namoro logo começou, passado alguns dias César convidou Marina para ir até sua
casa onde estava hospedado na praia do Leblon, onde poderia ficar juntos,
sozinhos e sem perturbação. Marina ponderou, mas resolveu aceitar. Estava
apaixonada, sentia preparada para iniciar a vida sexual. Quando chegou a casa
de César, teve certeza que ia rolar a relação amorosa. O ambiente era
agradável, César estava romântico, logo começou os beijos e abraços. Um dado
momento Marina disse que era virgem, que não tomava anticoncepcional e que não
queria engravidar. César acalmou-a. Marina lhe falou sobre as informações que
sua mãe sempre passava sobre o uso da camisinha por causa da AIDS, da
gravidez... César lhe respondeu nervoso: “transar com camisinha é o mesmo que
chupar bala com papel”. Também afirmou não ser gay nem drogado. Não coloco
camisinha de jeito nenhum! Marina hesitou, porém, topou transar sem prevenção
alguma. As férias terminaram Marina voltou para casa. Ficavam horas
lembrando-se daquela tarde de amor, ia escrevendo lindas cartas de amor para
César. Por sua vez, César, também lhe escrevia. Depois de dois meses, Marina
percebeu que algo estava errado, tinha enjoos sua menstruação estava atrasada.
Ficou desesperada. “Meu Deus e se eu estiver grávida? Pensou” 27 A mãe de
Marina percebeu que ela estava aflita. Nem parecia aquela garota que voltaram
feliz e apaixonada das férias. À noite quando retornou do trabalho, foi até o
quarto da filha e perguntou a mesma o que estava acontecendo. Quando Marina contou,
sua mãe ficou desesperada lhe disse: eu te orientei porque não tomou cuidado?
No outro dia foram ao médico que confirmou a gravidez
Questões propostas sobre o texto:
- Quem
teria que pensar na contracepção? César ou Marina?
- .
Imaginem como seria o diálogo entre os dois sobre contracepção?
- .
Como eles poderiam se prevenir?
- .
Na primeira relação amorosa a menina pode engravidar?
- .
O que você acha sobre a atitude de César quando Marina pediu para ele usar
camisinha?
- .
A atitude da mãe da Marina foi correta?
- .
O que vocês acham que Marina sentiu quando soube da gravidez?
- .
Que outras opções Marina teriam?
- .
Na opinião do grupo qual será a atitude de César quando souber da gravidez
de Marina?
- . E o pai de Marina como vai receber
a notícia?
Texto
06: ISTs mais comuns em Itamaraju
Esse momento é importante para
apresentar os dados sobre as ISTs mais comuns em Itamaraju.
Hepatite B:
Diagnosticados são 94 pacientes
Em acompanhamento (exames,
consultas) são 26 pacientes
Hepatite C: Diagnosticados são 24
pacientes
Em acompanhamento (exames,
consultas) são 13 pacientes.
HIV: São 210 pacientes ativos.
É fundamental deixar claro que não é
apenas esse número de infectados, o CTA possui esse número em atendimento, ou
seja, esses casos são os monitorados, existem mais casos.
Atividade 07:
1.Preencha a tabela abaixo conforme os dados de seu
município.
ISTs
mais comuns em Itamaraju |
|||
ITS |
Nº de casos |
Em acompanhamento |
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
|
Bons Estudos!! Se cuidem e fiquem com Deus!!
Beijos e até nosso
próximo encontro!!
Articulação de
Ciências.
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