Articulação
II – 2020
PREFEITURA
MUNICIPAL DE ITAMARAJU
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
Coordenação do
Ensino Fundamental Anos Finais
COMPONENTE
CURRICULAR: Matemática
ARTICULADOR:
Maria de Fátima Pereira do Prado
DATA:
05/03/2020
HORÁRIO:
8:00h às 11:30h (matutino) e 13:30 às 17:00h (vespertino)
PAUTA:
1º Momento: Acolhida / Boas vindas
·
Oração
"Salmos, 120
1. Para os montes levanto os olhos: de onde me virá socorro?
2.O meu socorro virá do Senhor, criador do céu e da terra. 3.Ele não
permitirá que teus pés resvalem; não dormirá aquele que te guarda. 4.Não, não
há de dormir, nem adormecer o guarda de Israel. 5.O Senhor é teu guarda, o
Senhor é teu abrigo, sempre ao teu lado. 6.De dia, o sol não te fará mal; nem a
lua durante a noite. 7.O Senhor te resguardará de todo o mal; ele velará sobre
tua alma. 8.O Senhor guardará os teus passos, agora e para todo o sempre.
·
Dinâmica: Terremoto
Desenvolvimento da dinâmica:
Participantes: Devem ser múltiplos de três
e sobrar um. Ex: 22 (7×3 = 21, sobra um)
Desenvolvimento: Dividir em grupos de
três pessoas, lembre-se que deverá sobrar um. Cada grupo terá 2 paredes e 1
morador. As paredes deverão ficar de frente uma para a outra e dar as mãos
(como no túnel da quadrilha da Festa Junina), o morador deverá ficar entre as
duas paredes. A pessoa que sobrar deverá gritar uma das três opções abaixo:
1 –Um número ímpar, exemplo 25 (serão
os moradores) – Todos os moradores trocam de “paredes”, devem sair de uma
“casa” e ir para a outra. As paredes devem ficar no mesmo lugar e a pessoa do
meio deve tentar entrar em alguma “casa”, fazendo sobrar outra pessoa.
2 – Um número par, exemplo 230 (serão
as paredes) – Dessa vez só as paredes trocam de lugar, os moradores ficam parados.
Assim como no anterior, a pessoa do
meio tenta tomar o lugar de alguém.
3 – Conjunto numérico – Todos trocam de
lugar, é o TERREMOTO!!! quem era parede pode virar morador e vice-versa.
Obs: NUNCA dois moradores poderão ocupar a
mesma casa, assim como uma casa também não pode ficar sem morador. Repetir isso
até cansar…
Sugestão: Quanto menor o espaço melhor
fica a dinâmica, já que isso propicia várias trombadas, porém torna a dinâmica
de grupo muito mais divertida!!!
·
Mensagem
em homenagem a mulher.
Frágil e poderosa
Mulher...
Força felina e manhosa Mulher frágil e poderosa Sobretudo |
Mulher...
Um sopro de vida no mundo Alma do sonho e da dor És assim quase perfeita Perfeita dádiva do Criador... |
2º
Momento: Sequência didática atual.
Com o relato dos professores, averiguar como está o
andamento da sequência anterior
. O que achou
interessante, do formato? O que não gostou? Por quê?
. Sugestões.
. O que foi
possível aplicar? O que não pôde aplicar?
. Quem fez
diferente? O que fez?
. Quem não
aplicou? Por quê?
. Quem está
aplicando? Em que parte está?
Obs. Informar
que a partir de agora todos devem apresentar o seu planejamento a coordenação
da escola.
Sugerir
que façam um portifólio
3º Momento: OBMEP
Pedir que, juntamente com o coordenador(a) inscrevam
as escolas, acessem os sites e incentivem os alunos a participarem
4º Momento Leitura compartilhada – “Como organizar sequência
didática”.
5º Momento: Lanche
6º Momento: Construção da sequência didática atual.
·
O
que desejam trabalhar (objetos de conhecimentos e metodologias)?
Construção da sequência
didática
O que desejam trabalhar
(objetos de conhecimento)?
·
Sugerir alguns jogos online
·
Socializar a sequência
·
Matemática divertida
https://rachacuca.com.br/passatempos/jogo-da-memoria/
Articulação de Matemática
Sobre a sequência
de 17/02 a 06/03, responda:
. O que
aplicou?
. O que achou
interessante?
. O que foi
possível aplicar?
. O que não
pôde aplicar?
. Fez algo
diferente? O quê?
. Caso aplicou
a sequência, em que parte está?
. O que não
gostou? Por quê?
. Não aplicou?
Por quê?
. Sugestões.
Professor:
.................................
Como organizar
sequências didáticas
Um dos
grandes desafios dos professores é como fazer um planejamento capaz de levar a
turma a um ano de muita aprendizagem. No livro Ler e
Escrever na Escola, o Real, o Possível e o Necessário (128
págs., Ed. Penso, tel. 0800-703- 3444, 46 reais), Delia Lerner diz que "o
tempo é um fator de peso na instituição escolar: sempre é escasso em relação à
quantidade de conteúdos fixados no programa, nunca é suficiente para comunicar
às crianças tudo o que desejaríamos ensinar-lhes em cada ano escolar". E a
constatação não poderia ser mais realista.
Escolher quais conteúdos abordar e de que maneira são questões fundamentais
para o sucesso do trabalho que será realizado ao longo do ano. A tarefa é
complexa, mas há algumas orientações essenciais que ajudam nesse processo.
"Um bom planejamento é aquele que dialoga com o projeto
político-pedagógico (PPP) da escola e está atrelado a uma proposta curricular
em que há desafios, de forma que exista uma progressão dos alunos de um estado
de menor para um de maior conhecimento", orienta Beatriz Gouveia,
coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá. "Tendo claras as
diretrizes anuais, o docente pode desdobrá-las em propostas trimestrais (ou
bimestrais) e semanais, organizadas para dar conta do que foi previsto",
complementa Ana Lúcia Guedes Pinto, professora da Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp).
Faz-se necessário criar situações didáticas variadas, em que seja possível
retomar os conteúdos abordados em diversas oportunidades. Isso pressupõe um
planejamento que contenha diferentes modalidades organizativas: projetos
didáticos, atividades permanentes e sequências didáticas.
Confira, a seguir, as respostas a dez perguntas imprescindíveis para planejar e
implementar boas sequências didáticas.
1 Como
definir o tema da sequência didática?
As sequências sempre são parte de um planejamento didático maior, em que você
coloca o que espera dos estudantes ao longo do ano. A escolha dos temas de cada
proposta não pode ser aleatória. Se, por exemplo, seu objetivo for desenvolver
bons leitores, precisa pensar qual desafio em relação à leitura quer apresentar
à classe. Com base nele, procure os melhores gêneros textuais para trabalhar.
"É preciso organizar as ações de modo que exista uma continuidade de
desafios e uma diversidade de atividades", explica Beatriz. Converse com o
coordenador pedagógico e com os outros docentes, apresente suas ideias e ouça o
que têm a dizer. Essa troca ajudará a preparar um planejamento eficiente.
2 O que levar em conta na
sondagem inicial?
A sondagem é fundamental a todo o trabalho por ser o momento em que são
levantados os conhecimentos da turma. Muitas vezes, os professores acham que
perguntar "o que vocês sabem sobre..." é suficiente para ter
respostas, mas não é bem assim. Essa etapa inicial já configura uma situação de
aprendizagem e precisa ser bem planejada. Em vez da simples pergunta, o melhor
é colocar o aluno em contato com a prática. No caso de uma sequência sobre
dinossauros, por exemplo, distribua livros, revistas e imagens sobre o tema aos
alunos, proponha uma atividade e passe pelos grupos para observar como se saem.
Não se preocupe se precisar de mais de uma aula para realizar a primeira
sondagem.
3 Como estabelecer
conteúdos e objetivos?
Conteúdo é o que você vai ensinar e objetivo o que espera que as crianças
aprendam. Se, por exemplo, sua proposta for trabalhar com a leitura de contos
de aventura, precisa parar e pensar o que especificamente quer que a turma
saiba após terminar a sequência. "Pode ser comportamento leitor do gênero,
característica da linguagem", exemplifica Beatriz. De nada adianta defnir
um conteúdo e enxertar uma série de objetivos desconexos ou criar uma sequência
com muitos conteúdos. Como escreve Myriam Nemirovsky no livro O Ensino da Linguagem Escrita (159 págs., Ed.
Artmed, 0800-703-3444, edição esgotada), "abranger uma ampla escala de
conteúdos e crer que cada um deles gera aprendizagem significa partir da
suposição de que é possível conseguir aprendizagem realizando atividades breves
e esporádicas. Porém, isso está longe de ser assim".
4 De que modo atrelar
atividades e objetivos?
Definido o que você vai ensinar e o que quer que a turma aprenda, é hora de
pensar nas estratégias que vai usar para chegar aos resultados. Vale detalhar
esse "como fazer" nas atividades da sequência, que nada mais são que
orientações didáticas. O melhor, nesse momento, é analisar cada um dos conteúdos
que se propôs a trabalhar, relembrar seus objetivos e ir desdobrando-os em
ações concretas. "Para que a classe conheça as características de
determinado gênero, por exemplo, posso pensar em itens como: leituras
temáticas, análises de textos de referência, análise de alguns trechos
específicos e verificação do que ficou claro para a turma", sugere
Beatriz. Cada atividade tem de ser planejada com intencionalidade, tendo os
objetivos e conteúdos muito claros e sabendo exatamente aonde quer chegar.
5 Que critérios usar para
encadear as etapas?
Quando você pensa nas ações de uma sequência didática, já tem na cabeça uma
primeira ideia de ordem lógica para colocá-las. Para que essa organização dê
resultado, lembre-se de pensar em quais conhecimentos a classe precisa para passar
de uma atividade para a seguinte (considerando sempre que os alunos têm
necessidades de aprendizagem diversas). Como escreve Myriam, "a sequência
didática será constituída por um amplo conjunto de situações com continuidade e
relações recíprocas". Quanto mais você sabe sobre a prática, as condições
didáticas necessárias à aprendizagem e como se ensina cada conteúdo, mais fácil
é para fazer esse planejamento. Se ainda não tiver muita experiência, não se
preocupe. Pode fazer uma primeira proposta e ir vendo quais ações têm de ser
antecipadas ou postergadas.
6 Como
estimar o tempo que dura a sequência?
A resposta a essa pergunta não está relacionada à quantidade de tarefas que
você vai propor, mas à complexidade dos conteúdos e objetivos que tem em mente.
Para saber a duração de uma sequência, leve em conta o que determinou que os
alunos aprendam e quanto isso vai demorar. Cada ação pode exigir mais ou menos
tempo de sala de aula. "Repertoriar uma criança em um gênero, por exemplo,
demanda mais horas do que uma sequência de fluência leitora", diz Beatriz.
É importante, também, pensar em como essa sequência se encaixa na grade horária
da escola e como se relaciona com as demais ações que estão sendo realizadas
com as crianças. Se, por exemplo, você tem duas aulas por semana, as propostas
vão demorar mais do que se tivesse três. "Organize o tempo de modo que
seja factível realizar todas as atividades previstas", orienta Ana Lúcia.
7 Qual a melhor forma de
organizar a turma?
"No curso de cada sequência se incluem atividades coletivas, grupais e
individuais", escreve Delia. Cada uma funciona melhor para uma intenção
específica. "Você propõe uma atividade no coletivo quando quer estabelecer
modelos de comportamentos e procedimentos", explica Beatriz. Ao participar
de um grupo e trocar com os colegas, a criança tem aprendizados que são úteis
quando ela for trabalhar sozinha. Já uma atividade em dupla é interessante
quando quiser que o aluno tenha uma interação mais focada, apresentando suas
hipóteses e confrontando-as com o outro. As propostas individuais, por sua vez,
permitem à criança pôr em xeque os conhecimentos que construiu. Essas
organizações são critérios didáticos que precisam ser pensados com base nos
objetivos da cada etapa e nas características da classe.
8 Como flexibilizar as
atividades?
É bem provável que você tenha, na turma, crianças com necessidades educacionais
especiais (NEE). E elas não podem ficar de fora do planejamento. Procure
antecipar quais ajustes podem ser necessários para que elas participem das
propostas. As adaptações não devem ser vistas como um plano paralelo, em que o
aluno é segregado ou excluído. A lógica tem que ser o contrário: diferenciar os
meios para igualar os direitos, principalmente o direito à participação e ao
convívio. O ideal é que a escola conte com um profissional de Atendimento
Educacional Especializado (AEE), que ajude você nessa tarefa, orientando-o
sobre como atuar em classe e complementando a prática na sala de recursos. A
inclusão não é obrigação apenas dos professores, mas de toda a escola.
9 Posso mudar os planos no
meio do caminho?
Pode, sim. As sequências são planejadas com base em uma hipótese de trabalho.
Quando chega a turma de verdade, é natural que alguns ajustes sejam
necessários. Quem sabe precise retomar certos conteúdos que não ficaram claros
no ano anterior ou mudar a estratégia de uma etapa que não combina com o perfil
da classe. Tome cuidado, no entanto, para não perder de vista os objetivos
iniciais. Como explica Ana Lúcia, "o planejamento dá condições para o
professor chegar preparado em sala de aula e, se for o caso, abrir mão de uma
atividade, postergar, antecipar". Só assim consegue-se alcançar resultados
concretos. "Toda proposta didática implica riscos; um deles é que a adote
com rigidez, com certa ortodoxia. A flexibilidade é uma característica
fundamental, que deve existir sempre no trabalho didático", defende Myriam
em seu livro.
10 Como
avaliar o que a turma aprendeu?
A avaliação pode ser feita de diferentes formas. A pergunta principal que você
tem de responder, ao final de uma sequência, é se os alunos avançaram de um
estado de menor para um de maior conhecimento sobre o que foi ensinado. Para
isso, vale registrar os progressos de cada estudante, observando como ele se
sai nas atividades, desde a sondagem inicial - que já é uma situação de
aprendizagem - até a etapa final. Ao analisar esses registros, fica fácil
entender quais foram os avanços dos alunos. Aliado a isso, pense em atividades
avaliativas propriamente ditas, como provas e trabalhos. Essas propostas
precisam estar diretamente ligadas ao que você ensinou na sala de aula. Retome
os objetivos propostos e prepare uma consigna na qual fiquem claros os saberes
que estão sendo pedidos aos estudantes.
Sequência
didática comentada
A sequência didática abaixo, elaborada com base em uma proposta da Secretaria
de Educação da cidade de Buenos Aires, apresenta algumas características
interessantes, que podem ajudar você na hora de planejar a sua. Veja os
comentários de Priscila Monteiro, consultora pedagógica de NOVA ESCOLA, sobre
cada etapa.
Multiplicação por alguns números particulares
Conteúdo
Cálculo mental de multiplicações e divisões apoiando-se nas propriedades das
operações e do sistema de numeração.
Objetivos
·
Usar
cálculos que já conhecem para aprender o que ainda não conhecem.
·
Recorrer
à multiplicação por potências da base e múltiplos delas com somente um
algarismo diferente de zero para resolver outras multiplicações.
·
Usar a
propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição e à subtração.
Tema,
conteúdo e objetivos: Note
que os objetivos estão diretamente ligados ao conteúdo. Há uma preocupação em
delimitá-los e detalhá-los bem, deixando claros os procedimentos que quer que a
turma aprenda.
Anos 4º e 5º.
Tempo estimado: Seis aulas.
Duração: Embora a sequência tenha quatro etapas, foram
estipuladas seis aulas. Essa escolha foi feita sabendo que a construção dos
conhecimentos pedidos em cada atividade pode levar mais de uma aula.
Desenvolvimento
1ª etapa - Nessa etapa inicial, apresente aos alunos o
problema abaixo e peça que resolvam individualmente:
Multiplicar 3 x 20 é fácil. Como se pode utilizar essa conta para
calcular 3 x 19? Explique como pensou.
Reserve um tempo para que os alunos pensem e busquem procedimentos para
resolver 3 x 19. Em seguida, analise coletivamente em que sentido a
multiplicação por 20 é um recurso para multiplicar por 19. Explicite que 19
vezes um número é equivalente a 20 vezes esse número menos uma vez esse mesmo
número. Quer dizer:
3 x 19 = 3 x 20 - 3 x 1 = 60 - 3 = 57
Sondagem: essa primeira atividade serve como uma
sondagem inicial. Ela é interessante porque põe os estudantes em contato com
uma situação real em que precisam colocar em jogo seus saberes. Ao deixar claro
na pergunta que a turma deve se basear em 3 x 20 para calcular 3 x 19,
consegue-se garantir que o procedimento proposto seja utilizado.
Organização
da turma: ao
optar pelo trabalho individual, a intenção é fazer com que cada um acesse os
conhecimentos que possui e busque solucionar a questão sozinho. A proposta
seguinte, que envolve todos, visa à socialização dos procedimentos para que, no
debate, os alunos cheguem a conclusões comuns.
2ª
etapa - Proponha cálculos similares
para que os estudantes possam utilizar a estratégia analisada. Peça que
calculem mentalmente estas multiplicações:
a) 5 x 19 =
b) 7 x 19 =
c) 30 x 19 =
Um erro muito frequente em problemas como esses é o aluno fazer a multiplicação
por 20 e subtrair 1 do resultado. Esse equívoco pode ser uma fonte de discussão
e de maior compreensão do conteúdo. Se ele não aparecer, traga essa opção de
resposta à turma e analise-a. É fundamental instalar no grupo a necessidade de
controlar o resultado. Por exemplo: para 3 x 19, como é possível estar seguro de
que se fez 19 vezes 3? Tem de sobrar 1 x 3 e não 1.
Encadeamento
das etapas: preste
atenção em como os desafios são colocados ao longo da sequência. Na primeira
etapa, é proposto que os estudantes encontrem soluções para multiplicar 19 x 3
usando 20 x 3. Na segunda, são apresentadas outras multiplicações com 19 para
que avancem um pouco mais e entendam que a regra não vale só para o 3 x 19, mas
também para 5 x 19, 7 x 19 etc. Pensar as atividades de modo que a classe dê, a
cada nova etapa, um passo pequeno além é fundamental.
Adaptação: se, nessa atividade, o educador notar que a
turma está com dificuldades de perceber a regularidade e generalizar o
procedimento adotado, pode propor novas multiplicações e retomar o que foi
discutido na primeira etapa. Fazer essa análise ao longo da sequência e, se
preciso, retomar conteúdos é imprescindível para que todos aprendam.
3ª
etapa - Proponha que calculem
individualmente estas multiplicações e expliquem como pensaram:
a) 5 x 29 =
b) 7 x 49 =
c) 6 x 38 = d) 3 x 78
=
O objetivo dessa proposta é a turma estender o recurso identificado no problema
anterior a outras multiplicações. Para multiplicar por 38, por exemplo, é
pertinente pensar com base na multiplicação por 40:
6 x 38 = 6 x 40 - 6 x 2
Analise explicitamente essa equivalência, assegurando-se de que os alunos
compreendam que em ambos os casos estão calculando "38 vezes 6".
Retome o erro analisado no problema anterior, explicitando, por exemplo, por
que multiplicar por 38 não é equivalente a multiplicar por 40 e subtrair 2 do
resultado.
Encadeamento
das etapas: a
progressão do desafio continua aqui. Com a atividade proposta, a classe pode
avançar mais um pouco e estender o conhecimento para outras multiplicações por
números próximos aos redondos: 29, 49, 38, 78 etc.
4ª
etapa - Agora, peça que os estudantes,
em duplas, calculem mentalmente estas multiplicações e expliquem como pensaram:
a) 7 x 39 = b)
9 x 22 = c) 6 x 22 = d) 5 x 59 = e) 4 x 53 =
Organize a análise desse problema de maneira similar à proposta para a 1ª
etapa. Proponha o primeiro cálculo e leve os alunos a explorar estratégias.
Analise-as coletivamente para estabelecer algumas conclusões. Por exemplo, a
seguinte:
7 x 39 pode ser pensado como 7 x 40 - 7
Nessa proposta, a criança se apoia na multiplicação por um número redondo e -
com esse recurso estabelecido - realiza os outros cálculos. Como nos problemas
anteriores, os alunos devem poder comprovar que, nesse procedimento, se
assegura ter feito 39 vezes 7.
Para os casos b, c, e e, a classe pode recorrer, por exemplo, à relação: 4 x 50 + 4 x 3, já que nessas situações é mais fácil somar
do que subtrair.
É mais fácil resolver:
4 x 53 = 4 x 50 + 4 x 3 = 200 + 12 = 212
Do que: 4 x 53 = 4 x 60 - 4 x 7 = 240 - 28 = 212
Encadeamento
das etapas: para
finalizar, a classe dá um passo além para entender que é possível utilizar
tanto a adição quanto a subtração, dependendo do arredondamento.
Organização
da turma: opta-se
agora pelo trabalho em duplas. A decisão se justifica porque os alunos já
consolidaram individualmente os conhecimentos sobre a multiplicação por números
próximos aos redondos e agora podem discutir e negociar hipóteses com os
colegas.
Avaliação: Proponha outras multiplicações que possam ser
resolvidas com o que sabem agora sobre cálculos com números
"redondos".
Avaliação: o propósito dessa atividade é que os alunos
reutilizem e generalizem os procedimentos identificados nos problemas
anteriores: as multiplicações com números "redondos" servem de apoio
para multiplicações com outros números particulares. Assim, a multiplicação por
20 permite conhecer produtos por 19, 21, 18, 22, 17; a multiplicação por 30,
produtos por 31, 29 etc.
Trata-se
de concluir com os alunos que, por exemplo, multiplicar por 19 equivale a
"o número dado multiplicado por 20, menos uma vez esse número".
Assim, na primeira etapa, 5 x 19 = 5 x 20 - 5 = 95. Procedimentos como esses se
baseiam na propriedade distributiva da multiplicação em relação à adição e à
subtração. Retomá-los quando se está ensinando explicitamente as propriedades
da multiplicação será uma oportunidade de fazê-las funcionar perante um
problema de cálculo e reconhecer aí seu valor como ferramenta para facilitar os
cálculos ou para provar a validade de um procedimento.
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