SEQUÊNCIA
DIDÁTICA – HISTÓRIA– 2021 |
Unidade Temática: Totalitarismos e conflitos mundiais. |
Objetos de Conhecimento: O papel da mulher na Grécia e em Roma, e no período
medieval; |
Ano/Série: 6º ano Período:
20/09 a 01/10 Nº de Aulas: 04 |
TEMAS
CONTEMPORÂNEOS/ INTEGRADORES: Analise
histórica da participação da mulher na formação da sociedade Itamarajuense. |
Tema Intecurricular: Leitura e Escrita; Itamaraju em foco. |
·
Habilidades: (EF06HI19) Descrever e analisar os diferentes papéis
sociais das mulheres no mundo antigo, nas sociedades medievais, nas
sociedades africanas e outras culturas europeias da antiguidade, comparando-os
aos dias atuais. (EF06HI07IT) Reconhecer as conquistas dos direitos das mulheres
ao longo do tempo, destacando a importância da mulher na formação social e
política em Itamaraju. |
·
Competência Geral da BNCC: ·
Conhecimento:Valorizar
e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática
e inclusiva. |
·
Competência Específica de História: Compreender
acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de
transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e
culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar,
posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo. |
·
Competência Socioemocional: ·
Tomada de
decisão responsável: Preconiza as escolhas pessoais e as interações sociais
de acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de
uma sociedade. |
ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA |
1ª Etapa (Aula 1 e 2)
Todos
os anos, em 8 de março, celebra-se o Dia Internacional da Mulher. A data comemorativa tem como
inspiração original as manifestações das mulheres russas que, em meados de
1917, lutavam por melhores condições de vida e de trabalho e se opunham à
entrada do país na Primeira Guerra Mundial. Na mesma época, mulheres dos
Estados Unidos e da Europa também organizaram movimentos sociais visando a
melhores condições de vida e de trabalho, bem como a conquista de uma série
de direitos civis, como ao voto, por exemplo.
Atualmente, no entanto, o Dia Internacional da Mulher parece ter perdido o
viés contestador dos movimentos que inspiraram sua criação, adquirindo um
caráter festivo e cada vez mais comercial. Ainda assim, a data permanece
convidativa para que se estude e se debata o papel da mulher na sociedade
contemporânea. Aliás, se a sociedade contemporânea herdou diversas
características do mundo grego antigo, então não é de se estranhar que
muitos dos problemas que as mulheres enfrentaram desde então já podiam ser
observados há mais de dois mil anos, na sociedade grega disponível em:http://www.clickideia.com.br/portal/conteudos/c/36/22357, acesso em 01 de set/2021. ·
Agora peça aos alunos que expressem sua opinião acerca do texto. Em
seguida utilize o slide para discutir e fixar mais o assunto - (slide encaminhado para o email) . ·
Para finalize essa aula solicitando aos alunos que
construa um pequeno textoinformando se concorda com a forma como as mulheres
eram tratadas na Grécia e se no Brasil as mulheres recebem o mesmo tratamento
·
(aula 02)- Inicie
esta aula apresentando um comparativo entre as mulheres gregas e romanas da
antiguidade, utilize essa imagem abaixo como recurso para auxiliar no
processo. Ao longo do
comparativo, lance os seguintes questionamentos aos alunos: - Com relação à
educação, qual dos grupos de mulheres (gregas ou romanas) pareciam obter uma
melhor educação? Por quê? É esperado que os alunos apontem que as mulheres romanas
possuíam uma educação mais completa pela quantidade de atividades que eram
aprendidas. - Sobre o casamento,
quais as semelhanças que vocês podem observar entre as mulheres gregas e
romanas? E quais as diferenças? É provável que os alunos apontem que a principal semelhança
é o fato de nenhuma delas poder escolher seus maridos. Com relação às
diferenças, fica evidente que na Grécia Antiga as mulheres não decidiam nada
em seus lares, diferentemente do que ocorria em Roma, onde a matrona (senhora
do lar) administrava a casa e os escravos. - Quais as diferenças
que vocês poderiam apontar sobre a forma como o casamento ocorria na Grécia,
na Roma Antiga e na atualidade? Hoje em dia a mulher tem um papel passivo ou
ativo na escolha do seu companheiro? Questões como esta têm como objetivo promover a aproximação
do tema com a realidade dos alunos. É importante que eles sempre identifiquem
as mudanças ou permanências que as sociedades tiveram ao longo do tempo e que
acabam refletindo nos dias atuais. Espera-se que eles apontem que as mulheres
do século XXI têm um papel ativo nos relacionamentos, escolhendo seus
parceiros, pelo menos no mundo ocidental. Caso nenhum aluno aponte que em
algumas sociedades os casamentos ainda são arranjados, cite exemplos de
locais no mundo onde esta prática ainda ocorre, como na Índia, por exemplo. - Sobre as atividades
públicas, vocês poderiam afirmar que as mulheres gregas e romanas eram
totalmente livres para sair de suas casas quando quisessem? Nesta questão os alunos devem responder que as mulheres
romanas possuíam maior autonomia para passear em locais públicos, o que não
acontecia com as mulheres gregas, que só poderiam sair de casa acompanhadas. - Sobre a vida
pública da mulher nos dias atuais: vocês acreditam que o modo de vida das
mulheres do século XXI tem mais semelhanças com qual das sociedades que
estamos estudando Provavelmente os alunos apontarão que hoje em dia as
mulheres têm autonomia parecida com aquelas que viviam na Roma Antiga,
podendo circular sozinhas ou acompanhadas para cuidar de seus assuntos
particulares ou vida profissional. - Existem semelhanças
entre a religião grega e romana? É esperado que os alunos apontem que em ambas as religiões
existia uma grande quantidade de divindades femininas. Caso peçam exemplos de
divindades femininas gregas, cite: Atena (deusa da sabedoria e da guerra),
Afrodite (deusa do amor e da beleza), Hera (deusa do casamento), Héstia
(deusa do lar, da família e da engenharia) e Ártemis (deusa da vida
selvagem), entre outras. - A religiões grega e
romana tinham um grande número de divindades relacionadas às mulheres. Nas
religiões que vocês praticam há alguma figura feminina? Incentive os alunos a se recordar das figuras femininas
presentes na religião professada por cada um deles. Neste momento é
importante estimular o debate para que haja um comparativo entre as religiões
com base na questão da figura da mulher. Os alunos podem citar a figura de
Eva, Maria, a enorme quantidade de santas católicas, Iansã (orixá dos ventos
que rege as tempestades), Iemanjá (orixá considerada a Rainha dos Mares) etc. - Com relação à
cidadania, qual grupo de mulheres parecia ser mais atuante na sociedade? É esperado que os alunos respondam que as mulheres romanas
eram mais atuantes por poder opinar sobre questões familiares e de política,
enquanto as mulheres gregas não eram consideradas cidadãs. - E hoje em dia, as
mulheres possuem direitos? Nesta pergunta instigue os alunos a pensar nos diferentes
direitos conquistados pelas mulheres ao longo da História. Talvez o nível de
maturidade dos alunos do sexto ano não permita que deem respostas mais
diretas a esta pergunta, então primeiramente permita que expressem suas
opiniões e, caso precise, complemente as respostas dos alunos com informações
adicionais citando, por exemplo, que ao direito ao voto foi conquistado pelas
brasileiras em 1932 e o direito à licença-maternidade em 1943. 2ª Etapa (Aula 3 e 4)
·
Vamos conhecer um pouco da luta de duas dentre as várias mulheres
indígenas que sempre estão a frente para defender os direitos e lutar por
suas conquistas: Sônia Guajajara e JoêniaWapichana. Sônia Guajajara Sônia Guajajara, primeira indígena em uma pré-candidatura presidencial,
está à frente da coordenadoria executiva da Articulação dos Povos Indígenas
do Brasil (Apib), ela é uma das maiores lideranças ambientais do país. é uma
líder indígena brasileira. É formada em Letras e em Enfermagem, especialista
em Educação especial pela Universidade Estadual do Maranhão. Recebeu em 2015
a Ordem do Mérito Cultural. Sua militância em ocupações e protestos começou
na coordenação das organizações e articulações dos povos indígenas no
Maranhão (COAPIMA) e levou-a à coordenação executiva da Articulação dos Povos
Indígenas do Brasil (APIB) antes disso ainda passou pela Coordenação das
Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira (COIAB).Em 2017, Alicia Keys,
artista engajada com diversas causas sociais, cedeu seu espaço no palco
principal do Rock in Rio para que a líder indígena Sônia Guajajara
discursasse pela demarcação de terras na Amazônia, momento em que foi
ovacionada pelo público ao som de "Fora Temer!". A fala aconteceu
durante a execução da música "Kill Your Mama, que aborda justamente a
devastação do meio ambiente. Em 31 de novembro de 2017, Sônia Guajajara foi apresentada pelo
setorial ecossocialista do Partido Socialismo e Liberdade como pré-candidata
à presidência da república.[12] através de um manifesto "Por uma
candidatura indígena, anticapitalista e ecossocialista, que faz menção aos
518 anos da colonização europeia no Brasil. No dia 3 de fevereiro de 2018,
Sônia Guajajara foi lançada como pré-candidata a vice-presidente da república
na chapa encabeçada por Guilherme Boulos, líder do Movimento dos
Trabalhadores Sem Teto, tornando-se a primeira pré-candidata de origem
indígena à presidência da república.Sônia Guajajara tem voz no Conselho de
Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas e já levou denúncias às
Conferências Mundiais do Clima (COP) e ao Parlamento Europeu. Siga nas redes
sociais: https://www.instagram.com/guajajarasonia/?hl=pt-br JOÊNIA WAPICHANA Joênia Batista de Carvalho, mais conhecida como
JoêniaWapichana, é uma advogada, sendo a primeira mulher indígena a exercer a
profissão no Brasil, e política brasileira filiada à Rede Sustentabilidade.
Foi eleita em Roraima a primeira mulher indígena para um cargo de deputada
federal no País. JoêniaWapichana, da Rede Sustentabilidade, recebeu 8.267
votos computados até às 22h30, deste domingo, quando havia 98,21% das urnas
apuradas. É a segunda vez que um indígena chega à Câmara dos Deputados. O
primeiro foi Mário Juruna, pelo PDT, em 1982. Primeira mulher brasileira de origem indígena
formada em Direito, Joênia Batista de Carvalho se apresenta como
JoêniaWapixana, nome de sua etnia.A roraimense de 43 anos também foi a
primeira indígena do Brasil a exercer a profissão de advogada. Ela se formou
em Direito na Universidade Federal de
Roraima, em 1997, e na Universityof Arizona, nos Estados Unidos. Joênia
entrou para a política para se dedicar à defesa das causas dos povos
indígenas — entre elas, a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol.
No site de financiamento coletivo criado pela campanha de Joênia, entre as
bandeiras defendida estão: os direitos coletivos dos indígenas, a atuação
pelo desenvolvimento sustentável no Estado de Roraima onde contemple as
diversidades socioculturais, a realidade de Roraima e com respeito ao meio
ambiente e a atuação contra a corrupção.Siga nas redes sociais: https://www.instagram.com/joeniawapichana/?hl=pt-br. ·
Como atividade proponha a turma a pensar numa mulher que considera um
destaque podendo ser famosa ou não, afinal todos nós somos seres históricos.
Descreva sobre ela e porque a escolheu, não deixe de colocar uma imagem, foto
ou desenho. ·
(aula 04)Nessa aula abordaremos sobre “O
papel da mulher na sociedade brasileira”, e como a mesma está em
constante luta para conseguir o seu espaço. Muito recentemente, a propaganda de televisão de uma grande
marca mundial de automóveis tentava vender seu produto ilustrando a mudança
do papel social da mulher. Uma jovem com trajes de executiva chegava em casa
após um dia de trabalho e cumprimentava seu marido, o qual estava ocupado
preparando a refeição da família. Para surpresa desse homem, que “comandava”
a cozinha e cuidava de suas filhas, sua esposa o presentearia com um carro
novo. A partir dessa cena, rapidamente aqui descrita, pode surgir a seguinte
pergunta: esse comercial faria sentido décadas atrás? Certamente que não.
Contudo, essa resposta carece de uma explicação menos simplista, e requer uma
maior compreensão do que se chama de questões de gênero e papéis sociais. ·
Inicie a aula instigando a participação dos alunos perguntando: Vocês
acham que mudou alguma coisa de como eram as mulheres antigamente e como são
agora? ·
As respostas já servirão de gancho para a leitura de um texto
comparativo com os alunos em relação a essa possível mudança. É indicado que
faça uma leitura ativa com a turma toda para que todos possam participar. https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/o-papel-mulher-na-sociedade.htm ·
Após a leitura solicite aos alunos que façam em seus cadernos o que
eles entenderam sobre esse antes e depois da mulher e seu papel na sociedade.
Após cada um realizar a leitura do que fez mande um pequeno vídeo explicativo
que ajudará na fixação do conteúdo. https://www.youtube.com/watch?v=o10vNe1hpsw ·
Após dessa explicação sobre as mulheres no Brasil, vamos abordar sobre
o papel das mulheres aqui em Itamaraju e região. v É um tema um pouco complexo já que
são bem escassos os dados em relação às mulheres de nossa região. Por isso o
professor promoverá uma pesquisa, dividirá grupos para coleta de dados e
informações sobre o papel da mulher na sociedade itamarajuense, como é, e
como era antigamente. Não precisa ser uma pesquisa muito extrema, os alunos
poderão perguntar para as mulheres mais velhas de sua comunidade a diferença
que as mesmas sentiram dos anos passados para hoje em relação ao seu espaço
que vem sendo conquistado. E no início da próxima aula os grupos apresentaram
todas as informações que conseguiram. v O trabalho realizado pela
professora Esmeralda Lacerda, poderá servir como fonte de pesquisa e será
disponibilizado no e-mail da turma. Outras mulheres poderão ser pesquisadas
de acordo com o trabalho citado. |
RECURSOS UTILIZADOS:
(x) Livro didático para
ajudar nas resoluções das atividades.
;( ) Informativos( )portfólio;
( x) imagens; ( x) google meet; (
X) google forms (x) computador (x) celular.(x ) Atividade lacunada (x) Mapas (x) Videos () caça-palavras.( )
jogo de forca
AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( ) Trabalho; ( x)Resolução de Exercícios/Livro
páginas ( );
( ) Seminários; ( x )
Apresentação oral; ( x ) Observação do desempenho do aluno;( )
cartaz;
( ) Debate; ( ) Relatórios; ( ) Avaliação escrita; ( x )
Avaliação da participação;
SEQUÊNCIA DIDÁTICA – HISTÓRIA - 2021 |
Unidade Temática: A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano. |
Objetos de Conhecimento: A conquista da América e as formas de organização
política dos indígenas e europeus: conflitos, dominação e conciliação. |
Ano/Série: 7ºano
Período: 30/08 a 10/09/2021 Nº de Aulas: 04 |
TEMAS CONTEMPORÂNEOS/ INTEGRADORES: Economia (Educação Fiscal); Meio Ambiente (Educação
Ambiental e Educação para o Consumo); Ciência e Tecnologia Saúde. |
Tema Intecurricular: Leitura e Escrita; Itamaraju em foco. |
Habilidades: (EF07HI08) Descrever as formas de organização das sociedades americanas no tempo da conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e resistências. |
·
Competência Geral da BNCC: ·
Conhecimento: Valorizar
e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática
e inclusiva. |
·
Competência Específica de História: Compreender
acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de
transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e
culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar,
posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo. |
·
Competência Socioemocional: ·
Tomada de
decisão responsável: Preconizam as escolhas pessoais e as interações sociais
de acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de
uma sociedade. |
ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA ·
1º Etapa – ( aulas 01 e 02) ·
(1º aula)- Apresente o objeto de conhecimento
relembrando a turma sobre a chegada dos portugueses em nosso país e esclareça
que a relação indígena/portuguesa não foi amigável como alguns livros contam.
Explique que os indígenas foram escravizados, mas resistiram e lutaram
bravamente contra a colonização. Após disponibilize o texto abaixo sobre a
cultura indígena, como forma de apresentar a cultura que trabalharemos: ·
CULTURA
INDÍGENA Cultura indígena brasileira é vasta e diversificada, e os povos indígenas foram grandesinfluenciadores da formação da identidade cultural brasileira. A cultura indígena brasileira é vasta e diversificada, ao contrário do que pensa o senso comum. Os historiadores estimam que, no início do século XVI, havia quatro agrupamentos linguísticosprincipais: tupi-guarani, jê, caribe e aruaque. Essas famílias linguísticas compartilhavam o mesmo idioma e culturas semelhantes. Antes da colonização, os índios que habitavam o território (hoje denominado Brasil) tinham umacultura similar em alguns pontos, tais eram: organização social baseada no coletivismo; ausência de política, Estado e governo; ausência de moeda e de trocas mercantis; religiões politeístasbaseadas em elementos da natureza; e ausência da escrita. Características da cultura indígena Se considerarmos apenas as culturas desenvolvidas por povos indígenas brasileiros, já temos umagrande gama cultural. É característica comum das várias etnias indígenas brasileiras a valorizaçãoe o contato com a natureza, sendo que o modo de vida tribal, antes da ocupação violenta do homembranco no território brasileiro, permitia a caça, a coleta e a agricultura familiar como modos desubsistência dos povos indígenas.As religiões animistas (aquelas que colocam como seres sobrenaturais e divinos elementos danatureza, como o Sol, a Lua e as florestas) compunham o imaginário religiosos dos povosindígenas. Antes da chegada dos portugueses, a maioria das tribos indígenas era guerreira, e essasdisputavam os territórios entre si quando uma tribo migrava de um lugar para outro já habitado.Outra característica comum das diversas tribos indígenas era a fabricação de utensílios religiosos e de decoração com base em argila, madeira, bambu e penas de aves, além da confecção depinturas corporais utilizadas em processos de caça e de guerra ou em festivais religiosos. Costumes indígenas As sociedades indígenas prezam muito por duas coisas: respeito e ligação com a natureza erespeito à sabedoria dos anciãos. É ainda comum nas tribos indígenas o pensamento de umavivência sustentável — retirando da natureza somente aquilo que é necessário para a manutenção da vida. As pessoas mais velhas são consideradas mais sábias, o que garante a elas certaautoridade dentro da tribo. Os povos falantes do tupi estabeleciam uma divisão do trabalho baseada no gênero e na idade. Idosos e crianças não trabalhavam, exceto espantando pássaros e outros animais das plantações. As meninas adolescentes ajudavam no cuidado das crianças mais novas. Homens adultosfabricavam utensílios de caça, pesca e guerra, também fabricavam canoas, guerreavam, caçavame preparavam a terra para o cultivo. Já as mulheres adultas eram as responsáveis pelas atividadesagrícolas, pela coleta, pela fabricação de utensílios domésticos, pela preparação de alimentos e pelo cuidado das crianças. Os índios, antes da colonização, viviam de maneira autônoma, sem a presença de elementospolíticos e governamentais e de Estado. A gestão era coletivista, baseada na cooperação entre osmembros de uma mesma tribo e em alianças e guerras entre tribos diferentes Fonte: Brasil Escola -
https://brasilescola.uol.com.br/sociologia/cultura-indigena.htm (Adaptado; Acesso em 14/09/2020). · Após leitura do texto disponibilize as atividades abaixo: · 1.0-Com base na leitura do texto acima e em suas pesquisas, responda às questões abaixo: · O modo de vida das sociedades, isto é, o que as pessoas comem, como constroem suas casas, e que deuses adoram, forma o que chamamos de: a) ( ) Nação b) ( ) Cultura c) ( ) Ciência d) ( ) Comunidade · 1.2- Eram características dos indígenas nativos do Brasil na chegada dos portugueses, em 1500. a) ( ) A obtenção de recursos baseados na coleta, caça e agricultura. b) ( ) A existência de apenas um idioma comum a todas as tribos. c) ( ) A existência de grandes cidades, como a dos astecas. d) ( ) A ausência de artesanato. · 1.3- Eram povos nativos do Brasil: a) ( ) Maias e Astecas b) ( ) Tupinambás e Guarani c) ( ) Tupiniquins e Apaches d) ( ) Toltecas e Incas • ( 2º aula)- Apresente para a turma esta pintura de Jean-Baptiste Debret intitulada Guaicurus atravessando um rio. · Após, provoque os seguintes questionamentos: 1. O que está sendo mostrado na foto? 2. Muitos cavalos aparecem na imagem. O que isso pode indicar sobre o modo de vida dos guaicurus? 3. Na imagem, há alguns indígenas em seus cavalos com lanças nas mãos. O que isso pode representar? 4. Há plantações dos guaicurus na pintura? Como seria o modo de vida deles? · Espera-se que os alunos identifiquem que a foto mostra indígenas atravessando um rio e outros ao redor dele. Além disso, os indígenas estão acompanhados de muitos cavalos. Isso pode apontar para duas características do seu modo de vida: que é um povo caçador e que é um povo de cavaleiros voltados para a atividade guerreira. Deste modo, a lança nas mãos dos cavaleiros pode indicar um instrumento de caça e, também, uma arma de guerra. Por fim, a ausência de plantações na pintura provoca a dúvida sobre como conseguiam alimento, mas as imagens dos cavaleiros com suas lanças indicam a atividade caçadora dos guaicurus. Eram, portanto, um grupo de caçadores-coletores. ·
2º Etapa – (aulas 03 e 04) ·
(aula 03)- Nessa aula trabalharemos a resistência
indígena – E muito importante que a turma reconheça as lutas travadas pelos
indígenas para que seu povo, sua cultura sejam preservados, desde a
colonização das terras brasileiras até os dias atuais. v Ontem e hoje: resistências indígenas marcam o nosso tempo ·
Desde que os
portugueses chegaram à América, em aproximadamente 1500 D.C., os povos
originários, também conhecidos como indígenas, resistiram à colonização e
exploração dos territórios americanos. No Brasil, não foi diferente: houve e
continuam existindo lutas! Ao contrário do mito do índio pacífico, as
resistências à colonização são marcas dos povos indígenas e,
consequentemente, do povo brasileiro. Vamos conhecer mais sobre essas
resistências e os diferentes modos de reivindicações? ·
Após a leitura do texto iniciar uma roda de
conversa sobre a resistência indígena. Resistência
indígena A ideia de
que os indígenas do Brasil no período colonial desapareceram e/ou perderam
sua identidade, baseada na História tradicional, é debatida e combatida na
historiografia recente. Os nativos não podem ser reduzidos a meras vítimas da
conquista, isso exclui a idéia de que os próprios tomavam a iniciativa para
resistir em uma luta pela sobrevivência. Eles jamais aceitaram, sem
resistência, a dominação do europeu. De acordo com Maria Leônia Chaves de
Resende e Hal Langfur, os índios não agiam tão somente em defesa própria. A
resistência indígena se dava pelas fugas dos aldeamentos missionários e de
outros tipos de cativeiro, pela defesa das aldeias contra os Bandeirantes,
por ataques a vilas e fazendas, pela colaboração com o europeu, bem como pelo
suicídio quando presos. A resistência intensificava-se, sobretudo, a partir
da penetração do conquistador no interior do país pela busca de metais
preciosos ou na expansão das fazendas, onde estes faziam, na maioria das
vezes, o uso da violência. O domínio
religioso imposto pelos portugueses tornava os nativos “submissos” ou
aparentemente dóceis à dominação. Na visão dos primeiros portugueses, os
índios não possuíam nenhuma religiosidade. No entanto, religiosidade e
crenças míticas faziam parte da vida indígena, e uma das principais tarefas
dos portugueses seria a de trazer estes índios para a verdadeira fé cristã, e
que costumes como a poligamia, a antropofagia, o andar sem roupas, as
bebidas, etc., fossem extintos. ·
Disponibilize o link
abaixo sobre “A questão indígena em 4 minutos”, produzido pelo canal “Agência
Pública”: https://www.youtube.com/watch?v=y_tKDCBimTQ ·
Após apreciação do
vídeo, solicite a turma reflita sobre o vídeo em uma conversa com os
familiares e discutam sobre os tópicos abaixo: 1.
Quais são os modos de
resistência indígena, hoje em dia? 2.
A demarcação de terras
continua sendo feita no Brasil? 3.
Na sua opinião, os
índios estão sendo respeitados pelo atual governo? 4.
Há várias formas de
resistir às injustiças, uma delas é escrevendo e publicando textos
reivindicatórios. 5.
Escreva uma carta,
endereçada a uma autoridade (prefeito, presidente, etc.), reivindicando os
direitos dos índios. 6.
Na sua produção, marque
o seu lugar de fala. Quem é você? Por que está escrevendo? 7.
Não se esqueça de
planejar, elaborar e, se possível, publicar o seu texto em suas redes sociais.
Boa produção! 8.
Pesquise sobre as lutas
dos povos indígenas da região a qual a cidade de Itamaraju faz parte.
Escrevam quais são esses povos; suas histórias; quais lutas travaram por sua
resistência; quais traços da nossa cultura, desse povo ou povos existem em
nossa sociedade itamarajuense – Apresentar a pesquisa em forma de livreto
para futura exposição. ·
(4º aula)-
Iniciar a aula com a música Demarcação Já, disponível no link abaixo : https://www.youtube.com/watch?v=vvVVKv14URQ ·
Após o vídeo fazer a leitura explicando aos
alunos o processo da demarcação de terra. O que é o
Marco Temporal e como ele impacta os povos indígenas O chamado
Marco temporal é uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que defende que
povos indígenas só podem reivindicar terras onde já estavam no dia 5 de
outubro de 1988. Naquele dia, entrou em vigor a Constituição Brasileira. De
um lado, a bancada ruralista e instituições ligadas à agropecuária defendem o
marco. Do outro, povos indígenas temem perder direito a áreas em processo de
demarcação. Mas como essa disputa começou? O que é
uma Terra Indígena A Constituição federal garante a criação das chamadas
Terras Indígenas (TIs) no artigo 231. São territórios que pertencem aos povos
indígenas, que podem explorar seus recursos naturais e desenvolver suas
culturas. Também pode ser habitadas por uma ou mais etnias. O direito dos
índios ao território é exclusivo e permanente. Como é
criada uma Terra Indígena É possível criar novas terras indígenas no
país. Para isso, a Funai (Fundação Nacional do Índio) inicia um processo de
identificação e delimitação do território. Após abrir para manifestações de
estados e municípios, um estudo é enviado ao Ministério da Justiça. Se os
limites da Terra Indígena e uma possível inspeção da área forem aprovados
pelo ministério, o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
(Incra) reassenta eventuais não-índigenas que estavam no local. No final, o
presidente da República pode aprovar por meio de decreto a criação da nova
Terra Indígena no Brasil. O que é o
Marco Temporal, segundo os povos indígenas Os
indígenas defendem que têm direito "originário à terra" por estarem
aqui antes da criação do estado brasileiro. A tese do "marco
temporal" também ignoraria povos que foram expulsos de suas terras, sob
violência ou devido à expansão rural e urbana dos brancos, pelo desmatamento
ou mortos por proliferação de doenças quando a Constituição federal foi
promulgada. Assim, não poderiam estar presentes naquele exato dia. Aos povos
indígenas, determinados territórios também são uma maneira direta de conexão
com a antepassados, da manutenção de própria cultura e também de
sobrevivência diante da expansão da vida urbana e rural no Brasil. O que é o
"Marco Temporal das Terras Indígenas", segundo ruralistas A Frente
Parlamentar da Agropecuária, mais conhecida como Bancada Ruralista no
Congresso Nacional, defende o chamado "Marco temporal da Terra
Indígena". Sem uma data limite para a criação de uma TI, parlamentares
defendem que novas terras só podem ser demarcadas para índigenas que estavam
sob o território em disputa no dia 5 de outubro de 1988. A bancada defende o
Marco Temporal devido ao uso do verbo "ocupam", no presente, que
está no artigo 231 da Constituição federal onde se determina os direitos à
terra dos índigenas. Caso contrário, argumentam os ruralistas, os indígenas poderiam
reivindicar até a "praia de Copacabana", no Rio de Janeiro.
"Os índios reivindicam áreas que ainda têm significado para essa
organização social específica. As demandas de marcação são concretas,
específicas, delimitadas e bem localizadas. Ninguém está reivindicando a
praia de Copabacana", explica Juliana de Paula Batista, advogada do
Instituto Socioambiental (Isa). Como surge
a batalha pelo Marco Temporal A tese do
Marco Temporal ganha força em 2017, com um parecer emitido pela
Advocacia-geral da União durante o governo do então presidente Michel Temer.
Funciona assim: a AGU entendeu que o julgamento de um caso específico de uma
Terra Indígena valia para todos os outros. No caso, o exemplo foi o
julgamento da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima. Marcada por
conflitos entre indígenas e arrozeiros, o caso foi parar no Supremo Tribunal
Federal. Em 2009, a maneira encontrada pelos ministros do STF para resolver a
questão foi ordenar que a terra pertencia aos índigenas, por lá estarem
quando foi promulgada a Constituição federal. A medida
tomada pela AGU contraria o entendimento do próprio STF. Em 2013, a corte
reconheceu que o julgamento da Raposa Serra do Sol servia somente àquele
caso. Apesar disso, associações e a bancada ruralista utilizam o parecer
emitido pela AGU para entrar com ações contra demarcação de novas Terras
Indígenas. O Ministério Público Federal (MPF) estima que 27 de processos de
demarcação estão parados devido ao parecer da AGU. O que há
de novo sobre o Marco Temporal O parecer
da AGU foi usado como argumento para a Fundação de Amparo Tecnológico ao Meio
Ambiente (Fatma) reivindicar posse de uma área ocupada pelos Xokleng, em
Santa Catarina. Em 1914, na primeira vez em que foram localizados, a etnia
tinha cerca de 400 indígenas no estado. Segundo documentos da época, eles
foram "aldeados" em uma pequena porção de terra do Rio Platê para
impedir que fossem mortos por desbravadores. No início dos anos 30, os
Xokleng já eram apenas cerca de 100 pessoas. Em 1976, o início da construção
da Barragem Norte retira uma área utilizada para a agricultura e inunda 95%
da área cultivável. Em 1992, a barragem é inaugurada. A Funai montou grupo de
estudos para criar uma Terra Indígena, que uniria os Xokleng e mais povos na
região, contabilizando mais de 2 mil indígenas. A instituição identificou
que, historicamente, os Xokleng foram expulsos e vítimas de grilagem. O
processo de criação da Terra Indígena está parado desde 2003, devido a ações
na Justiça. Caso dos
Xokleng servirá para discutir Marco Temporal Mas o que
os Xokleng tem a ver com o marco temporal? Em 2019, o ministro do Supremo
Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, decidiu que a ação que envolve a
etnia em Santa Catarina deve servir a todos os casos do tipo. Assim, será definido
se uma Terra Indígena só pode ser demarcada onde os índios já estavam quando
a Constituição foi promulgada, como defende a instituição que reivindica a
área ocupada pelos dos Xokleng, ou se uma área pode ser delimitada a índios
que ainda vejam significado no local. O julgamento da ação estava marcado
para 27 de maio, mas foi remarcado para que haja novas discussões e não há
data para ser retomado. Marco
temporal de volta A
discussão sobre o marco temporal voltou a ser assunto nos últimos dias porque
há previsão de votação do Projeto de Lei 490 nesta terça-feira (22). Se for
aprovada pela Câmara dos Deputados, a lei contemplará a criação do Marco
Temporal. Diversas etnias de povos indígenas estão em Brasília protestando
contra a medida que, na visão deles, dificultará a demarcação de terras
indígenas. Marcos Candido De Ecoa, em São Paulo ·
Após leitura solicite a turma que escrevam uma
carta as autoridades competentes defendendo a luta indígena e explicando os
motivos que os levam a essa luta – Apresentar a carta em forma de vídeo ou
podcast. |
RECURSOS:(X)
Resumo( ) Data show;( ) Jornal;( ) Revista;( ) Vídeino;( ) Computador;( X)
Jogos; ( X) Livro didático para ajudar nas resoluções das atividades. ;( )
Informativos.
AVALIAÇÃO: (
) Prova; ( ) Trabalho; (X )Resolução de
Exercícios/Livro páginas ( ); ( ) Seminários; ( ) Apresentação oral; ( x )
Observação do desempenho do aluno;( ) cartaz; ( ) Debate; ( ) Relatórios; ( )
Avaliação escrita; ( x ) Avaliação da participação;
Anexo:
SEQUÊNCIA DIDÁTICA – HISTÓRIA - 2021
Unidade Temática: Os processos de independência nas Américas
Objetos de Conhecimento:A tutela da população indígena, a escravidão dos negros e a tutela
dos egressos da escravidão;
Ano/Série: 8º ano Período: 20/09 a 01/10 Nº de Aulas:06
TEMAS CONTEMPORÂNEOS/
INTEGRADORES: Ciência e Tecnologia - Meio
Ambiente (Educação Ambiental); Saúde Cidadania e Civismo (Vida Familiar e
Social)
Tema Intecurricular: Leitura e Escrita; Itamaraju em foco.
Habilidades:
(EF08HI14): Discutir a noção da tutela dos grupos indígenas e a participação dos
negros na sociedade brasileira do final do período colonial, identificando
permanências na forma de preconceitos, estereótipos e violências sobre as
populações indígenas e negras no Brasil e nas Américas.
·
Competência Geral da BNCC:
- Conhecimento:Valorizar
e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo
físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade,
continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade
justa, democrática e inclusiva.
·
Competência Específica de História:
Compreender
acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de
transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e
culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar,
posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
·
Competência Socioemocional:
- Tomada de decisão
responsável: Preconiza as escolhas pessoais e as interações sociais de
acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de
uma sociedade.
ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA
·
1º
Etapa – ( aulas 01, 02 e 03)
·
(Aula 1)- Professor, nesse primeiro momento para que os
estudantes aprendam a interpretar fontes históricas, é muito importante que
você não forneça a eles as informações básicas sobre a fonte histórica antes
da leitura de cada uma delas. Não comece a aula com uma exposição sobre o
contexto histórico destes documentos, pois isso os impediria de construir o
Contexto com base nas fontes, que é o objetivo central da aula de História.
·
Apresente o objetivo aos estudantes, e faça uma leitura
coletiva das imagens e textos abaixo:
Ø
Orientações: Esta foto é das ruínas da aldeia
jesuítica de São Miguel, no interior do Rio Grande do Sul. Apresente-a para a
turma e depois faça os seguintes questionamentos:
- O que está sendo mostrado na foto?
- Qual pode ser a relação dessa foto com o tema da aula: a Guerra
dos Guaranis?
- O que está sendo mostrado na pintura?
- Como os indígenas estão representados na pintura?
- Como os jesuítas estão sendo representados?
- Qual era a função dos jesuítas dentro do projeto colonizador
português e espanhol?
- Qual a relação dessa pintura com a foto anterior?
·
Texto referente à
imagem 2
A Ordem dos Jesuítas (Companhia de Jesus) foi criada
em 1540, para conter o avanço do protestantismo na Europa e expandir a
influência da Igreja Católica, por meio da ação missionária. A educação foi
um dos principais instrumentos de pregação dos jesuítas, que fundavam escolas
pelas terras por onde passavam. No caso da América, isso ocorreu a partir de
1549, quando os religiosos chegaram a Bahia, na mesma viagem em que veio o
primeiro governador-geral instituído por Portugal, Tomé de Souza. Em 1568
passaram a atuar nas colônias espanholas (Vice Reino do Peru).
·
Trecho de texto sobre
os aldeamentos jesuítas
“Consistiram em
reduções de povos inteiros em uma área determinada pela Coroa e geralmente
regulamentada por meio da concessão de uma sesmaria. No interior desta área,
os índios permaneciam sob a tutela de religiosos, com o intuito de
aproximá-los dos valores europeus através de sua civilização e catequese
religiosa.”
Fonte: MACHADO, Marina Monteiro. A
trajetória da destruição: Índios e terras no Império do Brasil. 2006. Tese de
doutorado. Dissertação de Mestrado). Niterói: UFF. p. 23. Disponível em:
http://www.historia.uff.br/stricto/teses/Dissert-2007_MACHADO_Marina_Monteiro-S.pdf
.
·
Glossário:
Reduções: Aldeamentos indígenas
organizados e administrados por jesuítas.
Concessão: Ato ou efeito de dar ou
ceder algo. Sesmaria: Lote de terras cedido pelo rei de Portugal a novos
povoadores.
Tutela: Proteção exercida em relação
a alguém considerado mais frágil.
Catequese: Doutrinação, ensinamento
da fé.
Fonte: Michaelis. Disponível em:
https://michaelis.uol.com.br/ Acesso em: 15/3/2019.
·
(Aula 2)- Inicie a aula pedindo ao estudante que faça a leitura dotexto
abaixo, ou poderá fazer a leitura juntamente com os estudantes, que trata das
representações ao longo do século XVI e XVII, quando os religiosos
intensificaram os seus trabalhos no contexto americano:
·
Após leitura disponibilize as
quesões abaixo, referentes ao texto:
- O que eram os aldeamentos jesuítas?
- Qual era a condição dos indígenas dentro do aldeamento?
- Qual a função dos religiosos dentro destes aldeamentos?
Ø
Obs: Professor,
espera-se que os estudantes consigam sintetizar aldeamentos jesuítas como
locais onde povos inteiros eram isolados em áreas predeterminadas pela Coroa
Portuguesa onde seriam comandados por religiosos. Segundo a autora, os
indígenas permaneciam no aldeamento na condição de tutelados, ou seja, sob
guarda, proteção e orientação dos religiosos jesuítas, cuja função era
introduzir esses povos no conjunto de valores europeus, incluindo a fé
católica. Vale lembrar que essa difusão de valores se deu pela instrução
religiosa, mas também por meio do trabalho dentro das aldeias.
·
Agora disponibilize o vídeo abaixo e após solicite
à turma que comente as questões abaixo:
Ø Questões:
·
O que foi a guerra
justa?
·
Como se deu a atuação
dos jesuítas com os índios?
Ø Sugestões
de vídeos para auxiliar nas discussões:
·
A
tutela da população indígena, a escravidão dos negros e a tutela dos egressos
da escravidão;
·
A questão indígena no atual governo- Lilia Schwarcz
·
(Aula 3)- Solicite a turma que faça a leitura do
texto no livro didático na página 222 e posteriormente responda as questões
da página 223
·
2º
Etapa – ( aulas 04, 05 e 06)
·
(Aula 4)- Inicie a aula com o texto abaixo e após solicite que a
turma, reflita e responda as questões abaixo.
A POLÍTICA INDIGENISTA BRASILEIRA DO SÉCULO XIX,
APÓS A INDEPENDÊNCIA, RESPEITAVA OS COSTUMES E AS TRADIÇÕES DOS POVOS
INDÍGENAS?
Você já estudou a independência política do
Brasil, que ocorreu em 1822.
Agora, seus conhecimentos possibilitam que
você reflita sobre a construção da nação brasileira após a independência e
compreenda o papel reservado aos indígenas em toda essa história. Para
começar, é importante entender o significado de “política indigenista” : o
termo se refere, de modo geral, às políticas (projetos, ações, leis etc.)
feitas por um governo em relação aos povos indígenas de um país. Atualmente,
o significado do termo se ampliou. Há organizações não governamentais,
instituições religiosas, universidades e grupos de pesquisadores que
trabalham junto aos povos indígenas e participam de ações que integram a
política indigenista. No século XIX, essas ações eram de responsabilidade
exclusiva do governo. De modo geral, políticos e intelectuais consideravam os
indígenas seres inferiores aos brancos. Estavam de acordo com o projeto
político de submetê-los ao Estado, de incorporar suas terras e de
transformá-los em eficientes trabalhadores do império. Valores caros aos
índios, como vida comunitária e reciprocidade, eram vistos como negativos e
obstáculos ao progresso. ALMEIDA, Maria Regina Celestino de. Os índios na
História do Brasil no século XIX: da invisibilidade ao protagonismo. Revista
História Hoje, São Paulo, v. 1, n. 2, 2012. p. 30. Que iniciativas o Estado
brasileiro, no século XIX, passou a tomar para submeter os povos indígenas?
Algo semelhante àquilo que a Coroa portuguesa fazia no período colonial:
impunha a eles os hábitos e costumes europeus. Primeiro, classificava os
indígenas como mansos ou hostis. Para cada grupo, empregava procedimentos
específicos. Para os mansos e aliados, reservavam-se a civilização e a
catequese. Para os demais, bravos e rebeldes, as guerras justas e a
escravização. Para os indígenas do sertão, propunha-se a integração à
sociedade dos não indígenas. Isso poderia se dar por meio das missões. Para
os indígenas aldeados, estabelecia-se a rápida assimilação: a extinção das
aldeias e a anexação de suas terras coletivas não tardavam a ocorrer.
Refere-se aos povos indígenas que viviam nas aldeias criadas para incorporar
os indígenas aliados dos portugueses à ordem colonial. Nelas, eles se
misturaram com diferentes grupos étnicos e foram catequizados. Além disso,
reelaboraram suas culturas, relações sociais e até suas identidades, pois
passaram a se identificar como indígenas aldeados e súditos cristãos do rei.
Apesar do completo desrespeito à cultura indígena, muitos povos resistiam: os
grupos aldeados, por exemplo, encaminhavam petições ao governo mostrando que
permaneciam nas aldeias, reivindicando direitos coletivos e afirmando sua
identidade indígena. Mudanças efetivas vieram com a Constituição de 1988. O
direito dos indígenas às terras tradicionalmente habitadas por eles foi
formalizado. Reconheceu-se também a importância da terra e seus recursos para
a preservação física e cultural desses povos. A partir de então, a política
indigenista brasileira começou a mudar. A Constituição de 1988 determina que
o governo brasileiro tem a tarefa de demarcar todas as terras indígenas.
Contudo, o processo é muito lento e enfrenta a resistência de latifundiários,
madeireiros, mineradores e, principalmente, dos empresários do agronegócio.
No conflito por terras reivindicadas por indígenas, há interesses desiguais e
variados. Os arquivos do governo registram nada menos do que 4 200
requerimentos de grandes empresários interessados em garimpar em terras
indígenas em busca de ouro e outros minerais.
TORRES,
Izabelle. O colapso da política indígena. IstoÉ, 21 jan. 2016. Disponível em:
. Acesso em: 12 abr. 2018.
·
Disponibilize as quesões abaixo:
1.
Com base no que você leu, explique:
1.1-
O que a política indigenista brasileira do século
XIX previa para os povos indígenas?
1.2-
Algo mudou na política indigenista brasileira a
partir de 1988?
1.3-
A política indigenista brasileira do século XIX,
adotada após a independência, respeitava os costumes e as tradições dos povos
indígenas?
1.4-
Explique sua opinião.
Ø Leitura no livro didático
página 218
·
(Aula
5)- Inicie a aula revisando sobre a chegada dos portugueses
ao Brasil. Comente que eles chegaram pelo litoral brasileiro, ocupando
inicialmente essa área. A primeira atividade econômica, até aproximadamente
1530, era a extração do pau-brasil, a qual utilizou principalmente a mão de
obra indígena. A colonização ocorreu, de fato, com a ocupação de terras para
o cultivo da cana-de-açúcar, no início, próximas de pequenos portos do
litoral, usando mão de obra de negros africanos escravizados.
·
Esta aula será dedicada
à sensibilização para a temática do contexto da escravidão e da abolição. A
orientação é iniciar a reflexão sobre o tema proposto, leitura da letra “A
mão da limpeza” (anexo) e posteriormente audição da música no link abaixo:
Ø Interpretada e composta por Gilberto Gil, com participação especial de Chico Buarque, no LP "Raça Humana", 1984. A partir da letra de “A mão da limpeza” e da entrevista do compositor baiano (ver anexo 1) o professor pode questionar o porquê da existência do preconceito e da discriminação em relação aos negros na sociedade brasileira, conscientizando-se da necessidade de transformar esta realidade.
· Questões:
1.
A partir da letra,
questione aos estudantes se a abolição da escravidão trouxe grandes
alterações nas condições de trabalho dos negros no Brasil, uma vez que
continuaram “limpando a sujeira” dos brancos.
2. Na música A Mão da Limpeza, Gilberto Gil demonstra que ao contrário do
que às vezes é dito, foram os negros que limparam a “sujeira” dos brancos.
3. Discuta com seus alunos os sentidos literal e figurado da noção de
“sujeira” presentes na canção.
4. Façam um levantamento de expressões racistas que frequentemente estão
presentes nas falas dos brasileiros a fim de discutir o conceito de
preconceito velado.
5. Suscite o debate com as expressões: “negro de alma branca”, “serviço
de branco”, “denegrir a imagem”, “segunda-feira é dia de branco”.
v É importante que o professor trabalhe com os estudantes na perspectiva
de mostrar que por trás de tais expressões estão concepções racistas
contrárias as ideias de igualdade e respeito humano, e que não podem ser
encaradas como meras “piadinhas” ou “brincadeiras”.
·
Proponha que reflitam sobre
ações para a denúncia e o impedimento de práticas de discriminação geradas
pelo preconceito em relação aos negros na escola deles em particular e na
sociedade brasileira em geral.
·
(Aula 6)- Discuta com os alunos a charge abaixo a respeito do caso de racismo no
futebol que ficou conhecido como “caso Daniel Alves” com base no texto
aseguir.
Ø
Leitura no livro didático nas páginas
204 a 211
·
Solicite a turma que faça a leitura no livro didático
nas páginas 212 e posteriormente conclua as atividades nas páginas 213,
219,220 e 221.
v
O professor poderá mesclar as
leituras e atividades do livro didático em outros momentos das aulas.
OBS:
RECURSOS:
( x
) Resumo( ) Data show;( ) Jornal;(
) Revista;( x ) Vídeo;(
) Computador;( ) Jogos;( X ) livro didático para ajudar nas resoluções das
atividades. ;( x )
Informativos.
AVALIAÇÃO:
( X
) Prova; ( x ) Trabalho; ( X)Resolução de Exercícios/Livro páginas( ) Seminários; ( ) Apresentação oral;( x ) Observação do desempenho do aluno;( )
cartaz;( x ) Debate; ( ) Relatórios;( ) avaliação escrita;( x) Avaliação da
participação;
Anexo:
Atividade Avaliativa
Música
A mão da limpeza
O branco inventou que o negro
Quando não suja na entrada
Vai sujar na saída, ê
Imagina só
Vai sujar na saída, ê
Imagina só
Que mentira danada, ê
Iô, iô, iô
Iê, iê, iê
Iô, iô, iô
Na verdade, a mão escrava
Passava a vida limpando
O que o branco sujava, ê
Imagina só
O que o branco sujava, ê
Imagina só
O que o negro penava, ê
Iô, iô, iô
Mesmo depois de abolida a escravidão
Negra é a mão de quem faz a limpeza
Lavando a roupa encardida, esfregando o chão
Negra é a mão, é a mão da pureza
Negra é a vida consumida ao pé do fogão
Negra é a mão nos preparando a mesa
Limpando as manchas do mundo com água e sabão
Negra é a mão de imaculada nobreza
Na verdade, a mão escrava
Passava a vida limpando
O que o branco sujava, ê
Imagina só
O que o branco sujava, ê
Imagina só
Eta, branco sujão
Iê, iê, iê
Iô, iô, iô
O branco inventou que o negro
Quando não suja na entrada
Vai sujar na saída, ê
Imagina só
Vai sujar na saída, ê
Imagina só
Que mentira danada, ê
Que mentira danada, ê
O branco inventou que o negro
Quando não suja na entrada
Vai sujar na saída, ê
Que mentira danada, ê
Na verdade, a mão escrava
Passava a vida limpando
O que o branco sujava, ê
O que o branco sujava, ê
Compositores: Gilberto Gil
Letra de A mão da limpeza © Preta Music, Inc.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA –
HISTÓRIA – 2021 |
Unidade Temática: BRASIL: UMA EXPERIÊNCIA DEMOCRÁTICA – DE 1946 A 1964 . |
Objetos de Conhecimento: O Brasil da
era JK e o ideal de uma nação moderna: a urbanização e seus desdobramentos em
um país em transformação |
Ano/Série: 9º ano Período: Nº de Aulas: 06 |
TEMAS CONTEMPORÂNEOS/
INTEGRADORES: Economia
(Educação Fiscal); Meio Ambiente (Educação Ambiental e Educação para o
consumo);Ciência e Tecnologia Saúde. |
Tema Intecurricular: Leitura, escrita em movimento;
Itamaraju em foco. |
Habilidades: (EF09HI17) Identificar e
analisar processos sociais, econômicos, culturais e políticos do Brasil a
partir de 1946. (EF09HI18)
Descrever e analisar as relações entre
as transformações urbanas e seus impactos na cultura brasileira entre 1946 e
1964 e na produção das desigualdades regionais e sociais. (EF09HI19) – Identificar e
compreender o processo que resultou na ditadura civil-militar no Brasil e
discutir a emergência de questões relacionadas à memória e à justiça sobre os
casos de violação dos direitos humanos. |
·
Competência Específica de História: 3- Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e
preposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos
específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a
empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito. ·
Competência Socioemocional: Tomada de decisão responsável: Preconizam as
escolhas pessoais e as interações sociais de acordo com as normas, os
cuidados com a segurança e os padrões éticos de uma sociedade. |
ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA • 1ª Etapa: (aulas 1, 2
aulas) (1ª
aula) –Problematização. Nessa etapa iremos introduzir o objeto de conhecimento,
propondo uma atividade de análise de documentos, a ideia é que os estudantes
façam o “papel do historiador”.
Sugestão
de questões: 1-
O que vocês vem
na imagem 1 e 2? 2-
O que vocês conhecem do governo JK? O que as
imagens 1 e 2 podem ajudar nesta compreensão? 3-
Observando as imagens 3 e 4, que hipóteses
podemos levantar sobre a construção de Brasília? 4-
Qual seria a origem
dos trabalhadores da figura 3, uma vez que o território da construção naquela
data era pouco habitado? · Seria importante conduzir a discussão para destacar para os alunos que construção de uma cidade em apenas alguns anos precisou de muita mão de obra, então trabalhadores do Brasil inteiro, principalmente do Nordeste, deslocaram-se buscando vagas de emprego. · Outro ponto, é informar que construir a Capital Federal no Planalto Central era antiga, tanto que a Constituição de 1891 já demonstra tal fato. Apreciação do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=9-mB4-81s9I Link Artigo da Lei de 1891 que propõe a construção
da capital federal: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/NmfGupkesfemhq6ScJMt7ujUMWHuPkQqDBuKNsVgk8NrpX4JWxcmqFs9Kqe7/his9-18und01-constituicao-de-1891.pdf Link que dispõe a Lei de 1956 que dispõe a mudança da Capital Federal: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/QQzB8gHQWuSjkAmW9VvRnjypRhxuyDwZ6V2EuY6sVdrHd4SSUjKTqT7rnCRD/his9-18und01-lei-de-construcao-de-brasilia.pdf
Proposta de atividade para casa: 1 –
Elaborar uma linha do tempo, contendo as principais ideias construídas do
governo JK. 2ª Etapa: (aulas 3, 4 aulas) - • (3ª e 4ª aulas) - O objetivo desta aula é apresentar aos estudantes informações sobre a cidade de Brasília, a capital do país em que vivemos, lugar onde são tomadas decisões importantes que influenciam a vida de cada um de nós, cidadãos. Inicie a aula comentando com os estudantes que, a partir de 1950, o Brasil começou a transformar-se num país urbano, com mais da metade de sua população vivendo em cidades. O processo de urbanização acompanhou o de industrialização, resultado da política desenvolvimentista do governo do presidente Juscelino Kubitschek. Apresente a eles um pequeno texto sobre o presidente Juscelino, em que se contextualiza a sua imagem: “É o construtor de Brasília; o homem do ‘plano de metas’, que foi nome de automóvel e adorava dançar. Enfim, o presidente ’bossa nova’. É certo que a popularidade de JK era grande nos anos 50, mas cresceria muito, alimentada por sua resistência aos militares, seguida da cassação e do exílio político. Mais ainda, cresceria em razão das circunstâncias suspeitas de sua morte, em trágico acidente de automóvel. Juscelino, como Vargas, foi enterrado nos braços do povo, como um símbolo e uma saudade de tempos em que o Brasil acreditava em um futuro glorioso, no qual desenvolvimento econômico e democracia política poderiam e iriam conviver.” GOMES, Angela de Castro. A política brasileira em busca da modernidade: na fronteira entre o público e o privado. In: SCHWARCZ, Lilian (Org). História da vida privada no Brasil: contrastes e intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 549-550. Ø Depois da leitura do texto, pergunte aos estudantes: “Qual seria a marca do governo JK, segundo a historiadora?”. Espera-se que eles respondam que a “marca” daquele governo era o foco no desenvolvimento econômico e na democracia política. Ø Em seguida, sugerimos apresentar à turma um trecho do documentário JK: o menino que sonhou um País, dirigido por Silvio Tendler, em 2002. O documentário conta a vida de Juscelino. Como o objeto desta Sequência Didática reside nas transformações urbanísticas e arquitetônicas ocorridas no Brasil entre 1950 e 1964, selecionamos o trecho do documentário que aborda o mandato de Juscelino como presidente da República, em que o mote foi o desenvolvimento econômico. Ø Se possível, apresente à turma o trecho do documentário que vai dos 13 minutos e 58 segundos aos 29 minutos e 17 segundos. Há informações sobre esse documentário em diversos sites da internet, como no seguinte endereço: <http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=von&cod=_historiajkomeninoquesonh>. Acesso em: 25 out. 2018. Ø No trecho selecionado, os estudantes poderão ver como JK atraiu o capital estrangeiro para desenvolver a indústria automobilística, o que gerou empregos e, consequentemente, a migração de pessoas do campo em direção à cidade. O mesmo aconteceu com a construção de Brasília. (5ª aula ) - Atividade como proposta de revisão/ avaliação. (Em anexo). (6ª aula) - Sugerimos utilizar a sala de informática da escola e realizar, em conjunto com os estudantes, uma visita virtual ao Memorial da Democracia, mais especificamente à exposição virtual “Os candangos. A construção de Brasília”. Para realizar a visita, acessem o seguinte endereço: <http://memorialdademocracia.com.br/card/construcao-de-brasilia/5>. Acesso em: 25 out. 2018. Ø Nessa exposição virtual, além de observar as fotografias, os estudantes poderão ler alguns depoimentos de trabalhadores (da época da construção de Brasília) e conhecer algumas curiosidades, como a origem da palavra “candango”. Eles poderão, também, conhecer a primeira comemoração de um 1º de maio (Dia Internacional do Trabalho) na cidade, quando os trabalhadores se reuniram no Eixo Monumental, ainda em construção. Naquela ocasião, o presidente Juscelino Kubitschek fez sua entrada de helicóptero, causando grande impacto.
|
|
RECURSOS: ( ) Resumo( x
) Data show;( ) Jornal;( ) Revista;(
) Vídeo;( x) Computador;( x )
Jogos;
( x ) Livro
didático para ajudar nas resoluções das atividades. ;(
) Informativos.
AVALIAÇÃO: (
) Prova; ( x ) Trabalho; ( x)Resolução
de Exercícios/Livro páginas ( );
( )
Seminários; ( x ) Apresentação oral; ( x )
Observação do desempenho do aluno;( ) cartaz;
( x ) Debate;
( ) Relatórios; ( ) Avaliação escrita; ( x ) Avaliação
da participação;
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