SEQUÊNCIA
DIDÁTICA – HISTÓRIA – 2021 |
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Unidade Temática: A INVENÇÃO DO MUNDO CLÁSSICO E O CONTRAPONTO COM
OUTRAS SOCIEDADES. |
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Objetos de Conhecimento: O Ocidente Clássico: Aspectos da cultura, noções de
cidadania e política na Grécia e em Roma. |
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Ano/Série: 6º ano
Período: 30/08
a 28/09/2021 Nº de Aulas: 06 |
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS/ INTEGRADORES: Ciência e Tecnologia - Meio Ambiente (Educação
Ambiental); Saúde; Cidadania e Civismo (Vida Familiar e Social) |
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Tema Intecurricular: As Diversas Facetas do Consumo. |
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Habilidades:
·
(EF06HI09)
Discutir o conceito de Antiguidade Clássica, seu alcance e limite na tradição
ocidental, assim como os impactos sobre outras sociedades e culturas. ·
(EF06HI10)
Explicar a formação da Grécia Antiga, com ênfase na formação da pólis e nas
transformações políticas, sociais e culturais. ·
(EF06HI11) Caracterizar o processo de
formação da Roma Antiga e suas configurações sociais e políticas nos períodos.
monárquico e republicano. ·
(EF06HI12) Associar o conceito de cidadania
a dinâmicas de inclusão e exclusão na Grécia e Roma antigas. ·
(EF06HI13) Conceituar “império” no mundo
antigo, com vistas à análise das diferentes formas de equilíbrio e
desequilíbrio entre as partes envolvidas. |
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Competência Geral da BNCC: ·
Conhecimento:Valorizar
e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática
e inclusiva. |
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·
Competência Específica de História: Compreender
acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de
transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e
culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar,
posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo. |
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Competência Socioemocional: ·
Tomada de
decisão responsável: Preconiza as escolhas pessoais e as interações sociais
de acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de uma
sociedade. |
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ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA |
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1ª Etapa (Aula
1 e 2) ( 1ª aula) -
Inicie a aula
apresentando a Figura 1, a partir da imagem, estimular o alunado a imaginar o
que pode estar por trás desse gesto simples flagrado pela fotografia.
Figura 1
·
Após a reflexão sobre a democracia e a Grécia antiga, Nesta aula será
apresentado o conceito de “Clássico” e como esse conceito pode ser
ressignificado ao longo do tempo. Debateremos o alcance da cultura
greco-romana em nossos dias e identificaremos alguns elementos dessa cultura
em nossa sociedade nos dias de hoje. Assista o vídeo abaixo juntamente com
seus alunos, para discussões futuras, link: https://www.youtube.com/watch?v=pgDTtj1zupU&t=37s
·
Após a apreciação do vídeo, incentive a turma a analisar o conceito de
clássico com base no contexto da Antiguidade e da sua utilização na
contemporaneidade. ·
Aqui abordaremos as culturas Greco/Romana. Mostre aos alunos a
localização da Grécia e Roma no mapa abaixo, para que ele consiga situar-se
no tempo e espaço: ·
Roma antiga e atual: ·
Após explicações, incentive-os a leitura e feitura das atividades do
livro na página 142 do 01 ao 03. ·
Proposta de atividade: Fazer um podcast da turma (uma gravação em áudio de no
máximo 1min., iniciando assim...” Sou .......estudante da escola....., na
disciplina de história com o (a) profª.....nessa aula eu aprendi sobre........
· (2ª aula) - Após trabalhar com o mapa com o alunado utilize o texto auxiliar abaixo para aprofundar o conhecimento sobre a região da Grécia antiga “A Península Balcânica
constituiu-se o centro original da civilização grega. Esta região é delimitada,
por um lado, pelo Mar Mediterrâneo e, por outro, pela alternância de
montanhas rochosas e despenhadeiros e alguns vales férteis para a
agricultura. A pobreza do solo e as
condições físicas desfavoráveis, como relevo acidentado, invernos e verões
rigorosos, períodos longos de seca, incentivavam os deslocamentos
populacionais e, portanto, a expansão grega por outras terras. As três regiões
continentais são o Peloponeso, ao sul, que se liga à parte central por um
pequeno istmo, a Ática, na Grécia central, e, separada por uma cordilheira e
acessível pelas Termópilas, está a região norte. Devido à profusão de
montanhas, a comunicação entre os habitantes de uma região e outra era
possível pelo mar ou por estreitas passagens no relevo acidentado, dificultando
os contatos entre eles. No Mar Egeu, as ilhas
gregas se sucediam, próximas umas às outras, algumas imensas, como Creta,
outras pouco menores, como Rodes e Lesbos e a maioria pequenas. Os gregos também se
instalaram na Jônia, do lado oriental do Mar Egeu, na região da atual
Turquia, e, posteriormente, fundaram cidades na Sicília e na Itália, formando
a chamada ‘Magna Grécia’.”
Link: https://www.youtube.com/watch?v=TqxYPoBfMvY 2ª Etapa (Aula
3 e 4) ·
( 3ª aula) - Nestas aulas abordaremos o termo
greco-romano e porquê sempre é citado ao se falar de história antiga dando
ênfase até os tempos atuais. Inicie esta aula com uma pergunta: Você sabe o
que é o termo Greco-romano? assista ao vídeo abaixo que contemplará esse
assunto. Após proponha uma atividade com dicas para descobrir a palavra-chave
(Esta atividade foi elaborada pela professora da rede municipal, Lindamaris
Oliveira, licenciada em história pela UNEB-campus X. Podendo ser modificada
pelo professor(a) que for utilizar). ·
. Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=gatDVIiLRq8&t=5s Atividade ·
Observe as palavras no quadro abaixo e preencha quadrinhos de acordo
com as dicas:
1-Termo geral de cultura que é usado para designar
principalmente a arte antiga.
2- Período em que a mitologia ao longo dos séculos pelos
gregos forma expandidas, chegando ao seu apogeu no século de Péricles, durou
do século V ao IV a.C.
3- Polis que mais se desenvolveram nesse período.
4- Em que governo que a democracia se consolidou na Grécia.
5-Edifício mais famoso construído na Grécia e falado até os dias atuais.
6-A guerra entre Atenas e Esparta.
7-Povo que continuou a expansão da cultura grega e seu
período foi caracterizado por manter a ordem na guerra de Tróia.
8- O povo de Roma acreditava numa origem híbrida,
englobando o mito local de Rômulo e Remo com as narrativas .....
·
Explique para os alunos que: A ideia de uma História Antiga foi
desenvolvida por pensadores europeus do Renascimento. Para eles, era a
História Antiga do seu mundo. Mas é ainda a História Antiga do nosso mundo?
[…]De fato, a própria ideia de História antiga representa uma visão europeia
da História, um certo modo de ver a História mundial de uma perspectiva
europeia. Em escolas e universidades brasileiras, a História é ensinada como
uma sucessão evolutiva que chega ao presente, seguindo certos períodos:
Pré-História [.] depois História Antiga; Medieval; Moderna e Contemporânea.
Só existe História na Europa. Até mesmo o Brasil e as Américas só são
incluídos […] depois de sua “colonização” pelos europeus, isto é, só quando
se tornam uma parte da História da Europa [.] O Império Romano, que
constituiu a maior unidade política dentro do que chamamos História antiga
incluiu áreas que ninguém hoje definiria como europeias: o norte da África,
partes do Oriente Médio, talvez a Turquia. Por outro lado, não alcançou
outras áreas que hoje reivindicam ser parte da Europa, como a Rússia, todos
os países europeus orientais e a Península Escandinava. De um modo curioso a
História Antiga é eurocêntrica, mas não é em absoluto, a História da Europa. ·
Para finalizar esta temática faça uma pesquisa sobre Alexandre, o
grande. Faça a socialização na aula seguinte, comentando sobre o que mais
interessante você achou na trajetória dele. v Em anexo um trecho de um pequeno
texto para reflexão da cultura greco-romana no nosso país.
Figura 3 ·
Durante ou após a abordagem sobre a cidade Esperta comece a trabalhar
com os deuses da Grécia e sua relevância na sociedade grega. Retrate o
impacto que a religião tinha na vida de todos na sociedade grega e como sua
influencia afetou as estruturas da arquitetura antiga. Complemente abordagem
mostrando algumas das estatuas que os Gregos antigos utilizavam para
representar seus deuses. Figura 4 ·
Encerre a aula falando um pouco sobre as olimpíadas e como os jogos
olímpicos nasceram e ainda tem bastante influência na sociedade atual. ·
Caso ache necessário recomende o vídeo abaixo para os alunos assistirem
após a aula: https://www.youtube.com/watch?v=D8r9y2IBvIw |
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RECURSOS UTILIZADOS:
(x) Livro didático para
ajudar nas resoluções das atividades.
;( ) Informativos ( )portfólio;
( x) imagens; ( x) google meet; (
X) google forms (x) computador (x) celular. ( x ) Atividade lacunada (x) Mapas (x) Videos () caça-palavras. ( )
jogo de forca
AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( ) Trabalho; ( x)Resolução de Exercícios/Livro
páginas ( );
( ) Seminários; ( x )
Apresentação oral; ( x ) Observação do desempenho do aluno;( )
cartaz;
( ) Debate; ( ) Relatórios; ( ) Avaliação escrita; ( x )
Avaliação da participação;
ANEXOS:
Para além da Europa, as influências greco-romanas nas
sociedades ocidentais.
Compreender como a influência greco-romana está presente no modo que vivemos em nossa sociedade e civilização é assunto para muitas e muitas aulas. Essa influência por exemplo, está presente na Tecnologia (hodômetro, a roda d’água), na Política (república, democracia, senado, eleições periódicas, voto), no Direito (leis, procedimentos judiciais, terminologia jurídica), na Arte (conceitos de teoria musical, escultura, pintura), na Arquitetura e na Engenharia (arcos, colunas, anfiteatros, estádios), perpassa pela Literatura (poesia, narrativas, teatro) até aos costumes (feriados, esportes e competições, jogos olímpicos, procissões religiosas, festas públicas, carnaval), brindando-nos com a Ciência e à Filosofia (por herança direta), entre outros. Como o próprio subtítulo já diz, a influência da cultura greco-romana se estende para além de seu tempo e espaço. A grande maioria das civilizações ocidentais foram influenciados por essas duas culturas. Vejamos alguns pontos onde nos dias atuais, podemos encontrar essa influência seja no mundo e no Brasil. Muitas palavras da língua portuguesa são formadas a partir de radicais (raízes) gregos. Observe, na tabela, alguns radicais gregos presentes na língua portuguesa.
SEQUÊNCIA
DIDÁTICA – HISTÓRIA - 2021 |
Unidade Temática:A organização do poder e as dinâmicas do mundo colonial americano. |
Objetos de Conhecimento:A conquista da América e as formas de organização
política dos indígenas e europeus:conflitos, dominação e conciliação. |
Ano/Série: 7ºano Período: 30/08 a 10/09/2021 Nº de
Aulas: 04 |
TEMAS CONTEMPORÂNEOS/ INTEGRADORES: Economia (Educação Fiscal); Meio Ambiente (Educação
Ambiental e Educação para o Consumo); Ciência e Tecnologia Saúde. |
Tema Intecurricular: As diversas facetas do Consumo |
Habilidades: (EF07HI08): Descrever as formas de organização das sociedades americanas no tempo da conquista com vistas à compreensão dos mecanismos de alianças, confrontos e resistências. |
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Competência Geral da BNCC: · Conhecimento:Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva. |
·
Competência Específica de História: Compreender
acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de
transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e
culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar,
posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo. |
·
Competência Socioemocional: · Tomada de decisão responsável: Preconiza as escolhas pessoais e as interações sociais de acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de uma sociedade. |
ETAPAS DA AULA
/ METODOLOGIA ·
1ª Etapa – (Aulas 1ª 2ª) ·
( 1º aula) - Inicie a aula lembrando o que
aprendemos nas últimas aulas. Você se recorda? Na última aula, você aprendeu
sobre as formas utilizadas pelos colonizadores espanhóis para explorar suas
colônias na américa. Assim, você entendeu que nessa exploração, o indígena
dessas colônias foi fundamental para o espanhol. Em seguida apresente o mapa a seguir esclarecendo que é de 1556.
Observe-o com atenção, fazendo leitura da imagem e respondendo os
questionamentos abaixo: ( A imagem está na pag.153 do nosso livro didático.) ·
Após
explicar a imagem disponibilize o vídeo abaixo para introduzir o objeto de
conhecimento: https://www.youtube.com/watch?v=L6F7fGmCC1w ·
Após o vídeo
iniciar a explicação sobre, América Portuguesa: Colonização. Pág. 153á 155.
Responder as questões do DIALOGANDO pág. 154. ·
( 2º aula)- Inicie aula apresentando a charge
abaixo e fazendo os seguintes questionamentos: ·
Qual a diferença entre “ocupar” e “dominar”? ·
A ocupação do território brasileiro se deu no momento que os
portugueses chegaram a América? ·
Qual maior consequência que a população portuguesa causou a população
nativa? ·
Diga como a charge explica o processo de colonização no Brasil. ·
Os alunos
poderão constatar que o processo de ocupação ocorre a partir de 1530, quando
houve uma séria ameaça de invasão das terras por outros europeus e Portugal
estava em uma difícil situação financeira. Para tal, “ocupar” demandou
“dominar”, pois desde o seu início houve uma resistência dos povos nativos.
Para tal, empreenderam as capitanias hereditárias, investiram em expedições
para o interior do país, apostaram na plantação de cana-de-açúcar,
instituíram um Governo Geral, as Câmaras Municipais, trouxeram animais de
tração, membros da Igreja Católica, mulheres e povos africanos escravizados.
O resultado foi a destruição de grupos nativos, a construção de uma classe
social dotada de privilégios e uma exploração desproporcional dos recursos
naturais do território. ·
Após
disponibilize a matéria sobre a PL 490 e após leitura compartilhada da mesma
instigue um debate a cerca do tema e solicite que a turma escreva de forma
poética a relação que existe entre a ocupação das terras brasileiras por
Portugal em 1500 e a PL 490 sobre as demarcações das terras indígenas – O
trabalho será apresentado posteriormente em forma de vídeos. ·
Solicite que
a turma faça a leitura do livro didático nas páginas 156 a 161 em casa – para
esclarecimentos na aula seguinte. ·
2ª Momento – (Aulas 3ª e 4ª) ·
( 3º aula)- Inicie esta aula esclarecendo os objetos da leitura do livro e após solicite os
alunos a resolução da atividade da página 162, para uma breve reflexão da
história do povo Tupinambá de Olivença. Sugere-se a apreciação do vídeo
abaixo para melhor esclarecimento acerca do povo Tupinambá – o aluno pode
apreciar o vídeo em outro momento que não seja na aula, pois se trata de um
vídeo longo ou o professor pode fragmentar e usar somente algumas partes do
vídeo. https://www.youtube.com/watch?v=bZxWnQfKpaQ · (4ª aula) - Após a correção da atividade, apresentar o vídeo sobre Governo Geral e Câmaras Municipais. Segue o link abaixo: ·
Para maior fixação
do nosso objeto de conhecimento, utilize o livro nas páginas 164 até a 169 e
das páginas 171 a 173 – Divida a turma em dois grupos – O Grupo 01
socializará a leitura das páginas 164 a 169 e após farão uma breve explicação
do contexto estudado e o grupo 02 socializará a leitura das páginas 171 a 173
e também farão uma explicação do conceito estudado. Após solicite que
resolvam as atividade páginas 174 e
175. ü Sugestão: Os vídeos solicitados na aula 03 serão
publicados nas redes sociais dos alunos e terá peso de avaliação conceitual. |
RECURSOS:(X) Resumo( ) Data show;( ) Jornal;(
) Revista;( ) Vídeino;( ) Computador;( X) Jogos; ( X) Livro didático para
ajudar nas resoluções das atividades. ;( ) Informativos.
AVALIAÇÃO: (
) Prova; ( ) Trabalho; (X )Resolução de
Exercícios/Livro páginas ( ); ( ) Seminários; ( ) Apresentação oral; ( x )
Observação do desempenho do aluno;( ) cartaz; ( ) Debate; ( ) Relatórios; ( )
Avaliação escrita; ( x ) Avaliação da participação;
Anexo:
SEQUÊNCIA
DIDÁTICA – HISTÓRIA - 2021 |
||
Unidade Temática: Os processos de independência nas Américas |
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Objetos de Conhecimento:Os Caminhos até a
independência do Brasil |
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Ano/Série: 8º ano Período:30/08 a 10/09Nº de Aulas:06 |
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS/ INTEGRADORES: Ciência e Tecnologia - Meio Ambiente (Educação Ambiental); Saúde Cidadania e Civismo (Vida Familiar e Social) |
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Tema Intecurricular: As diversas facetas do Consumo |
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Habilidades: (EF08HI06) Aplicar os conceitos de Estado, nação, território,
governo e país para o entendimento de conflitos e tensões. |
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·
Competência Geral da BNCC: ·
Conhecimento:Valorizar
e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática
e inclusiva. |
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·
Competência Específica de História: Compreender
acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de
transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e
culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar,
posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo. |
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·
Competência Socioemocional: ·
Tomada de
decisão responsável: Preconiza as escolhas pessoais e as interações sociais
de acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de
uma sociedade. |
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ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA 1ª Etapa (Aulas 01,02 e 03) · (1ª aula)- Professor, nesse primeiro momento lembrar ao estudante como a corte portuguesa chegou ao Brasil em 1808 fugindo do avanço das tropas do imperador francês Napoleão Bonaparte (17691821). Como estratégia para não perder o trono português, grande parte da família deixou a metrópole e desembarcou na colônia. Esse acontecimento gerou grandes mudanças sociais, culturais e econômicas no Brasil. Nesse sentido, é importante revisitar esse episódio da história e analisá-lo com uma visão crítica. · Apresente ao estudante a imagem abaixo, e posteriormente oriente os a leitura de dois textos: · Peça ao estudante que a observe atentamente a imagem e, em seguida, uma leitura atenta dos textos. · Discutir as ideias centrais contidas nos dois excertos, relacionando-as à imagem. Figura 1A cerimonia do beija-mão
no governo de D. João VI Texto 1 " A cerimônia era aberta a toda a população, que vinha fazer pedidos diretamente ao rei. Mais de 100 pessoas eram recebidas por dia. Entravam uma de cada vez na sala do trono, ajoelhavam-se diante de D. João e, de olhos baixos, comunicavam em voz alta o seu pedido. Em seguida, beijavam-lhe a mão e deixavam seus requerimentos por escrito ao lado do trono. Estes requerimentos eram lidos e despachados no dia seguinte. O beija-mão era o momento em que os habitantes do Brasil se aproximavam do rei para expor seus problemas e pedir favores. Era uma prática fundamental, pois o sistema de governo – a monarquia absoluta – não previa nenhuma outra forma de representação da vontade dos súditos, tudo dependia do favor do rei, desde a concessão de um cargo público até a licença para estabelecer uma manufatura." (Porta, Paula. A Corte Portuguesa
no Brasil. Coleção Que História é essa? São Paulo: Saraiva, 1997,
p.41.) Texto 2 "Função medieval revivida pelos Bragança, a cerimônia de corte do beija-mão era uma antiga representação pública, que punha o monarca em contato direto com o vassalo. Este, por sua vez, lhe apresentava as devidas reverências e suplicava por alguma mercê, frequentemente concedida pelo rei. Pleno de significado simbólico, o cerimonial reforçava a autoridade paternal do soberano protetor da nação, bem como o respeito à monarquia, confirmado pela postura altamente reverencial diante dos reis, e pelo fascínio que exercia sobre o povo em geral. Regras prescritas determinavam a sequência de atos que levava ao ponto mais alto da cerimônia do beija-mão: chegando junto à sua majestade, por meio de uma genuflexão, que consiste em dobrar um pouco ambos os joelhos ficando o corpo inteiro, punha-se um joelho em terra e lhe beijava a mão. Após levantar, tornava-se a fazer outra genuflexão, e voltando-se para o lado direito retirava-se da sala. Dom João recebia o público para a cerimônia todas as noites, exceto domingos e feriados, no palácio de São Cristóvão, acompanhado por uma banda musical." (Fonte: http://www.historiacolonial.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=731&sid=95) · Apresente a questão para reflexão: · A cerimônia do beija-mão foi uma prática fundamental do governo de D. João VI no Brasil. Ela se caracterizava pelo favorecimento pessoal, ou seja, cabia ao governante decidir quem teria e quem não teria seus pedidos atendidos, o que muitas vezes era definido por um acordo de vantagens mútuas. Para você, esta prática foi completamente extinta da sociedade brasileira desde a independência do Brasil até os dias atuais? Justifique. · Após reflexões sugere-se o vídeo sobre a chegada da família real ao Brasil. Esse vídeo elaborado a partir de ilustrações, narra a adaptação da Corte Portuguesa ao Brasil e aos hábitos da época. Dom João instaura a cerimônia diária do beija-mão. Disponível no link abaixo: ·
(2ª aula) – Solicite à turma que
leia o artigo sobre os processos da independência do Brasil e posteriormente assista
ao vídeo, ambos disponíveis nos links abaixo e em seguida responda as
questões sugeridas: ·
·
Vídeo: https://youtu.be/zDqBEgF3mdE ·
Texto:
http://historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=3 Ø Questões: 1. O que se entende, no texto, sobre o sete de setembro? 2. Quais os fatores, citados no texto, que influenciaram no processo da independência do Brasil? 3. É correto afirmar que o processo de independência do Brasil beneficiou a todos os brasileiros? Apresente uma justificativa retirada do texto que justifique a resposta 4. O que significava para a aristocracia rural a volta de D.João VI e do príncipe regente para Portugal? 5. O que aconteceria com o Brasil caso D.João VI e seus familiares voltassem para Portugal? 6. A independência não marcou nenhuma ruptura com o processo de nossa história colonial. Argumente contra e a favor dessa afirmativa. 7. Como você define o “sete de setembro”
2ª Etapa (Aulas 04, 05 e 06) ·
(4ª aula)- Disponibilize
a imagem abaixo e solicite que observem e descrevam o que estão vendo. Em
seguida promova a socialização. Nesse
momento é importante partir do atual para chegar ao processo de Independência
do Brasil. Ø Use as questões
abaixo para promoção do debate da leitura de imagem: ·
Alguém conhece ou já ouviu falar sobre o Museu do
Ipiranga? ·
Onde ele está localizado?
·
Qual a razão do nome Ipiranga?
·
Qual o nome oficial do Museu do Ipiranga?
·
O que será que tem nesse museu? ·
Nesse momento é importante trazer a
importância do museu como registro da memória da “independência do
Brasil”. Peça ao estudante para
assistirao vídeo, disponível no link abaixo: http://www.youtube.com/watch?v=4AXixzwG21g&feature=related ·
Após apreciação do vídeo proponha que a turma
faça uma discussão entre eles a partir das questões abaixo e que serão
socializadas posteriormente: 1. O que mudou na
visão que o grupo teve do museu a partir da fala do professor Pedro Raveli?
2. Que diferenças
podemos destacar entre as falas da apresentadora do museu e do professor
Pedro Raveli? 3. Qual era a
intenção de cada um deles? 4. O museu é
realmente um símbolo da nacionalidade brasileira? Por quê? 5. Qual a
influência estrangeira na criação do museu? 6. Como as
ânforas foram analisadas pela apresentadora e pelo professor Raveli?
7. Qual foi a
postura do professor Ravel na análise do discurso do Museu? 8. Como ele
“enxergou” o Bandeirante Fernão Dias Paes Leme? 9. Qual a grande
ausência observada pelo professor na entrada do Museu? ·
Professor como sugestão, e se achar pertinente
trazer nesse momento sobre a importância da preservação da memória dopovo,
nessa perspectiva traga algumas reflexões aos estudantes: 1. O que é memória para você? 2. Você tem memória? 3. Você tem lembranças de algo? 4. Quantas memórias será que nós temos? 5. É importante preservar a memória? · Posteriormente como sugestão passe ao estudante o vídeo que mostra a falta de cuidados dos gestores brasileiros, em relação a nossa memória, como exemplo o incêndio ao museu Nacional. ·
(5ª aula)- Nessa aula a ideia é trabalhar o
trajeto de Dom Pedro I até a proclamação da Independência do Brasil. Peça ao
estudante que observe atentamente os quadros abaixo. Posteriormente que faça
a leitura do texto: · Questões: · O que vocês estão vendo na imagem? · O que vocês sentem ao vê-la? · O que ela faz vocês lembrarem? · Vocês sabem quem são essas pessoas? Figura O
roteiro de D. Pedro I até proclamar a Independência do Brasil. Figura Independência Ou Morte, 1888-Pedro Americo Museu Paulista Ø Professor, esclareça para a turma como foi construindo o imaginário da Independência através da descrição da Obra, e posteriormente desconstrua a obra de arte do imaginário, utilizando as explicações abaixo: Ø Descrição da obra: · No centro, em posição mais elevada, está D. Pedro, príncipe regente, montado a cavalo, com uniforme de gala e erguendo a espada. · A comitiva, à direita do príncipe, é formada por dez homens que erguem seus chapéus. · À frente deles, trinta soldados, os Dragões da Independência, com uniforme de gala, formam um semicírculo e erguem suas espadas. · Os soldados foram pegos de surpresa pelo gesto de D. Pedro, o que se percebe pelo movimento dos animais e pelo quinto soldado (da esquerda para a direita) que se apressa para montar o cavalo. · Ao fundo, à direita, outros dois soldados também estão começando a montar seus cavalos. Próximo a eles, há um civil usando cartola que ergue um guarda-chuva; segundo alguns estudiosos, seria Pedro Américo que se autorretratou no quadro. · À esquerda, três figuras populares: · Um homem conduzindo um carro de boi carregado de toras de madeira e que olha a cena assustado/curioso · Atrás, um outro montado a cavalo · Mais ao fundo, um negro conduzindo um jumento que segue de costas ao grupo. · O riacho do Ipiranga está em primeiro plano e suas águas respingam na pata do cavalo. · Um casebre, ao fundo à direita, compõe a cena reforçando o caráter rural do lugar; apelidado de “Casa do Grito”, seria um local de pouso para as tropas que viajavam naquele caminho. Desconstrução · Cavalos: D. Pedro e seus acompanhantes não estavam montando cavalos; na época, em viagens longas, se utilizavam jumentos e mulas, mais resistentes. · Número de acompanhantes: a comitiva de D. Pedro era formada por poucos integrantes e não quarenta pessoas. · Trajes: D. Pedro I e sua comitiva não viajaram com uniformes de gala que, aliás, sequer existiam na época; eles foram criados depois da independência, assim como os “Dragões”. · Postura de D. Pedro: é improvável que o príncipe regente estivesse com uma aparência tão sadia e posição ereta uma vez que, naquele momento, estava sentindo fortes cólicas causadas pelo cansaço da longa viagem ou pelo jantar na noite anterior. · Casa do Grito: não existia na época; o casebre retratado no quadro foi construído por volta de 1884, portanto muito tempo depois da proclamação da independência. · Pedro Américo sequer tinha nascido quando aconteceu a independência, portanto, não foi testemunha do fato que só foi pintado décadas depois de ocorrido. · Após as explicações acima sugira a leitura dos textos abaixo: Texto: No 7 de setembro é celebrado o Dia da Independência do Brasil. Uma data imortalizada na história nacional e que nos remete a 1822, quando às margens do Rio Ipiranga, na Província de São Paulo, e cercado pela guarda imperial, Dom Pedro I proclamou o Brasil independente de Portugal. Mas até chegar a esse momento, Dom Pedro I percorreu um longo caminho. Em meio a um momento político conturbado no Brasil Colônia, D. Pedro I partiu do Rio de Janeiro para a Província de São Paulo para apaziguar os ânimos. Lá, um grupo queria que o Príncipe Regente acatasse as ordens de Portugal e voltasse para a Europa, enquanto outro grupo defendia que ele permanecesse no Brasil. Ao longo da viagem, há quase 200 anos, ele passou por onde hoje está localizada a Via Dutra, importante rodovia que liga São Paulo ao Rio de Janeiro e por onde circula diariamente metade de tudo que é produzido no Brasil. A fazenda de nome Pau D’Alho, em São José do Barreiro, também foi caminho de D. Pedro I em São Paulo. Em um momento bem diferente do que vivemos hoje, sem televisão ou internet, era impossível reconhecê-lo, o que fez com que Príncipe Regente passasse por uma situação inusitada por ter provavelmente chegado antes do previsto. “Ao chegar a uma fazenda chamada Pau D’Alho ele pede um prato de comida. Ele está vestido de viajante e a dona da casa diz: não posso recusar comida a um viajante, mas vai comer na cozinha porque estamos esperando gente especial aqui”, relatou o historiador Paulo Rezzutti. Após o Príncipe Regente ter feito a refeição na cozinha e ir embora, a dona da casa é surpreendida pela chegada da comitiva que o acompanhava e descobre que o viajante, na verdade, era D. Pedro I. Santos foi outro ponto no roteiro de Dom Pedro I. A importância estratégica tanto do ponto de vista comercial como militar foi o que o levou até a cidade. O historiador Paulo Rezzutti explicou que ele foi para cidade paulista verificar as fortificações, já que lá estava um dos principais portos do Brasil Colônia, dominado por pessoas fiéis ao Príncipe Regente. Em 7 de setembro, retornando de Santos, D. Pedro I recebeu uma carta do ministro do Reino e dos Negócios Estrangeiros, José Bonifácio, e de sua esposa Leopoldina, e diante da situação, relatada na carta, declarou a independência. “Quando vinha voltando de Santos ele recebeu as cartas vindas de Portugal e as próprias cartas de Dona Leopoldina e do José Bonifácio contando que as cortes de Lisboa queriam fazer o Brasil retroceder a um status colonial absurdo”, contou o historiador Eduardo Bueno. Dom Pedro I Nos retratos oficiais, D. Pedro I sempre aparece com o semblante sério e trajes militares, mas no dia a dia tinha um comportamento bem diferente. “Ele adorava a natureza, adorava escalar e cavalgar, tem trilhas no Rio de Janeiro que praticamente foram abertas por ele”, disse Paulo Rezzutti. Interessado por música foi o autor da melodia Hino da Independência. · Para melhor entendimento é opcional ao professor solicitar ao estudante que assista ao vídeo disponível no link abaixo: https://www.youtube.com/watch?v=cJD0u1jpn7w · Como fechamento desse momento, solicite ao estudante que faça a leitura no livro didático da página 129, e posteriormente realize a atividade nas páginas 130 e 131 – atividade de casa. · (6ª aula) – Nessa aula será esclarecido que O 07 de Setembro como independência do Brasil não incluía a Bahia. Explique que em 02 de julho de 1823, chegou ao fim o movimento iniciado no ano anterior contra o governo português selando a independência da Bahia. Nesta data foi expulso da província o almirante português, Madeira de Melo e seus homens. É importante lembrar que foi a resistência baiana que decidiu e consolidou a unidade nacional. Disponibilize os vídeos abaixo para auxiliar na explanação do objeto: Vídeo
Independência da Bahia: https://youtu.be/FTa4oI24WyE Mais
opção de vídeo: https://youtu.be/TNAPsaAs_DU v
Passe no primeiro momento o vídeo da
independência da Bahia ·
Após apreciação do vídeo sugere-se a leitura
do texto abaixo:
Independência da Bahia Em 02 de julho de 1823, chegou ao fim o movimento iniciado no ano
anterior contra o governo português selando a independência da Bahia. Nesta
data foram expulsos da província o almirante português Madeira de Melo e seus
homens. É importante lembrar que foi a resistência baiana que decidiu e
consolidou a unidade nacional. A partir do Dia do Fico (9 de janeiro de
1822), Portugal passou a concentrar seus esforços militares em Salvador.
Enviou à Bahia cerca de 2.500 homens para reforçar os contingentes militares
fiéis à Metrópole, aos quais se juntaram integrantes da Divisão Auxiliadora,
que haviam sido expulsos pelo príncipe regente do Rio de Janeiro. Portugal
pensava em dividir o Brasil em dois: manteria o Norte e Nordeste sob seu
domínio e deixaria o Sul e Sudeste sob o governo de D. Pedro. Além disso, a
metrópole alimentava a ideia de que, dominada a Bahia, suas tropas poderiam
atacar o Rio e sufocar de vez as pretensões separatistas. Não contava,
contudo, com a resistência baiana. Além disso, a própria sociedade baiana
estava cindida. Os grandes comerciantes, quase todos lusitanos, e os
latifundiários brasileiros donos de extensas terras produtoras de açúcar e
tabaco à custa do trabalho escravo, temiam os movimentos emancipacionistas
que, para eles, acenavam como a ameaça abolicionista e o fim dos privilégios
sociais. O clima na província era de ódio e de confrontos entre populares
“brasileiros” e “portugueses”. Populares em bandos atacavam os militares
portugueses a pedradas em locais como a Baixa dos Sapateiros. Estes revidavam
quebrando vidraças e lanternas nas ruas. Conflitos em Salvador A Revolução do
Porto (1820) teve enorme repercussão na Bahia, onde era grande o número de
portugueses. Com o retorno de D. João VI a Portugal (abril de 1821),
permanecendo no Rio de Janeiro, D. Pedro como príncipe-regente, aceleraram-se
os conflitos entre brasileiros e portugueses. Em novembro de 1821, soldados
portugueses saíram pelas ruas de Salvador, atacando soldados brasileiros, num
confronto corporal na Praça da Piedade, registrando-se mortos e feridos. A
população, temerosa, afastou-se da capital buscando refúgio nos sítios do
Recôncavo. Em 11 de fevereiro de 1822, chegou a notícia da nomeação do
português Madeira de Melo como comandante das armas da província baiana. Ele
substituiria o brigadeiro Manuel Pedro favorável aos brasileiros e tinha a
missão de submeter o povo baiano às ordens de Portugal. O conflito estava
armado. As tropas portuguesas percorriam as ruas, fazendo provocações,
inspecionando as fortificações, desafiando as guarnições de maioria nacional.
Na madrugada do dia 19 tiros foram disparados do Forte de São Pedro para onde
acorreram as tropas portuguesas. Salvador transformou-se numa praça de
guerra, e confrontos violentos ocorreram nas Mercês, na Praça da Piedade e no
Campo da Pólvora. As tropas portuguesas tomaram o quartel, atacaram casas e
invadiram o Convento da Lapa onde alguns revoltosos tinham se refugiado, vindo
a assassinar a sua abadessa, Sóror Joana Angélica (19 de fevereiro de 1822).
Restava tomar o Forte de São Pedro. Madeira de Melo preparou-se para
bombardear a fortificação — uma das poucas inteiramente em terra, no centro
da cidade. No dia seguinte, o forte rendeu-se, evitando-se o derramamento de
sangue. O brigadeiro Manuel Pedro foi preso e enviado a Lisboa. As tensões
continuaram. Os brasileiros ainda na capital reagiram com pedradas às ações
militares de Madeira de Melo e, na procissão de São José (21 de março de
1822), os portugueses foram apedrejados. A cidade de Cachoeira rompe com
Portugal Enquanto isso, no Rio de Janeiro, o príncipe regente aproximava-se
cada vez dos brasileiros em franca oposição às ordens de Portugal. Demitiu
todos os portugueses que fazia parte de seu conselho de ministros e formou um
novo conselho formado somente por brasileiros. Em maio de 1822, foi
instituído o chamado “Cumpra-se” que determinava que qualquer ordem vinda de
Portugal só poderia ser cumprida com a aprovação prévia de D. Pedro. Em junho
de 1822, Dom Pedro resolveu compor uma Assembleia Constituinte que deveria
formar um conjunto de leis básicas a serem aplicadas em todo território
nacional. Diante desses fatos, os deputados baianos nas Cortes de Lisboa
consultaram por carta os seus distritos para saber qual deveria ser a relação
da Bahia com a metrópole. As vilas de Cachoeira, Santo Amaro e São Francisco
do Conde manifestaram-se favoráveis a que a província ficasse submetida à
regência de D. Pedro. Afrontado, o comandante Madeira de Melo mandou uma
escuna militar para Cachoeira, a 120 km de Salvador. Os “brasileiros”
reagiram e, a 25 de junho de 1822, Cachoeira proclamou que ficaria ao lado de
D. Pedro e contra a coroa portuguesa. Seguiu-se combate pela tomada da embarcação
que, cercada por terra e água, resistiu até à captura e prisão dos
sobreviventes, em 28 de junho. Outras vilas do Recôncavo aderiram à luta de
Cachoeira. Enquanto isso, Salvador, tornou-se alvo de maiores opressões por
parte de Madeira de Melo. O povo da capital fugiu, engrossando as hostes que
se concentravam no Recôncavo. Todos estes movimentos foram comunicados ao
príncipe regente D. Pedro. Portugal enviou 750 soldados para a manutenção da
ordem na Bahia. Os reforços portugueses chegaram em agosto. A luta continua
após o Sete de Setembro Em outubro, logo a pós a proclamação da independência
(Sete de Setembro), chegou do Rio de Janeiro o primeiro reforço aos patriotas
baianos, sob o comando do francês general Pedro Labatut. Era uma tropa
constituída quase toda por portugueses, já que ainda não existia um exército
verdadeiramente nacional. O seu desembarque foi impedido em Salvador, indo
aportar em Maceió, Alagoas, de onde foi, por terra até Salvador. Ocorreram as
batalhas de Cabrito, Pirajá e o bloqueio marítimo de Salvador. Finalmente em
2 de julho de 1823, Madeira de Melo derrotado, mas sem se render formalmente,
embarcou com o que restava de suas tropas de volta a Portugal. Por isso essa
data é considerada como a da independência da Bahia. Ø
Sugestões de atividades sobre o texto: Quiz: https://wordwall.net/pt/resource/18988714 Quiz: https://wordwall.net/pt/resource/18054737 Perseguição no labirinto jogo: https://wordwall.net/pt/resource/18988714 Roda aleatória: https://wordwall.net/pt/resource/18988714 Palavras cruzadas: https://wordwall.net/pt/resource/18988714 Ø Pode
pedir ao estudante um mapa mental se achar conveniente. v Para
finalizar essa etapa, solicite ao estudante que realize a atividade no livro
didático nas páginas 132 a 135 – em casa. |
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OBS: |
RECURSOS:
( x ) Resumo( ) Data show;( ) Jornal;(
) Revista;( x ) Vídeo;(
) Computador;( ) Jogos;( X ) livro didático para ajudar nas resoluções das
atividades. ;( x )
Informativos.
AVALIAÇÃO:
( X ) Prova; ( x )
Trabalho; ( X)Resolução de Exercícios/Livro páginas( ) Seminários; ( ) Apresentação oral;( x ) Observação do desempenho do aluno;( )
cartaz;( x ) Debate; ( ) Relatórios;( ) avaliação escrita;( x) Avaliação da
participação;
Anexo:
Atividade Avaliativa
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1) Leia o trecho
abaixo:
O Estado do
Brasil nasceu em 1815, quando a colônia, que na realidade já vinha
funcionando desde 1808 como sede do reino
português, foi equiparada juridicamente à metrópole.
DALLARI, Dalmo
de Abreu. Constituição e Formação do Estado Brasileiro.
Disponível em:
<www.revistas.usp.br/rfdusp/article/viewFile/66800/69410>. Acesso em: 10
out. 2018.
O processo de
instituição do Estado brasileiro, acelerado pela chegada da corte portuguesa ao
Brasil em 1808,
ocorreu oficialmente em 1815, e culminou em sua Declaração de Independência, em
1822. A partir de 1815, o Estado brasileiro
a) Instituiu a monarquia como forma de governo e
estreitou as ligações com o reino de Portugal
e com as demais colônias portuguesas;
b) foi elevado a Império e passou a ser governado
por dom Pedro I, que rompeu com o reino
de Portugal ao formalizar a Declaração de
Independência;
c) Rompeu definitivamente com a metrópole,
determinou a volta de dom João VI a Portugal e
passou a estabelecer acordos comerciais com a
Inglaterra;
d)Deixou de ser colônia portuguesa, passando à
categoria de Reino Unido a Portugal e Algarve,
governado por um rei português.
2-Observe atentamente o quadro de Pedro Américo, “Independência ou Morte”.
Assinale a alternativa correta sobre esta obra:
a) A
pintura exalta a figura de Dom Pedro I como o único protagonista do processo
emancipatório brasileiro.
b) A obra não teve nenhuma importância na construção do imaginário brasileiro,
ao permanecer oculta durante quase todo o século XX.
c) A função do quadro era apenas decorativa, pois se tratava de uma encomenda
de Dom Pedro II para conservar a memória do pai.
d) A pintura é extremamente fantasiosa, pois o dito fato, na realidade, não
ocorreu.
3-Sobre a Independência do Brasil é correto afirmar:
a) a
independência do Brasil se faz com ativa participação popular, praticamente
impulsionada pelo povo.
b) estimulou a criação de várias comunidades autônomas que foram legitimadas
através da Constituição de 1824.
c) a elite agrária, defensora do liberalismo político, lutava não apenas pela
emancipação política, mas também a implantação de uma república.
d) o projeto vencedor contemplava a manutenção da escravidão, a separação entre
Brasil e Portugal e a continuidade de Dom Pedro no trono.
4-Questão
Nasce o sol a [1]
Brilha mais que no primeiro
É sinal que neste dia
Até o sol é brasileiro
Nunca mais o despotismo
Regerá nossas ações
Com tiranos não combinam
Brasileiros corações.
O fragmento anterior é de um Hino conhecido e que marca um evento
importante para a nossa história.
Identifique, entre as alternativas abaixo, aquela que apresenta
corretamente expressão que pode substituir o
número [1] e o evento marcante que o Hino traduz.
a) 13 de abril, Abolição da
Escravatura.
b)
22 de abril, Descobrimento do Brasil.
c)
02 de julho, Independência da Bahia.
d)
07 de setembro, Independência do Brasil.
.
5-Qual a forma de governo adotada pelo Brasil?
a) Republica Democrática
b) Presidencialismo
c) Monarquia
d) Comunismo
SEQUÊNCIA DIDÁTICA –
HISTÓRIA – 2021
Unidade Temática: TOTALITARISMOS E CONFLITOS
MUNDIAIS.
Objetos de
Conhecimento: Judeus
e outras vítimas do holocausto.
Ano/Série: 9º ano Período: 30/08 a 10/09/2021
Nº de Aulas: 06
TEMAS CONTEMPORÂNEOS/
INTEGRADORES: Economia
(Educação Fiscal); Meio Ambiente (Educação Ambiental e Educação para o
consumo);Ciência e Tecnologia Saúde.
Tema Intecurricular: As Diversas Facetas do
Consumo/Leitura, escrita em movimento; Itamaraju em foco.
Habilidades:
- (EF09HI13) Descrever e
contextualizar os processos da emergência do fascismo e do nazismo, a
consolidação dos estados totalitários e as práticas de extermínio (como
o holocausto).
- Competência Geral: 1. Conhecimento: Valorizar e utilizar os conhecimentos
historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e
digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e
colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e
inclusiva.
·
Competência Específica de História:
3- Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e
preposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos
específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a
empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.
·
Competência Socioemocional:
Tomada de decisão responsável: Preconizam as
escolhas pessoais e as interações sociais de acordo com as normas, os
cuidados com a segurança e os padrões éticos de uma sociedade.
ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA
• 1ª Etapa: (aulas 1, 2e
3)
- (1ª aula) – Apresentação e socialização de
slides sobre o Holocausto. (Em anexo).
Link: https://pt.slideshare.net/letticiia/holocausto-53523087
- ( 2ª aula) – Inicie essa aula com a leitura do
Documento 3: Diário de Anne Frank Anne Frank (1929-1945) era judia e
vivia em Amsterdã com seus pais e irmãos. Escrito entre junho de 1942 e
agosto de 1944, o diário de Anne traz os registros de como sua família
vivia escondida no anexo secreto de um escritório durante a ocupação
nazista em Amsterdã. Encontrados e presos pela Gestapo em agosto de
1944, Anne e seus familiares foram enviados para campos de concentração,
ela foi para o campo de Auschwitz, no qual ficou até morrer, no fim de
fevereiro, ou início de março, de 1945, provavelmente pela contaminação
por tifo.
FRANKE, Anne. O diário de Anne
Frank. Rio de Janeiro: Record, 1996.
SEXTA FEIRA, 9 DE OUTUBRO DE 1942.
“Querida Kitty,
Hoje só tenho notícias tristes e
deprimentes a contar. Nossos muitos amigos e conhecidos judeus estão sendo
levados aos montes. A Gestapo está tratando todos eles muito mal, e
transportando-os em vagões de gado para Westerbork, o grande campo de Drenthe
para onde estão mandando todos os judeus. Miep contou sobre alguém que
conseguiu escapar de lá. Deve ser terrível em Westerbork. As pessoas não tem
praticamente nada para comer, muito menos para beber, já que só existe água
uma hora por dia, e há somente um toalete e uma pia para vários milhares de
pessoas.Homens e mulheres dormem no mesmo cômodo, e as mulheres e crianças
costumam ter as cabeças raspadas. Fugir é quase impossível; muitas pessoas
têm a aparência de judias, e são marcadas pelas cabeças raspadas.”
(FRANKE, 1996. p.58-59)
_____________________________________________________________________________
QUARTA-FEIRA, 3 DE MAIO DE 1944
“(...) Qual é o sentido da guerra?
Por que, por que as pessoas não podem viver juntas em paz? Por que toda essa
destruição? (...) Por que a Inglaterra fabrica aviões e bombas maiores e
melhores e ao mesmo tempo constrói casas novas? Por que se gastam milhões com
a guerra a cada dia, enquanto não existe um centavo para a ciência médica,
para os artistas e para os pobres? (...) Não acredito que a guerra seja
apenas obra de políticos e capitalistas. Ah, não, o homem comum é igualmente
culpado; caso contrário, os povos e as nações teriam se rebelado há muito
tempo! Há uma necessidade destrutiva nas pessoas, a necessidade de demonstrar
fúria, de assassinar e matar. E até que toda a humanidade, sem exceção, passe
por uma metamorfose, as guerras continuarão a ser declaradas, e tudo foi
cuidadosamente construído, cultivado e criado será cortado e destruído, só
para começar outra vez!”
(FRANKE, 1996, p. 260).
QUESTÕES:
1- Quem você acredita que está
escrevendo o diário?
2- Qual tema Ana aborda no seu diário?
3- Os escritos de Anne alertam ainda
toda população para pensar sobre qual seria a finalidade de uma guerra se
todos ainda tentam reconstruir coisas. O que pensa sobre? Relate.
4- Anne acredita que a guerra não é
atribuída somente a políticos, a quem ela também se refere a culpa da guerra?
Sugestão de Vídeo - Resumo do Diário de Anne Frank - https://www.youtube.com/watch?v=_w4gegkXaRU
- (3ª aula) - Holocausto no contexto da 2ª
Guerra Mundial e as propagandas
nazistas. Nessa aula será realizada leitura de um trecho de HQ para
refletir com os estudantes sobre suas experiências com seus
semelhantes, e como construir
relações humanas que excluam o esmagamento do outro, a depreciação do
outro, o extermínio do outro. Apresentar para alunos o texto e a HQ seguintes:
“Uma fonte interessante e que nos
revela uma das faces do nazismo é este
trabalho do escritor Art Spiegelman, que teve um grande alcance, ao ser publicado, em 1986,
como “novela gráfica”, ou seja, na
forma de quadrinhos: Maus – A História de um
Sobrevivente.
Art Spiegelman, filho de
sobreviventes do Holocausto, nascido
em 1948, na Suécia, resgatou a trajetória de seus pais, que eram judeus poloneses, para retratar o
que foi a ocupação da Polônia pelos
nazistas. Os quadrinhos, um recurso
utilizado pelo auto, é a forma como apresenta os diferentes grupos étnicos
envolvidos no conflito. Usando a
ironia como forma de denúncia, mostra os judeus como ratos – imagem utilizada pelas propagandas
nazistas – e os alemães como gatos.”
Ø O professor deve encaminhar uma
conversa a respeito do que há de comum entre os textos e o objeto de conhecimento.
Ø Sugestões
de questões para debate e interpretação:
1-
Descreva o que vê na imagem.
2- A
que período ela se refere.
3- Que
sentimento é demonstrado pelos ratos
que veem a bandeira nazista?
4- Quem
é o narrador da história, qual sua relação com o holocausto nazista?
5- Hoje,
muitos jovens fazem tatuagens usando o
símbolo da suástica e desenham esse
símbolo em diferentes espaços.
Você conhece o significado da suástica? Na sua opinião, qual deve ser nossa atitude
diante de símbolos que representam governos totalitários e que são marca da
INTOLERÂNCIA?
SUGESTÃO DE VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=hGKAaVoDlSs&t=7s
SUGESTÃO DE ATIVIDADE:
Após socialização das conclusões
dos alunos, solicitar escrita de um
manifesto contra qualquer tipo de práticas segregacionistas, racistas,
xenófobas etc.
2ª Etapa: (aulas 4, 5 e 6)
- (4ª aula)- Nessa aula vamos entender um pouco sobre a
construção do projeto nazista de Hitler através do filme A Onda –
Compactado para escola de 1982 - O filme
norte-americano tem início com o professor de história Burt Ross
explicando aos seus alunos a atmosfera da Alemanha, em 1930, a ascensão
e o genocídio praticado pelos nazistas. Os questionamentos dos alunos
levam o professor a realizar uma arriscada experiência pedagógica que
consiste em reproduzir na sala de aula alguns clichês do nazismo: usariam
o slogan “Poder, Disciplina e Superioridade” e um símbolo gráfico para
representar “A onda”. O professor Ross se declara o líder do movimento
da “onda”, exorta a disciplina e faz valer o poder superior do grupo
sobre os indivíduos. Os estudantes o obedecem cegamente. A tímida recusa
de um aluno o obriga a conviver com ameaças e exclusão do grupo. A
escola inteira é envolvida no fanatismo da “A onda”, até que um casal de
alunos mais consciente alerta ao professor ter perdido o controle da
experiência pedagógica que passou ao domínio da realidade cotidiana da
comunidade escolar. O desfecho do filme é dado pelo professor ao
desmascarar a ideologia totalitária que sustenta o movimento d’A onda ,
denuncia aos estudantes o sumiço dos sujeitos críticos diante de poder
carismático de um líder e do fanatismo por uma causa... Disponível no
link abaixo:
- https://www.youtube.com/watch?v=36Rsp2aQnK4
- (5ª aula)- Essa aula será usada para explanar as questões do
filme – Use a atividade do filme em anexo (reedite-a conforme a
realidade de entendimento da sua turma) – Aproveita para trabalhar nossa
política atual correlacionando fatos que eles conseguirem identificar no
filme e que observam em nosso cenário político atual.
- (6ª aula)- Essa aula será dividida em
dois momentos: 1º - Inicie a aula
retomando os conhecimentos sobre o objeto trabalhado nas aulas
anteriores. Relembre-os sobre o que foi o Holocausto - Esclareça novamente que O Holocausto
foi o genocídio perpetrado pelo regime nazista contra a população
judaica de países europeus, como Alemanha, Áustria, Polônia, Holanda,
Checoslováquia etc. Explique que além de judeus, também foram
perseguidos e enviados para campos de concentração e extermínio minorias
como ciganos, comunistas, homossexuais, deficientes físicos, negros,
povos de etnias eslavas, entre outros.
- Após a sondagem, sugere-se a leitura do texto abaixo:
Quais foram
as consequências do Holocausto?
Com o fim da Segunda Guerra
Mundial, as tropas soviéticas e americanas fizeram a liberação dos campos,
descobrindo as dimensões do genocídio feito pelos nazistas. Os soldados
também encontraram milhares de sobreviventes fragilizados e traumatizados.
Uma das principais consequências do Holocausto, além do assombroso número de
mortes, foi a criação da Organização das Nações Unidas (ONU) em 1945. Os
objetivos eram manter a paz entre as nações, resolver conflitos de forma
pacífica, promover os direitos humanos e auxiliar as vítimas da Segunda
Guerra. Outra consequência relevante foi o Tratado de Paz de Paris, no qual
foi designado um território ao povo judeu (Israel).
https://dicas.vestibulares.com.br/holocausto/ O Legado dos Sobreviventes do
Holocausto. Devemos sempre lembrar – e celebrar – os sobreviventes do
Holocausto, os heróis da humanidade. Pois eles testemunharam e suportaram o
pior da desumanidade, mas de alguma forma encontraram, nas profundezas de sua
própria humanidade, a coragem de seguir em frente, de reconstruir suas vidas
enquanto ajudavam a construir nossas comunidades. Junto com eles, devemos
lembrar – e suplicar – para que nunca mais fiquemos indiferentes ao
incitamento e ao ódio; que nunca mais fiquemos silentes face ao mal; que
nunca concordemos com o racismo e antissemitismo; nunca mais ignoremos o
sofrimento dos vulneráveis; e nunca mais fiquemos indiferentes face à
atrocidade em massa e à impunidade. Vamos falar – e agir – contra o racismo,
contra o ódio, contra o antissemitismo, contra atrocidades, contra a
injustiça.
https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/3395293/jewish/O-Holocausto-e-os-Direitos-Humanos.htm
- 2º momento: Explique aos alunos que o Holocausto é
um dos eventos mais chocantes da história, e mencione a importância de
falar sobre o assunto, no sentido de alertar sobre sistemas totalitários
e ideais racistas e intolerantes, enfatize que a empatia e o respeito
podem evitar com que outro desastre como este aconteça novamente.
Reflita com os alunos que, estudar sobre o Holocausto, vai muito além de
explorar o seu horror com o extermínio de mais de 6 milhões de judeus
nos campos de concentração. Estudar sobre esse tema nos permite ter
compreensão do racismo e do preconceito no cotidiano das pessoas e suas
consequências. Em seguida, o professor pode fazer um bate papo com os
alunos sobre o que foi explanado na aula. Após o bate papo com a turma,
sugira uma atividade para finalizar a aula. Atividade: Peça aos alunos
que, a partir do objeto de conhecimento estudado, produzam um texto em
que se posicionem sobre a importância dos valores abordados e que
destaquem as lições do Holocausto para o enfrentamento das questões
atuais ligadas ao racismo e preconceito.
RECURSOS: ( ) Resumo( x
) Data show;( ) Jornal;( ) Revista;(
) Vídeo;( x) Computador;( x )
Jogos;
( x ) Livro
didático para ajudar nas resoluções das atividades. ;(
) Informativos.
AVALIAÇÃO: (
) Prova; ( x ) Trabalho; ( x)Resolução
de Exercícios/Livro páginas ( );
( )
Seminários; ( x ) Apresentação oral; ( x )
Observação do desempenho do aluno;( ) cartaz;
( x ) Debate;
( ) Relatórios; ( ) Avaliação escrita; ( x ) Avaliação
da participação;
Escola:
_____________________________________________________
Aluno: _______________________
Série/turma: ___________________
Atividades de
Sondagem Sobre o Filme A Onda
1- "Os analfabetos do próximo século
não são aqueles que não sabem ler ou escrever, mas aqueles que se recusam a
aprender, reaprender e voltar a aprender" ( Alvin Toffler )
1.1- Relacione a frase acima com o contexto
estudado sobre relação de poder, Autocracia, alienação, psicologia de massa e
de como tudo isso foi apresentado no filme.
2- Qual o tema do filme?
O que os realizadores do filme tentaram nos contar sobre relação de poder e
sociedade organizada? Eles conseguiram passar sua mensagem? Justifique sua
resposta.
3- Seria possível
atualmente a existência de alguma forma de poder parecida ou equivalente a que
foi mostrada no filme? Justifique a sua resposta.
4- O filme tem como ponto de
partida o curso sobre AUTOCRACIA ministrada pelo professor Ross. O que esse
tema significa? Como ele é desenvolvido no filme?
5- Como você avalia a mudança que o
professor promove no ambiente físico (disposição das carteiras) no início do
curso? Uma simples alteração no ambiente é capaz de modificar as relações ente
os membros de um grupo? Justifique.
6- Uma das questões levantadas pelo
professor para introduzir a discussão sobre a temática do curso foi “qual é o
primeiro requisito para que uma pessoa obtenha o poder”. Como você responderia
a esta questão?
7- Como você analisa a exigência feita
pelo professor para que as pessoas se levantassem para falar? E quanto ao uso
do “Senhor”?
8- Como você analisa o
comportamento do personagem Robert, ao demonstrar grande entusiasmo diante das
propostas do professor?
9- Ao longo do filme, percebemos que os
laços que unem os membros do grupo vão se solidificando. Que elementos
tornaram possível essa solidificação?
10- O filme mostra a vida particular
de uma aluna e seu relacionamento com seus pais. Os pais assumem uma postura
“liberal”, possivelmente com medo de dar diretrizes e assumir um papel
autoritário. Esse modelo de educação pode ser considerado o modelo ideal para
as gerações atuais? Justifique
11- É possível afirmarmos que os membros do
grupo liderado pelo professor Ross possuíam certa fragilidade na formação da
sua identidade e que por isso, mais vulneráveis às ideias que lhe conferissem
algum significado à sua existência? Haveria outras alternativas?
12- Faça sua consideração sobre:
12.1- Ideologias
a) O
filme faz alusões a diversas ideologias e formas de governo, como o
Fascismo, o anarquismo, a autocracia e
o nazismo. De que forma essas ideologias influenciaram os jovens ao longo do
filme e quais foram àsconsequências disso?
b) O
filme nos mostra que outras situações podem levar à alienação
política e cultivo de lideranças autoritárias, como o vazio que permeia a
juventude, o consumismo desenfreado, a falta de sonhos e projetos coletivos, o
desinteresse pelo campo da política estes elementos nos permitem afirmar
que a juventude, de maneira geral, pode ser manipulada facilmente? Que
elementos da nossa realidade podem servir para justificar sua resposta?
c) De que forma
o envolvimento com “A Onda” serviu para modificar o comportamento e as posturas
políticas dos alunos? Você considera que as mudanças foram positivas?
12.2- Método de
ensino
a) O
método adotado pelo professor para ensinar sobre Autocracia foi adequado?
Justifique.
b) Não se
pode negar que com sua metodologia o professor conseguiu chamar a atenção dos alunos
para o tema da sua disciplina. Considerando-se o resultado final obtido por
ele, podemos conferir razão a Maquiavel quando ele afirmou que “os fins
justificam os meios”? Justifique.
13- Relação
professor – escola – alunos
a) É possível
percebermos que o filme procura nos chamar a atenção para o fato de que a
anomia social (ausência de valores) não existe apenas em um país derrotado pela
guerra, mas também nos dias atuais, onde as regras de convivência e ética estão
bastante relativizadas. Os jovens alunos do professor Ross demonstram carência
de autoridade, confundindo esse sentimento com a valorização do autoritarismo.
Como você percebe essa questão em nossa sociedade atual?
b) É possível
afirmarmos que a relação que o professor tinha com os demais professores da
escola pode ter contribuído na formação dos seus objetivos e procedimentos
profissionais? Como?
d) Considerando
que a qualidade da educação recebida pelos jovens, tanto no ambiente escolar
quanto no familiar, tem relação direta com o papel que os mesmos irão exercer
na sociedade, reflita como as orientações recebidas por esses aprendizes, ou a
ausência delas, pode refletir no comportamento dos indivíduos na sociedade.
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