SECRETARIA
MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DE ITAMARAJU
Coordenação do Ensino
Fundamental Anos Finais
ENCONTRO
PEDAGÓGICO – 2022
COMPONENTE CURRICULAR: Geografia
ARTICULADOR: Uelcineia Jeamonod da Cruz
DATA: 06 / 09 / 2022
HORÁRIO: 08:00h às 11:30h (matutino)
13:30h às 17:00h
(vespertino)
PAUTA – 2ª FORMAÇÃO –
DIDÁTICA
1° Momento: Oração / Acolhida;
2° Momento: Leitura compartilhada do CORDEL: Tendências
pedagógicas;
CORDEL:
Tendências pedagógicas
Educar atualmente É um grande desafio Pai, aluno e professor Trabalhando fio a fio A história tem mostrado Tendência de todo lado Que causa arrepio. _____________________ As tendências pedagógicas E concepções de ensino Em processos diferentes Pensamentos e destinos O papel de cada uma Sem defesa nenhuma Veja se eu adivinho. _____________________ Primeiro a Tradicional Quem mandava era o professor Transmissor de informações Não passava de ator Trabalho individual Com exposição oral Aluno repetidor. _____________________ A história fez mudar Dando nomes diferentes E as reformas políticas Foram muito exigentes A ditadura chegou A educação parou No que já era existente Lá pelos anos setenta De forma controladora Tecnicismo aparece Para ser renovadora O sistema de ensino Quase que tem um destino De maneira esmagadora _____________________ O professor sabe tudo Daí vem à palmatória Se você não aprender Matemática ou história Abra a mão, vai levar bolo Deixe de ser burro e tolo Exercite a oratória |
Decoreba, tabuada “Seis vezes seis, é trinta e seis” A lição não aprendida Fica de joelho outra vez “Se não estudar em casa, Vou cortar as suas asas! Pois você já é freguês.” _________________________ Libertação afinal Educação popular Companheiros, companheiras Vamos alfabetizar Professor coordenador Ao aluno dá valor Escola pronta a atuar. _________________________ Construtivismo na moda Paulo Freire em ação Pedagogia libertadora É grande a transformação As políticas sociais Aparecem nos jornais Em favor da educação. Inspirado em Piaget Cada coisa em seu tempo Aprendiz aprende tudo Desde que seja o momento Valoriza-se a didática Partindo pra aula prática É o desenvolvimento. Realidade do aluno O contexto social Conteúdos e projetos Que é coisa atual Vem daí o pensamento É o desenvolvimento Educação Nacional. _________________________ Chega o crítico social O aluno é construtor Uma tendência das novas O aluno tem valor Sócio interacionista O professor é artista Muito mais que professor. |
O que importa de verdade É aprender a aprender Quem ensina desse jeito Certamente vai saber Que se faz educação Envolvendo o coração Pra seu aluno querer _______________________ Significar as coisas Saber pra que aprender Justificar o ensino Pra melhorar o saber Trabalhar com resultados Consertar o que há de errado. Educação com prazer. ______________________ O que ensina tá aprendendo O que se aprende ensinando Há uma troca bem justa É um criar recriando Discutir, polemizar Conceituar, constatar É o saber avançando. Educação de valores Pra formar cidadania Com licença, me desculpe. Um obrigado, um bom dia. Os direitos e deveres Sempre parte dos saberes Que se aprendem todo dia Seja qual for à tendência Ou qualquer concepção A docência sem dissidência Elas não existem não Uma depende da outra Nenhuma delas tá solta É processo, é formação... UNIVERSIDADE
ESTADUAL VALE DO ACARAÚ INSTITUTO
BRASIL DE PESQUISA E ENSINO SUPERIOR DISCIPLINA:
ARTE E EDUCAÇÃO PROFESSOR:
JOSÉ SALAZAR DA COSTA TURMA:
PEDAGOGIA 2009.1 – 6° PERIODO. Este cordel foi publicado no
jornal Gazeta do Oeste, o mesmo foi criado, no decorrer da disciplina Arte e
Educação do Ibrapes-VA/Mossoró sob orientação do Prof.°
José Salazar da Costa. A autoria é
de Raionara Souza Fonseca e Joaquim Marques de Oliveira Neto,
ambos graduandos do curso de Pedagogia. |
3° Momento: Levantamento de conhecimentos prévios sobre DIDÁTICA - (Entrega das balas
com questões enumeradas para socialização e divisão dos grupos para a análise
das cenas);
DIDÁTICA –
CONHECIMENTO PRÉVIO
QUESTÕES INTRODUTÓRIAS (FORMAÇÃO)
02) Como podemos verificar se um
professor tem uma didática coerente? E com base em quais observações sabemos
definir essa questão?
03) Qual a importância de se
entender o propósito da didática para uma pessoa e em especial para um
professor?
04) Qual o papel de uma boa
didática no processo ensino-aprendizagem?
05) Qual experiência você traz
para sua vida em sua vivencia quanto aluno e que te inspira na realização do
seu trabalho.
4° Momento: Filme “Como estrelas na Terra.”
Socializando
o vídeo:
01) Como o aluno é visto no fragmento do filme? Você concorda que essa
cena se repete com frequência em nossas salas de aula?
02) O professor é antes de tudo um ser humano com sentimentos e na sua
atuação precisa ter sensibilidade pelos seus alunos. Nesse contexto qual foi à
importância de o professor citar pessoas famosas que conseguiram superar as
suas dificuldades?
03) E você, na sua vivência como educador já viveu algo parecido? Cite
algumas experiências positivas em relação à didática utilizada pelo seu
professor em sua vida e algumas não tão boas assim, que de alguma forma te
marcaram.
5° Momento: Formação dos grupos para análise das cenas sobre – DIDÁTICA, e
construção da apresentação (disponibilizar materiais para os professores:
cartolina, piloto, régua, etc;
6° momento: Intervalo/lanche
7° Momento: Apresentação de cada grupo: CENA 1/ CENA 2/ CENA 3/ CENA 04.
8° Momento: Verificar com cada grupo as principais didáticas que estão sendo
utilizadas em sala de aula no Componente Curricular de Língua Inglesa, quais práticas
estão sendo exitosas e quais não foram, e como melhorar a cada planejamento a
ação didática.
9° Momento: Socializar e disponibilizar o artigo: “10 estratégias didáticas para
usar nas suas aulas” - disponível em: https://pontobiologia.com.br/10-estrategias-didaticas/
10 estratégias didáticas para usar nas suas aulas
As estratégias didáticas podem ser definidas
como a arte de aplicar ou explorar os meios e condições favoráveis e
disponíveis, visando atingir objetivos específicos. O trabalho docente não
trata apenas de um conteúdo, mas de um processo que envolve um conjunto de pessoas
na construção de saberes. Assim, a escolha das estratégias deve levar em
consideração o conhecimento do aluno, seu modo de ser, de agir, de estar, além
de sua dinâmica pessoal.
Até porque todo conteúdo possui em sua lógica
interna uma forma que lhe é própria e que precisa ser captada e apropriada para
sua efetiva compreensão. E para essa forma de assimilação, que obedece à lógica
interna do conteúdo, utilizam-se os processos mentais ou as operações do
pensamento.
As estratégias visam atingir objetivos. E
portanto, há que ter clareza sobre aonde se pretende chegar naquele momento com
o processo de ensino aprendizagem. Por isso, os objetivos que o norteiam devem
estar claros, tanto para professores quanto para alunos. E devem também estar
presentes no contrato didático, registrado no Programa de Aprendizagem
correspondente ao módulo, fase, curso, etc.
Assim o professor precisa ser um verdadeiro
estrategista, – ainda mais diante de tanta coisa que compete a atenção dos
alunos na aula, como por exemplo os smartphones. E por isso se usa o termo
estratégia, no sentido de estudar, selecionar, organizar e propor as melhores
ferramentas facilitadoras para que os estudantes se apropriem do conhecimento.
Mas lidar com diferentes estratégias não é
fácil! Entre nós, docentes, existe uma rotina de trabalho (por n motivos) com
uma predominância em exposição do conteúdo em aulas expositivas ou palestras,
uma estratégia funcional para a passagem de informação. Essa rotina reforça uma
ação de transmissão de conteúdos prontos, acabados e determinados.
E geralmente foi assim que vivenciamos todo o
processo escolar como alunos. Além disso, a atual configuração curricular e a
organização disciplinar (em grade), predominantemente conceituais, tem a
palestra como a principal forma de trabalho. E os próprios alunos esperam do
professor a contínua exposição dos assuntos que serão aprendidos. Sair do
habitual envolve sair da zona de conforto, e enfrentar vários desafios para
atuar de forma diferente. Como por exemplo lidar com dúvidas, críticas,
resultados incertos, respostas incompletas e perguntas inesperadas (às vezes
complexas, às vezes incompreensíveis para o professor). Além disso, novas
estratégias também exigem uma modificação na dinâmica da aula. O que inclui a
organização espacial, com o rompimento da antiga disciplina estabelecida. E
ainda resta a incerteza quanto aos resultados. Afinal, quando damos aula
expositiva nos garantimos em relação ao tempo/ conteúdo com maior propriedade. Mas
“dar conta” do conteúdo programado não é garantia de ensino ou de aprendizagem,
não é mesmo? Assistir aulas nulas como se assiste a um programa de TV e dar
aulas nulas como se faz uma palestra não é mais suficiente.
E é pensando nisso que apresentamos 10 estratégias para
você dar aquele upgrade na sua aula.
Estratégia
Didática 1 – Aula expositiva dialogada
O que é?
É a exposição do conteúdo com a participação ativa dos estudantes.
Ou seja, o conhecimento prévio deve ser considerado e pode ser tomado
como ponto de partida.
O professor leva os alunos questionarem, interpretarem e discutirem o
objeto de estudo, a partir do reconhecimento e confronto com a realidade.
Deve favorecer a análise crítica resultando na produção de novos
conhecimentos.
E propõe a superação da passividade e imobilidade intelectual dos
alunos.
O que mobiliza?
Esse tipo de estratégia mobiliza nos alunos a coleta e organização de
dados, interpretação, raciocínio crítico, comparação e capacidade de síntese.
Como funciona
O docente contextualiza o tema de modo a mobilizar as estruturas
mentais do aluno para operar com informações que este traz (conhecimento
prévio), articulando essas com as que serão apresentadas.
A exposição, que deve ser bem preparada.
E requer a participação dos alunos como, por exemplo, ao solicitar
exemplos e buscar o estabelecimento de conexões entre a experiência vivencial
dos participantes, o objeto estudado e o todo da disciplina.
É importante ouvir o estudante!
Busque identificar sua realidade e seus conhecimentos prévios, que
podem mediar a compreensão crítica do assunto e problematizar essa
participação.
O forte dessa estratégia é o diálogo*, com espaço para
questionamentos, críticas e solução de dúvidas.
É imprescindível que o grupo discuta e reflita sobre o que está sendo
tratado, a fim de que uma síntese integradora seja elaborada por todos.
Como avaliar os
resultados?
A avaliação pode ser feita pela observação da participação dos
estudantes contribuindo na exposição.
Como por exemplo perguntando, respondendo, acompanhando a compreensão
e a análise dos conceitos apresentados e construídos.
Além disso, é possível usar diferentes formas de obtenção da síntese
pretendida na aula.
Como por exemplo, forma escrita, oral, pela entrega de perguntas,
esquemas, portfólio, sínteses variadas, complementação de dados no mapa
conceitual e outras atividades complementares a serem efetivadas em
continuidade pelos estudantes.
* Vale ressaltar que estratégias deste tipo, em que é solicitado ao
aluno falar é necessário paciência e muito planejamento.
Assim como estamos acostumados a dar aulas expositivas, os alunos não
estão acostumados a ter que participar.
Até o aluno se ambientar a uma nova forma de aula, mais participativa,
pode levar algumas aulas.
Estratégia
didática 2: Phillips 66
O que é?
Essa estratégia é uma atividade em grupo em que são feitas análises e
discussões sobre temas/problemas do contexto dos alunos.
Pode também ser útil para obtenção de informação rápida sobre
interesses, problemas, sugestões e perguntas.
O que
mobiliza?
Estratégias como essa mobilizam nos alunos habilidades de
interpretação, análise, levantamento de hipóteses, organização de dados e
explicação.
Como funciona
Os alunos são divididos em grupos de 6 membros.
E durante 6 minutos podem discutir um assunto/tema/problema na busca
da proposição de uma solução provisória.
Também pode ser feita uma síntese com a solução acordada pelo grupo e
explicitada aos demais durante mais 6 minutos.
O professor dá aos alunos suporte para a discussão com um texto de
apoio sobre a questão discutida e estabelece a forma que os resultados serão
explicados.
Como avaliar
os resultados?
A avaliação dessa estratégia deve ser feita sempre em relação aos
objetivos pretendidos.
Por exemplo, o envolvimento dos membros do grupo; a participação
conforme os papeis estabelecidos; a pertinência das questões/síntese elaborada
em relação ao que foi proposto; e o processo de auto avaliação dos
participante.
Vale ressaltar que toda atividade em grupo precisa de um fechamento do
docente.
O grupo precisa de uma devolutiva sobre o que foi discutido, incluindo
alguma correção caso necessária.
Assim como o desenvolvimento, avanços, desafios e dificuldades
enfrentadas que variam conforme a maturidade e autonomia dos alunos e devem ser
vistos processualmente.
Trabalho em grupo é outra coisa que talvez seus alunos não estejam
habituados e precisam ser guiados para dar resultados.
Estratégia
didática 3: Tempestade de ideias (Brainstorming)
O que é?
Essa estratégia é uma possibilidade de estimular novas ideias de forma
espontânea e natural, deixando funcionar a imaginação.
Portanto, tudo o que for levantado é considerado.
E se necessário, pode ser solicitado uma explicação posterior do aluno
para que você enquanto professor consiga direcionar ao assunto foco da
discussão.
O que
mobiliza?
Estratégias como essa mobilizam no aluno a imaginação e criatividade,
a busca de suposições, e habilidades de classificação.
Como funciona
Ao serem perguntados sobre uma problemática ou tema os alunos
expressam em palavras ou frases curtas as ideias que vem a cabeça.
Isso inclui o que o aluno sabe, o que ela acha que sabe e o que ele
associa quando ouve sobre determinado assunto.
É recomendado registrar e organizar a relação de ideias espontâneas
para que no próximo momento seja feita a seleção das ideias que serão
discutidas conforme critério a ser combinado (estabelecido pelo professor, o
que se pretende trabalhar?*)
Como avaliar
os resultados?
Essa estratégia pode ser avaliada pela observação das habilidades dos
estudantes na apresentação de ideias.
Você pode adotar alguns critérios como por exemplo a capacidade
criativa, concisão e pertinência.
Ou o desempenho do aluno na descoberta de soluções apropriadas ao
problema proposto.
* Vale ressaltar que, por uma questão de tempo, é necessário dar
prioridade as ideias que atendem o que ajuda na discussão que se pretende
fazer.
Por isso é importante estabelecer critérios e apesar disso, ouvir
todos.
Estratégia
didática 4: Mapa conceitual
O que é?
É a construção de um diagrama que indica a relação de conceitos em uma
perspectiva bidimensional, procurando mostrar as relações hierárquicas entre os
conceitos pertinentes a estrutura do conteúdo.
O que
mobiliza?
Estratégias deste tipo mobilizam habilidades de interpretação,
classificação, organização de informações, resumo e raciocínio lógico.
Como funciona
O professor poderá selecionar um conjunto de textos ou de dados. Ou
ainda objetos e informações sobre um tema ou objeto de estudo.E a partir dessa
escolha propõe ao aluno identificar os conceitos chave do objeto ou texto
estudado.
Pode ser
solicitado aos alunos, por exemplo:
Selecionar os conceitos por ordem de importância;
Incluir conceitos e ideias mais específicas;
Estabelecer relação entre os conceitos por meio de linhas e
identificá-las com uma ou mais palavras que explicitem essa relação;
Identificar conceitos e palavras que devem ter um significado ou
expressam uma preposição;
Buscar estabelecer relações horizontais e cruzadas e traça-las.
É legal chamar a atenção dos alunos para as várias formas de traçar o
mapa conceitual.
Outra forma de se utilizar essa estratégia, é construir o mapa
coletivamente, possibilitando que o aluno justifique a localização de certos
conceitos e verbalize seu entendimento.
A construção coletiva é uma boa opção para ensinar os alunos como
fazer um mapa conceitual.
Como avaliar os
resultados?
A avaliação desta estratégia pode ser feita pelo acompanhamento da
construção do mapa conceitual a partir da definição coletiva dos critérios de
avaliação.
Você pode usar os seguintes critérios de avaliação: conceitos claros,
relação justificada; riqueza de ideias; criatividade na organização e
representatividade do conteúdo trabalhado.
Uma dica para essa estratégia é o Cmap Tools, um programa gratuito que
facilita muito a construção e organização de mapas conceituais.
Estratégia
didática 5: Estudo dirigido
O que é?
Essa estratégia é um estudo sob a orientação e diretividade do
professor, visando sanar dificuldades específicas.
É preciso ter claro o objetivo, o roteiro e como é preparada a
atividade.
O que
mobiliza?
Mobiliza habilidades como identificação e organização de dados, levantamento
de hipóteses, explicação, argumentação e
generalização.
Como funciona
Pode ser uma atividade individual ou em grupo.
O docente apresenta o roteiro de estudo com a situação problema para
resolução.
Além disso, pode também apresentar as questões que vão ser resolvidas
a partir do material estudado.
É possível fazer discussões sobre o problema abordado para que os
alunos possam expor seus conhecimentos e
posicionamentos frente aos
assuntos abordados.
Como avaliar
os resultados?
Nesse tipo de estratégia, a avaliação pode realizada no acompanhamento
da produção.
Ou seja, o que o aluno for construindo.
Portanto, você pode avaliar tanto na execução das atividades propostas
no roteiro; nas questões que formula ao docente; nas revisões que lhe são solicitadas,
quanto na interação e desempenho no grupo em que pertence.
Uma avaliação diagnóstica, em que se acompanha todo o processo, é o
mais indicado para estratégias grupais e atividades longas.
Estratégia
didática 6: Resolução de problemas
O que é?
É a proposição de um problema, que exige pensamento reflexivo, crítico
e criativo para ser resolvido a partir de dados fornecidos.
Demanda a aplicação de conhecimento científico e de argumentos que
fomentem sua explicação.
O que mobiliza?
Mobilizam habilidades como observação, levantamento de hipóteses,
coleta e organização de dados, interpretação, explicação e argumentação.
Como funciona
É apresentado ao aluno um problema sem solução óbvia, em que ele tem
que buscar a solução.
O docente precisa orientar os estudantes nas etapas de construção da
explicação do problema.
Como por exemplo, expor as hipóteses, resultados e explicações para
que possa haver o debate de ideias distintas (se houver) sempre conduzindo para
o objetivo pretendido.
Vale ressaltar que, aqui como em outras estratégias, é preciso
priorizar – por uma questão de tempo – hipóteses e explicações que vão de
encontro a solução esperada por você ao problema proposto.
Como avaliar
os resultados?
Observação das habilidades dos estudantes na apresentação de ideias,
bem como seu desempenho na explicação do problema proposto.
Estratégia
didática 7: Estudo de caso
O que é?
É a análise minuciosa e objetiva de uma situação real que necessita
ser investigada e é desafiadora para os envolvidos.
Pode ser de um ambiente cotidiano do aluno.
Em um roteiro de trabalho fornecido pelo docente deverá estar descrito
os aspectos e categorias que compõem o todo da situação e as categorias mais
importantes que devem ser analisadas.
O que
mobiliza?
Estratégias como essa mobilizam habilidades de análise, interpretação,
pensamento crítico, levantamento de hipóteses, explicação, resumo.
Como funciona
O docente expõe o caso a ser estudado (distribui e lê o problema com
os estudantes).
Pode ser um caso para cada grupo ou o mesmo caso para todos os grupos.
O grupo analisa o caso expondo seus pontos de vista e os aspectos do
problema que vão ser enfocados (decisão coletiva).
O docente retoma os prontos principais, analisando coletivamente as
soluções propostas.
O grupo discute as soluções, elegendo as melhores conclusões.
O papel do docente é selecionar o material de estudo, apresentar um
roteiro de trabalho, orientar os grupos no decorrer do trabalho e mediar a
argumentação apresentada pelos alunos, que deverão justificar suas preposições
mediante ao conhecimento científico que dispõe.
Como avaliar
os resultados?
Você pode avaliar por meio de fichas com critérios a serem
considerados.
Como por exemplo aplicação dos conhecimentos (a argumentação explícita
aos conhecimentos produzidos a partir dos conteúdos); relação entre o argumento
do aluno e o problema proposto e riqueza na argumentação (profundidade e
variedade de informações) e capacidade de síntese.
Estratégia
didática 8: Júri simulado
O que é?
É a simulação de um júri em que, a partir de um problema, são
apresentados argumentos de defesa e de acusação.
Leva o grupo a analisar e avaliar um fato proposto com objetividade e
realismo e a dinamização do grupo para estudar profundamente um tema real.
O que
mobiliza?
Mobiliza habilidades de interpretação, comparação, análise,
levantamento de hipótese, argumentação e explicação.
Como funciona
Você propõe aos alunos um problema concreto e objetivo, estudado e
conhecido pelos participantes.
Pode ser uma situação pontual, como por exemplo a construção de uma
usina hidrelétrica em área de reserva.
Ou os impactos ambientais na construção de um novo bairro.
Pode também ser utilizado uma situação real de um problema cotidiano
dos alunos.
Assim, um aluno fará o papel de juiz e outro o papel de escrivão.
E os demais componentes da classe serão divididos em quatro grupos:
promotoria (de um a quatro aluno); defesa (com igual número);
conselho de sentença (com
sete alunos); e o plenário (com
os demais).
A promotoria e a defesa devem ter alguns dias para a preparação dos
trabalhos, sob orientação do docente.
Cada parte terá 15 min para apresentar seus argumentos.
O juiz manterá a ordem dos trabalhos e formulará os quesitos ao
conselho de sentença, que após ouvir os argumentos de ambas as partes,
apresenta sua decisão final.
O escrivão tem a função de fazer o relatório dos trabalhos.
O plenário fica encarregado de observar e avaliar o desempenho da
promotoria e da defesa.
Como pode ser avaliado os
resultados?
Você pode fazer uma avaliação formativa ou utilizando fichas de
avaliação.
Para isso pode considerar o processo de formulação do debate, a
apresentação (se é concisa,
clara e
lógica das ideias),
além da profundidade dos argumentos
e embasamento de conhecimento científico.
Estratégia didática
9: Fórum
O que é?
É um tipo de reunião em que todos os membros do grupo tem a
oportunidade de participar da discussão de um tema ou problema determinado pelo
docente.
Dessa forma, pode ser utilizado após um filme, um livro, a leitura de
um artigo científico, problema ou fato – histórico ou atual -, notícia de
jornal, uma excursão, etc.
E todos os membros apresentam pontos de vista sobre o assunto
abordado.
O que
mobiliza?
Mobilizam habilidades como observação, levantamento de hipóteses,
coleta e organização de dados, interpretação, explicação, argumentação e
capacidade de síntese.
Como funciona
O docente explica os objetivos do fórum, delimita o tempo total e o
tempo parcial de cada participante e define funções dos participantes.
O coordenador organiza a participação.
Ou seja, dirige o grupo e seleciona as contribuições dadas para a
síntese final.
E, portanto, recomenda-se que esse papel seja feito pelo docente
dependendo do público em que essa estratégia for utilizada.
O grupo de síntese faz as anotações que irão compor o trabalho final.
E no público participante, cada membro do grupo se identifica ao falar
e dá sua contribuição, fazendo considerações e levantando questionamentos.
Ao final um membro do grupo de síntese relata o resumo elaborado
coletivamente.
Como avaliar
os resultados?
Você pode pedir que os alunos façam uma auto avaliação.
E utilizar critérios pré estabelecidos como por exemplo a participação
dos alunos como debatedores e público; a habilidade de atenção e concentração;
a síntese de ideias apresentadas; os argumentos apresentados e a produção
escrita final.
Estratégia
didática 10: Ensino com pesquisa
O que é?
É a utilização dos princípios do ensino associados aos da pesquisa.
Trabalha com a concepção de conhecimento e ciência em que a dúvida e a
crítica, assim como a construção coletiva do conhecimento, são elementos
fundamentais.
O que
mobiliza?
Observação, interpretação, classificação, resumo, analise,
levantamento de hipóteses, decisão, comparação, planejamento, coleta e
organização de dados, generalizações.
Como funciona
Desafia o estudante como investigador.
Ou seja, diante de uma situação a ser investigada, o aluno cumpre
etapas como em uma pesquisa científica.
O docente norteia os alunos durante o desenvolvimento da pesquisa que
tem como etapas:
Construção do projeto: delimitação do problema a ser estudado.
Quais conhecimentos se baseiam a introdução? E qual a hipótese de
trabalho?
Metodologia: como os dados serão coletados (ou se serão fornecidos pelo docente)
Definição de como analisar os dados, teste de hipóteses e análise dos
dados.
Resultados: interpretação e apresentação dos resultados, discussão argumentando a
explicação do problema.
Considerações
finais: o que se concluiu? Qual explicação para o
problema investigado.
Como avaliar
os resultados?
Você pode avaliar a execução do cronograma, observando e corrigindo
cada uma das etapas da pesquisa.
As pesquisas podem ser apresentadas para a discussão, e assim a
avaliação além de levar em conta o processo de produção, pode considerar também
o produto final.
Ou seja, o trabalho escrito e a argumentação oral das ideias
defendidas pelos alunos.
Para saber mais sobre estratégias didáticas
Quem quiser ler mais sobre o assunto, pode buscar nos livros:
ANASTASIOU,
Léa das Graças Camargos et al. Estratégias de ensinarem. Processos de ensinarem
na universidade. Pressupostos para as estratégias de trabalho em aula, v. 3, p.
67-100, 2004.
BORDENAVE,
Juan E. Diaz; PEREIRA, Adair Martins. Estratégias de ensino-aprendizagem. In:
Estratégias de ensino-aprendizagem. Vozes, 1985.LIBÂNEO, José Carlos. didática.
Cortez Editora, 2017.
10° Momento: Finalizar lançando um desafio ao professor:
Compre ou faça um presente para o professor que mais o marcou, escreva uma
carta dizendo o quanto ele foi muito importante para o seu aprendizado. Se
possível registre com fotos ou vídeos.
Logo em seguida passar os slides: Dois Cavalos
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