SEQUÊNCIA DIDÁTICA – HISTÓRIA – 2021
Unidade Temática: A INVENÇÃO DO MUNDO CLÁSSICO E O CONTRAPONTO COM OUTRAS SOCIEDADES.
Objetos de Conhecimento: Povos da Antiguidade na África (egípcios), no Oriente Médio (mesopotâmicos) e nas Américas (pré-colombianos).
Ano/Série: 6º ano Período: 03 a 09/08/2021 Nº de Aulas: 06
TEMAS CONTEMPORÂNEOS/ INTEGRADORES: Ciência e Tecnologia - Meio Ambiente (Educação Ambiental); Saúde ; Cidadania e Civismo (Vida Familiar e Social)
Tema Intecurricular: As Diversas Facetas do Consumo.
• Habilidades:
• (EF06HI07) Identificar aspectos e formas de registro das sociedades antigas na África, no Oriente Médio e nas Américas, distinguindo alguns significados presentes na cultura material e na tradição oral dessas sociedades.
• Competência Geral da BNCC:
• Conhecimento:Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
• Competência Específica de História:
Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.
• Competência Socioemocional:
• Tomada de decisão responsável: Preconiza as escolhas pessoais e as interações sociais de acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de uma sociedade.
Objetivos:
• IDENTIFICAR E CONHECER OS POVOS EGÍPCIOS, MESOPOTÂMICOS E PRÉ-COLOMBIANOS.
• RECONHECER OS ASPECTOS SÓCIO-CULTURAIS DESTES POVOS RESPEITANDO-OS.
ETAPAS DA AULA / METODOLOGI
• 1ª Etapa: (aulas 1,2)
• (1ª aula) – Inicie essa aula perguntando o que os alunos se já ouviram alguém falar a seguinte frase e se concordam com ela:
Fonte: https://www.google.com.br/search?q, acesso em 15 de maio de 2021.
• Após explique que essa frase compunha uma antiga lei usada na Antiguidade, fale que essa lei foi criada pelos mesopotâmicos.
Agora, mostre o mapa abaixo:
• Explique que se trata e uma região chamada de Mesopotâmia e que a palavra significa “terra entre rios”, justamente porque esta região está localizada entre os rios Tigre e Eufrates. E que a Mesopotâmia formava juntamente com outras civilizações da região, um conjunto de povos chamados de Crescente Fértil: uma extensa faixa de terra em formato de lua crescente e que se formaram às margens de grandes rios.
• Agora mostre a imagem abaixo e explique que se trata do Burj Khalifa Bin Zayid, em Dubai. É o maior arranha-céu já construído pelo ser humano até os dias atuais, com 828 metros de altura e 160 andares. Pergunte se os alunos acreditam que as grandes construções são características apenas das civilizações atuais.
ZIGURATE DE UR
• Peça que observem os aspectos dessa edificação, após explique que se trata de uma grande obra construída na antiguidade.
• Observação: Pode relembra-los da história bíblica da Torre de Babel explicando que se tratava de um zigurate.
• Explique que estudar as grandes civilizações possibilita fazermos a ligação com o passado e compreender os legados até os dias atuais deixados por elas.
• Agora: Proponha um tour virtual em um zigurat , use o link abaixo:
• https://www.youtube.com/watch?v=Im4jNuYmYjQ
• No caso dos povos mesopotâmicos, além das construções, veremos códigos de escrita e de leis, entre outros legados.
• (2ª aula ) – Nessa aula retorne ao significado de MESOPOTÂMIA para explicar a importância dos rios para as civilizações dessa região.
RIO TIGRE, região d Hasankeyf, Turquia.
• Explique que a Mesopotâmia foi o cenário para cinco grandes povos que habitaram essa região banhada por dois grandes rios, o Tigre e o Eufrates: Sumérios, Acádios, Amoritas, Assírios e Caldeus.
• 2ª Etapa: (aulas 3,4)
• ( aula 03) - Nessa aula falaremos da MESOPOTÂMIA E DIVISÃO POLÍTICA ATUAL
• Pergunte a turma qual país ocupa a maior parte do território da antiga Mesopotâmia.
• Após explicações, incentive-os a leitura das páginas 96 e 99 sugere-se a leitura compartilhada com auxilio do professor.
• ( aula 04) - Peça que respondam as questões relacionadas a leitura – Socialize as respostas para correções e esclarecimento das duvidas.
• 3ª Etapa: (aulas 5,6)
• (5ª e 6ª aulas) – Nestas aulas abordaremos um pouco mais sobre a civilização mesopotâmica, conhecer de modo geral, a organização social econômica dos povos mesopotâmicos a partir de fontes históricas.
(Nesse momento use os slides disponibilizados no email do grupo)
• Após proponha o vídeo abaixo para fixação do objeto de estudo:
• https://www.youtube.com/watch?v=U-Cfc_YMwgM
ATENÇÃO: CASO SE SINTAM CONFORTÁVEL PODEM CANTAR COM OS ALUNOS, USANDO A MELODIA DE “ESCRAVO DE JÓ”,a letra abaixo, vai ajudar tomar a aula lúdica e animada.
A FANTÁSTICA MESOPOTÂMIA
Vou te contar uma história lá da Antiga Mesopotâmia, de guerras e reis, de Torres e Leis. Tinham invenções geniais: a roda e a primeira escrita da história. Mas o que impressionava era o código de Hamurabi:
Refrão: “olho por olho, dente por dente”, essa frase assustava muita gente (2x)
Tinham construções gigantescas, Torre de Babel e Zigurate de Ur, um templo bem famoso com a astronomia,
e na Babilônia se entrava com glamour, pelo Portal
de Ishtar, quase se via, o Zigurate de Ur.
Utilize o livro didático das páginas 93 a 102 para entendimento os povos mesopotâmicos.
• Após proponha o vídeo abaixo para fixação do objeto de estudo:
https://www.youtube.com/watch?v=CEMMtJ0xMfs
• Para concluir essa etapa faça o caça-palavras abaixo:
A fonte 1 foi extraída do Código de Hamurabi, que é um dos mais antigos da humanidade; já a fonte 2 é um trecho do código penal brasileiro dos dias atuais. Com base na leitura dos textos, responda as questões de 1 a 5.
Fonte 1
Código de Hamurabi
1º - Se alguém acusa um outro, lhe imputa uma suspeita, mas não pode dar a prova disso, aquele que acusou, deverá ser morto.
8º - Se alguém rouba um boi ou uma ovelha ou um asno ou um porco ou um barco, se a coisa pertence ao Deus ou a Corte, ele deverá dar trinta vezes tanto; se pertence a um liberto, deverá dar dez vezes tanto; se o ladrão não tem nada para dar, deverá ser morto.
Disponível em:www.dhnet.org.br/direitos/anthist/hamurabi.htm
Fonte 2
Código Penal brasileiro
Art. 138 - Caluniar alguém, imputando-lhe falsamente fato definido como crime: Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa.
Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa.
Disponível em: www.jusbrasil.com.br/topicos/10619340/artigo-157-do-decreto-lei-n-2848-de-07-de-dezembro-de-1940
1) Como o Código de Hamurabi punia um homem que acusava outro de ter cometido crime, mas não conseguia provar?
2) Lendo o paragrafo 8 do código de Hamurabi, percebe-se que, pessoas de diferentes grupos sociais eram tratadas de modo desigual. Explique esta distinção entre os grupos.
3) Como uma pessoa que calunia a outra, acusando-a injustamente de ter cometido um crime, é punida na sociedade brasileira de hoje?
4) E o roubo, como é punido na sociedade brasileira?
5) Compare a punição dada a um roubo na Mesopotâmia de Hamurabi com a punição dada a quem comete esse crime no Brasil de hoje.
6) complete o quadro abaixo sobre os povos da Mesopotâmia.
CIVILIZAÇÕES SUMÉRIOS ACÁDIOS AMORITAS ASSÍRIOS CALDEUS
LOCALIZAÇÃO
POLÍTICA
ECONOMIA
RELIGIÃO
CRIAÇÕES
7)Elabore uma linha do tempo em ordem cronológica, com o período do predomínio de cada povo da mesopotâmia, contendo as informações abaixo:
Título da linha do tempo:
Período de domínio:
Localização:
Principais realizações:
8) Faça uma pesquisa buscando responder as questões abaixo e organize uma apresentação contendo informações e imagens.
a) O que eram os zigurates?
b) Quais eram as funções do zigurate?
c) Como eram os zigurates?
d) Onde estavam localizados os zigurates?
e) Por que os zigurates eram importantes para os mesopotâmicos?
Observação: No final das apresentações proponho montar um mural virtual com a imagem de todos os trabalhos realizados.
RECURSOS UTILIZADOS:
( x ) Livro didático para ajudar nas resoluções das atividades. ;( ) Informativos ( )portfólio; ( x) imagens; ( x) google meet; ( X) google forms (x) computador (x) celular. ( ) Atividade lacunada (x) Mapas (x) cruzadinha (x) caça-palavras. (x) jogo de forca
AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( x ) Trabalho; ( x)Resolução de Exercícios/Livro páginas ( );
( ) Seminários; ( x ) Apresentação oral; ( x ) Observação do desempenho do aluno;( ) cartaz;
( ) Debate; ( ) Relatórios; ( ) Avaliação escrita; ( x ) Avaliação da participação; (x) vídeo
SEQUÊNCIA DIDÁTICA – HISTÓRIA - 2021 |
Unidade Temática:HUMANISMOS, RENASCIMENTOS EO NOVO MUNDO |
Objetos de Conhecimento:As descobertas
científicas e a expansão marítima. |
Ano/Série: 7ºano Período:
19/07 a 06/08/2021 Nº de Aulas: 06 |
TEMAS CONTEMPORÂNEOS/ INTEGRADORES: Ciência e Tecnologia - Meio Ambiente (Educação
Ambiental); Saúde Cidadania e Civismo (Vida Familiar e Social) |
Tema Intecurricular:As diversas facetas do consumo |
Habilidades: (EF07HI06) Comparar as navegações no Atlântico e no Pacífico entre os séculos XIV e XVI |
·
Competência Geral da BNCC: ·
Conhecimento:Valorizar
e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática
e inclusiva. |
·
Competência Específica de História: Compreender
acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação
e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao
longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e
intervir no mundo contemporâneo. |
·
Competência Socioemocional: ·
Tomada de
decisão responsável: Preconiza as escolhas pessoais e as interações sociais
de acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de
uma sociedade. |
ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA ·
1ª Momento – (Aulas 1ª 2ª) · ( 1º aula) - Inicie a aula solicitando a turma que relembre o que aprenderam sobre o “descobrimento do Brasil” instigando-os a relembrar eventos como: As caravanas portugueses que hipoteticamente iriam para as Índias e por uma eventual mudança de rota vieram parar em terras brasileiras. Relembre-os que todas as colonizações se deram por conta de “navegações” em busca de produtos que não tinha em seu país e também para encontar novas terras a serem exploradas. Após apresente o meme abaixo: · Solicite que os alunos associem o meme a questão explicada sobre os Portugueses chegarem ao Brasil. Peça para que eles discutam a imagem e anotem sua resposta para que, no fim desta etapa, possam compartilhar com a turma. · É esperado que os alunos consigam interpretar que é uma analogia ao processo de expansão marítima portuguesa, onde eram procurados uma nova rota para as Índias e especiarias. · Neste momento o professor poderá introduzir sobre o consumismo enfatizando a importância das especiarias e como a propaganda nos incentiva o consumo de alimentos que muitas vezes não fazem bem para nossa saúde. ·
Algumas
sugestões de perguntas que você pode fazer para incentivar o debate:
·
(2ªaula )- Inicie essa aula utilizando o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=lS_UYBPSTds sobre As Grandes Navegações. Aprofunde no
tema com o auxílio do livro didático
pág. 117 a 121 ou - ·
2ª Momento – (Aulas 3ª 4ª) ·
(3ª aula) - Nesta aula falaremos sobre O
Pioneirismo Português nas Grandes Navegações. Sugere-se o vídeo abaixo para introduzir o
tema. Link: https://www.youtube.com/watch?v=tEQW0Q-KM7U
·
Para
aprofundar os conhecimentos leitura das págs. 122 a 124 – leitura socializada
com inferências do professor para esclarecer as dúvidas. ·
(4ª aula) – Inicie a aula solicitando à turma que realize a atividade abaixo: Atividade 1. Aponte os principais fatores do Pioneirismo
Português nas Grandes Navegações. Justifique sua escolha. ·
Obs: Essa é
a questão 03 da pág. 130 do livro didático - Aguarde que todos respondam e
após faça a correção socializada para que a questão seja totalmente
esclarecida. |
·
3ª Momento – (Aulas 5ªe 6ª) · (5º Aula) - Abordaremos nesta aula sobre as navegações espanholas com leitura socializada do texto abaixo: Navegações espanholas Portugal tinha condições que outros países da Europa, como a Espanha, não possuíam. Os portugueses foram os grandes pioneiros das Grandes Navegações, mas foram os espanhóis quem enviaram a primeira expedição para a América nesse contexto. Primeiramente, durante a segunda metade do século XV, a Espanha (que correspondia aos Reinos de Castela e Aragão) enfrentou conflitos dinásticos, conflitos contra os franceses e, principalmente, contra os mouros, estabelecidos ainda no reino de Granada, no sul da Península Ibérica. Só depois que os espanhóis conquistaram Granada, em 1492, é que eles lançaram-se na navegação atlântica. A primeira grande expedição espanhola foi liderada pelo genovês Cristóvão Colombo, que convenceu os reis espanhóis a financiarem sua viagem para o oeste. Em outubro de 1492, a expedição de Colombo, que consistia em três embarcações, chegou a Guanahani, ilha que faz parte das Bahamas. Consequências As Grandes Navegações foram um acontecimento muito importante na história europeia e contribuíram para mudar o mundo radicalmente. Entre as consequências das Grandes Navegações, estão: O estabelecimento do tráfico negreiro; O início da colonização; O estabelecimento das práticas econômicas do mercantilismo; A transformação de Portugal e Espanha em dois grandes impérios ultramarinos. · Após leitura solicite à turma que façam um pequeno texto em forma de poema ou cordel (talvez escolham um ritmo de musica) comparando as duas Navegações; Portuguesa e Espanhola abordando os itens: o Causas que levaram as navegações; o Conseqüências das navegações. ·
(5º Aula) – Nessa aula faça uma pequena
avaliação diagnóstica do conhecimento
dos alunos: 1. Que europeu chegou primeiro ao território que seria o Brasil? 2. Será que eles realmente “descobriram” essas regiões? · Após os apontamentos fazer a leitura da pág. 127: Cabral toma posse das terras brasileiras, após a leitura e socialização com a turma, mostre trecho da carta de Pero Vaz de Caminha pág. 128. Comente que a carta original se encontra no Arquivo Nacional da Torre do Tombo, em Portugal. Mencione também que ela fica guardada em um cofre e que o público tem acesso limitado a ela. Da expedição de Cabral, apenas dois relatos chegaram até o presente: a carta de Caminha, um dos escrivães da armada, e a carta de Mestre João, que também relata detalhes da viagem. Comente com os alunos que ambas as cartas são consideradas patrimônio histórico da humanidade. Em seguida, indique as alunos para responderem as questões da pág.128 ü Para concluir o objeto de conhecimento que trabalhamos nas aulas anteriores os alunos responderão um quiz. Através do link abaixo: https://rachacuca.com.br/quiz/191941/as-grandes-navegacoes-iii/ ü Depois de responder, os alunos junto com o professor discutirão o que acharam quais as dúvidas, e se gostaram. |
RECURSOS:( )
Resumo( x) Data show;( ) Jornal;( ) Revista;( ) Vídeo;( ) Computador;( ) Jogos;
( ) Livro didático para ajudar nas resoluções das atividades. ;( )
Informativos.
AVALIAÇÃO: (
) Prova; ( x ) Trabalho; ( )Resolução de Exercícios/Livro páginas ( ); ( )
Seminários; ( ) Apresentação oral; ( x ) Observação do desempenho do aluno;( )
cartaz; ( ) Debate; ( ) Relatórios; ( ) Avaliação escrita; ( x ) Avaliação da
participação;
SEQUÊNCIA
DIDÁTICA – HISTÓRIA - 2021 |
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Unidade Temática: Os processos de independência nas Américas |
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Objetos de Conhecimento:Rebeliões na
América portuguesa: as conjurações
mineiras e baiana. |
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Ano/Série: 8º ano Período:19/07 a 06/08/2021 Nº de Aulas:09 |
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TEMAS CONTEMPORÂNEOS/ INTEGRADORES: Ciência e Tecnologia - Meio Ambiente (Educação Ambiental); Saúde Cidadania e Civismo (Vida Familiar e Social) |
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Tema Intecurricular: As diversas facetas do Consumo |
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Habilidades: (EF08HI05) Explicar os movimentos e as rebeliões da América
portuguesa, articulando as temáticas locais e suas interfaces com processos
ocorridos na Europa e nas Américas, enfatizando conjurações mineiras e
baianas. |
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Competência Geral da BNCC: ·
Conhecimento:Valorizar
e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática
e inclusiva. |
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Competência Específica de História: Compreender
acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de
transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e
culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar,
posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo. |
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Competência Socioemocional: ·
Tomada de
decisão responsável: Preconiza as escolhas pessoais e as interações sociais
de acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de
uma sociedade. |
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ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA ·
1ª Momento – (Aulas 1ª 2ª e 3ª) · (aula 01 e 02) - Apresente o tema nesse primeiro momento, a conjuração mineira, e posteriormente dialogar com eles sobre a Conjuração Baiana conhecida também com Revolta dos Búzios para contextualização, trabalhada na sequencia anterior. · Inicie perguntando à turma se eles sabem o que significa uma conjuração. Permita que eles levantem hipóteses. · A seguir, explique que uma conjuração é uma associação de indivíduos para um fim comum, uma conspiração.Conjuração Mineira foi uma reunião de pessoas com uma finalidade comum: a separação e a independência com relação à Colônia do Brasil e a criação de uma República. Portanto, pode-se afirmar que era uma revolta de caráter separatista e republicano. · Nesta parte da Contextualização da aula, o estudante deve conseguir identificar que a ideia de “liberdade” está vinculada ao movimento da Inconfidência Mineira. Para isso, solicite a estudante que observe inicialmente o meme com a imagem da bandeira de Minas Gerais e suas inscrições na legenda. (Tradução livre: “Liberdade ainda que tardia”.) Memebandeira: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/3sAXG7jZdHbEPqht3gVCQGYvF6qpnf4xh7xBF7AZFAxjM4dJZCgC3Za5Kjy7/meme-bandeira.pdf · Alguns questionamentos poderão ser feitos para mediar à análise da imagem: · Qual ideia é transmitida pela bandeira do Estado? · A qual tipo de liberdade a bandeira possivelmente se refere ao pensarmos no contexto do século XVIII? · Quais motivos estariam envolvidos na defesa da liberdade em relação à metrópole neste período? · Explique o meme observando sua relação com a frase verdadeira da bandeira. · Espera-se que os alunos respondam que a bandeira de Minas Gerais transmite a ideia de que a liberdade é importante e deve ser alcançada mesmo que isso leve tempo. · Pensando no contexto do século XVIII, quando o Brasil ainda não era independente de Portugal, para a segunda pergunta os alunos podem responder que a liberdade desejada expressa na bandeira é o desejo da colônia brasileira de ser independente da metrópole. Este desejo de liberdade é alimentado, uma vez que a colônia não possuía liberdade econômica e política, o que atrapalhava os comerciantes e produtores do território. · Peça ao estudante que analise agora a letra do samba Exaltação a Tiradentes, de 1949. Nesta parte o estudante deverá conseguir identificar que a imagem de Tiradentes se tornou um símbolo heroico de luta por “liberdade” e relacionar que a bandeira de Minas perpetua a importância do movimento de revolta. (...) “Joaquim José da
Silva Xavier Era o nome de Tiradentes Foi sacrificado pela nossa liberdade Este grande herói Pra sempre há de ser lembrado”. · Alguns questionamentos podem ser feitos, como: · Qual a ideia de Tiradentes é transmitida pela letra do samba? (A letra do samba
transmite a ideia de que Tiradentes foi o herói da História brasileira e
assim deve ser exaltado.) · A que a letra pode estar se referindo como “liberdade”? (Espera-se que os
estudantes pensem em ideais de liberdade política para o país e para todos as
pessoas, algo que deverá ser questionado ao longo da aula.) VIOLA, Mano Décio. SILVA, Estanisláu.
PENTEADO. Samba exaltação a Tiradentes. In: Escola de Samba Império Serrano.
Rio de Janeiro, 1949. Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=luD7QtVxioI>. Acesso em: 14
Jan. 2019. · (aula 03) - Nesta etapa, o objetivo é que o estudante compreenda sobre as motivações da Inconfidência Mineira, identificando sobre seus protagonistas, seus interesses e pensamentos. Inicialmente peça ao estudante que faça a leitura do trecho 1 do texto de autoria do historiador Boris Fausto ( em anexo). Os alunos devem identificar quais possíveis motivações levaram os grupos sociais envolvidos a realizar a revolta e perceber que Tiradentes era o único que se diferia socialmente dos demais. Após lance os questionamentos abaixo: 1. De acordo com trecho do texto do historiador Boris Fausto, como era a situação da sociedade mineira no fim do século XVIII? 2. Quais os motivos teriam motivado o grupo descrito por Boris Fausto a se revoltar contra a Coroa? 3. Quais seriam suas “razões específicas de descontentamento”? 4. Como Tiradentes se diferenciava dos demais inconfidentes? 5. Algum trecho do texto dá a entender que o grupo defendia interesses de outros segmentos da população, como a população escravizada? · Depois, apresente o segundo trecho do texto de autoria do historiador Boris Fausto (anexo) para refletir sobre a influência do liberalismo no Brasil Colonial. · Proponha a seguinte questão: 1. Como podemos relacionar a Inconfidência e o crescimento das ideias liberais no século XVIII? (Este tipo de liberdade defendida por eles tinha a ver com os ideais do liberalismo político e econômico, que cresciam cada vez mais na Europa devido ao movimento Iluminista.) Trecho do livro História do
Brasil, do historiador Boris Fausto: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/BdYBaq7NYjHuJrvdPxyaUGcPd5Nap6NdmbyDQRf6DJ8gpQGMGjCB97GsbCvr/trecho-do-livro-historia-do-brasil-de-boris-fausto.pdf ·
2ª Momento –(Aulas 4ª 5ª e 6ª): · ( aula 4ª e 5ª) - Nesse momento inicia a aula apresentando as reproduções da pintura - Tiradentes esquartejado, de Pedro Américo, e a aquarela produzida pelo ilustrador João Teófilo publicada na Revista de História da Biblioteca Nacional. A pintura -Tiradentes esquartejado, de autoria do artista paraibano Pedro Américo (1843-1905), não foi a primeira a mostrar Tiradentes semelhante à representação tradicional da figura de Jesus. Elementos, entre os quais o crucifixo com a imagem de Cristo, colocado próximo à cabeça de Tiradentes, reforçam a atmosfera religiosa e as semelhanças evidentes com a iconografia referente à Paixão de Cristo. · Propõe-se nesse momento a realização de uma comparação entre duas representações iconográficas que remetem, respectivamente, à Conjuração Mineira e à Conjuração Baiana, conhecida também como Revolta dos Búzios, bem como iniciar uma reflexão sobre o significado simbólico de cada uma das obras e de como elas se relacionam entre si. ·
Entre as diferenças, podemos observar a
orientação dos movimentos, a Inconfidência Mineira foi um movimento elitista,
já a conjuração Baiana tinha um caráter popular; na Bahia falava-se em
abolição da escravidão, algo que não era cogitado pelos inconfidentes de Minas. Figura 1Tiradente
esquartejado,1893 -Pedro Américo Figura 2 Ilustração feita por
João Teófilo (2015) Ø Questões para sondar o conhecimento prévio dos alunos sobre as obras e os temas retratados, por exemplo: · “Vocês já viram esses imagens?” “Se sim, onde?” · “O que vocês acham delas?” · “Sabem qual tema está sendo retratado?” · “Qual o período da História do Brasil a que se referem?” ·
Para
analisar conforme o contexto, disponibilize o vídeo sobre as duas
conjurações, Baiana e Mineira – Veja com a turma e vá esclarecendo dúvidas
eventuais. ·
( 6ª aula) - Para auxiliar a compreensão do contexto, solicite
a leitura dos dois fragmentos
de textos abaixo, com a sentença de
Tiradentes e dos conjurados baianos.
Ø Após leitura lance os questionamentos abaixo: 1.
Estimular
a comparação entre os dois textos quanto ao conteúdo, apontado semelhanças e 2. Destacar a natureza das penas, isto é, a violência, indicando quem foi sentenciado; 3. Levantar hipótese, a partir dos estudantes, sobre quem eram os condenados e qual terrível crime merecia sentenças tão duras e cruéis; 4. Após a identificação dos movimentos levantar hipóteses sobre o porquê de a Inconfidência Mineiraser mais conhecida do que a Inconfidência Baiana. 5. Discutir a construção de mitos heroicos na História do Brasile a ressignificação constante da História para cada geração, grupo social e interesses políticos do momento. 6. Para entender conforme o contexto, construa com os estudantes um quadro comparativo entre a Conjuração Mineira e Conjuração Baiana.
Ø Nesse momento,solicite ao estudante para fazer a leitura no livro didático nas páginas 76 a 80 – em casa para solução de dúvidas nas aulas seguintes. ·
3ª Momento –(Aulas 7ª 8ª e 9ª): ·
(7ª e 8ª aula) - Nessa aula descreveremos a palavra conjuntura, trazendo ao estudante,o Contexto,
Eclosão e Término do Movimento. Ø Para que os estudantes discutam o contexto que levou à eclosão do movimento, bem como o desenvolvimento e término do mesmo, a proposta é que eles realizem atividades de interpretação, debate de textos e vídeo relativos ao movimento. Projeção, análise e debate de vídeo Produção: TV Brasil -
Programa: De Lá Pra CáApresentação: Ancelmo Gois e Vera Barros Disponível em: Ø Orientações para a atividade: · O vídeo traz depoimentos de quatro historiadores sobre a Conjuração Baiana: Joel Rufino, Marco Morel, Patrícia Valim e Luís Henrique Dias Tavares. Desta forma, oriente os estudantes a assistirem ao vídeo, observando: · As ideias centrais, relativas ao movimento, discutidas pelos quatro historiadores. · A Conjuração Baiana como um dos elementos no processo de emancipação política do Brasil em relação ao domínio português, no final do século XVIII. · As semelhanças e diferenças entre a Conjuração Baiana e a Inconfidência Mineira de 1789. · A participação, no movimento, de pobres livres, escravos e de homens ligados aos setores mais privilegiados. · A influência do ideário da Revolução Francesa no movimento baiano. · As características gerais do movimento e a intensa repressão do governo aos manifestantes. Ø No vídeo, o apresentador Ancelmo Gois pergunta ao historiador Joel Rufino por que a Conjuração Baiana é menos lembrada que a Inconfidência Mineira. Rufino afirma que "o esquecimento e a lembrança em História dependem do jogo político, quer dizer, o passado depende do presente. Então, a meu ver, o esquecimento da conjuração baiana se deve à sua radicalidade. Ø Solicite que a turma discuta essa questão, para que se posicionem a respeito do que entenderam, e como analisam a afirmativa do historiador. · Ao longo da projeção do vídeo, cada estudante deverá registrar ideias centrais e dúvidas relativas ao conteúdo apresentado. · Após a projeção, promova um debate entre os alunos acerca das ideias centrais do vídeo. O professor deve ser o coordenador do debate, anotando questões que devem ser retomadas para esclarecimentos ao final da dinâmica, caso necessário. · Após o debate, oriente os estudantes a registrarem as suas conclusões, por escrito, no caderno. · Proponha que façam a atividade do livro didático na página 84: as questões, 5ª e 6ª. · ( 9ª aula) - Peça ao estudante, nesse momento que faça a leitura do texto abaixo para analise e debate com as questões abaixo do texto: 1. 2. Como homens de diferentes grupos sociais e interesses diversos resolvem se unir, dispostos até a pegar em armas para reivindicar direitos? 3. Um ingrediente fundamental para que isso aconteça é a circulação de ideias. Com a Conjuração Baiana (1798) – que lutou por mudanças, como a liberdade de comércio e o fim da ordem escravista na colônia – não foi diferente. Conhecida pela mobilização dos sapateiros, militares, alfaiates e escravos, a revolta foi articulada em encontros clandestinos que ajudaram a espalhar os ideais que levaram à sedição. ü Texto completo disponível em:http://www.revistadehistoria.com.br/secao/capa/liberdade-para-a-bahia Ø
Orientações para a atividade: · O professor poderá fazer a leitura do texto completo juntamente com os estudantes,através do link indicado, ou solicitar que o estudante o faça. · Após a primeira leitura, os estudantes devem fazer, um esquema das ideias centrais do texto, as quais devem ser destacadas, a partir dos itens propostos abaixo: 1. Principais aspectos do movimento considerados como ameaça pelo governo colonial português. 2. A crítica à Igreja Católica presente na Conjuração Baiana. 3. O marco inicial da Conjuração Baiana, ocorrido em 12 de agosto de 1798: a divulgação de boletins manuscritos com as principais reivindicações dos revoltosos. 4. A repressão ao movimento. Ø Os
estudantes encontrarão
orientações de como fazer um esquema das ideias centrais de um texto, seja
utilizando setas, chaves, mapa conceitual ou outros formatos no link abaixo: http://www.eb23-cmdt-conceicao-silva.rcts.pt/sev/lp/fazer_esquema.htm. Ø Confira também as orientações contidas na aula, publicada no seguinte endereço web: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=48914 Ø Após a elaboração do esquema, os estudantes poderão buscar outras fontes que possibilitem o aprofundamento das ideias destacadas. Assim, estarão preparados para debater o tema, em discussão coletiva, coordenada pelo professor. Promova a socialização, entre os alunos, dos esquemas produzidos pelos alunos. Após o desenvolvimento das atividades sobre o tema proposto, oriente os alunos a elaborarem um texto dissertativo com o título: A Conjuração Baiana de 1798. · O texto deverá abordar as seguintes questões: 1. O contexto político, social e econômico do Brasil no final do século XVIII. 2. Os diferentes sujeitos sociais envolvidos no movimento. 3. As principais críticas dos revoltosos ao governo colonial português e suas principais reivindicações. 4. As etapas da conjuração e a repressão ao movimento pelas autoridades estabelecidas. 5. Os significados da conjuração baiana para a História do Brasil. Ø Como sugestão proponha a leitura do texto "Como fazer uma boa dissertação?", disponível no link: http://www.brasilescola.com/redacao/como-fazer-uma-boa-dissertacao.htm Ø Os textos produzidos devem ser socializados entre os estudantes, assim como o professor o desejar. Ø Para finalização por hora da nossa temática, proponha a leitura do texto do livro didático na página 85 e responder as questões da página 86. |
||||||||||||||||||||||||||
OBS: |
RECURSOS:
( x ) Resumo( ) Data show;( ) Jornal;(
) Revista;( x ) Vídeo;(
) Computador;( ) Jogos;( X ) livro didático para ajudar nas resoluções das
atividades. ;( x )
Informativos.
AVALIAÇÃO:
( X ) Prova; ( x )
Trabalho; ( X)Resolução de Exercícios/Livro páginas( ) Seminários; ( ) Apresentação oral;( x ) Observação do desempenho do aluno;( )
cartaz;( x ) Debate; ( ) Relatórios;( ) avaliação escrita;( x) Avaliação da
participação;
Anexo:
Trechos do livro História do Brasil, de Boris Fausto
Trecho I
(...) nas últimas décadas do século XVIII, a sociedade mineira entrará em uma fase de declínio, marcada pela queda contínua da produção de ouro e pelas medidas da Coroa no sentido de garantir a arrecadação do quinto. Se examinarmos um pouco a história pessoal dos inconfidentes, veremos que tinham também razões específicas de descontentamento. Em sua grande maioria, eles constituíam um grupo da elite colonial, formado por mineradores, fazendeiros, padres envolvidos em negócios, funcionários, advogados de prestígio e uma alta patente militar, o comandante dos Dragões, Francisco de Paula Freire de Andrade. Todos eles tinham vínculos com as autoridades coloniais na capitania e, em alguns casos (...) ocupavam cargos na magistratura. José Joaquim da Silva Xavier constituía, em parte, uma exceção. Desfavorecido pela morte prematura dos pais, que deixaram sete filhos, perderá suas propriedades por dívidas e tentara sem êxito o comércio. Em 1775, entrou na carreira militar, no posto de alferes, no grau inicial do quadro de oficiais. Nas horas vagas, exercia o ofício de dentista, de onde veio o apelido de algo depreciativo de Tiradentes.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2001. p.
115.
Glossário:
Quinto: Imposto cobrado pela Coroa portuguesa durante o período colonial,
recebeu este nome pois correspondia à quinta parte do ouro extraído, ou seja,
20%.
Dragões: Tropas militares de grandes prestígios durante o período colonial que
cuidavam tanto da defesa interna quanto externa do território.
Magistratura: Cargo do magistrado, aquele que exerce uma função política
no governo, detendo autoridade.
Alferes: Oficial de baixa patente nas forças militares no Brasil.
Trecho II
Na Europa ocidental, o liberalismo deu base ideológica aos movimentos pela queda do Antigo Regime, caracterizado por privilégios corporativos e pela monarquia absoluta. Nas colônias americanas, justificou as tentativas de reforma e o “direito dos povos à insurreição”. É importante observar que na obra que se tornou a bíblia do liberalismo econômico - A Riqueza das Nações, escrita por Adam Smith em 1776 - há uma crítica ao sistema colonial, acusado de distorcer os fatores de produção e o desenvolvimento do comércio, como promotor de riqueza.
FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 2001. p.
107-108.
Glossário:
Insurreição: Ato de revoltar-se contra a ordem estabelecida.
Liberalismo econômico: Teoria econômica proposta por Adam Smith, filósofo e
economista escocês, no século XVIII que defendia a não intervenção do Estado na
economia, o direito à propriedade privada e à livre-concorrência.
Ø Sugestão de atividade para ser aplicada pelo google forms
1-A Conjuração
Baiana foi um movimento de extrema importância no conjunto de levantes
emancipacionistas, porque:
a) teve caráter popular, visava à igualdade social e ao fim das
distinções de raça e cor, inspirando-se nos ideais da Revolução Francesa.
b) era liderada pela elite, sem vínculos populares,
e não tinha projetos para erradicar a escravidão.
c) a precária situação social e as condições de vida
das camadas populares não foram elementos para a eclosão dessa revolta.
d) mantinha identificação filosófica com a
Independência dos EUA e não tinha ligações com a Maçonaria.
e) a justiça colonial agiu de forma extremamente
tolerante com os que nela se envolveram, em virtude da origem modesta dos
acusados.
2- Os acontecimentos
da Revolução Francesa, portadores dos ideais de liberdade, igualdade e
fraternidade logo repercutiram na América, alimentando anseios de emancipação.
Assim em 1798 eclodiu na Bahia, uma das revoltas brasileiras no Brasil
colonial, claramente inspirados nesses ideais, chamado de:
a) Guerra dos Emboabas
b) Revolução
Praieira
c) Guerra dos
Mascates
d) Conjuração Baiana
3- "Rebelião
que expressou as contradições do Antigo Sistema Colonial. Teve influência
maçônica iluminista, revelou objetivos emancipacionista e republicano. O
movimento se diferenciou dos demais pelo caráter social, a igualdade racial
declarada nos boletins, e pela participação de elementos provenientes das
camadas populares da população (soldados, artesãos, ourives, alfaiates,
domésticas, negros escravos e forros)".
O texto refere-se à
a) Balaiada.
b) Conjuração Baiana.
c) Revolta Farroupilha.
d) Confederação do
Equador.
e) Guerra dos Mascates.
4- A Conjuração
Baiana (1798) caracterizou-se por ser um movimento que:
a) teve participação popular,
com vista à concretização de reivindicações sociais.
b) atraiu a
burguesia conservadora, que não desejava a continuação do pacto colonial.
c) envolveu,
predominantemente, grupos militares influenciados pela Revolução
Norte-Americana.
d) visava a impedir
a crescente influência da maçonaria na política de Portugal em relação ao
Brasil. e) criou condições favoráveis à concretização da “inversão brasileira”
(1808-21).
5- A Conjuração
Baiana (1798) diferenciou-se da Conjuração Mineira (1789), entre outros
aspectos, porque aquela:
a) envolveu a alta
burguesia da sociedade do Nordeste.
b) pretendia a
revogação da política fiscal do Marquês de Pombal.
c) aglutinou a
oficialidade brasileira insatisfeita com seu soldo.
d) teve um caráter popular, com
preocupações sobretudo sociais.
e) ficou também
conhecida como "revolta dos marinheiros".
6- Os principais
movimentos que refletiram a crise do sistema colonial brasileiro tiveram vários
pontos em comum, mas apenas um deles discutiu a abolição da escravatura e
contava com a participação das camadas mais pobres.
Esse enunciado se refere à:
a) Inconfidência
Mineira.
b) Sabinada.
c) Confederação do
Equador.
d) Conjuração Baiana.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA – HISTÓRIA – 2021 |
Unidade Temática: TOTALITARISMOS E CONFLITOS MUNDIAIS. |
Objetos de Conhecimento: A Revolução Russa. A crise
capitalista de 1929 |
Ano/Série: 9º ano
Período:
19/07 a 06/08/2021 Nº de Aulas: 09 |
TEMAS CONTEMPORÂNEOS/ INTEGRADORES: Saúde Cidadania e Civismo (Vida Familiar e Social) |
Tema Intecurricular: As Diversas Facetas do Consumo. |
Habilidades:
|
·
Competência Específica de História: 3- Elaborar
questionamentos, hipóteses, argumentos e preposições em relação a documentos,
interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes
linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de
conflitos, a cooperação e o respeito. ·
Competência Socioemocional: Tomada de decisão
responsável: Preconizam as escolhas pessoais e as interações sociais de
acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de uma
sociedade. |
ETAPAS
DA AULA / METODOLOGIA ·
1ª Etapa: (aulas 1, 2e 3) ·
(1ª e 2ª aula) – Inicie a discussão desta sequência,
estabelecendo o contexto político e social da Rússia czarista. Pergunte aos
alunos qual foi o papel da Rússia na Primeira Guerra Mundial. Lembre-os das
razões pelas quais a Rússia saiu da guerra antes de seu término. Quando
responderem, associando esse fato à Revolução de 1917, comente o centenário
da Revolução Russa. Disponibilize notícias (abaixo) ou reportagens sobre as
celebrações desse acontecimento em 2017 para mostrar o quanto a Revolução Russa
ainda desperta discussões acaloradas entre seus defensores e seus detratores
e conduza a turma a refletir a respeito da questão: Há 100 anos,
revolução mudou Rússia e teve impacto mundial Imagem de um império poderoso sempre
mexeu com o Ocidente. A imagem da Rússia, um
poderoso império que cobriu um sexto do globo, sempre mexeu com o Ocidente.
Há séculos saem do Kremlin, na Praça Vermelha, as decisões que mexem com
milhões de pessoas. Por mais de 300 anos, uma família conseguiu controlar as
mais de cem etnias do país. Enquanto a Europa já se industrializava, a Rússia
ainda era rural. Na Primeira Guerra Mundial, a superioridade dos inimigos era
evidente, Em uma mesma batalha, centenas de milhares de russos morriam de uma
só vez. O povo foi para as ruas e aconteceu uma revolução espontânea e
apartidária. A família real foi colocada sob custódia. O governo provisório
permitiu a volta de bolcheviques exilados, como Leon Trotski, Joseph Stalin e
Vladimir Lenin. A Rússia saiu da guerra, mas não encontrou a paz. O país
mergulhou em uma guerra civil. Nos três anos seguintes, os dois lados
cometeram atrocidades. A recuperação da União Soviética coincidiu com a
doença de Lenin, que acabou morrendo em 1924, e dois homens disputaram o
poder. Stalin derrotou Trotski e só descansou quando viu o rival assassinado. Stalin proibiu a religião, censurou
meios de comunicação. O regime bolchevique torturou e mandou milhões para os
gulags, campos de trabalho forçados, a maioria na Sibéria. Uma nação de
analfabetos virou uma superpotência, chegou primeiro ao espaço, venceu os
nazistas, espionou o seu povo, acabou com suas liberdades. Até entrar em
colapso. A revolução foi russa, mas o impacto foi mundial. Veja a reportagem
completa no vídeo abaixo. O que
há de tão importante nessa revolução para que isso aconteça? ·
Estabeleça uma relação entre o que os alunos disserem e o contexto da
Rússia no final do século XIX e início do século XX. Comente que a Igreja
Ortodoxa e a nobreza proprietária de terras eram a elite do país, comandado
por uma monarquia absolutista, a czarista. ·
É importante apresentar aos alunos as características desse modelo de
sociedade, destacando a questão do trabalho servil (abolido apenas em 1861).
Nesse momento, é possível resgatar questões que foram tratadas em anos
anteriores sobre o feudalismo, explicitando a ideia de que na Rússia algumas
das estruturas feudais se mantinham no século XIX. ·
É interessante destacar, nesse momento, a grande diversidade étnica do
Império Russo, podendo-se convidar os alunos a um exercício de história
comparada ao retomar os problemas que outros impérios europeus (como o
Austro-Húngaro) tiveram ao comportar diversas etnias em seu território,
conforme se constatou no estudo da Primeira Guerra Mundial. ·
Também é importante contextualizar as contradições internas da economia
czarista e a grande disparidade social que resultava em descontentamento da
população com as instituições de Moscou. A partir do século XIX, o contexto
da corrida industrial na Europa influenciou a política econômica da Rússia
czarista, que até aquele momento assentava-se basicamente na exportação de
produtos primários, e o império se esforçou para promover a rápida
industrialização, com a construção de petrolíferas e siderúrgicas, e o
desenvolvimento da malha ferroviária. Tal situação levou a uma disparidade
econômica severa, em que os operários estavam sujeitos a condições de
trabalho extremas. Já os trabalhadores rurais sofriam com a intensa desigualdade
fundiária. ·
Retome com a turma o problema que a entrada na Primeira Guerra Mundial
trouxe ao país. Diga-lhes que, com a queda da produção e a fome,
fortaleceram-se os movimentos de oposição ao czarismo, o que desembocou na
chamada Revolução de Fevereiro de 1917. ·
(3ª aula) - Como essa charge explica a Revolução Russa? Ø Disponibilize os vídeos da sobre a Revolução
Russa e música abaixo para auxiliar na compreensão do objeto de conhecimento
de forma mais lúdica. Após o vídeo socialize com os alunos instigando-os a
comentar sobre os temas tratados no vídeo. Ø https://www.youtube.com/watch?v=DnyB_h6UQYI Ø https://www.youtube.com/watch?v=EYPPSnwN3ag ·
2ª Etapa: (aulas 4, 5 e 6) ·
(4ª e 5ª aulas) - AS RELAÇÕES ENTRE
AS CRISES DE 1929 E 2008 Orientações: Ø Projete, escreva no quadro ou leia
o objetivo da aula apresentando-o aos alunos. ·
Identificar as aproximações e os distanciamentos entre as crises de
1929 e de 2008 Ø O objetivo central da aula é que os
alunos possam compreender as principais causas e consequências das crises
econômicas de 1929 e 2008, de forma a identificar as aproximações e os
distanciamentos desses dois eventos para a História mundial, que, apesar de
separados por quase 80 anos, guardam uma estreita correlação no modo de
concepção do sistema capitalista. Ø Disponibilize a imagem “Charge
crise de 1929 e 2008”, arquivo presente em: Ø Disponibilize também os textos 1 e
2 e lance o desafio abaixo para discussão pós texto: ·
“Quais as diferenças e as semelhanças entre as crises de 1929 e a que
atingiu o mundo em 2008 e 2009?, arquivo presente em: Texto1: QUEDA DAS BOLSAS Consequência comum das crises que
eclodiram em 1929 e em 2008 A principal diferença diz respeito à causa das
recessões. Em 1929, a economia norte-americana apresentava um ritmo de
crescimento intenso e a produção extrapolava a capacidade de absorção pelo
mercado interno. A saída foi incrementar as exportações. Com a retomada da
produção europeia e a competição no mercado externo, os EUA foram obrigados a
desacelerar, o que levou à crise. Em 2008, ao notar uma diminuição do ritmo
de crescimento do país, o governo, por intermédio do FED (o Banco Central dos
EUA), reduziu a taxa de juros e incentivou a ampliação do crédito. Os bancos
se tornaram menos rigorosos na concessão de empréstimos e os bens
imobiliários sofreram uma supervalorização. A inflação aumentou e o FED
corrigiu a taxa de juros, o que provocou inadimplência. As consequências de
ambas são semelhantes e incluem a queda nas bolsas, o aumento do desemprego e
prejuízos para os investidores externos. Disponível em
https://novaescola.org.br/conteudo/2439/quais-as-diferencas-e-as-semelhancasentre-a-crise-de-1929-e-a-que-atingiu-o-mundo-entre-2008-e-2009.
Acesso em: 8 nov. 2018. disponível no endereço eletrônico ·
Texto 2: ·
Após leituras lance os questionamentos abaixo: 1.
Com base na análise da imagem e na
interpretação do texto, quais as causas e 2. Quais os
efeitos causados pela grande crise de 1929 que podemos identificar com base
na obra As vinhas da ira, de John Steinbeck? 3. Construa
uma tabela comparativa entre as crises de 1929 e 2008, apontando de um lado
as causas e do outro as consequências de cada um destes eventos. ·
(6ª aula) - Proponha a leitura (socializada com
esclarecimento de duvidas) do livro didático nas págs. 94 à 103 – resolução
da atividade do texto da pág. 104 em aula com socialização das respostas. ·
3ª Etapa: (aulas 07, 08 e 09) (7ª e 8ª aulas) Ø
Apreciação do vídeo: Crise de 1929 / Grande Depressão - História
desenhada e registro das principais ideias no caderno Socialização das respostas.
Ø Resolução das atividades das
questões do Quiz disponível no seguinte link: https://www.quiz.com.br/quiz/1778/atividade-sobre-a-crise-de-1929-i/ |
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RECURSOS:
(
) Resumo( x ) Data show;( ) Jornal;(
) Revista;( ) Vídeo;( x) Computador;( x ) Jogos;
( x ) Livro didático para ajudar nas resoluções
das atividades. ;( ) Informativos.
AVALIAÇÃO:
(
) Prova; ( x ) Trabalho; ( x)Resolução
de Exercícios/Livro páginas ( );
( ) Seminários; ( x )
Apresentação oral; ( x ) Observação do desempenho do aluno;( )
cartaz;
( x ) Debate; (
) Relatórios; ( ) Avaliação
escrita; ( x ) Avaliação da participação;
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