SEQUÊNCIA
DIDÁTICA – EDUCAÇÃO FÍSICA
Nº 05-2023 |
TEMA: Sustentabilidade no seu sentido mais significativo: “Amor a
vida, por todas as formas de vida e para a vida!” |
OBJETO DE CONHECIMENTO: Transtornos
alimentares |
UNIDADE TEMÁTICA: Saúde, lazer e
estilo de vida |
TEMAS INTEGRADORES: Meio ambiente,
Saúde, Ciência e Tecnologia. |
Ano:
9º Período: 08.05 a 19.05.2023 Nº de Aulas: 04 I TRIMESTRE |
HABILIDADES |
· (EF89EF30BA) Refletir sobre a multiplicidade de
padrões de desempenho, saúde, beleza e estética corporal, analisando, criticamente, os modelos disseminados na
mídia e discutir posturas consumistas e preconceituosas. · (EF09EF21IT) Reconhecer a importância da
alimentação e exercício físico para o funcionamento do organismo fazendo
associação às doenças crônicas e transtornos alimentares. |
OBJETIVOS ESPECÍFICOS |
|
ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA |
AULA 01 1º
Momento: Aula teórica O objeto de conhecimento que será
trabalhado nesta aula é transtornos alimentares. Abrir uma roda de conversa para levantar
informações sobre o objeto a ser estudado. O que significa transtorno alimentar? O que já aprenderam sobre as doenças
causadas pela má alimentação? O que precisamos ou queremos aprender
sobre as doenças causadas pela má alimentação? Por que precisamos aprender e conhecer
sobre os transtornos alimentares? •Introdução do conteúdo transtornos
alimentares: •Tipos: anorexia, bulimia, compulsão
alimentar, desnutrição, obesidade, vigorexia e ortorexia. A abordagem e explanação do objeto a ser
estudado pode ser feita através de slides, vídeos, pesquisa, debate, etc. Após a explanação do objeto, dividir a
turma em grupos e sortear os tipos de doenças entre eles para que na próxima
aula construam em sala um cartaz relacionado ao transtorno.
Trabalho em grupos: Quais são as
principais características do distúrbio? Como ele se desenvolve? Como é feito o
diagnostico? Como ele pode ser
tratado? É possível
preveni-lo? •Trazer na próxima aula o material para
confecção: Cartolina, papel madeira, canelas coloridas, hidrocor, revistas,
colas, tesoura, dentre outros. AULA 02 1º momento: Aula prática Desenvolver nesta aula Jogos
pré-desportivos futsal AULA 03 1º momento: Aula teórica Construção dos cartazes
em grupos sobre os tipos de transtornos alimentares. Apresentação e
discussão dos grupos sobre cada tema.
AULA 04 1º momento: Aula prática Para esta aula trabalhar com os
jogos de tabuleiro e cartas. |
RECURSOS: ( x ) quadro, pincel
atômico, apagador; ( x ) Data show; ( x
) Vídeo; ( x ) Computador; ( )
Jornal; ( ) Revista; ( )
Informativos; (x ) Jogos diversos; (
) Jogos de tabuleiro ( x )
bolas, apito, rede; ( ) celular; ( x ) Notebook ( ) Outros: fita métrica, balança. ( ) Outros: |
AVALIAÇÃO: ( ) Prova;
( x ) Trabalho; ( x ) Pesquisa; ( x
)Resolução de Exercícios; ( ) Seminários;
( ) Cartaz; ( x ) Debate; ( ) Relatórios; ( x )
Resumo; ( ) Avaliação escrita; ( x )
Avaliação da participação; (
x ) Apresentação oral; ( x ) Observação do desempenho do grupo; ( ) Outros: |
|
OBSERVAÇÃO: O planejamento da sequência quinzenal é flexível,
seguindo os mesmos objetos de conhecimentos, podem ser ajustados a outras
metodologias/recursos/instrumentos de avaliação de acordo com a realidade
escolar.
9º ANO |
Objeto de conhecimento: ALIMENTAÇÃO/ TRANSTORNOS ALIMENTARES
"Atualmente a sociedade e os meios de comunicação estão sempre
mencionando a necessidade de se ter um corpo perfeito para ter sucesso e ser
aceito no meio social, este tipo de informação tem desencadeado cada vez mais
casos de transtornos alimentares especialmente em mulheres em adolescentes.
Vamos te explicar sobre alguns destes transtornos alimentares e o quanto
colocam em risco a saúde das pessoas que sofrem com eles."
A obsessão em ter um peso ideal e
se parecer com uma modelo de revista é o motivo para que muitas mulheres
desenvolvam graves doenças de transtornos alimentares. Bulimia, Anorexia,
ortorexia, permarexia e outros transtornos são causados por ansiedade e
preocupação com a aparência física.
Essas doenças são mais comuns
entre os adolescentes, pois é o momento em que eles começam a experimentar as
mudanças no corpo e na vida social. Os jovens também desenvolvem essas doenças,
na busca por ter um corpo melhor, combinados com exercício excessivo. Um transtorno alimentar é qualquer
alteração relacionada à alimentação de alguém. Esta alteração pode ser devida a
fatores metabólicos ou psicológicos. Esses distúrbios ocorrem porque a
ideia de magreza está associada ao prestígio, beleza ou aceitação social. Como
resultado da obsessão para obter um corpo perfeito, as pessoas podem
desenvolvem transtornos de identidade e seus pensamentos giram constantemente
em torno dos alimentos que comem. Entre
os fatores que podem levar à geração destas doenças incluem a não-aceitação
como pessoa, tendências depressivas, transtornos de personalidade e
comportamentos compulsivos, conviver com pessoas que dão muita importância ao
peso ideal, antecedentes de obesidade na família ou a influência de revistas de
moda que mostram constantemente modelos com os corpos maravilhosos.
As doenças mais comuns no transtorno alimentar são:
A anorexia é uma doença mental caracterizada pela recusa em comer e o
medo de ganhar peso, o que resulta em uma distorção da imagem corporal e da
negação do problema. Isto significa que a pessoa com anorexia, muitas vezes se
acha gorda, mesmo quando magra.
A bulimia é um distúrbio caracterizado pela compulsão alimentar
seguido por períodos de jejum. A principal característica da doença é o uso de
métodos para expelir os alimentos do corpo rapidamente vomitando ou usando
laxantes para eliminar a comida do corpo; o
Transtorno de Compulsão Alimentar e excesso compulsivo de alimentação
ocorre quando as pessoas comem em demasia mas não purgam a comida e ganham peso
em excesso.
Desnutrição
Esta, pode-se dizer que é a única
das doenças acima citadas da qual o indivíduo é completamente vítima. Não
acontece por escolha, mas devido à situação sócio-econômica em que ele se
encontra.
É uma doença causada por uma
dieta inapropriada para as necessidades físicas do indivíduo. Nela há a
ausência da quantidade de calorias e de proteínas necessárias ao bom
funcionamento do corpo. Acontece principalmente em pessoas de baixa classe
social e em crianças de países subdesenvolvidos, mas pode acontecer também como
consequência da anorexia.
Obesidade
É um distúrbio caracterizado pelo
excesso de peso no indivíduo. Este, alimentando-se indiscriminadamente, adquire
um peso muito acima do previsto para a sua altura, idade e sexo e desenvolve, a
partir daí, outras complicações na sua saúde física e mental como: altas taxas
de colesterol e glicose no sangue, problemas de circulação, cardíacos e
respiratórios, baixa auto-estima, depressão, etc. Na maioria dos casos o
indivíduo tem consciência do problema que adquiriu, por ser muito aparente, mas
sofre preconceito e piadinhas, o que dificulta a sua ida a um médico. É uma
doença perigosa e que tem atingido uma grande quantidade de pessoas, na maioria
dos casos por falta de balanceamento na alimentação e de atividades físicas.
Vigorexia e Ortorexia
A ortorexia é a obsessão por alimentos biologicamente puros, por uma
alimentação saudável, enquanto a vigorexia
é a obsessão por um corpo perfeito.
Esta última tem atingido mais aos
jovens do sexo masculino, os quais, para atingir tal objetivo, acabam por
utilizar suplementos alimentares e esteróides, associados a uma atividade
física intensa.
A ortorexia, apesar de ainda
pouco conhecida, é preocupante, pois ameaça a saúde do corpo e a saúde mental e
emocional das pessoas. A preocupação exagerada com o que irá comer desvia a
maior preocupação, que deveria ser com a saúde do corpo.
http://www.alimentacaosaudavel.org/Transtornos-Alimentares.html
9º ANO |
ATIVIDADE: Transtornos alimentares
1- O que você entende por transtorno
alimentar
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2- Cite quais são as doenças
relacionadas aos transtornos alimentares?
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3- Descreva sobre a anorexia:
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4- Explique sobre a bulimia.
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5- O que é a desnutrição?
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6- Explique sobre a obesidade:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7- Qual é a diferença entre vigorexia e
ortorexia?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
GRUPO 1
9º ANO |
ANOREXIA E BULIMIA
A anorexia e a bulimia são
distúrbios alimentares dos quais o número de casos vem aumentando especialmente
em adolescentes do sexo feminino e com boa condição socioeconômica e cultural.
O desejo fixo pela magreza e a
busca pelo corpo ideal são características fundamentais para entender esses
dois distúrbios.
As pessoas com estes transtornos
têm em comum uma preocupação excessiva com o peso, medo de engordar e uma
distorção da imagem corporal em que a pessoa não se vê conforme se apresenta na
realidade.
ANOREXIA
Caracteriza-se pela necessidade
que a pessoa tem de diminuir o peso, recusando-se a comer e alegando falta de
apetite. A recusa é voluntária e na fase inicial da doença, não ocorre uma
perda real do apetite. Mais tarde o organismo pode acostumar-se com a pouca alimentação
e a pessoa pode chegar até a inanição.
As pessoas que apresentam
anorexia possuem uma dieta com a restrição de grupos alimentares, eliminando
aqueles que julgam mais calóricos, mesmo apreciando esses alimentos. Essa
restrição alimentar aumenta progressivamente, com diminuição do número de
refeições, podendo evoluir drasticamente, até o jejum, desejando a todo custo
ficar cada vez mais magro.
O anoréxico pode morrer em estado
de desnutrição. Desidratados, os pacientes sofrem perda de eletrólitos, principalmente
potássio, fundamental para o funcionamento muscular e cardíaco.
BULIMIA
Caracteriza-se por episódios
repetidos de compulsão alimentar seguidos de comportamentos compensatórios
inadequados, tais como vômitos, uso indevido de laxantes, diuréticos e/ou
outros medicamentos, jejuns e também pode associar exercícios excessivos. A
pessoa sente uma fome excessiva, e em seguida, busca mecanismos para eliminar o
alimento consumido. Neste transtorno há a compulsão alimentar que é a perda do
controle sobre a ingestão dos alimentos, onde a pessoa ao se ver diante de
alimentos "devora" tudo. Normalmente ela come sozinha e escondida,
não se importando com o sabor da comida ou sua combinação. Após o episódio compulsivo, sente-se culpada
e com certo mal estar físico em razão da quantidade excessiva de alimentos
ingeridos, ocorrendo-lhe a ideia de induzir o vômito para não engordar. Este
comportamento lhe traz satisfação e alívio momentâneos e assim ela pensa em ter
descoberto a forma ideal de manter o peso sem restringir os alimentos que
considera proibidos.
O comportamento compensatório e
inadequado de recorrer à indução do vômito, se dá com a utilização dos dedos,
colheres ou cabo da escova de dentes e para escondê-lo a pessoa bulímica,
muitas vezes, toma o cuidado de praticar o vômito debaixo do chuveiro para
lavar o local e dar tempo para sumir o cheiro, pois se preocupa em esconder
este comportamento. A frequência desses episódios é variável podendo ocorrer
várias vezes em um único dia ou em uma semana. Diferentemente do anoréxico, o
bulímico não tem desejo de emagrecer mas, pelo menos, manter o peso.
O paciente nem sempre emagrece.
Ainda que ele induza o vômito ou use laxantes e/ou diuréticos, entre 30% e 50%
da alimentação são absorvidas pelo corpo.
O bulímico pode morrer devido aos
métodos purgativos há pacientes que chegam a vomitar 15 ou 20 vezes por dia que
estimulam a desidratação e perda de eletrólitos.
CAUSAS
São várias as causas, mas
alterações na dinâmica familiar como perdas, separação, nascimento de irmão ou
acolhimento de novos membros podem desencadear a doença.
Em geral, os pacientes bulímicos
ou anoréxicos, muito antes da doença estabelecida, já apresentam alguma
alteração do comportamento: hábito de fazer dieta mesmo quando o peso é proporcional
a estatura, crítica constante a alguma parte do corpo e insatisfação mesmo ao
perderem peso, com diminuição gradativa de suas atividades sociais.
SINTOMAS
Fadiga, queda de cabelos, pele
seca, constipação, dor abdominal, inflamações anais, dormência, intolerância ao
frio, ausência dos ciclos menstruais e infertilidade são alguns sintomas
predominantes. Ainda é possível encontrar aumento da ansiedade e da
impulsividade, abuso de drogas ilícitas e álcool, promiscuidade sexual e risco
de suicídio.
Juntamente com esses sintomas, é
frequente o baixo rendimento escolar devido a falta de concentração, apatia,
desânimo e sonolência que eles procuram justificar com outras causas,
escondendo o verdadeiro motivo desses sintomas. Psicologicamente, pessoas com
esses distúrbios possuem baixa autoestima, excessivo perfeccionismo, medo de
mudanças, preocupações excessivas, hipersensibilidade, rigidez de caráter e
conduta, dificuldade em expressar emoções, necessidade de ser aceita e agradar
a todos e chamar a atenção.
TRATAMENTO
O tratamento se dá com ou sem
internação e utiliza de equipe multiprofissional com intervenções
medicamentosas, psicológicas e nutricionais.
Na maioria dos casos, o uso de
medicamentos são destinados a corrigir as distorções do pensamento associados
aos transtornos da imagem corporal e os sintomas depressivos associados às
alterações do apetite, considerando-se ainda, as complicações devido aos
distúrbios orgânicos provocados pelo transtorno. A introdução de alimentação
parental pode se fazer necessária para reposição de oligoelementos, vitaminas e
sais minerais bem como a adequação da dieta.
Ambas são doenças crônicas, de difícil
controle. É necessário o acompanhamento a longo prazo e as recaídas são
frequentes. O diagnóstico e o tratamento precoce podem fazer toda a diferença
entre o fracasso e o sucesso terapêutico.
Fontes: http://veja.abril.com.br;
www.conversandocomopediatra.com.br; www.psiquiatriaepediatria.com.
GRUPO
2
9º ANO |
Compulsão Alimentar
A compulsão alimentar é um
transtorno alimentar comum, em que um indivíduo consome regularmente uma grande
quantidade de comida de uma vez só, ou «depenica» constantemente, mesmo quando
não tem fome ou se sente fisicamente desconfortável por comer tanto. Ao
contrário dos bulímicos, quem come compulsivamente não purga depois de comer em
excesso, nem pratica com frequência exercício em excesso na tentativa de
queimar calorias. A compulsão alimentar pode ocorrer em pessoas de qualquer
sexo, raça, idade ou estrato socioeconómico e, como quem sofre do transtorno de
compulsão alimentar aumenta com frequência de peso ou se torna clinicamente
obeso, torna-se passível de contrair uma grande variedade de doenças.
Infelizmente, não há uma cura reconhecida para o transtorno de ingestão
compulsiva, mas existe uma variedade de opções de tratamento que podem ser
exploradas quando o transtorno é diagnosticado.
Sinais de Compulsão Alimentar
Quem sofre do transtorno de
compulsão alimentar consome grandes quantidades de comida de uma só vez ou come
constantemente durante um determinado período (por exemplo, durante uma festa
de aniversário ou na Consoada) mas não purga ou se liberta da comida depois. O
transtorno de compulsão alimentar é habitualmente reconhecido por outros devido
aos hábitos alimentares de um indivíduo, tais como:
● Ingerir uma quantidade
excessiva de comida, mesmo quando não tem fome;
● Comer até se sentir
desconfortavelmente cheio ou mesmo agoniado;
● Esconder hábitos alimentares
devido a vergonha ou embaraço;
● Esconder comida para episódios
de voracidade;
● Esconder embalagens vazias ou
caixas de alimentos e gerar lixo em excesso;
● «Depenicar» ou comer
constantemente enquanto houver comida disponível;
● Comer quando está sob pressão
ou se sente psicologicamente diminuído/a;
● Sentir-se subjugado/a,
envergonhado/a e/ou culpado/a durante e/ou depois de um episódio de voracidade;
● Exprimir repugnância em relação
a hábitos alimentares, peso, corpo ou aparência;
● Expressar descontentamento com
a aparência, peso ou auto-estima.
Diagnóstico de Compulsão Alimentar
O transtorno de compulsão
alimentar deve ser diagnosticado por um profissional qualificado, de acordo com
os critérios de saúde mental reconhecidos. Estes critérios de diagnóstico
incluem episódios cíclicos de alimentação em excesso e sensação de perda de
controlo durante os episódios, bem como episódios de compulsão alimentar com
pelo menos três das seguintes características: comer depressa, comer até
atingir mal-estar físico, comer quando não se tem fome, comer sozinho ou ter
sentimentos de vergonha e culpa em relação à alimentação. Outros critérios
incluem expressão de ansiedade ou angústia em relação à ingestão compulsiva, episódios
de voracidade que ocorrem pelo menos duas vezes por semana durante um período
mínimo de seis meses e compulsão alimentar sem recurso posterior a um método de
purga (vómito auto induzido, exercício excessivo, etc).
Obter Ajuda e Tratamento
Não há uma cura reconhecida para
o transtorno de ingestão compulsiva. Posto isto, há uma variedade de opções de
tratamento que podem ser combinadas de acordo com as necessidades específicas
do paciente. As opções de tratamento para o transtorno de compulsão alimentar
incluem aconselhamento/terapia, aconselhamento ou terapia familiar, terapia
cognitivo-comportamental (para alterar os comportamentos alimentares),
frequência de grupos de apoio ou terapia de grupo e aconselhamento e
planeamento nutricional.
Habitualmente, não são usados
medicamentos para tratar o transtorno de ingestão compulsiva, apesar de poderem
ser usados supressores de apetite com controlo médico e alguns medicamentos,
como antidepressivos, para o tratamento de condições associadas.
O transtorno de compulsão
alimentar é um transtorno alimentar comum, embora muitas vezes mal
compreendido. Qualquer informação adicional sobre o transtorno de compulsão
alimentar deve ser procurada junto de um médico, um especialista em transtornos
alimentares ou outros terapeutas relacionados com este tipo de condição de
saúde.
http://www.alimentacaosaudavel.org/Transtornos-Alimentares.html
GRUPO
3
9º ANO |
A desnutrição é um grave problema
de saúde pública em todo o mundo, sendo considerada a segunda causa de morte em
crianças que possuem menos de cinco anos em países que se encontram em
desenvolvimento. Essa deficiência alimentar pode ser definida como uma
insuficiência em nutrientes essenciais.
A desnutrição é a ingestão ou
absorção inadequada de nutrientes necessários para satisfazer as necessidades
energéticas e de crescimento do organismo. Geralmente, a desnutrição afeta
indivíduos com dificuldades econômicas ou habitantes de países pouco
desenvolvidos, como a África, provocando, especialmente, desnutrição infantil.
A desnutrição pode levar ao
surgimento de doenças, como anemia, na falta de ferro, hipotireoidismo, na deficiência
de iodo ou xeroftalmia, na redução de vitamina A, por exemplo.
Como identificar e tratar a Desnutrição
Sintomas de desnutrição
O principal sintoma de
desnutrição é a perda de peso corporal, porém outros sintomas são:
- Diarreia
frequente;
- Cansaço
excessivo;
- Dificuldade
de concentração;
- Falta
de apetite;
- Diminuição
da temperatura corporal;
- Apatia
ou irritabilidade;
- Inchaços
generalizados.
Nos casos mais graves de
desnutrição pode acontecer enfraquecimento do sistema imune, resultando em
infecções frequentes.
Tratamento para desnutrição
O tratamento para desnutrição é
feito com o aumento gradual da quantidade de calorias ingeridas, evitando
alterações intestinais, como diarreia. Assim, são feitas entre 6 a 12 refeições
por dia com pouca quantidade de alimentos.
Com o avanço do tratamento, o
número de refeições é diminuído, enquanto as quantidades de comida a cada
refeição são aumentadas, conforme a adaptação do paciente. Porém, quando o
indivíduo não consegue ingerir alimentos sólidos podem ser utilizadas dietas ou
suplementes líquidos para garantir os nutrientes necessários.
Nos casos mais graves, pode ser
necessário internamento hospitalar para que o paciente seja alimentado com
nutrientes diretamente na veia ou através de sonda gástrica.
Causas da desnutrição
- As
causas da desnutrição podem incluir:
- Falta
de acesso a alimentos;
- Problemas
no metabolismo ou absorção de nutrientes, como diarreia, anorexia ou
diabetes;
- Uso de
remédios que diminuam a absorção de nutrientes, como a quimioterapia;
- Situações
que aumentem a necessidade de nutrientes, como febre alta ou queimaduras.
- Outra
causa frequente de desnutrição é fazer dietas pobres em determinados
nutrientes, como no caso de alguns vegetarianos ou dietas da moda.
https://www.tuasaude.com/desnutricao/
http://brasilescola.uol.com.br/saude/desnutricao.htm
GRUPO
4
9º ANO |
A obesidade é o acúmulo de
gordura no corpo causado quase sempre por um consumo excessivo de calorias na
alimentação, superior ao valor usada pelo organismo para sua manutenção e
realização das atividades do dia a dia. Ou seja: a obesidade acontece quando a
ingestão alimentar é maior que o gasto energético correspondente.
O excesso de gordura pode levar
ao desenvolvimento de diabetes tipo 2, doenças do coração, pressão alta,
artrite, apnéia e derrame. Por causa do risco envolvido, é bom que você perca
peso mesmo que não esteja se sentindo mal agora. É difícil mudar seus hábitos
alimentares e fazer exercícios. Mas, se você planejar, pode conseguir.
Quando você ingere mais calorias
do que gasta, você ganha peso. O que você come e as atividades que você faz ao
longo do dia influenciam nisso. Se seus familiares são obesos, você tem mais
chances de também ser. Além disso, a família também ajuda na formação dos
hábitos alimentares. A vida corrida também torna mais difícil planejar
refeições e fazer alimentações saudáveis. Para muitos, é mais fácil comprar
comidas prontas e comer fora. Não há soluções de curto prazo para a obesidade.
O segredo para perder peso é ingerir menos calorias do que você gasta.
Diagnóstico e exames
A obesidade é determinada pelo
Índice de Massa Corporal (IMC) que é calculado dividindo-se o peso (em kg) pelo
quadrado da altura (em metros). O resultado revela se o peso está dentro da
faixa ideal, abaixo ou acima do desejado - revelando sobrepeso ou obesidade.
Tratamento e cuidados
Como a obesidade é provocada por
uma ingestão de energia que supera o gasto do organismo, a forma mais simples
de tratamento é a adoção de um estilo de vida mais saudável, com menor ingestão
de calorias e aumento das atividades físicas. Essa mudança não só provoca
redução de peso e reversão da obesidade, como facilita a manutenção do quadro
saudável.
Medicamentos
A utilização de medicamentos
contribui de forma modesta e temporária no caso da obesidade, e nunca devem ser
usados como única forma de tratamento. Boa parte das substâncias usadas atuam
no cérebro e podem provocar reações adversas graves, como: nervosismo, insônia,
aumento da pressão sanguínea, batimentos cardíacos acelerados, boca seca e
intestino preso. Um dos riscos mais preocupantes dos remédios para obesidade é
o de se tornar dependente. Por isso, o tratamento medicamentoso da obesidade
deve ser acompanhado com rigor e restrito a alguns tipos de pacientes.
Complicações possíveis
Pessoas com obesidade têm maior
probabilidade de desenvolver doenças como pressão alta, diabetes, problemas nas
articulações, dificuldades respiratórias, gota, pedras na vesícula e até algumas
formas de câncer.
Existem muitas propagandas
irregulares de medicamentos para emagrecer nos meios de comunicação, por isso
não acredite em promessas de emagrecimento rápido e fácil. Não compre
medicamentos para obesidade pela internet ou em academias de ginástica, pois
muitos não são autorizados pelo Ministério da Saúde e podem fazer mal a quem
utiliza Clínicas e consultórios não podem vender medicamentos para obesidade. O
paciente tem a liberdade de escolher a farmácia de sua confiança para comprar
ou manipular o medicamento prescrito em fórmulas de emagrecimento com várias
substâncias misturadas são proibidas pelo Ministério da Saúde e já provocaram
mortes.
Lembre-se sempre: Não existe
mágica! Para manter o peso dentro dos valores desejáveis e controlar a
obesidade, a melhor opção é ter uma alimentação balanceada e praticar atividades
físicas regularmente.
Hereditariedade pode influenciar
na obesidade?
De acordo com a psicologia, qual
a causa da obesidade?
http://www.minhavida.com.br/saude/temas/obesidade
9º ANO |
GRUPO
5
ORTOREXIA
É um transtorno relacionado à
alimentação que foi recentemente diagnosticado. A ortorexia pode ser definida
como uma obsessão por uma alimentação extremamente saudável. Diferentemente da
anorexia ou da bulimia, pessoas que sofrem com ortorexia se dão ao direito de
comer, no entanto, elas são tão obcecadas com a qualidade do que comem que a
maioria dos pensamentos se volta a isto.
Somente alimentos saudáveis e de
boa qualidade nutricional entram na dieta de um indivíduo com ortorexia. As
calorias, os nutrientes, as vitaminas, tudo é milimetricamente pensado,
calculado e considerado. O foco da pessoa se torna a comida e ela pensa nisto e
na sua dieta grande parte do dia.
Embora as preocupações com a
alimentação sejam definitivamente necessárias, todo comportamento obsessivo é
prejudicial. Quando os alimentos saudáveis se tornam uma preocupação excessiva
muitos problemas são capazes de vir em decorrência. É preciso ficar atento a
este tipo de comportamento, pois os efeitos podem ser bastante prejudiciais.
Pessoas com ortorexia acabam se
privando de fazer uma série de coisas. Muitas vezes se isolam para que nada as
faça sair das regras e da dieta restritiva. A capacidade de raciocínio e de
trabalho pode ficar consideravelmente prejudicada, assim como a de desenvolver
diferentes atividades.
Sintomas
Por se tratar de um comportamento
obsessivo, é fundamental que pais e amigos fiquem atentos aos hábitos de uma
pessoa com ortorexia. Além disto, ela emite sinais visíveis da condição, os
quais precisam ser levados em consideração para um correto diagnóstico. Pessoas
com ortorexia frequentemente demonstram:
Preocupação excessiva com alimentos e com
suas qualidades nutricionais;
Ter uma dieta restritiva;
Perda rápida de peso e de gordura;
Excessiva preocupação com o que comeu ou
com o que vai comer;
Incapacidade de comer algo que não foi
preparado por ela mesma;
Curiosidade em saber as composições de cada
alimento e como eles foram feitos.
Apesar de parecer algo não muito
relevante, a ortorexia necessita sim de atenção e os indivíduos doentes precisam
de ajuda. É fundamental investigar pais, filhos, parentes e amigos que possam
ter algum ou mais hábitos deste tipo.
Tratamento
Assim como outros transtornos
alimentares, a ortorexia necessita ser tratada. Geralmente o histórico de vida
do paciente é levado em conta durante o diagnóstico. Exames físicos e de sangue
também podem ajudar neste sentido.
Diante dos sinais um médico deve
ser consultado. Dependendo da gravidade da situação e da idade do paciente umas
ou outras medidas podem ser tomadas. As
linhas de ajuda são variadas e costumam ser bastante eficiente. Na grande
maioria das vezes um indivíduo com ortorexia consegue levar uma vida normal.
A doença ainda não é muito
conhecida e diversas pessoas podem sofrer dela sem saber ao certo. Portanto, é
fundamental consultar um médico sempre que algo estranho estiver acontecendo.
Com a intervenção de um profissional e através de sessões com psicólogos uma
pessoa com ortorexia pode começar a melhorar. Não deixe de levar a sério os
sinais emitidos pelo seu corpo, pois sua saúde pode estar em jogo.
http://educacaofitness15.blogspot.com.br/2015/02/o-que-e-vigorexia-e-ortorexia.html
GRUPO
6
9º ANO |
Vigorexia é uma obsessão pelo
corpo musculoso, considerada um transtorno corporal caracterizado pela alteração
da autoimagem. Indivíduos com Vigorexia ou Síndrome de Adonis estão
constantemente insatisfeitos com o próprio corpo e por isso praticam atividade
física em excesso, ficando dependentes do exercício físico e obcecados por
músculos. Essa obsessão faz com que a pessoa dedique muito tempo à atividade
física, podendo inclusive resultar em quadros depressivos.
Causas de Vigorexia
A Vigorexia tem causas de origem
psicológica e genética. Geralmente as pessoas que sofrem desse transtorno têm
dificuldade em se enquadrar nos padrões de beleza e procuram aceitação da
sociedade através de um corpo exageradamente musculoso.
Sintomas de Vigorexia
Distorção da autoimagem;
Dores musculares constantes;
Lesões articulares e musculares;
Uso de anabolizantes;
Dietas hiperproteícas;
Cansaço;
Irritabilidade;
Insatisfação;
Depressão.
Tratamento da Vigorexia
O tratamento da Vigorexia é
multidisciplinar, com nutricionista, endocrinologista, psiquiatra, psicólogo e
ainda fisioterapeuta e ortopedista, no caso de haver lesões musculares ou
articulares provocadas pelo excesso de treino.
O tratamento tem como objetivo
fazer com a pessoa aceite o seu corpo da maneira como ele é.
http://educacaofitness15.blogspot.com.br/2015/02/o-que-e-vigorexia-e-ortorexia.html
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