5ª Sequencia 2021 - História

 

 

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – HISTÓRIA – 2021

Unidade Temática: A INVENÇÃO DO MUNDO CLÁSSICO E O CONTRAPONTO COM OUTRAS SOCIEDADES.

Objetos de Conhecimento: Povos da Antiguidade na África (egípcios), no Oriente Médio(mesopotâmicos) e nas Américas (pré-colombianos).

Ano/Série: 6º ano                    Período: 05 a 16/07/2021          Nº de Aulas: 04

TEMAS CONTEMPORÂNEOS/ INTEGRADORES: Ciência e Tecnologia - Meio Ambiente (Educação Ambiental); Saúde ; Cidadania e Civismo (Vida Familiar e Social)

Tema Intecurricular: As Diversas Facetas do Consumo.

·         Habilidades:

·         (EF06HI07) Identificar aspectos e formas de registro das sociedades antigas na África, no Oriente Médio e nas Américas, distinguindo alguns significados presentes na cultura material e na tradição oral dessas sociedades.

·         Competência Geral da BNCC:

·         Conhecimento:Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

·         Competência Específica de História:

Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

·         Competência Socioemocional:

·         Tomada de decisão responsável: Preconiza as escolhas pessoais e as interações sociais de acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de uma sociedade.

Objetivos:

·         IDENTIFICAR E CONHECER OS POVOS EGÍPCIOS, MESOPOTÂMICOS E PRÉ-COLOMBIANOS.

·         RECONHECER OS ASPECTOS SÓCIO-CULTURAIS DESTES POVOS RESPEITANDO-OS.

 

ETAPAS DA AULA / METODOLOGI

·         1ª Etapa: (aulas 1,2)

·         (1ª e 2ª aulas) – Inicie essa aula perguntando o que os alunos sabem sobre o Egito, na oportunidade pergunte sobre a sua localização. Apresente o mapa da África e explique que muitos nem associa o Egito e outros países ao continente africano, devido a discriminação e o eurocentrismo enraizado no ocidente.

 África | Educa Mais Brasil

 

·         Após sugere-se o texto abaixo para explicação sobre o Egito Antigo:

 

 

O Egito antigo

Egito Antigo foi uma das mais importantes civilizações da Antiguidade. A vida egípcia estava regulada pelas cheias do rio Nilo. Quando as águas voltavam ao leito normal deixavam o solo recoberto com um limo que fertilizava a terra para a agricultura.

Para melhor aproveitá-lo, os egípcios desenvolveram sistemas de medida e escrita baseada nos hieroglifos. Quanto à religião eram politeístas e no seu panteão cultuavam o deus do Sol, Rá e o deus dos Vivos, Hórus, entre vários outros. O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes. Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que se tornou o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio. Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.

Sociedade egípcia

A antiga sociedade egípcia estava dividida de maneira rígida e nela praticamente não havia mobilidade social. No topo da sociedade encontrava-se o Faraó e sua imensidão de parentes. O faraó era venerado como um verdadeiro deus, pois era considerado como o intermediário entre os seres humanos e as demais divindades. Por isso, era uma monarquia teocrática, ou seja, um governo baseado nas ideias religiosas. Abaixo do faraó e de sua família vinham as camadas privilegiadas como sacerdotes, nobres e funcionários. Na base da pirâmide social egípcia estavam os não privilegiados que eram artesãos, camponeses, escravos e soldados. Os sacerdotes formavam, junto com os nobres, a corte real. Tanto a nobreza como o sacerdócio eram hereditários compondo a elite militar e latifundiária. os escribas estavam a serviço do Estado para planejar, fiscalizar e controlar a economia. Por isso, sabiam ler e escrever e eram eles que anotavam os feitos do faraó durante o seu reinado. Estes textos seriam colocados nos seus túmulos quando morressem. Já o exército era constituído por jovens que eram convocados em tempo de guerra e soldados mercenários estrangeiros contratados pelo Estado. Por sua parte, os artesãos eram trabalhadores assalariados que exerciam diferentes ofícios como cortadores de pedra, carpinteiros, joalheiros, etc. Os camponeses formavam a maior parte da população, trabalhavam na agricultura, na criação de animais e deviam pagar altos impostos. Na sociedade egípcia, as mulheres tinham uma posição de prestígio. Podiam exercer qualquer função política, econômica ou social em igualdade com os homens de sua categoria social. Isto significava, inclusive, que poderiam ser faraós, como foi o caso de Cleópatra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

·         Após explicações, incentive-os a leitura e feitura das atividades do livro nas páginas 66-74, atividade apenas na página 74.

·         Cruzadinha no google forms (atividade produzida pela professora da rede municipal, Lindamaris Silva de Oliveira, licenciada em história pela UNEB-campus X), link:  https://forms.gle/eHCYyBh29kQQzVUK6

 

·         2ª Etapa: (aulas 3,4)

 

·         (3ª e 4ª aulas) – Nestas aulas abordaremos um pouco mais sobre a civilização egípcia com foco na religiosidade, importância do rio para essa civilização e ainda o papel da mulher nessa sociedade, usando o slids disponível no e-mail da turma e também da Escola.

·         Após proponha o vídeo abaixo para fixação do objeto de estudo:

https://www.youtube.com/watch?v=CEMMtJ0xMfs

·         Utilize o livro didático das páginas 75 a 85 para entendimento do reino de Kush. Em seguida acesse o link para jogar “caminho do saber” sobre o reino de kush:

<iframe id='REINO DE KUSH/EGITO' name='efuturo' src='https://www.efuturo.com.br/jogosseducoficial/caminhopalavrasmonstro/index.html?Chave=42807PALAVRAS_Efuturo_645&simples=S' width='600' height='400' scrolling='Auto'></iframe>

·         Código de acesso do caminho do saber: https://www.efuturo.com.br/jogosseducoficial/caminhopalavrasmonstro/index.html?Chave=42807PALAVRAS_Efuturo_645

 

v  As vezes ao clicar já entra automaticamente no jogo, ou solicitai que coloque o código. É importante apresentar o jogo e ensinar os alunos para depois disponibilizar para eles fazerem. Jogo elaborado pela professora da Rede Municipal, Lindamaris Silva de Oliveira, licenciada em História pela UNEB-campus X.

·         Para concluir essa etapa faça o caça-palavras abaixo:

 

 

 

RECURSOS UTILIZADOS:

( x  ) Livro didático para ajudar nas resoluções das atividades.  ;(   ) Informativos (  )portfólio;  ( x) imagens; ( x) google meet;  ( X) google forms (x) computador (x) celular. (  ) Atividade lacunada  (x) Mapas (x) cruzadinha (x) caça-palavras. (x) jogo de forca 

 

AVALIAÇÃO: (  ) Prova; ( x ) Trabalho; (   x)Resolução de Exercícios/Livro páginas (     );

(    ) Seminários; (  x   ) Apresentação oral; (   x  ) Observação do desempenho do aluno;(     )  cartaz;

(    ) Debate; (   ) Relatórios; (  ) Avaliação escrita; (  x  ) Avaliação da participação; (x) vídeo



SEQUÊNCIA DIDÁTICA – HISTÓRIA - 2021

Unidade Temática:HUMANISMOS, RENASCIMENTOS EO NOVO MUNDO

Objetos de Conhecimento:Reformas religiosas: a cristandade fragmentada.

Ano/Série: 7ºano Período:05 a 16/07/2021 Nº de Aulas: 04

TEMAS CONTEMPORÂNEOS/ INTEGRADORES: Ciência e Tecnologia - Meio Ambiente (Educação Ambiental); Saúde  Cidadania e Civismo (Vida Familiar e Social)

Tema Intecurricular: As Diversas Facetas do Consumo.

Habilidades:

(EF07HI05) Identificar e relacionar as vinculações entre as reformas religiosas e os processos culturais e sociais do período moderno na Europa e na América.

·         Competência Geral da BNCC:

·         Conhecimento:Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

·         Competência Específica de História:

Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

·         Competência Socioemocional:

·         Tomada de decisão responsável: Preconiza as escolhas pessoais e as interações sociais de acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de uma sociedade.

                                              ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

 

·         1ª Etapa: (aulas 1 e 2)

·          (1ª aula) - Apresente o objeto do conhecimento ao estudante com as seguintes questões abaixo para sondagem do conhecimento prévio:

1.      Você segue alguma religião?

2.      Qual é a religião de seus pais ou responsáveis?

3.      E a dos seus familiares e amigos?

·         Nesse momento, cuidar para que não ocorram falas que possam denotar preconceito religioso. Explicar aos alunos que, segundo o artigo 18 da Declaração dos Direitos Humanos, "toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião", por isso, é importante o respeito a todas as formas de religiosidade e crença.

v  Para aprofundar no tema, sugere-se duas atividades sobre Religião e Religiosidade em anexo.

·         Após atividades solicite que a turma faça a leitura da reportagem abaixo sobre religiões no Brasil e em seguida responda as atividades sobre a leitura:

https://g1.globo.com/politica/noticia/2020/01/13/50percent-dos-brasileiros-sao-catolicos-31percent-evangelicos-e-10percent-nao-tem-religiao-diz-datafolha.ghtm

1. Qual é a religião da maioria dos brasileiros?

2. Compare o perfil religioso do brasileiro com o da sua turma e aponte as semelhanças e diferenças

3. Em sua opinião, os brasileiros são obrigados a seguir alguma religião ou podem escolher livremente a sua religião ou crença?

v  Espera-se que os alunos percebam que, no Brasil, vivemos em uma democracia religiosa. Cada pessoa tem liberdade para escolher a sua religião, a sua crença ou mesmo optar por ser ateu ou não seguir religião nenhuma. É importante que eles compreendam que cada religião tem a sua história, suas características próprias e atende aos anseios de seus seguidores.

·         (2ªaula )-  Para iniciar a aula, solicitar aos alunos que retomem os dados sobre o perfil religioso do brasileiro, vistos na aula anterior. Usar essas informações para discutir a Reforma Protestante. Para auxiliar na explicação propõe-se a leitura das páginas 81 a 83 do livro didático.

·         Para fechar esse momento sugere-se as atividade página 92  - Questões 01 e 02 – Solicite que a turma faça a leitura do livro nas páginas 83 a 85 para trabalhar nas próximas aulas.

 

·         2ª Etapa: (aulas 3 e 4)

·         (3º Aula): Nesse momento solicite que a turma exponha as questões da leitura que foi sugerida e em seguida sugere-se a apreciação do vídeo sobre a Reforma Protestante para auxiliar nas explicações:

                                     https://www.youtube.com/watch?v=WjZslM1SboY

·         Após o vídeo continuar a explicação com o auxílio do livro páginas 84 a 89 – Resolução socializada das questões do texto da página 88 e 89.

v  Para a próxima aula proponha que a turma já faça a leitura das páginas 90 e 91 sobre a Contrarreforma Católica.

 

·         (4ªaula) : Solicite que a turma exponha as questões sobre a leitura das páginas sugeridas e após utilize a imagem abaixo para auxiliar nas explicações:

v  Para fechar esse momento solicite que a turma produza frases de efeito sobre a intolerância religiosa e publique em suas redes sociais e marque a escola e professores para que a publicação ganhe visibilidade e muitas curtidas. Pode ser usado como avaliação da unidade.

v  Resolução das atividades das páginas 93 e 94.

RECURSOS:( ) Resumo( x) Data show;( ) Jornal;( ) Revista;( ) Vídeo;( ) Computador;( ) Jogos; ( ) Livro didático para ajudar nas resoluções das atividades. ;( ) Informativos.

AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( x ) Trabalho; ( )Resolução de Exercícios/Livro páginas ( ); ( ) Seminários; ( ) Apresentação oral; ( x ) Observação do desempenho do aluno;( ) cartaz; ( ) Debate; ( ) Relatórios; ( ) Avaliação escrita; ( x ) Avaliação da participação;

ANEXOS:

 

 

 

                                   RELIGIÃO DE COSTUME OU RELIGIÃO DE ESCOLHA?

 

Observa-se, hoje, uma grande valorização das diferentes culturas e formas de manifestação do humano. Vêm se ampliando, também, o reconhecimento e o respeito pelas diferentes religiões e suas maneiras de vivenciarem e de se relacionarem com o Supremo e o Transcendente. Esse reconhecimento e valorização da diversidade religiosa têm possibilitado um questionamento maior em relação à liberdade religiosa e à consequente escolha

Segundo a Constituição brasileira, cada indivíduo tem direito à livre escolha de sua religião. Como é entendido, o respeito pela denominação religiosa e o poder religioso sobre os sujeitos são influências que interferem na liberdade religiosa de cada um. Esta liberdade se vê vinculada a uma série de preceitos e doutrinas. Muitos desses sujeitos ainda não sabem como lidar com isso.


 

 

ENTRE A HERANÇA E A LIBERDADE

 

Sabe-se que, apesar de predominar a religião de costume, no Brasil, existem religiões que primam pelo ato da escolha. Encontram-se, sobretudo, hoje, denominações religiosas que criam seus filhos em meio a uma liberdade muito tranquila, possibilitando uma escolha e opção desejada. Conforme Reginaldo Prandi a religião que se professa hoje já não é aquela na qual se nasce, mas a que se escolhe. A religião que alguém elege para si, hoje, escolhida de uma plural idade em permanente expansão, também não é necessariamente mais a que seguirá amanhã.


Segundo o padre José Ivo Follmann, estudiosos em Ciências das Religiões existem quatro tipos de religião: 1) religião de herança vivida como um costume ou tradição; 2) religião de herança, mas assumida em seu conteúdo fundamental através de formação, escolha e consciência; 3) religião de herança, mas onde o sujeito vive numa atitude de abertura e busca, experimentando outras religiões ou mesmo escolhendo, por opção, outra; 4) sem religião de herança, podendo escolher, ou não, a sua religião na fase adulta. Muitas religiões colocam as pessoas numa espécie de "horizonte fechado" desde o nascimento, não possibilitando alternativas. O indivíduo é marcado pela religião de seus pais e deve carregá-la consigo até o fim da vida e passá-la adiante. Não fazendo isto, sente-se culpado e considerado infiel, pois não segue os costumes. A religião de costume tende a se esvaziar no seu conteúdo e, sem um bom trabalho de formação, acaba limitando a consciência religiosa.

 

TROCANDO IDEIAS:

 

Em que medida a família influencia na escolha da religião?

Quais as diferenças entre religião de costume e religião de escolha?

O que garante a Constituição Federal no que se diz respeito à religião?

Por que o diálogo é importante para o fortalecimento de uma identidade religiosa consciente?

 

REGISTRE SUA OPINIÃO:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


O MEIO AMBIENTE E A RELIGIÃO

 

ATITUDES HUMANAS COM RELAÇÃO À NATUREZA

 

Veneração:

Antes da revolução neolítica, o homem via a natureza como uma força incontrolável e temível. As forças da natureza eram vistas como divindades que podiam ser controladas com rituais religiosos ou mágicos.

Submissão:

Com o desenvolvimento da agricultura, os seres humanos passaram a depender da natureza. Os ciclos anuais tornaram-se uma realidade a que eles não podem escapar. Aquele que não se submetesse a essa realidade estaria sujeito à morte, pois todos os homens passaram a depender dos caprichos da natureza. Algumas horas de tempestade, por exemplo, poderiam acabar com o trabalho de um ano inteiro.

Obediência:

Durante a Idade Média, o geocentrismo determinava a Terra como o centro do Universo. A natureza e tudo o que existia estava a serviço do homem, sua principal criatura e para quem tudo havia sido criado. Como a natureza estava a serviço do homem, ele deveria submetê-la, e não tinha para com ela nenhum respeito sagrado.

 

       Do princípio ao fim?

A partir da Modernidade e nos dias atuais (contemporâneo), o relacionamento do ser humano com a natureza pode ser assim resumido:


Descobrimento.

 

No Renascimento, o homem toma consciência de sua autonomia e superioridade sobre a natureza. O mundo é algo que deve ser descoberto e conquistado.

 

Administração.

 

Na Idade Moderna, a natureza não é mais um objeto de admiração, mas de interesse intelectual. Deus é visto como o relojoeiro divino que, depois de criar o mundo, cruzou os braços e foi contemplar o funcionamento de sua criação. Ao ser humano caberia, então, administrar o Universo, de acordo com regras que ele deveria desvendar.

 

 

Transformação.

 

As inovações tecnológicas da Idade Contemporânea são o resultado do desenvolvimento incessante de novas técnicas. Os homens trocam a natureza pela fábrica, o campo pela cidade, a fé em Deus pela confiança na máquina. O mundo é considerado uma mina ou um laboratório.

 

 

Secularização.

 

No mundo secularizado de hoje, não há espaço para Deus na Terra. O homem deve dispor dos recursos e matérias-primas da natureza para o seu bem-estar. A exploração da natureza é o orgulho do homem. Produção e consumo condicionam o êxito do humano em sua existência no cosmos.

 

 

Ecologia.

 

A natureza é nossa casa. O homem também é parte da natureza. A valorização da natureza se concretiza na ideia de conservação: é necessário defender a natureza das agressões que acabam com os recursos que tornam possível a vida na Terra.


 

 

ESCREVA UM TEXTO SOBRE O SER HUMANA E A NATUREZA.


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 


RELIGIÕES AFRO-BRASILEIRAS

 

HISTÓRIA

 

As religiões afro-brasileiras são aquelas originadas na cultura de diversos povos africanos trazidos como escravos ao Brasil entre os séculos XVI e XIX. Tendo um importante papel na preservação das tradições culturais dos diferentes grupos étnicos negros (afro-brasileiros), há também, atualmente, um grande número de brancos e outros grupos étnicos que aderem a tais religiões, em especial o candomblé e a umbanda. Em quatro séculos de tráfico negreiro, cerca de 3,5 milhões de africanos aportaram no Brasil na condição de escravos, o equivalente a 37% do total da população do continente americano.

As religiões afro-brasileiras formaram-se em diferentes regiões e estados do Brasil e em diferentes momentos da história. Por isso, elas adotam não só diferentes formas rituais e diferentes versões mitológicas derivadas de tradições africanas diversificadas, como também adotam nome próprio diferente.

 

CRENÇAS

 

Crê-se na sobrevivência da alma após a morte física e na existência de espíritos ancestrais que, casos divinizados (os Orixás, cultuados coletivamente), não materializam; casos não divinizados (os Egungun), materializam em vestes próprias para estarem em contato com os seus descendentes (os vivos), cantando, falando, dando conselhos e auxiliando espiritualmente a sua comunidade. Observa-se que o conceito de "materialização" no Candomblé, é diferente do de "incorporação" na Umbanda ou na Doutrina Espírita.

 

CANDOMBLÉ

 

De todas estas religiões, o Candomblé é a que mais carrega características da África, uma vez que esta é uma doutrina africana, mas que recebeu influência de outras fés após a chegada dos negros no Brasil. Como os africanos eram proibidos de cultuarem suas divindades em solos brasileiros, eles passaram a fundir os seus símbolos com os da igreja católica. No meio deste sincretismo surge o Candomblé afro-brasileiro, que cultuavam os orixás e tem uma forte fundamentação de sacralização dos animais.


 

UMBANDA

 

Geralmente confundida com o Candomblé, a Umbanda é uma religião brasileira, mas que acabou recebendo forte influência dos candomblecistas. Nascida em 1908, através do Médium Zélio Fernandino de Moraes e de seu guia, o Caboclo das 7 encruzilhadas, a Umbanda rompe-se com o Espiritismo, mas carrega muitas de suas características. Nesta religião não há a sacralização de animais.

Apesar de serem muito semelhantes, estas religiões possuem história de origem e características bem peculiares. E são exatamente estas diferenciações que fazem das doutrinas movimentos únicas, que perdura o tempo e carregam consigo a historicidade do povo negro. Vale ressaltar que elas possuem ainda várias ramificações dependendo de onde ela está inserida geograficamente.

 

REFLITA:

 

Como surgiram as religiões afro-brasileiras?

 

Cite pelo menos duas crenças das religiões estudadas na aula de hoje. O que chamou sua atenção nas religiões afro-brasileiras?

Por que os negros africanos necessitaram fundir seus símbolos religiosos com os da Igreja Católica?

Qual a importância das religiões afro-brasileiras na historicidade do povo negro?

 


SEQUÊNCIA DIDÁTICA – HISTÓRIA - 2021

Unidade Temática: O Mundo Contemporâneo; O Antigo Regime em crise.

Objetos de Conhecimento:Revolução Francesa e seus desdobramentos.

Ano/Série: 8º ano                            Período:05 a 16/07Nº de Aulas:06

TEMAS CONTEMPORÂNEOS/ INTEGRADORES:  Saúde Cidadania e Civismo (Vida Familiar e Social)

Tema Intecurricular: As Diversas Facetas do Consumo.

Habilidades:

(EF08HI04) Identificar e relacionar os processos da Revolução Francesa e seus desdobramentos na Europa e no mundo;

(EF08HI01BA) Identificar os objetivos da Revolta dos Búzios e relacioná-los aos ideários da Revolução Francesa.

                                                                                                                            

·         Competência Geral da BNCC:

·         Conhecimento:Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

·         Competência Específica de História:

Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

·         Competência Socioemocional:

·         Tomada de decisão responsável: Preconiza as escolhas pessoais e as interações sociais de acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de uma sociedade.

                                              ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

 

·         1ª Momento – (Aulas 1, 2 e 3)

·                   (1ª aula) –Apresente o tema da Revolução Francesa e questione os estudantes, primeiramente, o que é revolução e o que eles sabem/entendem sobre a revolução em questão. Em seguida apresente a pintura abertura da Assembleia dos Estados Gerais, em Versalhes, 5 de maio de 1789, de Auguste Conder, para os estudantes. Disponível no link abaixo:

 https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/9mkSKM9B2aR5ymjZKHNde9hUA7BJ4JMEhBv2y8MYDPMXNBbP9BgAU9Ra5Aak/his8-04und01--abertura-dos-estados-gerais-em-versalhes-1789.pdf

 

Abertura da Assembleia dos Estados Gerais, em Versalhes, em 5 de maio de 1789

Ø  Peça ao estudante que descreva o que vê na fonte, identificando suas informações básicas. A intenção é que eles consigam perceber tanto do que se trata a imagem – uma representação da Abertura dos Estados Gerais na França do século XVIII – como seus dados de produção (nome do pintor, o fato de se tratar de uma pintura, o ano de produção posterior ao evento).

 

 

 

Ø  Após continue mediando a interpretação da fonte com perguntas como:

·         Quem são as pessoas representadas na pintura?

·         Todas elas pertencem ao mesmo grupo social? Como é possível saber que não? Suas roupas indicam algo?

·         O que estas pessoas estão fazendo? Existe alguma personagem na pintura que parece centralizar esta atividade?

v  A expectativa é que os estudantes consigam reconhecer, cruzando os dados de produção da fonte com o seu conteúdo, de que se trata dos franceses do século XVIII que eram membros da Assembleia dos Estados Gerais que foi convocada pelo rei. As diferenças sociais podem ser observadas nas vestimentas dos personagens. As figuras do rei e da rainha da França – no canto esquerdo superior da pintura, o rei Luís XVI sentado no trono e a rainha Maria Antonieta sentada ao seu lado.

·         Em seguida apresente ao estudantea ilustração em forma de pirâmide com as ordens sociais da França no Antigo Regime. Ela está disponível no link:

https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/TsCXk7235RgCVPQ7R59U6ZpnemtZ7wvsCXUnYkhMzY8phf55EfPqknmVCYa2/his8-04und01--ilustracao-as-ordens-sociais-na-franca-do-antigo-regime.pdf

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Ø Medeie a interpretação desta representação gráfica da estrutura social francesa antes da Revolução, fazendo perguntas como:

·         Quem são as pessoas representadas na ilustração?

·         Todas elas pertencem ao mesmo grupo social? Como é possível saber que não?

·         Há situação de igualdade ou desigualdade numérica entre estes grupos, segundo a imagem? E com relação ao poder, há desigualdade ou igualdade?

·         Por que há uma hierarquia entre as ordens sociais na imagem, representada em forma de triângulo?

 

 

v  A expectativa é que os estudantes consigam reconhecer que se trata de uma representação gráfica da estrutura social da França no Antigo Regime, dividida nos três Estados (clero, nobreza e terceiro Estado). O triângulo indica tanto a desigualdade numérica – maior presença do terceiro Estado, localizado na base, e menor presença do clero, localizado no topo do triângulo – como em termos de relações de poder – clero e nobreza aparecem acima do terceiro Estado, a maior parte da população.

·         Por fim, questione ao estudante:

·         Como esta desigualdade social da França monárquica estava presente na Assembleia dos Estados Gerais convocada pelo rei em 1789?

v  O objetivo é que, ao cruzar a ilustração com a leitura da imagem que fizeram anteriormente, o estudante seja capaz de compreender que estas desigualdades sociais estavam presentes na Assembleia, traduzindo-se em demandas políticas e sociais diversas

·         Solicite à turma que faça a leitura do livro didático nas páginas 44 a 50 (leitura e resolução das atividades pg. 45 em casa) para contextualizar o conhecimento e traga na próxima aula, eventuais duvidas a serem sanadas.

 

·         (2ª aula) Inicie essa aula questionando se existem duvidas sobre o que leram sobre a revolução e após lance a questão abaixo para verificação da aprendizagem:

 

1.      Quais eram as queixas dos franceses no momento em que se iniciava a Revolução?

·         Após sondagem solicite à turma que faça a leitura dos textos em anexo:

 

ü  Trecho do Caderno de queixas da burguesia da cidade de Nancy (c. 1788-1789). (anexo)

ü  Trecho do Caderno de queixas do cura de Marolles (c. 1788-1789)

ü  Trecho do Caderno de queixas dos camponeses da Bretanha (c. 1788-1789)

ü  Trecho do Caderno de queixas da nobreza do bailado de Amont (1789)

·         Nesse momento peça ao estudante que identifique as demandas de cada ordem na leitura das fontes, e posteriormente crie uma tabela comparativa, eles irão organizar a diversidade de queixas entre os grupos sociais (burguesia, camponeses, clero e nobreza) e perceber a hierarquia existente na sociedade francesa do Antigo Regime.

v  Um modelo de tabela, com possíveis respostas a essas perguntas que servem como referência e não devem ser mostradas aos estudantes, está disponível no link:

 https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/2pwbEcwMCCNtWUuqXE6xnPFRgWKYfhzqSxwa48wqm8CQtvgY64fz3PEUHyzs/his8-4und01-modelo-de-tabela-comparativa-com-resolucao.pdf

 

v  Para a próxima aula solicite que a turma faça a leitura do livro didático para leitura das páginas 51 a 56 com resolução das atividades da pág. 56 e que tragam eventuais duvidas a serem sanadas na próxima aula.

 

 

 

 

Ø  (3ª aula) – Utilize os primeiros momentos dessa aula para sanar duvidas da leitura anterior e após esclareça que:

“ Os anseios da nobreza ficaram conhecidos com uma “reação feudal” que traduzia a postura dos nobres diante dos problemas do Estado, principalmente relacionados à exploração do terceiro Estado. Os direitos sobre o monopólio da terra foram reforçados, bem como o seu papel de classe militarizada.

Ø  A “massa heterogênea” anti absolutista, já presente na Assembleia dos Estados Gerais, revela, porém, uma “hegemonia burguesa” e uma reivindicação pela igualdade de condições.

Ø  O período decisivo que antecedeu e assistiu à reunião dos Estados Gerais foi marcado também pela crise econômica que fez com que o povo se levantasse contra o “tradicional emissário da miséria”: a administração real.”

Ø  Utilize imagem abaixo para ilustrar a exposição.

Troisordres. O terceiro estado carregando o primeiro e segundo estados nas costas.

Disponível em:http://www.moderna-contemp.uerj.br/outros_materiais/imagens/rev_fra/300px-Troisordres.jpg

·         Após expor brevemente os aspectos relacionados acima, o professor deverá propor a seguinte questão aos alunos:

1-      Podemos dizer que a Revolução começou como uma tentativa aristocrática de recuperar o controle do Estado?

Ø  Valendo-se dos conhecimentos apreendidos na aula anterior, os alunos poderão responder a esta pergunta em um Debate.  Para incentivar o debate, o professor poderá indagar se a frase proposta para a questão - "A Revolução Francesa começou como uma tentativa aristocrática de recuperar o controle do Estado" - está correta ou incorreta e justificar.

Ø  Conteúdo auxiliar disponível em: http://www.algosobre.com.br/historia/revolucao-francesa-de-1789-a.html

Ø  Solicite que a turma finalize a leitura do livro nas páginas 57 a 61 ( em casa) e traga eventuais duvidas a serem sanadas.

ü  Para finalização dessa etapa conteúdo sugerem-se a realização das atividades do livro didático, páginas: 62 a 64.

 

·         2ª Momento – (Aulas 4, 5 e 6)

(4ª e 5ª aula) – Após alguns possíveis esclarecimentos sobre a leitura passada, o professor irá trabalhar com os alunos as ideias que ficaram conhecidas como o lema da Revolução Francesa: “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. Também irá propor uma análise sobre os significados de revolução.

“Considerando-se a Revolução Francesa como um rompimento em relação a um regime vigente anteriormente ao seu triunfo, podemos entender a liberdade como o seu princípio norteador e o meio pelo qual a subversão de valores se concretiza. Para que a mudança se dê de fato, os homens têm de ser livres para promovê-la. A liberdade seria também o objetivo pelo qual o processo revolucionário se desenrolará e seus participantes lutarão.

Podemos distinguir aqui duas concepções de liberdade:

1-A liberdade individual, por meio da qual todos os homens são livres para ir e vir, sem que sejam constrangidos por nenhum outro homem ou instituição;

2-      A liberdade para reivindicar a mudança em alguma esfera da vida pública, como uma forma de governo que atenda melhor às necessidades do povo a ele submetido.”

·         Após esclarecimento acima apresente a atividade do quadro comparativo com as seguintes instruções:

v  Os alunos deverão montar, um quadro comparativo com o objetivo de identificar diferentes concepções de liberdade. Caberá ao professor apontar as duas concepções distintas de liberdade verificadas em dois momentos diferentes da Revolução:

1-      A liberdade social, em que uma participação constante e intensa na vida pública garante uma condição plenamente livre e o cumprimento dos direitos do cidadão. Esta foi à liberdade aspirada durante o período jacobino;

2-      A liberdade individual, em que há a igualdade jurídica, a qual garante a possibilidade de que todos os homens possam concorrer pela ascensão social por meio, exclusivamente, de seu mérito pessoal. No período pós-revolucionário, veio acompanhada de um desinteresse pela vida pública.

Conteúdo auxiliar disponível em: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=435

v  A partir do exemplo dado acima sobre como abordar o conceito, os alunos também deverão montar quadros comparativos sobre a igualdade e a revolução. Sobre a igualdade, o professor também deverá apontar concepções distintas, como a igualdade formal e a igualdade real, a igualdade de direitos e a igualdade de condições. Conteúdo auxiliar, disponível em: http://www.montfort.org.br/old/index.php?secao=cadernos&subsecao=religiao&artigo=revolucaofrancesa&lang=bra

v  A respeito da ideia de revolução, o professor poderá chamar a atenção dos alunos para o fato de a revolução assumir um significado distinto daquele que estamos habituados: o de retorno a formas políticas já estabelecidas. Aqui o professor poderá recuperar a discussão da quarta aula. Conteúdo auxiliar, disponível em: http://educacao.uol.com.br/sociologia/ult4264u37.jhtm

 

 

v  Sobre a fraternidade no contexto da revolução, os alunos poderão partir do site http://www.mundodosfilosofos.com.br/lea4.htm

O objetivo da atividade é fazer com que os alunos possam analisar o processo revolucionário à luz das diferentes concepções que o orientaram, a fim de compará-las com as posturas adotadas na prática por aqueles que o levaram a cabo.

ü  Os quadros comparativos deverão ser entregues no ultimo dia dessa Sequência e poderá ser usado como parte da avaliação.

ü  Para finalização desse objeto trabalhado sugere-se a realização das atividades do livro didático, páginas: 65 a 67 e já disponibilize o link abaixo sobre a Revolta de Búzios para trabalhar na próxima aula: https://www.youtube.com/watch?v=4QYlkUqVhjY

 

·         (6ª aula)- Apresente ao estudante o objeto do conhecimento: Revolta dos Búzios e relacione-a aos ideários da Revolução Francesa.

           

“A Conjuração Baiana (1798) é também conhecida como Revolta dos Búzios (tipo de concha utilizada em religiões de matrizes africanas, que foi um elemento de identificação dos seus integrantes) ou como Revolta dos Alfaiates (devido a parte dos líderes exercer esta profissão popular).”

 

Ø  Apresente ao estudante o cartaz que trata da Revolta de Búzios (ou Conjuração Baiana), movimento ocorrido na Capitania da Bahia, entre 1798 e 1799, que reivindicava a emancipação do Brasil do domínio português e a instauração da República, o fim da escravidão e do preconceito, dentre outros. Neste momento inicial, a proposta é que os estudantes tomem conhecimento da existência desta revolta, associada a lideranças negras, durante o período colonial da História do Brasil. Para isso, você poderá sugerir alguns questionamentos norteadores a sua turma:

Slide Plano Aula

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

·         Vocês já ouviram falar sobre a Revolta dos Búzios (ou Conjuração Baiana)?

·         De acordo com a imagem, quem são as pessoas referidas como heróis? (São quatro homens negros, representados com gravuras. Seus nomes são: Lucas Dantas, Manuel Faustino, Luís Gonzaga e João de Deus.)

·         O que podemos entender com o enunciado: “Heróis de Búzios”? (Estes líderes atuaram em uma causa que é reconhecida como importante e este movimento do qual participaram está associado a população negra do período colonial, que se identificava, por exemplo, por meio de referências culturais de matriz africana, como o Búzio.)

·         Qual seria a causa defendida por estes heróis? (Os estudantes podem levantar a hipótese de que a causa deles tinha alguma relação com reivindicações da população negra africana e afro-brasileira no Brasil colonial, como o fim do sistema escravista e dos preconceitos).

·         A Conjuração Baiana, também chamada de Inconfidência Baiana ou Revolta dos Búzios, não é tão conhecida como outros movimentos de revolta como a Inconfidência Mineira. Baseados na observação da imagem, respondam qual fator pode ter levado a este “esquecimento”?

 

ü  Os alunos podem apontar que o esquecimento do movimento, se deu pelo fato de ter sido liderado por uma camada marginalizada da sociedade, os negros, que buscavam liberdade e direitos no contexto em que estavam inseridos.

 

·         Abaixo algumas propostas de atividades sobre o objeto trabalhado:

1-      Assistam ao vídeo: Revolta dos Búzios

·         https://youtu.be/4OVTDXhpImQ

2-      Leia o trecho da reportagem publicada no jornal correio (Salvador, 18/12/2015):


3-      observem o trecho de notícia sobre a bandeira da Revolta dos Búzios. Neste momento, os alunos deverão identificar seu reconhecimento pelo Estado e setores da sociedade, observando que ela foi hasteada recentemente na Bahia (2015) como forma de homenagem a tal conjuração, em cerimônia que envolveu tanto o governo quanto artistas e movimentos civis da população negra. Além disso, com base na observação de sua bandeira, poderão começar a levantar hipóteses sobre outras características daquele evento, como a influência dos ideais da Revolução Francesa.

 

3.1- Alguns questionamentos podem ser feitos para mediar esta análise:

3.2- De acordo com a reportagem, a Revolta dos Búzios é reconhecida como importante para quem? (Para o governo da Bahia, educadores, artistas e movimentos sociais da população negra.)

3.3- Há semelhanças entre a bandeira da Conjuração Baiana e da França. Vocês sabem quais são? Acham que isso pode indicar uma influência da Revolução Francesa no movimento baiano? Se sim, qual? (As cores são as mesmas e ambas foram criadas para identificar movimentos de contestação à ordem estabelecida, reivindicando liberdade e direitos iguais a população. Se os estudantes não souberem a respeito das cores da bandeira francesa e sua origem na Revolução Francesa, você poderá expor a imagem e legenda disponíveis no link:

https://nova-escola-

producao.s3.amazonaws.com/6vX2JDRPJWK6eneGjCTkHfGbS65GUe3ygMuNU4h3Wed2sJfNtaFdvRFPy5xA/reportagem-sobre-a-revolta-dos-buzios-e-bandeira-da-franca.pdf)

3.4- A quem poderia estar se referindo a expressão em latim "surge, necmergitur" ("apareça e não se esconda") no contexto da Revolta de Búzios? (A expressão se referia a população africana e afro-brasileira do período colonial, solicitando que participassem da causa empreendida, especialmente, a luta contra o sistema escravista e preconceitos).

3.5- Esta expressão pode ser inspiradora ainda nos dias atuais? A quem? (Sim, a expressão motiva a participação popular nas questões que envolvem a sociedade. Ela é especialmente inspiradora para a população negra da atualidade, motivando o seu protagonismo).

 

v  Sugestão cartilha da Revolução dos Búzios

http://200.187.16.144:8080/jspui/bitstream/bv2julho/240/3/Cartilha%20Her%C3%B3is%20Negros%20do%20Brasil.pdf

 

 

OBS:

 

RECURSOS:

( x ) Resumo(   ) Data show;(  ) Jornal;(  ) Revista;(  x  ) Vídeo;(x  ) Computador;(  ) Jogos;( X )  livro didático para ajudar nas resoluções das atividades.  ;(  x    ) Informativos.

AVALIAÇÃO:

( X ) Prova; ( x ) Trabalho; ( X)Resolução de Exercícios/Livro páginas(    ) Seminários; (    ) Apresentação oral;(  x ) Observação do desempenho do aluno;(     )  cartaz;(   x ) Debate; (   ) Relatórios;( )  avaliação escrita;( x) Avaliação da participação;

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Anexo:

 

 

Trecho do Caderno de queixas da burguesia da cidade de Nancy (c. 1788-1789)

 

 “1º - A assembleia exige que a pessoa dos Deputados aos Estados Gerais seja inviolável e sagrada. [...] 3º - A assembleia exige que fique irrevogavelmente estabelecido que o Terceiro Estado tenha, nas assembléias da nação, pelo menos, tantos Deputados quanto às duas outras ordens em conjunto; que as deliberações sejam tomadas pelas três ordens reunidas e que os votos sejam contados individualmente. 4º - O objetivo dos Deputados é assegurar à França uma boa e sólida Constituição que fixe, para sempre, de maneira clara, os direitos do Trono e da Nação. 5º - Os Deputados exigirão, como primeiro ponto da Constituição, o retorno periódico dos Estados Gerais e que a época da segunda reunião seja bem próxima. [...] 10º - A assembleia exige que a liberdade civil seja plenamente assegurada e que as ordens de prisão arbitrária sejam, para sempre, abolidas. 11º - Exige também que a liberdade de imprensa seja estabelecida e que se possa, sem qualquer visto nem permissão, imprimir e mandar imprimir toda espécie de trabalhos escritos, com a condição de que o autor e o impressor sejam obrigados a apor seus nomes a esses trabalhos, ressalvo o direito de puni-los, se os trabalhos impressos contiverem elementos contrários à Religião, à moral, à boa ordem e à honra da família." SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO. Coletânea de documentos históricos para o 1º grau: 5 a 8ª séries. São Paulo: SE/CENP, 1979, p. 86-87. Glossário Inviolável: Que não se pode violar, atingir, machucar. Terceiro Estado: A maior parte da população francesa no Antigo Regime, que não fazia parte do clero (Primeiro Estado) ou da nobreza (Segundo Estado). Deliberações: Decisões. Arbitrária: Sem motivos, que não é regulado por lei.

 

 

 

 

Trecho do Caderno de queixas do cura de Marolles (c. 1788-1789)

 

 “Nós, infelizes curas de parcos recursos, nós comumente encarregados das paróquias mais difíceis, sofremos com os prelados. Eles seriam capazes de processar o pobre cura que cortasse, em seus bosques, um bordão, seu único sustentáculo nas longas jornadas por toda espécie de caminhos. À sua passagem, é obrigado a se afastar para se proteger dos pés e da lama de seus cavalos, ou mesmo das rodas e, talvez até do chicote de um cocheiro insolente; depois, todo sujo de lama, seu insignificante bordão na mão junto com seu chapéu, ainda assim é obrigado a saudar humilde e, rapidamente, através da portinhola da carruagem fechada e dourada, o falso hierarca que governa o rebanho que o pobre cura vai apascentando e do qual só lhe deixam a lama e o suor.

 

” SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO. Coletânea de documentos históricos para o 1º grau: 5 a 8ª séries. São Paulo: SE/CENP, 1979, p. 87.

 

Glossário

 

Cura: Sacerdote do baixo clero que lida diretamente com os fiéis.

Parcos: Poucos. Paróquias: Igrejas, comunidades de fiéis católicos.

Prelados: Padres que ocupam um alto cargo na Igreja Católica, como um bispo.

Bordão: Cajado, vareto que serve de apoio para quem caminha.

Hierarca: Autoridade em assuntos religiosos.

Apascentando: Levando, guiando.

 

 

Trecho do Caderno de queixas dos camponeses da Bretanha (c. 1788-1789)

 

“Os habitantes da paróquia de Chateaubourg, na Bretanha, consideram que o regime feudal priva o proprietário do direito da propriedade, o mais sagrado, pois todo ano, ele é obrigado a pagar a seu senhor uma renda em dinheiro ou em espécie. A dependência em relação aos moinhos também deve ser levada em consideração: ela sujeita o vassalo a utilizar os moinhos dos senhores; dessa forma, ele é forçado a levar suas sementes a moleiros de probidade nem sempre reconhecida, embora pudesse moer mais perto e escolher um moleiro de sua confiança.

 

” SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO. Coletânea de documentos históricos para o 1º grau: 5 a 8ª séries. São Paulo: SE/CENP, 1979, p. 87.

 

 Glossário Bretanha:

 

 Região do oeste da França.

Vassalo: Subordinado, dependente, sujeito.

Moleiros: Aqueles que trabalham com moinhos.

 Probidade: Honestidade, rigor.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Trecho do Caderno de queixas da nobreza do bailado de Amont (1789)

 

 “Antes de tomar parte em quaisquer deliberações, os deputados da nobreza deverão obter toda segurança para sua própria pessoa e que não possam ser perseguidos, em matéria civil, em nenhum dos tribunais, enquanto durar sua missão. [...] Artigo 4. A conservação das isenções pessoais e das distinções das quais a Nobreza sempre gozou, são atributos que essencialmente a distinguem e que não poderiam ser atacados e destruídos sem que fossem destruídas as ordens. O abuso que resultaria de tal confusão é evidente demais para que seja necessário discuti-lo. Assim, a Nobreza do bailiado de Amont pede que a ordem, da qual ela faz parte, seja mantida em todas as suas prerrogativas pessoais, consentindo, todavia, por amor pela justiça e na intenção de aumentar seu horror para com os grandes crimes, que, no caso de delitos cometidos contra a ordem pública e as leis da Nação, não exista nenhuma distinção no modo de punição dos culpados.

 

" MATTOSO, Kátia M. de Q. Textos e documentos para o estudo de História Contemporânea. São Paulo: Edusp, 1976.

 

 

 

Avaliação no googleforms

Resolva as questões a seguir como conclusão sobre a Revolução Francesa

1 - Podemos apontar como uma das principais causas da Revolução Francesa:

a) As guerras de conquistas promovidas e comandadas por Napoleão Bonaparte.

b) A grande influência da burguesia e dos trabalhadores urbanos no sistema político da França.

c) As fraudes eleitorais que existiam na França durante as eleições para monarca e ministros.

d)A revolta de grande parte da população francesa (burguesia, camponeses e trabalhadores urbanos) gerada pelas injustiças sociais promovidas pela monarquia absolutista.

 

2 - Qual era o lema dos revolucionários francesa, que resumia muito bem os anseios do Terceiro Estado?

a) "Liberdade, Paz e Justiça".

b) "Paz, Pão e Terra".

c) "Liberdade, Igualdade e Fraternidade".

d) "Liberdade ainda que tardia".

 

 

- No contexto da Revolução Francesa, a organização do Governo Revolucionário significou uma forte centralização do poder:

 o Comitê de Salvação Pública, eleito pela Convenção, passou a ser o efetivo órgão do Governo. Havia ainda o Comitê de Segurança Geral, que dirigia a polícia e a justiça, sendo que estava subordinado ao Tribunal Revolucionário que tinha competência para punir, até a morte todos os suspeitos de oposição ao regime, mortes essas geralmente na guilhotina. O conjunto de medidas de exceção adotadas pelo Governo revolucionário deu margem a que essa fase da Revolução viesse a ser conhecida como:

a) os Massacres de Setembro.

b) o Período do Terror.

c) o Grande Medo.

d) O Período do Termidor.

e) o Golpe do 18 de Brumário.

 

6 - No contexto histórico da Revolução Francesa, o episódio denominado "O Golpe do 18 Brumário", aconteceu:

a) quando se inicia o regime do Diretório, período que se caracterizou pelos desmandos políticos.

b) no momento em que a Conjura dos Iguais propõe a tomada do poder à força e o fim da propriedade privada.

c) quando Napoleão, apoiado pelo Exército e pela alta burguesia, derruba o Diretório e chega ao poder criando o

Consulado.

d) no momento em que os monarquistas tentam voltar ao poder através de golpe, que foi sufocado por Napoleão Bonaparte.

e) quando Robespierre, Saint Just e seus companheiros do Comitê de Salvação Pública são mortos na guilhotina, pondo fim ao Terror.

https://www.youtube.com/watch?v=7AN3so4MwX8&t=56s

 

DOCUMENTÁRIO Revolução Francesa HistoryChannel

https://www.youtube.com/watch?v=tHkcp0f2kwc

 

 

 

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – HISTÓRIA – 2021

Unidade Temática: TOTALITARISMOS E CONFLITOS MUNDIAIS.

Objetos de Conhecimento: O mundo em conflito: a Primeira Guerra Mundial. A Questão da Palestina.

 

Ano/Série: 9º ano                            Período:  05/07 a 16/07/2021                       Nº de Aulas: 06

TEMAS CONTEMPORÂNEOS/ INTEGRADORES: Saúde Cidadania e Civismo (Vida Familiar e Social)

Tema Intecurricular: As Diversas Facetas do Consumo.

Habilidades:

  • (EF09HI10) Identificar e relacionar as dinâmicas do capitalismo e suas crises, os grandes conflitos mundiais e os conflitos vivenciados na Europa.
  • Competência Geral: 1. Conhecimento: Compreender a formação de alianças entre os países europeus que culminaram na Primeira Guerra Mundial (1914 à 1918).

·         Competência Específica de História:

3- Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e preposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

·         Competência Socioemocional:

Tomada de decisão responsável: Preconizam as escolhas pessoais e as interações sociais de acordo com as normas, os cuidados com a segurança e os padrões éticos de uma sociedade.

                                        ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

 

·         1ª Etapa: (aulas 1, 2e 3)

 

·         (1ª e 2ª aula) - Inicie essa aula com a imagem de um soldado despedindo do seu cavalo ferido com um abraço afetuoso. Ao fundo, surge o que parece ser seu superior hierárquico gritando para que ele se retire do local, provavelmente por causa das bombas.

·         No alto do cartaz está escrito: “Ajude o cavalo a salvar o soldado”. A ideia transmitida pela frase é a de que aquele que ajuda o cavalo protege o soldado.

·         Professor, comentar que na parte de baixo do cartaz está escrito: “ Por favor junte-se a Associação Americana Protetora dos Animais Red Star (Estrela Vermelha).

·         Ele foi feito visando chamar a atenção dos leitores para a importância do cavalo para os seres humanos. É um pôster estadunidense da Red Star (Estrela Vermelha), entidade que, à semelhança da Cruz Vermelha, também prestava assistência médica e ajuda com alimentos aos necessitados. A diferença é que a assistência médica prestada pela “Estrela Vermelha” era veterinária.

·         A expressão pode ser traduzida por “Adeus, velho companheiro!”, que, no caso, é o cavalo de quem o soldado está se despedindo. Repare que ao fundo vemos um oficial chamando o soldado e, talvez, ordenando que ele saia da área de risco.

Ø  Sugere-se o acompanhamento com o livro didático na pág. 76 – solicite que a turma tente responder as questões da imagem antes de iniciar os esclarecimentos.

 

 SOCORROO!!!!!!!!!!!!!!!!!!! ( 20 PONTOS) Poster de uma organização  americana de proteção aos - Brainly.com.br

 

Ø  Disponibilize o vídeo sobre a I Guerra abaixo para auxiliar na compreensão do objeto de conhecimento de forma mais lúdica. Após o vídeo socialize com os alunos instigando-os a comentar sobre os temas tratados no vídeo.

Ø  https://youtu.be/6P89N-WrnLk

 

Ø  Proponha a leitura livro didático na págs. 77 a 80 – resolução da atividade do texto da pág. 80 (em casa) e levantamento de eventuais duvidas a serem sanadas na aula seguinte.

 

·         (3ª aula) –   Essa aula será utilizada uma Charge (resolução socializada das atividades da charge e oralmente) das tensões que antecederam a primeira guerra, que está no livro didático do aluno na pág. 90 e abaixo reproduzida.

·         Após, esclarecimento das eventuais duvida das páginas estudadas 77 a 89 do livro didático. Com a resolução das atividades da pág. 91 e 92 –  correção socializada ainda em aula para esclarecimento de eventuais dúvidas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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·         2ª Etapa: (aulas 4,5 e 6)

  • (4ª e 5ª aula) – Nesta aula proponha que os alunos façam relação entre a Primeira Guerra Mundial e a Pandemia de gripe de 1918. Após a leitura e socialização dos textos, os alunos realizarão as atividades reflexivas.

 

Texto 1: O que é Paz Armada”

 

Paz Armada foi a expressão usada para descrever um período da história política da Europa, que antecedeu à Primeira Guerra Mundial [...]. A indústria bélica aumentou os seus recursos, produzindo novas tecnologias para a guerra e quase todas as nações europeias adotaram o serviço militar obrigatório [...]. Com todo esse clima de tensões e agressividade, uma possível guerra entre as grandes potências poderia explodir a qualquer momento, e quanto mais tensão havia, mais as nações incentivavam a produção de armas e fortaleciam seus exércitos.

Uma importante característica desse período foi a elaboração de diversos tratados de aliança entre países, onde cada um procurava adquirir cada vez mais força para enfrentar o seu rival. Um dos tratados mais importante da época foi o Tratado de Versalhes, que regulava a paz com a Alemanha, e possuía diversas cláusulas de segurança, cláusulas territoriais, financeiras e econômicas.

 

Disponível em: https://www.significados.com.br/paz-armada/. Acesso em: 17/06/2021

Texto 2: Minha Alma - a paz que eu não quero (O Rappa)

A minha alma tá armada e apontada

Para cara do sossego!

Pois paz sem voz, paz sem voz Não é paz, é medo!

[...]

 

Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=PyRdLBD748U

 

1)Responda:

 

a)Caracterize o que foi a Paz Armada e por que ela ocorreu.

b)Relacione o texto 2 (trecho da Música do grupo O Rappa) com o texto 1 (Período da Paz Armada).

 

 

Texto 3: Como as trincheiras mudaram a 1ª Guerra Mundial

 

Nas valas, os soldados escapavam das balas inimigas. Mas encaravam muita lama, infestações de piolhos e ratos que se alimentavam de cadáveres

 

“.Não foi um militar, mas um civil, quem primeiro adivinhou como seria a 1ª Guerra Mundial. Em 1897, o banqueiro polonês Ivan Bloch escreveu um livro chamado O Futuro da Guerra, no qual previu o impasse e a assustadora carnificina que caracterizariam o conflito. Ele percebeu que a formação de exércitos gigantescos e a letalidade dos novos armamentos criaria uma situação inusitada: em caso de confronto, a vantagem seria da defesa, e não do ataque. Para Bloch, a pá se transformaria numa ferramenta tão importante nas frentes de batalha quanto o fuzil, porque os soldados teriam de cavar trincheiras para fugir do fogo inimigo. [...] Em agosto daquele ano, os alemães colocaram em prática o Plano Schlieffen, elaborado quase uma década antes, em 1905. Ele previa que, em caso de uma guerra envolvendo toda a Europa, o primeiro país a ser derrotado da maneira mais rápida possível deveria ser a França. Assim, Rússia e Grã-Bretanha, suas principais aliadas, não conseguiriam permanecer na luta sozinhas. Foi desse jeito que a 1ª Guerra Mundial começou, e de uma forma muito parecida com a de conflitos anteriores: grandes contingentes levados de trem até os fronts, tropas se movimentando rapidamente e bombardeios maciços de artilharia”.

https://abrilsuperinteressante.files.wordpress.com/2018/08/como-as-trincheiras-mudaram-a-1c2aa-guerra-mundial_fb.png


 

Fonte: https://super.abril.com.br/historia/inferno-na-terra/. Acesso em: 17/06/2021.

 

1)Com base nas informações do texto e da imagem acima, responda: Como as trincheiras mudaram a Guerra Mundial?

 

2)Identifique as duas fases que marcam os conflitos da Primeira Guerra Mundial.

 

3)Descreva as dificuldades experimentadas pelos soldados que lutaram nas trincheiras da Primeira Guerra.

 

Texto 4: Pandemia de gripe de 1918

 

Em carta descoberta e publicada no British Medical Journal quase 60 anos depois da pandemia de 1918-1919, um médico norte-americano diz que a doença começa como o tipo comum de gripe, mas os doentes “desenvolvem rapidamente o tipo mais viscoso de pneumonia jamais visto. Duas horas após darem entrada [no hospital], têm manchas castanho- avermelhadas nas maçãs do rosto e algumas horas mais tarde pode-se começar a ver a cianose estendendo-se por toda a face a partir das orelhas, até que se torna difícil distinguir o homem negro do branco. A morte chega em poucas horas e acontece simplesmente como uma falta de ar, até que morrem sufocados. É horrível. Pode-se ficar olhando um, dois ou 20 homens morrerem, mas ver esses pobres-diabos sendo abatidos como moscas deixa qualquer um exasperado”.

A gripe espanhola – como ficou conhecida devido ao grande número de mortos na Espanha apareceu em duas ondas diferentes durante 1918. Na primeira, em fevereiro, embora bastante contagiosa, era uma doença branda não causando mais que três dias de febre e mal- estar. Já na segunda, em agosto, tornou-se mortal.

Enquanto a primeira onda de gripe atingiu especialmente os Estados Unidos e a Europa, a segunda devastou o mundo inteiro: também caíram doentes as populações da Índia, Sudeste Asiático, Japão, China e Américas Central e do Sul.

No Brasil, a epidemia chegou em setembro de 1918: o navio inglês "Demerara", vindo de Lisboa, desembarca doentes em Recife, Salvador e Rio de Janeiro (então capital federal) [...]. Em pouco mais de duas semanas, surgiram casos de gripe em outras cidades do Nordeste e em São Paulo. [...]

Pedro Nava, historiador que presenciou os acontecimentos no Rio de Janeiro em 1918, escreve que “aterrava a velocidade do contágio e o número de pessoas que estavam sendo acometidas. Nenhuma de nossas calamidades chegara aos pés da moléstia reinante: o terrível não era o número de casualidades - mas não haver quem fabricasse caixões, quem os levasse ao cemitério, quem abrisse covas e enterrasse os mortos. O espantoso já não era a quantidade de doentes, mas o fato de estarem quase todos doentes, a impossibilidade de ajudar, tratar, transportar comida, vender gêneros, aviar receitas, exercer, em suma, os misteres indispensáveis à vida coletiva”.

Durante a pandemia de 1918, Carlos Chagas assumiu a direção do Instituto Oswaldo Cruz, reestruturando sua organização administrativa e de pesquisa. A convite do então presidente da república, Venceslau Brás, Chagas liderou ainda a campanha para combater a gripe espanhola, implementando cinco hospitais emergenciais e 27 postos de atendimento à população em diferentes pontos do Rio de Janeiro.

Estima-se que entre outubro e dezembro de 1918, período oficialmente reconhecido como pandêmico, 65% da população adoeceu. Só no Rio de Janeiro, foram registradas 14.348 mortes. Em São Paulo, outras 2.000 pessoas morreram.

 

 

Fonte:  (adaptado)      Pandemia        de        gripe    de        1918.   Juliana Rocha. Disponível      em: http://www.invivo.fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=815&sid=7. Acesso em: 17/06/2021

1)    Considerando o texto e seus conhecimentos sobre a Gripe Espanhola (Pandemia de gripe de 1918), reproduza o quadro abaixo em seu caderno e o  complete com as informações solicitadas:

 

 

 

 

Período

 

Contexto histórico mundial em 1918

 

Localização da 1ª onda

 

Localização da onda

 

% Da população brasileira infectada em 1918

 

Problemas sociais/ consequências  da pandemia

 

Principais cidades brasileiras com casos registrados

 

 

·         (6ª aula) - Nesta aula, os alunos farão uma atividade lúdica. Deverão baixar o jogo especificado no link abaixo e jogá-lo. Ele é ambientado na Primeira Guerra Mundial. Depois de jogado, os alunos junto com o professor discutirão o que acharam do jogo. Deverão ser feitas as seguintes perguntas:

 

Ø  Com o conhecimento adquirido até agora, você considera que o jogo possui uma boa interpretação ou visão da Primeira Guerra Mundial?

Ø  O que vocês apontariam para melhorar o jogo?

Ø  Vocês consideram que existe aprendizagem em um jogo dessa natureza? De que forma?

 

Link do jogo: http://acao.jogosloucos.com.br/jogos-de-primeira-guerra-mundial.html (acesso em: 10 out. 2011).

 

REFERÊNCIAS:

https://novaescola.org.br/plano-de-aula/6108/o-periodo-varguista-e-suas-contradicoes-avancos-e-retrocessos

RECURSOS: (    ) Resumo( x  ) Data show;(  ) Jornal;(  ) Revista;(   ) Vídeo;(  x) Computador;( x ) Jogos;

( x   ) Livro didático para ajudar nas resoluções das atividades.  ;(     ) Informativos.

AVALIAÇÃO: (  ) Prova; ( x ) Trabalho; (   x)Resolução de Exercícios/Livro páginas (     );  

(    ) Seminários; (  x   ) Apresentação oral; (   x  ) Observação do desempenho do aluno;(     )  cartaz;

( x   ) Debate; (   ) Relatórios; (  ) Avaliação escrita; (  x  ) Avaliação da participação;

 

 

 

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