Ano/Série: 9º Período: 11/07/2022 a 22/07/2022 Nº de Aulas: 6
TEMA INTERCURRICULAR: “AMOR À VIDA, POR TODAS AS FORMAS DE VIDA E PARA A VIDA! ”
CAMPO DE ATUAÇÃO: Artístico- Literário, Campo de atuação na vida pública.
PRÁTICAS DE LINGUAGEM E OBJETOS DE CONHECIMENTO:
LEITURA: Gênero: Conto;
ANÁLISE LINGUÍSTICA E SEMIÓTICA: Classes gramaticais (revisão); PRONOME;
ORALIDADE: Oralização; Conversação espontânea; Participação e troca de ideias coletiva;
PRODUÇÃO TEXTUAL: Nuvem de palavras;
COMPETÊNCIAS GERAIS: BNCC
1- Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.
5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA:
1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais;
2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva;
3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como libras e escrita), corporal, visual, sonora e digital – para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.
5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual.
10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.
HABILIDADES DA BNCC:
LEITURA
(EF69LP09IT) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas, pluralidade sociocultural da Bahia, considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção, enaltecer o multiculturalismo local e suas datas comemorativas, como a história da festa religiosa dos padroeiros de São Cosme e São Damião, os festejos de São João, os poetas, músicos, artistas da terra, as cavalgadas e história do s assentamentos e povoados municipais, enaltecer o patriotismo local através do Desfile de 7 setembro, apreciar o concurso de Bandas Marciais – Fanfarras, conhecer a cultura cigana, a história da população negra e indígena no Sul e Extremo Sul da Bahia.
(EF69LP45) Posicionar-se criticamente em relação a textos pertencentes a gêneros como quarta-capa, programa (de teatro, dança, exposição etc.), sinopse, resenha crítica, comentário em blog/vlog cultural etc., para selecionar obras literárias e outras manifestações artísticas (cinema, teatro, exposições, espetáculos, CDs, DVDs etc.), diferenciando as sequências descritivas e avaliativas e reconhecendo-os como gêneros que apoiam a escolha do livro ou produção cultural e consultando-os no momento de fazer escolhas, quando for o caso.
(EF67LP08) Identificar os efeitos de sentido devido à escolha de imagens estáticas, sequenciação ou sobreposição de imagens, definição de figura/ fundo, ângulo, profundidade e foco, cores/ tonalidades, relação com o escrito (relações de reiteração, complementação ou oposição) etc. em notícias, reportagens, fotorreportagens, fotodenúncias, memes, gifs, anúncios publicitários e propagandas publicados em jornais, revistas, sites na internet etc.
(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.
(EF69LP03) Identificar, em notícias, o fato central, suas principais circunstâncias e eventuais decorrências; em reportagens e fotorreportagens o fato ou a temática retratada e a perspectiva de abordagem, em entrevistas os principais temas/subtemas abordados, explicações dadas ou teses defendidas em relação a esses subtemas; em tirinhas, memes, charge, a crítica, ironia ou humor presente.
ANÁLISE LINGUÍSTICA E SEMIÓTICA
(EF08LP04) Utilizar, ao produzir texto, conhecimentos linguísticos e gramaticais: ortografia, regências e concordâncias nominal e verbal, modos e tempos verbais, pontuação etc.
(EF08LP05) Analisar processos de formação de palavras por composição (aglutinação e justaposição), apropriando-se de regras básicas de uso do hífen em palavras compostas.
(EF08LP06) Identificar, em textos lidos ou de produção própria, os termos constitutivos da oração (sujeito e seus modificadores, verbo e seus complementos e modificadores).
ORALIDADE (EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos – como contos de amor, de humor, de suspense, de terror; crônicas líricas, humorísticas, críticas; bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não com o professor) de livros de maior extensão, como romances, narrativas de enigma, narrativas de aventura, literatura infanto-juvenil, – contar/recontar histórias tanto da tradição oral (causos, contos de esperteza, contos de animais, contos de amor, contos de encantamento, piadas, dentre outros) quanto da tradição literária escrita, expressando a compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a entonação indicados tanto pela pontuação quanto por outros recursos gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc., gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção de audiobooks de textos literários diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos especiais e ler e/ou declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa (como quadras, sonetos, liras, haicais etc.), empregando os recursos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como eventuais recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero poético e à situação de compartilhamento em questão.
(EF69LP13) Engajar-se e contribuir com a busca de conclusões comuns relativas a problemas, temas ou questões polêmicas de interesse da turma e/ou de relevância social.
HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS:
Empatia / Responsabilidade / Autoconhecimento / Comunicação / Conhecimento Inter e intrapessoal / Cooperação/ Protagonismo/ Respeito.
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OS OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL, DE ACORDO COM A CARTA DE BELGRADO, SÃO OS SEGUINTES:
• Conscientização: contribuir para que indivíduos e grupos adquiram consciência e sensibilidade em relação ao meio ambiente como um todo e quanto aos problemas relacionados a ele.
• Conhecimento: propiciar uma compreensão básica sobre o meio ambiente, principalmente quanto às influências do ser humano e de suas atividades.
• Atitudes: propiciar a aquisição de valores e motivação para induzir uma participação ativa na proteção ao meio ambiente e na resolução dos problemas ambientais.
• Habilidades: proporcionar condições para que os indivíduos e grupos sociais adquiram as habilidades necessárias a essa participação ativa.
• Capacidade de avaliação: estimular a avaliação das providências efetivamente tomadas em relação ao meio ambiente e aos programas de educação ambiental.
• Participação: contribuir para que os indivíduos e grupos desenvolvam o senso de responsabilidade e de urgência com relação às questões ambientais.
ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA
1ª e 2ª – PRÁTICA DE LEITURA (PÁGS: 26 e 27)
1ª ETAPA
- Professor, a seção PRÁTICA DE LEITURA, é destinada a leitura do conto: “O vagabundo na esplanada do escritor Português Manoel da Fonseca.
- Professor, esse é o momento de levar os alunos a fazer antecipações e inferências sobre o texto que será lido. Por isso, contextualize o intercâmbio e a discussão oral por meio da questão proposta antes da leitura do texto. Deixe os alunos se expressarem livremente, desde que respeitem os turnos de fala dos colegas e do professor, as opiniões divergentes e a diversidade sociocultural. Escolha um aluno como escriba, a fim de anotar os sentidos levantados pela turma, para usar como hipóteses e compará-los após a leitura do texto. Na sequência, proponha uma primeira leitura do conto, de forma individual e silenciosa. Em seguida, oriente a turma a fazer a leitura compartilhada, promovendo pausas para confirmar ou não as hipóteses levantadas previamente, com base nas anotações realizadas.
- Durante a leitura compartilhada, os alunos poderão, ainda, recorrer ao Glossário e debater sobre determinados trechos, a fim de discutirem questões relativas à interpretação do texto.
TRABALHO INTERDISCIPLINAR
- Professor, em uma roda de conversa, explique aos alunos que, de acordo com a definição da Secretaria Nacional de Assistência Social, "a população em situação de rua caracteriza-se por ser um grupo populacional heterogêneo, composto por pessoas com diferentes realidades, mas que têm em comum a condição de pobreza absoluta, vínculos interrompidos ou fragilizados e falta de habitação convencional regular, sendo compelidas a utilizar a rua como espaço de moradia e sustento, por caráter temporário ou de forma permanente". FRANCISCO, Wagner de Cerqueira e. População em situação de rua. Mundo Educação. Disponível em: . Acesso em: 27 ago. 2018.
Questione os alunos se eles têm conhecimento de quantas pessoas vivem em situação de rua na cidade onde moram, se já viram jovens em situações de rua, se têm conhecimento se esses jovens frequentam alguma instituição de ensino. Faça a leitura do artigo 277 da Constituição Federal que trata do “dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Distrito Federal: Senado, 1988. Disponível em: . Acesso em: 27 ago. 2018.
- Explique que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) divide crianças e jovens na rua e crianças e jovens de rua. A primeira são as que vivem com sua família, que podem ter habitação ou mesmo viver na rua, em terrenos baldios, prédios abandonados etc., mas passam muito do seu tempo a deambular ou a trabalhar na rua, voltando para suas famílias ao fim do dia. As crianças e os adolescentes de rua são aquelas que permanecem em maior tempo na rua, com pouco ou quase nenhum contato com a família. Considerando que a rua por si só leva a uma condição de vulnerabilidade social, oriente uma pesquisa com o objetivo de colher dados sobre a falta de garantia dos direitos e oportunidades nas áreas de educação, saúde e proteção social, o envolvimento com drogas e com situações de violência que o jovem que mora na rua está sujeito. Após a apresentação dos dados, oriente uma pesquisa sobre quais programas sociais ou políticas públicas são desenvolvidas para atender esses jovens em seus direitos na cidade ou região em que vivem. Ao final da reflexão sobre os dados coletados durante as pesquisas, os alunos poderão construir um texto coletivo para divulgar na comunidade escolar o problema das pessoas que vivem em situação de rua na realidade local. A divulgação do texto tem o objetivo de sensibilizar o olhar das pessoas ao se depararem com os moradores de rua.
2ª ETAPA POR DENTRO DO TEXTO
- Professor, essa subseção propõe questões de compreensão e interpretação do texto lido na seção Prática de leitura e orienta a retomada das hipóteses e inferências formuladas antes da leitura, e auxilio os alunos na análise e realização das questões interpretativas do conto.
Se necessário, solicite que os alunos releiam o texto e discuta com a turma o principal assunto do conto, enredo e estrutura.
Atividade
QUESTÃO 4. O conflito contrapõe o comportamento do vagabundo e a reação das pessoas que o julgam indigno de conviver com elas pela aparência e pelo comportamento que ostenta. A solução para o conflito vem do próprio vagabundo, que, em vez de se sentir constrangido com a abordagem do garçom, se porta como se coubesse a ele a decisão sobre a permanência das pessoas no local. Assim, mesmo assustado com as condições morais daquela gente, ele as perdoa e concede a elas a permissão de lá ficarem.
Leia com os alunos o quadro que consta no início da página, o qual apresenta as características do gênero conto. Retome com eles o texto lido e proponha a identificação dos elementos que compõem a estrutura da narrativa – introdução, complicação, clímax e desfecho.
3ª ETAPA LINGUAGEM DO TEXTO (PÁG: )
- Professor, essa subseção, subordinada à seção Prática de leitura, analisa aspectos da linguagem do texto lido, bem como sua forma e construção.
Atividade
QUESTÃO 2. Comente com os alunos que o conto é bem anterior ao Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, em vigor desde 2009, mas que atualmente, mesmo com a ortografia unificada, é possível perceber as diferenças. Caso eles demonstrem interesse, proponha que pesquisem o significado das palavras/expressões que anotaram na atividade, além de indicar como seriam se fossem escritas em português brasileiro, preservando o sentido.
QUESTÃO 3c. É interessante chamar a atenção dos alunos para o jogo de oposições no conto, presente tanto nos aspectos mais gerais como nos detalhes. Esse item revela esse recurso de construção. Há outros que poderão ser levantados durante as atividades de leitura e compreensão.
4ª ETAPA TROCANDO IDEIAS (PÁG: 32)
- Professor, essa seção tem a finalidade de permitir aos alunos a expressão oral de suas ideias a respeito do conteúdo dos textos ou das situações-problema apresenta - das no capítulo. As questões que a compõem podem ser ponto de partida para debates mais amplos e, muitas vezes, abrem espaço para a reflexão sobre temas transversais ou para a mobilização de conhecimentos de outras áreas e disciplinas. Assim, além de desenvolverem sua capa - cidade de expressão oral e de argumentação, os alunos podem refletir sobre a realidade e posicionar-se diante de questões e temas significativos, estreitando as pontes entre os saberes escolares e a própria vida.
Atividades
QUESTÃO 1. Espera-se que os alunos se refiram à questão do preconceito relacionado ao julgamento que se faz da aparência física das pessoas e à miséria que existe nas ruas do Brasil.
QUESTAO 3. Conduza a discussão de modo a levar os alunos a se posicionarem criticamente em relação às situações de discriminação social, percebendo que elas se baseiam em preconceitos infundados.
MOMENTO DE OUVIR
Leia aos alunos o conto A disciplina do amor, de Lygia Fagundes Telles. O texto encontra-se no item Textos complementares deste Manual, página LXVII. Se possível, exiba para os alunos o filme Sempre ao seu lado (Direção: Lasse Hallström, 2009/EUA, 93 min.), película que traz uma história parecida com a escrita pela autora Lygia Fagundes Telles.
3ª e 4ª – REVISÃO DAS CLASSES GRAMATICAIS
1ª ETAPA
- Professor, inicie a semana com a ampliação e revisão das classes gramaticais (a partir do relato dos colegas na articulação, a maioria das turmas está iniciando pronome), e priorize a aprendizagem através dos pronomes.
- Sugere-se que, para ampliar o estudo e revisão das classes gramaticais a visualização do seguinte vídeo https://www.youtube.com/watch?v=GM0XRcaW00c - Classe de Palavras - Toda Matéria.
Neste vídeo você vai conhecer as 10 classes de palavras (ou classes gramaticais) com explicações e exemplos de cada um delas: substantivo, verbo, adjetivo, pronome, artigo, numeral, preposição, conjunção, interjeição e advérbio. Confira!
2ª ETAPA
- Professor, para ampliar a aprendizagem e deixá-la mais dinâmica, sugere-se que analise a vídeo JOGOS DE CLASSES GRAMATICAIS, disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=wTd7t8URRP4 – (jogo elaborado pela professora Alessandra Junqueira e suas alunas do curso de pedagogia).
- Professor, utilize outros jogos e materiais que achar pertinente e para reforçar os objetos de conhecimento, além de jogos, paródias, atividades dinâmicas e complementares.
5ª e 6ª – AULAS – CLASSES GRAMATICAIS – REVISÃO
1ª ETAPA
- Professor, após a revisão das classes gramaticais, trabalhe as atividades (ANEXO) e priorize a revisão da classe gramatical que a turma apresentou mais dificuldade. Verifique a partir do perfil da turma qual será a melhor forma de conduzir a realização das atividades, e oriente com clareza.
- Estipule um tempo para a turma responder as questões, e em seguida faça as correções e aproveite para sanar as dúvidas.
5ª e 6ª – AULAS – PRONOMES
1ª ETAPA
- Professor, para ampliar a aprendizagem acerca da classe gramatical PRONOME, sugere-se que inicie a aula com a análise do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=DNGiR0ZfRMs PRONOME - Todos os tipos de forma. Neste vídeo você vai entender o que é pronome e vai conhecer todos os seus tipos com exemplos de frases para entender tudo sobre o tema. Caso seja necessário utilize também o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=4LVbsP4v13c - PRONOMES - Português com Letícia.
2ª ETAPA
- Professor, destine a segunda etapa das aulas para reforçar a aprendizagem através das atividades (ANEXO). Estipule um tempo para que os alunos possam responder as questões propostas e em seguida realizar a correção e amplie a aprendizagem.
7ª e 8ª – AULAS – PRODUÇÃO – NUVEM DE PALAVRAS
1ª ETAPA
5 MANEIRAS DE UTILIZAR AS NUVENS DE PALAVRAS NAS SALAS DE AULA
Você sabe qual a utilidade delas? Veja o que são e como podem melhorar o rendimento escolar
As nuvens de palavras são instrumentos didáticos podendo facilmente ser usados nas salas de aula. A premissa básica é selecionar listas de palavras e colocá-las na ferramenta. Assim, as que ficarem maiores representam as que apareceram mais vezes no texto inserido no momento de geração da nuvem.
As nuvens fazem com que os alunos percebam facilmente quais os conceitos chaves da disciplina e, consequentemente, tenham maior aproveitamento educacional. Outro ponto importante é que são muito eficientes para os alunos que têm maior facilidade de aprendizagem pela visão e atraem a atenção de todos os outros de maneira mais efetiva do que a simples exposição de conceitos.
A seguir, confira 5 formas de utilização dessa ferramenta nas salas de aula:
1- Para ampliar o vocabulário dos alunos
Uma estratégia interessante é usar as nuvens de palavras para explorar os sinônimos e antônimos das expressões. O professor deve encorajar os alunos a ampliar o conhecimento lexical a partir da ferramenta, porque os resultados serão benéficos. A ideia é escolher uma palavra, pedir para os estudantes elegerem vários sinônimos para ela e, a partir disso, criar a nuvem, como resultado final do trabalho da sala.
2- Como ferramenta de auto avaliação à escrita
Os alunos costumam ter dificuldade de eleger ideias para escrever textos pedidos pelos professores. Para diminuir essa defasagem, eles devem construir uma lista com os tópicos principais que pretendem desenvolver no trabalho que realizarão. Após terem escrito o texto, as nuvens de palavras devem servir como um guia para que os alunos percebam se conseguiram ou não explorar os assuntos que se propuseram quando pensaram em como construir o texto.
3- Como uma estratégia ativa
Os professores devem pedir aos alunos que escrevam quaisquer palavras que acreditem fazer referência aos conceitos estudados. Ao colocar esses vocabulários nas nuvens de palavras, o material construído servirá de revisão para todos os alunos da sala de aula.
Além disso, podem ser construídas duas nuvens, uma com os conceitos que acreditam dominar e outra com aqueles que gostariam de aprender mais. Assim, podem servir de base para o processo de aprendizagem durante o ano e atender as expectativas de ensino tanto dos professores como dos estudantes.
4- Use para que as pessoas se conheçam
As nuvens de palavras são ótimas ferramentas de apresentação pessoal no início do ano letivo. Muitos alunos sentem-se mais confortáveis de escrever características pessoais do que fala-las em público. Além disso, o professor pode introduzir a disciplina que lecionará e dados sobre a vida pessoal para os alunos por meio das nuvens.
As listas dos alunos devem conter tópicos como os gostos, o que fizeram nas férias, quais os interesses pessoais etc. Outra atividade relacionada é a criação de nuvens com adjetivos que caracterizam determinado aluno, fornecido pelo resto da sala, para aumentar a confiança entre as pessoas na sala de aula.
5- Use para ajudar com a comunicação
Dentro do ambiente escolar, a comunicação aluno-professor deve ser muito boa, para que ambos entendam os respectivos papeis e obrigações na sala de aula. O professor deve expor aos alunos as expectativas e os critérios de avaliação.
Após a conversa, os alunos podem listar as palavras chaves discutidas pelo docente e, a partir delas, criar uma nuvem de palavras. Essa ferramenta serve de base para verificar se a comunicação ocorreu de maneira efetiva e se todos os critérios para o bom andamento do ano foram compreendidos.
https://www.universia.net/br/actualidad/orientacion-academica/5-maneiras-utilizar-as-nuvens-palavras-nas-salas-aula-1124022.html
NUVEM DE PALAVRAS COMO UM INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
5 DE DEZEMBRO DE 2017 | NATHALIADEMORAES
Olá, queridos professores, alunos e leitores!
No post da semana passada eu comentei um pouco sobre algumas dicas de avaliações que você professor pode fazer, que “fogem” daquele padrão de perguntas e respostas que as vezes não é eficiente e que os alunos não gostam e até tem medo. Hoje trago uma dica de como fazer uma avaliação através da nuvem de palavras. É muito fácil e o resultado é bem surpreendente!
Primeiramente, o que é uma nuvem de palavras? É um recurso gráfico muito usado para saber quais termos, conteúdos, palavras estão sendo mais citados em determinada situação. Geralmente, a figura de uma nuvem é usada para dispor as palavras de um texto, sendo que o tamanho que uma palavra aparece é em função da sua frequência de uso; assim, uma palavra citada 200X em um texto estará em uma fonte maior que outra palavra citada apenas 50X.
Veja abaixo um exemplo de nuvem de palavras feita com uma matéria publicada no site Ciência informativa (link aqui):
Apenas com uma rápida análise já sabemos que abelha é o termo mais citado, pois aparece em maior tamanho da nuvem. Depois temos os termos “autismo”, “comportamento” e assim por diante.
Tudo isso pode parecer algo muito distante da sala de aula, mas se você parar para pensar esse instrumento pode sim fazer parte do seu cotidiano escolar. As nuvens geralmente são bem coloridas, chamativas, o que em geral já atrai os alunos. Além disso, por se tratar de uma imagem, ela incentiva a memória “fotográfica”, ou seja, a memorização através de imagens. E, por fim, por ser algo que os alunos quase não tem contato, eles com certeza sentirão curiosidade em saber como funciona. E como aplicar isso? Como posso usar como instrumento para melhorar minha aula? Aí vai a dica:
– Antes de iniciar o conteúdo a ser trabalhado, peça para os alunos separarem uma folha a parte;
– Explique que nessa folha eles irão escrever nomes, palavras, temas, tópicos que eles acham que é importante daquilo que você deu em sala; não importa a ordem, se é substantivo ou adjetivo, peça para que eles coloquem “o que vem à mente” durante a aula;
– Dê sua aula normalmente;
– Recolha a lista de palavras de cada aluno e digite as palavras neste site ou neste site (essa é a única parte mais trabalhosa, acredite);
– Analise a nuvem de palavras formada: tem os conteúdos que realmente são os mais importantes? Algum tema importante ficou de fora? Alguma palavra que foi muito citada te surpreendeu? Ou seja, o resultado obtido – o que os alunos absorveram de palavras da sua aula – condiz com o esperado – o que você professor julga importante para eles saberem? Viu só, dessa forma você já pode ver como a sua turma está entendendo a aula e se você conseguiu atingir seu objetivo ou não!
Parece simples, mas é uma forma poderosa de você verificar o que os alunos conseguiram prestar mais atenção e o que precisa ser melhorado. Depois de fazer a nuvem de palavras mostre aos seus alunos e comente sobre os resultados, afinal de contas eles também fizeram parte deste processo.
E aí, você professor já conhecia este instrumento?
Espero que também aplique na sua aula! E se ficou com alguma dúvida deixe os comentários na nossa página. Até a próxima! Professora Nathália https://corujabiologa.wordpress.com/2017/12/05/nuvem-de-palavras-como-um-instrumento-de-avaliacao/
PRODUÇÃO TEXTUAL – CLASSES GRAMATICAIS
- Professor, a proposta da produção, é que os alunos criem nuvens de palavras das classes gramaticais. A atividade pode ser realizada em dupla, ou individual.
- Os alunos podem construir as nuvens de palavras de todas as classes gramaticais, ou você pode dividir em grupos. Eles devem selecionar as principais palavras que eles utilizam no dia a dia e que são importantes para eles.
Exemplo:
Nuvem de palavras – SUBSTANTIVO: comum, próprio, primitivo, derivado, simples e composto, coletivos;
Nuvem de palavras – ADJETIVO: estado, característica, qualidade;
Nuvem de palavras – ARTIGO: definidos, indefinidos; (com frases);
Nuvem de palavras – NUMERAIS: ordinais, cardinais, multiplicativos e fracionários;
Nuvem de palavras – PRONOMES: Pessoais, possessivos, demonstrativos, indefinidos, relativos, interrogativos;
Nuvem de palavras – VERBOS: AÇÃO, ESTADO, FENÔMENO DA NATUREZA
- Professor, fique à vontade para modificar, e/ou ampliar a produção.
- Após a construção das nuvens de palavras, organize com a turma a apresentação.
(9ª e 10ª AULAS) - ALUNO PESQUISADOR – MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
1ª ETAPA
- Professor, sugere-se que para relacionar o TEMA INTERCURRICULAR: “AMOR À VIDA, POR TODAS AS FORMAS DE VIDA E PARA A VIDA! ” ao capítulo 1 que aborda “A COMUNICAÇÃO EM DIFERENTES LUGARES”, siga as orientações propostas no livro didático, abordando a temática em suas vidas e as influências das linguagens, e como moldam os comportamentos adolescentes.
- Faça uma roda de conversa com os alunos, no intuito de conhecer os seus hábitos de cuidado para com o meio ambiente, consigo mesmo e com o próximo.
Devemos ter amor e cuidado para com todas as formas de vida? Por quê?
Quais são os seus hábitos de cuidado com o meio ambiente? O que devemos fazer para preservá-lo?
Quais são os cuidados que devemos ter com nossa saúde física e mental? Por quê?
Os cuidados que temos com o meio ambiente e com a nossa saúde física e mental, definem a nossa identidade? Quem é você diante dos cuidados para com todas as formas de vida?
2ª ETAPA
- Professor, para finalizar o tema Intercurricular: “AMOR À VIDA, POR TODAS AS FORMAS DE VIDA E PARA A VIDA! ” Verifique quais atividades de interpretação textual sobre a temática são mais pertinentes para a sua turma e amplie a aprendizagem.
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- PROFESSOR, LEMBRE-SE DE DESTINAR OS ÚLTIMOS 5 MINUTOS DE CADA AULA PARA QUE OS ALUNOS FAÇAM O DIÁRIO DA TURMA, UMA ESPÉCIE DE AVALIAÇÃO DA AULA E DO ESTUDO, POIS SERÁ FUNDAMENTAL PARA A CONSTRUÇÃO DO RELATO DE PRÁTICA. ENQUANTO OS ALUNOS RESPONDEM O DIÁRIO DA TURMA, VOCÊ RESPONDE E ANALISA AS QUESTÕES DO - Diário do/a professor/a - O que foi planejado e o que fizemos?
DIÁRIO DA TURMA
O que fizemos hoje?
O que aprendemos nesta aula foi…
O momento mais importante da aula foi...
Nosso trabalho avançou em…
O que chamou atenção foi …
O que queremos compreender melhor é...
REFLEXÃO DO/A PROFESSOR/A – SOBRE O DIÁRIO DA TURMA
O que dizem os/as estudantes?
Em alguns momentos do percurso, o/a professor/a faz uma reflexão sobre sua prática a partir do diário da turma. Confira algumas perguntas que podem orientar suas reflexões sobre as aulas.
Como a turma está vendo as aulas?
Concordo com a visão dos/as estudantes? Discordo? Por quê?
O que os alunos aprenderam? Como aprenderam? Como contribuí para essas aprendizagens?
Quais atividades foram propostas? De que modos? O que funcionou e o que não funcionou? Por quê?
O que aprendi com a experiência até aqui com essa turma?
O que poderia ser diferente? O que vou propor agora? Por quê?
DIÁRIO DO/A PROFESSOR/A
O que foi planejado e o que fizemos?
O/A professor/a mantém um diário para registrar sua memória sobre as aulas.
Confira alguns exemplos de questões que podem orientar o registro da memória da aula. Pense no que é importante registrar para que você possa se lembrar do percurso da turma.
O que ensinei/aprendi nesta aula foi…
O que os alunos e alunas aprenderam/ensinaram nesta aula foi...
Os momentos mais importantes da aula foram...
Nosso trabalho avançou em...
O que chamou atenção foi…
O que não funcionou foi...
Fica a sugestão para...
RECURSOS:
( ) Resumo
( ) Data show;
( ) Jornal;
( ) Revista;
( ) Vídeo;
( ) Computador;
( ) Jogos;
( ) Livro didático para ajudar nas resoluções das atividades.
( ) Informativos.
AVALIAÇÃO:
( ) Prova;
( ) Trabalho;
( )Resolução de Exercícios/Livro páginas;
( ) Seminários;
( ) Apresentação oral;
( ) Observação do desempenho do aluno;
( ) cartaz;
( ) Debate;
( ) Relatórios;
( ) Avaliação escrita;
( ) Avaliação da participação;
Professor é importante:
Incluir as competências gerais da Base na aula.
Fomentar o desenvolvimento das habilidades socioemocionais.
Apropriar-se de novas ferramentas pedagógicas, com a sala de aula invertida.
Rever sua maneira de conduzir a aula, colocando o aluno no centro do processo.
Trabalhar os conteúdos em sala de aula de forma progressiva (ensino espiralado).
Fazer uso da tecnologia para potencializar o aprendizado do aluno e gerar indicadores que ajudem no seu trabalho.
CLASSE DE PALAVRAS
Na Morfologia, como descrevemos acima, estuda-se as palavras que compõem o léxico da Língua. A tarefa de dividir os vocábulos em categorias (classes gramaticais) teve início com os filósofos gregos na antiguidade. Foi Platão quem diferenciou as palavras que dão nome (substantivos) das palavras que fazem (verbos).
Nossa gramática comporta 10 classes de palavras e, para descobrir a qual classe uma palavra pertence, é necessário analisá-la em seu contexto de uso.
Artigo, numeral, pronome, adjetivo e substantivo formam o grupo nominal. Verbo e advérbio compõe o grupo verbal. Preposição e conjunção são os conectivos, e temos ainda as interjeições, que exprimem emoções.
Emprego das classes de palavras
As 10 classes de palavras serão apresentadas mais detalhadamente a partir de agora. Elas estão distribuídas em variáveis e invariáveis, ou seja, de acordo com a flexão que sofrem. Confira!
Classes de palavras variáveis
Substantivo
Os substantivos têm como definição o fato de serem palavras que nomeiam seres e coisas. Essa definição é filosófica e não considera as características linguísticas do substantivo.
Observe o exemplo:
Agora é a sua vez!
Nessa frase, a palavra “vez” é o substantivo, mas ela não é ser nem coisa. Ela é núcleo do sintagma nominal, papel do substantivo, e veio precedida pelo artigo definido feminino “a”.
Quanto ao gênero, os substantivos são:
biformes (uma forma para o masculino e outra para o feminino — homem, mulher)
uniformes (uma única forma quanto ao gênero. Estes ainda se dividem em epicenos (jacaré macho, jacaré fêmea), comuns de dois gêneros (o dentista, a dentista) e sobrecomuns (a criança).
Quanto ao número, os substantivos podem estar no plural ou no singular (cidadão, cidadãos).
Quanto ao grau, podem se apresentar no aumentativo e no diminutivo (homenzinho, homenzarrão).
ADJETIVO
As características dos seres são expressas pelos adjetivos. Eles se flexionam em gênero (masculino e feminino), número (singular e plural) e grau (comparativo e superlativo).
ARTIGO
Os artigos definem (ou não definem) o substantivo e se classificam em:
• definidos: o, a, os, as;
• indefinidos: um, uma, uns, umas.
Para usá-los, acompanhe o exemplo: você já observou que as histórias infantis têm um começo comum, como “Era uma vez uma bruxa malvada que vivia na floresta…”. Usou-se o artigo indefinido uma antes de “bruxa”, porque o leitor ainda não a conhecia, portanto ela estava indefinida.
No decorrer da história, o narrador já poderá usar o artigo definido, pois a bruxa já será conhecida do leitor, portanto, definida.
NUMERAL
Os numerais como classe de palavras devem ser escritos por extenso no texto e não podem ser confundidos com algarismos matemáticos. Eles se dividem em:
• cardinais: indicam a quantidade exata de seres ou coisas (um, dois, três etc.).
• Ex.: Hoje completei cinquenta anos;
• ordinais: indicam a posição exata do ser ou coisa no espaço (primeiro, segundo, terceiro etc.).
• Ex.: Entregue este pacote para o décimo aluno na fila;
• multiplicativos: indicam uma multiplicação (dobro, triplo, quádruplo etc.).
• Ex.: Paula ganhou o dobro de balas que Marina;
• fracionários: indicam uma fração (meio, terço, quarto etc.). Ex.: Não sei um décimo do que você sabe.
PRONOME
Para estudar os pronomes, é preciso dividi-los em seis categorias. De modo geral, eles representam e determinam o substantivo, referindo-se a uma pessoa do discurso (1ª, 2ª ou 3ª):
• pessoais: substituem os nomes, representando a pessoa do discurso (eu, tu, eles, nós, vós, eles). Dividem-se em retos, oblíquos e de tratamento;
• possessivos: atribuem a posse a uma pessoa do discurso (meu, teu, seu, nosso, vosso e suas flexões);
• demonstrativos: indicam lugar, posição ou identidade dos seres (este, esse, aquele e flexões, isto isso, aquilo);
• interrogativos: formam frases interrogativas (que, quem, quantos, qual etc.);
• indefinidos: designam a 3ª pessoa do discurso de modo vago (algo, alguém, nada, ninguém, tudo, quem e outros);
• relativos: relacionam-se a nomes já citados, retomando-os no texto (o qual, cujo, quanto e flexões, quem, que, onde).
VERBO
Essa é a classe mais complexa, visto que os verbos — palavras que expressam ação, estado ou fenômeno — se flexionam em tempo, modo, voz, número e pessoa. O importante é saber que eles são indispensáveis na organização do período.
Os tempos expressos pelo verbo são: presente; pretérito; futuro.
Os modos verbais são: indicativo; subjuntivo; imperativo.
As vozes verbais são: ativa; passiva; reflexiva.
CLASSES DE PALAVRAS INVARIÁVEIS
ADVÉRBIO
Essa classe de palavras tem a função de acrescentar circunstâncias ao adjetivo, ao verbo e ao próprio advérbio, modificando seu sentido. Essas circunstâncias podem ser de:
• afirmação: sim, realmente;
• dúvida: talvez, porventura;
• intensidade: muito, pouco, tão;
• lugar: abaixo, acima, ali, aqui;
• modo: bem, mal, depressa e quase todos os terminados em -mente;
• negação: não, tampouco;
• tempo: agora, hoje, depois, cedo, diariamente.
Preposição
Aqui estão as palavras que estabelecem relações de sentido entre os termos. As preposições mais comuns são:
• a/até; com; de; em; para; por.
Conjunção
É a palavra que liga termos da oração ou orações, estabelecendo uma relação entre elas, que pode ser de coordenação ou de subordinação.
As mais usadas conjunções coordenativas são:
• aditivas: e, nem, mas também, bem como;
• adversativas: mas, porém, entretanto;
• alternativas: ou, ora… ora;
• conclusivas: logo, portanto, por isso;
• explicativas: que, porque, pois (antes do verbo).
As subordinativas são:
• causais: porque, pois, como, visto que;
• comparativas: como, tal qual, assim como;
• concessivas: embora, conquanto, ainda que;
• condicionais: se, caso, a não ser que;
• consecutivas: tanto que, de modo que;
• finais: para que, a fim de que;
• proporcionais: à medida que, quanto mais.
Interjeição
No estudo sobre classes e emprego de palavras, incluem-se ainda as interjeições, palavras responsáveis por exprimir um estado emotivo, que vai da alegria à raiva, passando por saudação, desapontamento e agradecimento. Veja exemplos:
• caramba!
• meu Deus do céu!
• eita!
• obrigado!
• parabéns!
• ai!
• ora essa!
REVISÃO DAS CLASSES GRAMATICAIS
Como vimos na série anterior, na Língua Portuguesa existem dez classes de palavras ou classes gramaticais;
1- SUBSTANTIVO 6 - VERBO
2- ARTIGO 7 - ADVÉRBIO
3 - ADJETIVO 8 - PREPOSIÇÃO
4 - NUMERAL 9 - CONJUNÇÃO
5 - PRONOME 10 - INTERJEIÇÃO
SUBSTANTIVO é toda a palavra que denomina um ser; é usada para nomear pessoas, coisas, animais, lugares e sentimentos. Normalmente vem precedida de artigo.
Exemplo: O cachorro tomou banho. (Cachorro é um substantivo)
Os substantivos classificam-se em:
• Comum/ Próprio
• Concreto/ Abstrato
• Primitivo/ Derivado
• Simples/ Composto
• Coletivo
Exercício:
1) Localize os substantivos que aparecem nas orações abaixo:
a) As pessoas estavam muito contentes na festa.
b) Todas as crianças parecem satisfeitas com o lanche.
c) A bicicleta de Paulo está com o pneu furado.
d) O garoto não entrou no teatro, porque esqueceu os bilhetes.
e) O cachorro quase me mordeu.
ARTIGO é a palavra que se coloca antes do substantivo para determiná-lo ou indeterminá-lo.
Os artigos classificam-se em:
• Definidos: o / a / os / as
• Indefinidos: um / uns / uma / umas
Exercício:
2) Classifique os artigos conforme o modelo:
O senhor me dá um presente de aniversário?
o = artigo definido, masculino, singular
um = artigo indefinido, masculino, singular
a) Ganhei uma caneta dourada.
________________________________________________________________________________
b) Os irmãos ganharam doces.
________________________________________________________________________________
c) A gaita era verde.
ADJETIVO é a palavra que caracteriza o substantivo.
Exemplo: Aquela moça é muito bonita. (Bonita é um adjetivo)
Exercícios:
3) Sublinhe os adjetivos presentes nas frases a seguir:
a) O sapo verde deu um pulo engraçado.
b) No meu pequeno jardim florescem violetas perfumadas.
c) A viagem a Ouro Preto foi instrutiva.
d) Quantos meninos eu vi, com roupas rasgadas e sapatos gastos!
e) Os belos e cantadores bem-te-vis acordam-me pela manhã.
4) O adjetivo caracteriza o substantivo de vários modos: bonito, por exemplo, atribui uma qualidade positiva; feio, uma negativa.
Atribua a cada item a seguir uma qualidade positiva e uma negativa:
a) camarada: _____________________________________________________________________
b) gesto: ________________________________________________________________________
c) roupa: ________________________________________________________________________
d) mulher: _______________________________________________________________________
NUMERAL é uma palavra que exprime número, ordem numérica, múltiplo ou fração.
O numeral pode ser:
• Cardinal
• Ordinal
• Multiplicativo
• Fracionário
Exercício:
5) Classifique os numerais sublinhados em cardinal, ordinal, multiplicativo ou fracionário:
a) Fernanda comeu um terço da torta. _________________________________________________
b) Esse filme é de segunda categoria. __________________________________________________
c) Lucas agora tem o dobro de trabalho na escola. ________________________________________
d) Maria e Ana convidaram seis amigas para jantar em sua casa. ____________________________
e) Aproximadamente cinquenta mães participaram da reunião. ______________________________
PRONOME é a palavra que substitui ou acompanha o substantivo.
O pronome pode ser:
• Pessoal
• Possessivo
• Demonstrativo
• Indefinido
• Interrogativo
Exercício:
6) Classifique o pronome destacado nas frases abaixo:
a) Este animal não vai participar da exposição. __________________________________________
b) Vários atletas já chegaram. _______________________________________________________
c) Quantos ainda não votaram? ______________________________________________________
d) Há poucos erros na redação. ______________________________________________________
e) Ela sempre gostou de ler. _________________________________________________________
f) Nosso povo está despertando. ______________________________________________________
VERBO é a palavra que exprime ação, estado ou fenômeno da natureza.
Exercício:
7) Dê o infinitivo dos verbos abaixo:
a) chegarei: ___________________________
b) subiram: ___________________________
c) coube: _____________________________
d) fizeste: ____________________________
e) pusesses: ___________________________
f) sumiu: _____________________________
g) estávamos: _________________________
h) amássemos: ________________________
i) perceberdes: ________________________
j) é: _________________________________
ADVÉRBIO é a palavra invariável que modifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advérbio. Os principais advérbios indicam circunstâncias de:
• Tempo: ontem, hoje, amanhã, já, cedo, tarde, antigamente...
• Lugar: aqui, ali, acolá, aí, lá, perto, longe, acima, abaixo, dentro, fora...
• Modo: depressa, devagar, bem, mal, calmamente, alegremente...
• Intensidade: muito, menos, pouco, mais, bastante....
• Negação: não, absolutamente...
• Dúvida: talvez, provavelmente, possivelmente...
• Afirmação: sim, certamente, realmente....
Exercício:
8) Identifique e classifique os advérbios conforme o modelo.
Luiza e Marcos viajaram bastante pelo mundo.
bastante: advérbio de intensidade
a) Não engoli coisa nenhuma.
________________________________________________________________________________
b) Convoquei imediatamente a família.
________________________________________________________________________________
c) Os pais de Amanda gostavam muito de viajar.
________________________________________________________________________________
d) A velhinha passava rapidamente pela fronteira.
________________________________________________________________________________
e) Os meninos hospedaram-se aqui.
________________________________________________________________________________
PREPOSIÇÃO é uma palavra invariável que liga um termo dependente a um termo principal, estabelecendo uma relação entre eles.
As preposições essencias são:
A, ANTE, APÓS, ATÉ, COM, CONTRA, DE, DESDE, EM, ENTRE,
PARA, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE, TRÁS
Exercícios:
9) Sublinhe as preposições:
a) Conversamos sobre nossos estudos.
b) Sempre lutamos contra a má vontade de alguns.
c) Estou mais uma vez sem meu ajudante.
d) A criançada partiu para o acampamento.
e) Aquela chácara é de meus tios.
f) Você já viajou de avião?
10) Complete com a preposição adequada:
a) Saí __________ meus pais.
b) Estamos __________ luz há alguns minutos.
c) Minha família morou __________ Pernambuco vários anos.
d) Minha mãe gostava __________ conversar __________ arte.
e) __________ o juiz, ele não abriu a boca.
f) Estarei __________ Curitiba na próxima quinta-feira.
g) Deteve-se um instante ___________ observar o movimento ___________ pedestres.
CONJUNÇÃO é a palavra invariável que liga:
• duas palavras com o mesmo valor, numa oração.
• duas orações entre si.
Exercício:
11) Sublinhe as conjunções:
a) Saiu cedo, mas não voltou ainda.
b) Estava estudando, quando você me telefonou.
c) Você reage ou será dominado pela doença.
d) Não compareceu à reunião nem justificou a falta.
e) Não se afobe, pois dispomos de bastante tempo.
f) Ele falava e eu ficava ouvindo.
g) Compre um jipe ou um caminhão.
h) Esperei-o até tarde, mas ele não veio.
INTERJEIÇÃO são palavras invariáveis que expressam uma emoção, um sentimento.
As interjeições mais comuns são
• de alegria: ah! oh! oba!
• de aplauso: viva! bis! bravo!
• de chamamento: ó! olá! alô!
• de dor: ui! ai!
• de silêncio: silêncio! psiu!
• de surpresa: oh! ah!
• de advertência: cuidado! atenção!
• de alívio: ufa! Arre!
• de admiração: ah! oh! puxa! nossa!
• de desejo: oxalá! tomara!
• de saudação: salve! viva! olá!
• de terror: ui! credo! cruzes
Exercícios:
12) Identifique as interjeições:
a) Puxa! Você nem olhou para mim na festa.
b) Tavinho, você não pode ficar um minuto sem televisão? Credo!
c) Temos a família reunida de novo. Viva!
d) Você vai conseguir. Força!
13) Sublinhe a interjeição, relacionando-a às emoções do quadro abaixo:
alegria – aborrecimento – saudação – desejo – advertência – admiração
a) Caramba! Como ela samba! _______________________________________________________
b) Cuidado! Trecho sem acostamento! _________________________________________________
c) Oxalá os pais saibam compreendê-lo. _______________________________________________
d) Olá! Como passou a noite? _______________________________________________________
e) Oba, as férias estão aí. ___________________________________________________________
http://mairakn.blogspot.com/2014/03/data24032014-7-ano-revisao-das-classes.html?m=1
ATIVIDADE – CLASSES GRAMATICAIS
1. Relacione as palavras destacadas nas frases com a classe gramatical correspondente.
a) O cão ficou velho.
b) O jovem partiu para a guerra.
c) Havia duas pessoas na esquina.
d) Ele andou depressa até a praça.
e) O cãozinho voltou para casa.
f) Olá! Quem é você?
g) O soldado era jovem.
h) O cão nunca esqueceu seu dono.
( ) Advérbio
( ) Interjeição
( ) Preposição
( ) Substantivo
( ) Adjetivo
( ) Numeral
( ) Verbo
( ) Artigo
2. Classifique os pronomes destacados nas frases a seguir. Empregue o código.
(A) Possessivo
(B) Demonstrativo
(C) Pessoal do caso reto
(D) Indefinido
(E) Interrogativo
(F) Pessoal do caso oblíquo
a) Seu dono não voltou, mas o cachorro nunca deixou de esperá-lo. ( ) ( )
b) Esse texto nos conta uma história emocionante. ( ) ( )
c) Ninguém mais se lembrava do jovem soldado. ( ) ( )
d) Depois de alguns anos, quem poderia saber por que aquele cãozinho ia todos os dias até a esquina? ( ) ( ) ( )
e) Muita gente conhecia o cachorro e lhe fazia festinhas. ( ) ( )
f) Nós costumamos ler várias histórias na aula de português. ( ) ( )
3. Releia esta passagem do texto "A disciplina do amor": "Só o cachorro já velhíssimo (era jovem quando o jovem partiu) continuou a esperá-lo na sua esquina".
a) Nessa passagem, a palavra jovem foi usada como substantivo e também como adjetivo. Em qual ocorrência ela é substantivo? Em qual é adjetivo?
b) A que palavra anterior refere-se o pronome pessoal lo na expressão "esperá-lo"?
4. Releia esta outra passagem do texto "A disciplina do amor": "Foi na França, durante a Segunda Grande Guerra: um jovem tinha um cachorro que todos os dias, pontualmente, ia esperá-lo voltar do trabalho. Postava-se na esquina, um pouco antes das seis da tarde". Destaque desse trecho:
> Um substantivo próprio.
> Um advérbio de modo.
> Um numeral cardinal.
> Um adjetivo.
> Um substantivo comum.
> Um advérbio de tempo.
> Um artigo definido.
5. No texto, a palavra velhíssimo é o superlativo absoluto sintético do adjetivo velho. Escreva na forma superlativo os adjetivos relacionados a seguir.
a) Amigo.
b) Disciplinado.
c) Ansioso.
d) Belo.
e) Fiel.
f) Pobre.
g) Interessante.
h) Estranho.
i) Feroz.
j) Veloz.
6. Sublinhe os substantivos coletivos e explique o significado de cada um deles. Se for necessário, consulte o dicionário.
a) O pessoal entrou no pomar.
b) A multidão invadiu a praça.
c) A gata protegia sua ninhada.
d) Quando a orquestra acabou de tocar, a plateia aplaudiu.
e) A torcida vibrou quando o time entrou em campo.
f) O elenco da peça voltou ao palco e agradeceu ao público pelos aplausos.
g) Os policiais prenderam a quadrilha que assaltou o banco.
h) Os cientistas estão estudando a flora e a fauna dessa ilha.
7. Sublinhe os substantivos abstratos presentes abaixo e escreva o antônimo de cada um deles.
a) A bondade desse homem.
b) A simpatia dessa moça.
c) A valentia desse rapaz.
d) A beleza desse rosto.
e) A rapidez desse atleta.
f) A utilidade dessa ferramenta.
g) A dificuldade desse trabalho.
h) A honestidade desses homens.
i) A felicidade dessas crianças.
8. Sublinhe e classifique os adjetivos presentes nas frases abaixo, informando se eles são simples ou compostos.
a) A seleção brasileira vai jogar na Europa.
b) Um cantor norte-americano vai se apresentar no Brasil.
c) Nosso time tem uma camisa alvinegra.
d) Ele comprou uma paletó azul-marinho.
e) Ele é um homem gentil e educado.
9. Complete as lacunas com artigos definidos ou indefinidos.
a) Gostaria de aprender ___ letra desta música.
b) Durante ___ viagem que fiz no domingo, li ____ livro interessante.
c) Quem são ___ autores desta música?
d) Pode ser que, ___ dia, a gente se encontre novamente.
e) ___ professor quer conversar com ___ pais desse aluno.
f) ___ goleiro do nosso time está machucado.
g) ___ aluna do sexto ano vai entregar ___ presente ao professor.
10. Classifique as palavras destacadas, dizendo se elas são artigo indefinido ou numeral cardinal.
a) Você terminou só um exercício? Por quê?
b) Ontem, uma pessoa procurou por você.
c) Enquanto esperava, peguei uma revista qualquer e fiquei lendo.
d) Você quer uma ou duas folhas de papel?
e) Basta um funcionário para fazer esse trabalho.
f) Pegue uma caneta e anote este recado.
GABARITO
1.
( d ) Advérbio
( f ) Interjeição
( e ) Preposição
( a ) Substantivo
( g ) Adjetivo
( c ) Numeral
( b ) Verbo
( h ) Artigo
2.a) Seu dono não voltou, mas o cachorro nunca deixou de esperá-lo. (A) (F)
b) Esse texto nos conta uma história emocionante. (B) (F)
c) Ninguém mais se lembrava do jovem soldado. (D) (F)
d) Depois de alguns anos, quem poderia saber por que aquele cãozinho ia todos os dias até a esquina? (D) (E) (B)
e) Muita gente conhecia o cachorro e lhe fazia festinhas. (D) (F)
f) Nós costumamos ler várias histórias na aula de português. (C) (D)
3.a) Na primeira ocorrência ("era jovem"), é adjetivo; na segunda ("quando o jovem partiu"), é substantivo.
b) Refere-se à palavra jovem, isto é, ao dono do cãozinho.
4.> Um substantivo próprio: França
> Um advérbio de modo: pontualmente
> Um numeral cardinal: seis
> Um adjetivo: grande
> Um substantivo comum: jovem, cachorro, dias, trabalho, esquina, tarde
> Um advérbio de tempo: antes
> Um artigo definido: a, os
5.a) amicíssimo
b) disciplinadíssimo
c) ansiosíssimo
d) belíssimo
e) fidelíssimo
f) paupérrimo, pobríssimo
g) interessantíssimo
h) estranhíssimo
i) ferocíssimo
j) velocíssimo
6.a) Pessoal: grupo de pessoas; pomar: local em que há um conjunto de árvores frutíferas.
b) Multidão: grande grupo de pessoas.
c) Ninhada: grupo de filhotes.
d) Orquestra: grupo de músicos; plateia: grupo de pessoas que assistem a um espetáculo.
e) Torcida: grupo de torcedores; time: grupo de jogadores ou atletas.
f) Elenco: grupo de atores; público: grupo de pessoas que assistem a um espetáculo, jogo, etc.
g) Quadrilha: grupo de bandidos.
h) Flora e fauna: conjunto de plantas e de animais de uma região.
7.a) bondade: maldade
b) simpatia: antipatia
c) valentia: covardia
d) beleza: feiura
e) rapidez: lentidão
f) utilidade: inutilidade
g) dificuldade: facilidade
h) honestidade: desonestidade
i) felicidade: infelicidade
8.
a) Brasileira; simples.
b) Norte-americano; composto.
c) Alvinegra; composto.
d) Azul-marinho; composto.
e) Gentil, educado; simples.
9.
a) a
b) a/um
c) os
d) um
e) o/os
f) o
g) uma/o
10.
a) numeral
b) indefinido
c) indefinido
d) numeral
e) numeral
f) indefinido
https://atividadesdeportugueseliteratura.blogspot.com/2017/05/modelo-de-prova-classes-gramaticais.html#more:~:text=PROVA%20deste%20gabarito.-,GABARITO,f)%C2%A0indefinido,-Enviar%20por%20e
PRONOME
PRONOME é a palavra que substitui ou acompanha um substantivo
PRONOMES PESSOAIS são aqueles que representam as pessoas do discurso.
PRONOMES PESSOAIS
Pessoa do discurso CASO RETO CASO OBLÍQUO
1ª pessoa do singular eu me, mim, comigo
2ª pessoa do singular tu te, ti, contigo
3ª pessoa do singular ele, ela o, a, lhe, se, si, consigo
1ª pessoa do plural nós nos, conosco
2ª pessoa do plural vós vos, convosco
3ª pessoa do plural eles, elas os, as, lhes, se, si, consigo
PRONOMES POSSESSIVOS são palavras que se referem às pessoas do discurso, atribuindo-lhes a posse de algo.
PRONOMES POSSESSIVOS
Pessoa Singular Plural
1ª meu, minha meus, minhas
2ª teu, tua teus, tuas
3ª seu, sua seus, suas
1ª nosso, nossa nossos, nossas
2ª vosso, vossa vossos, vossas
3ª seu, sua seus, suas
PRONOMES DEMONSTRATIVOS são aqueles que indicam a posição dos seres em relação às três pessoas do discurso.
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
Pessoa Variáveis Invariáveis
1ª este, esta, estes, estas isto
2ª esse, essa, esses, essas isso
3ª aquele, aquela, aqueles, aquelas aquilo
PRONOMES INDEFINIDOS são aqueles que se referem à terceira pessoa do discurso de forma vaga, imprecisa ou genérica.
PRONOMES INDEFINIDOS
Variáveis Invariáveis
algum, alguma, alguns, algumas alguém
todo, toda, todos, todas tudo
outro, outra, outros, outras nada
muito, muita, muitos, muitas algo
pouco, pouca, poucos, poucas cada
PRONOMES INTERROGATIVOS introduzem frases interrogativas e se referem à 3ª pessoa do discurso de modo impreciso. São interrogativos os pronomes: que, quem, qual (quais), quanto (quanta, quantos, quantas).
EXERCÍCIOS:
1) Reescreva as frases, substituindo as palavras sublinhadas pelo pronome pessoal correspondente:
a) Cláudia gosta muito de estudar. ____________________________________________________
b) As mulheres rodearam a criancinha. ________________________________________________
c) Os estudantes participaram da festa. ________________________________________________
d) Mauro é o melhor advogado da cidade. ______________________________________________
2) Reescreva as frases abaixo, completando-as com o pronome EU ou MIM.
a) Vovô deu dinheiro para __________ comprar figurinhas.
b) Aquelas flores são para __________?
c) O tênis preto é para __________ jogar futebol.
d) Este caderno é para __________ fazer redações.
e) Esse doce é para você e este é para _________.
3) Reescreva as frases, substituindo os termos sublinhados pelo pronome pessoal oblíquo correspondente. Observe a terminação dos verbos.
Observação: Os pronomes o, a, os, as se transformam em:
• lo, la, los, las – quando vêm depois dos verbos terminados em r, s ou z.
ex: Ele vai vender o carro.
Ele vai vendê-lo.
• no, na, nos, nas – quando vêm depois de verbos terminados em som nasal.
ex: Eles levaram o cachorro.
Eles levaram-no.
a) Vou pagar o empregado. _________________________________________________________
b) Mário cortou a grama. ___________________________________________________________
c) Resolveram os problemas. ________________________________________________________
d) Vou chamar a menina. ___________________________________________________________
e) É preciso trazer os cadernos diariamente. ____________________________________________
f) Os alunos deixaram o recado. ______________________________________________________
g) Ele quebrou os brinquedos. _______________________________________________________
h) As meninas fizeram a vitamina. ____________________________________________________
4) Preencha a lacuna usando o pronome possessivo na mesma pessoa em que aparece o pronome pessoal destacado:
Exemplo: Eu vendi minhas jóias.
a) Nós reformamos _____________ casa.
b) Ela arrumou ____________ mala.
c) Eu explique aos funcionários o ____________ projeto.
d) Nós ouvimos ____________ discos preferidos.
e) Elas pediram ____________ prêmios.
f) Tu derramaste ____________ lágrimas?
5) Classifique o pronome destacado de acordo com o seguinte código:
( 1 ) pessoal
( 2 ) possessivo
( 3 ) demonstrativo
( 4 ) indefinido
( 5 ) interrogativo
( ) a) Quem entende essa criança?
( ) b) Você já leu este livro?
( ) c) Qual é a atriz principal da peça?
( ) d) Há poucos erros na redação.
( ) e) Estes estudantes são muito unidos.
( ) f) Quero pedir-te maior colaboração.
( ) g) Ela sempre gostou de ler.
( ) h) Nosso povo está despertando.
( ) i) Aquele jornal é bom?
( ) j) Ninguém vai enfrentar esse problema?
6) Entre parênteses, aparecem dois pronomes demonstrativos. Escolha o que preenche corretamente a lacuna:
a) Não me preocupa ____________ mancha que tenho no rosto. (esta – essa)
b) Marcela, é bom ____________ livro que está com você? (este – esse)
c) Ricardo, é seu ____________ caderno aí perto de sua carteira? (esse – aquele)
d) ____________ técnico aqui ao meu lado vai explicar o funcionamento da máquina. (este – esse)
e) Tatiana, ____________ guarda-chuva lá no canto é seu? (esse – aquele)
f) Senhores jurados, ____________ documento aqui é a maior prova da inocência! (este – esse)
7) Diga se o pronome destacado é demonstrativo, indefinido ou interrogativo:
a) Este animal não vai participar da exposição. ______________________________
b) Vários atletas já chegaram. ___________________________________________
c) Ninguém quer discutir a questão. _______________________________________
d) Qual é a comida preferida aqui? ________________________________________
e) Esses livros aí não devem sair da biblioteca. ______________________________
f) Quantos ainda não votaram? ___________________________________________
g) Alguns presidiários se revoltaram. ______________________________________
h) Poucas perguntas ficaram sem resposta. __________________________________
8) Que pronomes interrogativos completariam corretamente as frases?
a) __________ é o nome do professor?
b) __________ é aquele rapaz?
c) __________ tempo você nadou?
d) __________ anos você tem?
e) __________ são seus amigos?
f) __________ sujeira há na gaveta!
ATIVIDADES – MEIO AMBIENTE
CONHECIMENTO PRÉVIO – TEMÁTICA
1.Você acredita em preservação ambiental ou acha, como alguns, que é uma bobagem, diante de tantos problemas mais sérios a resolver?
2. A maioria dos seus hábitos diários ajuda a preservar o ambiente?
3. Você tem buscado melhorar a cada dia, em pensamentos e atitudes, sua relação com o meio ambiente?
4. Respeito, gentileza, compaixão, espírito solidário em nossas relações com as outras pessoas também são atitudes ecológicas. O que você pensa sobre isso?
5. Existe algo mais que você pode fazer para melhorar a qualidade ambiental de sua casa? E de sua escola? E de seu bairro? E de sua cidade?
6. Você joga lixo na rua, ou em qualquer outro lugar, porque já está tudo muito sujo, ou acredita que seus atos pessoais ajudam a melhorar ou a piorar o que está ruim?
7. Você pensa nas consequências de seus atos?
8. Que conselho você daria a um amigo seu que estivesse em dúvida sobre o que é melhor fazer para colaborar na preservação do meio ambiente?
A ÁRVORE DE BETO
Ruth Rocha
Lá na minha rua tem um menino chamado Beto. O Beto é amigo de todo mundo.
Não é amigo só dos meninos não. Ele é amigo do dono da padaria, seu Júlio... Toda manhã o Beto entrega o pão na nossa rua.
É amigo do sapateiro, seu Bertoldo... (...)
É amigo do seu Nicolau, um velho engraçado, que faz pipocas para a gente . (...)
O Beto tinha muita vontade de ter uma árvore de Natal. Era o sonho dele. Uma árvore grande, como a da casa do Caloca. Mas o pai de Beto não podia comprar. Todo ano ele prometia, mas todo ano acontecia alguma coisa e ele nunca podia dar a árvore para Beto.
Um dia, o Beto teve uma ideia.
Lá na nossa rua tem um terreno vazio, um terreno baldio. O Beto resolveu plantar uma árvore lá e esperar até que ela crescesse.
(...) Eu não sei quanto tempo o Beto cuidou daquela planta. Foi muito tempo... Até que a árvore de Beto ficou grande, cheia de galhos, uma beleza! Prontinha para virar árvore de Natal.
... Na véspera do Natal, o Beto pediu para seu Nicolau ajudar. Ele ia levar a árvore para casa. Seu Nicolau veio, com um serrote e uma lata.
̶ Pra que este serrote, seu Nicolau? ̶ Beto perguntou
̶ Ué, é pra serrar a árvore, você não quer pôr a árvore na lata, pra levar pra casa?
̶ Ah, mas assim vai matar a árvore!
̶ Bem, é assim que todo mundo faz. Serra o tronco da árvore e enterra numa lata.
̶ Ah, mas isso eu não quero. Minha árvore deu tanto trabalho... Eu gosto muito dela. Não quero matar;
Deus me livre...
̶ Bom , a gente pode desenterrar com cuidado, serrar as raízes...
̶ Ah, não, seu Nicolau, piorou! Serrar as raízes? Parece até que eu vou serrar as pernas dela... (...)
̶ É, então não tem jeito. Eu é que não vou matar a minha árvore.
E o Beto foi para casa[...]. Adaptado de ROCHA, Ruth. A árvore de Beto. São Paulo: Editora FTD, 2004.
Leia o início da história de um menino que fez a diferença na vida de uma árvore!
1. No primeiro parágrafo, há uma indicação do lugar onde a história se passa. Retire do texto o trecho em que isso ocorre.
2. Chamamos de protagonista o personagem principal da história. Quem é ele?
3. No primeiro parágrafo do texto há informações sobre Beto. Qual é a sua principal característica?
4. O narrador demonstra uma certa intimidade com o protagonista.
a) No trecho acima, como o narrador chama o protagonista?
b) Esse é o nome dele ou é um apelido do protagonista?
5. No texto, notamos que há outro personagem que é identificado por seu apelido. Quem é ele? ________________________________________________________________________________________
Os apelidos são usados entre amigos. Quando um amiguinho não gosta do apelido não devemos usá-lo, pois estaremos deixando o colega triste, aborrecido. Precisamos cultivar a paz. “Lá na minha rua tem um menino chamado Beto.” ROCHA, Ruth. A árvore de Beto. São Paulo: Editora FTD, 2004.
6. Qual era o sonho de Beto? _______________________________________________________________________________________
7. O pai de Beto não podia comprar a árvore para ele. De que forma Beto solucionou este problema? _______________________________________________________________________________________
8. Explique, com suas palavras, o que significa a expressão “terreno baldio”. _______________________________________________________________________________________
9. Qual o fato que dá origem à história, o conflito gerador?
10. Mas cortar a árvore? Nem pensar! 10 . O que significa a expressão destacada na fala de Beto?
11. No texto, há marcas do uso informal da língua portuguesa, tentando se aproximar da fala, da língua oral. Dê dois exemplos.
12. Nas histórias , há uma parte de maior tensão, em que acontece o ponto de maior expectativa...o clímax. Nesse trecho que você leu, qual o clímax?
ATIVIDADE – NARRATIVA
O homem que espalhou o deserto
Ignácio de Loyola Brandão
Quando menino, costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal, cortando folhas das árvores. Havia mangueiras, abacateiros, ameixeiras, pessegueiros e até mesmo jabuticabeiras. Um quintal enorme, que parecia uma chácara e onde o menino passava o dia cortando folhas. A mãe gostava, assim ele não ia para a rua, não andava em más companhias. E sempre que o menino apanhava o seu caminhão de madeira (naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente) e cruzava o portão, a mãe corria com a tesoura: tome, filhinho, venha brincar com as suas folhas. Ele voltava e cortava. As árvores levavam vantagem, porque eram imensas e o menino pequeno. O seu trabalho rendia pouco, apesar do dia-a-dia, constante, de manhã à noite.
Mas o menino cresceu, ganhou tesouras maiores. Parecia determinado, à medida que o tempo passava, a acabar com as folhas todas. Dominado por uma estranha impulsão, ele não queria ir à escola, não queria ir ao cinema, não tinha namoradas ou amigos. Apenas tesouras, das mais diversas qualidades e tipos. Dormia com elas no quarto. (…)
Só que, agora, ele era maior e as árvores começaram a perder. Ele demorou apenas uma semana para limpar a jabuticabeira. Quinze dias para a mangueira menor e vinte e cinco para a maior. Quarenta dias para o abacateiro que era imenso, tinha mais de cinquenta anos. E seis meses depois, quando concluiu, já a jabuticabeira tinha novas folhas e ele precisou recomeçar.
Certa noite, regressando do quintal agora silencioso, porque o desbastamento das árvores tinha afugentado pássaros e destruído ninhos, ele concluiu que de nada adiantaria podar as folhas. Elas se recomporiam sempre. É uma capacidade da natureza, morrer e reviver. Como o seu cérebro era diminuto, ele demorou meses para encontrar a solução: um machado.
Numa terça-feira, bem cedo, que não era de perder tempo, começou a derrubada do abacateiro. Levou dez dias, porque não estava habituado a manejar machados, as mãos calejaram, sangraram. Adquirida a prática, limpou o quintal e descansou aliviado.
Mas insatisfeito, porque agora passava os dias a olhar aquela desolação, ele saiu de machado em punho, para os arredores da cidade. Onde encontrava árvore, capões, matos atacava, limpava, deixava os montes de lenhas arrumadinhos para quem quisesse se servir. Os donos dos terrenos não se importavam, estavam em vias de vendê-los para fábricas ou imobiliárias e precisavam de tudo limpo mesmo.
E o homem do machado descobriu que podia ganhar a vida com o seu instrumento. Onde quer que precisassem derrubar árvores, ele era chamado. Não parava. Contratou uma secretária para organizar uma agenda. Depois, auxiliares. Montou uma companhia, construiu edifícios para guardar machados, abrigar seus operários devastadores. Importou tratores e máquinas especializadas do estrangeiro. Mandou assistentes fazerem cursos nos Estados Unidos e Europa. Eles voltaram peritos de primeira linha. E trabalhavam, derrubavam. Foram do sul ao norte, não deixando nada em pé. Onde quer que houvesse uma folha verde, lá estava uma tesoura, um machado, um aparelho eletrônico para arrasar.
E enquanto ele ficava milionário, o país se transformava num deserto, terra calcinada. E então, o governo, para remediar, mandou buscar em Israel técnicos especializados em tornar férteis as terras do deserto. E os homens mandaram plantar árvores. E enquanto as árvores eram plantadas, o homem do machado ensinava ao filho a sua profissão.
PARTE 1 – Interpretação
1) Este texto se classifica em: ( ) narrativo ( ) informativo ( ) poético
2) O narrador participa da história: ( ) sim ( ) não
3) Quantos parágrafos há no texto? ( ) 10 ( ) 8 ( ) 9
4) Reescreve as frases, substituindo as palavras ou expressões destacadas pelos sinônimos do quadro:
a) Desmatamento das árvores tinha afugentado os pássaros.
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b) O seu cérebro era diminuto.
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c) Chegaram máquinas do estrangeiro.
d) Eles voltaram peritos de primeira linha.
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e) Costumava apanhar a tesoura da mãe e ia para o quintal.
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5) Assinala as características do personagem principal:
( ) compulsivo
( ) amigo do meio ambiente
( ) de inteligência diminuta
( ) alegre
( ) obsessivo
( ) destruidor
7) Responde:
a) O narrador diz que “naquele tempo, ainda não havia os caminhões de plástico, felizmente”. O que ele quis dar a entender com a palavra felizmente?
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b) O narrador afirma que o cérebro do personagem era diminuto e que ele demorou a encontrar uma solução. Que relação o autor pretende estabelecer entre a destruição da natureza e a inteligência?
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c) Descreve o quintal antes e depois da ação do garoto, mostrando o contraste.
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d) Tu gostaste do texto? Por quê?
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e) Releia o trecho que mostra como a mãe se comportava em relação às atitudes do filho. Na tua opinião, que influência teve a mãe na educação do menino?
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f) Que ensinamentos podemos tirar da leitura deste texto?
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g) Existe relação entre o texto e a realidade em que vivemos? Explica.
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PARTE 2 – Produção de Texto
Cria um texto oposto a esse, ou seja, que traga uma mensagem positiva sobre o homem e o meio ambiente.
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ATIVIDADE – MÚSICA
Água que nasce na fonte
Serena do mundo
E que abre um
Profundo grotão
Água que faz inocente
Riacho e deságua
Na corrente do ribeirão...
Águas escuras dos rios
Que levam
A fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população...
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas
Ronco de trovão
E depois dormem tranquilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos...
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d'água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão...
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris
Sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas
Na inundação...
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas
Que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra...
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água...(2x)
Guilherme Arante
Analisando a música
1. Quem é o autor da música?
2. Qual é o tema?
3. Como você interpreta a segunda estrofe da música?
4. Em sua opinião, qual a intenção do autor ao repetir tantas vezes a expressão: "terra! planeta água"?
5. Você se preocupa em economizar água? Por quê?
6. No Brasil, qual é a região que mais sofre com a falta d'água?
7. Copie o trecho da canção que fala sobre a mudança de estado líquido para gasoso.
8. O autor fala sobre a chuva alegre e a chuva triste. Copie o trecho que relata isso.
9. Qual a palavra que se repete em quase todos os versos do poema? Por que o poeta a repetiu tantas vezes?
10. Escreva no retângulo o último verso da música.
11. O que o poeta quis dizer com esse verso?
12. Procure no dicionário o significado das seguintes palavras:
a) Grotão:
b) Fertilidade:
c) Igarapé:
d) Moinho:
e) Cascata:
ARTIGO DE OPINIÃO – APOCALIPSE AMBIENTAL
A AMEAÇA HUMANA
Intervenções do homem nos ecossistemas estão devastando cadeias alimentares e provocando extinção em massa de espécies. Poderia esse processo culminar com nosso próprio fim?
Hemerson Brandão
Esqueça a colisão inesperada de asteroides, erupções vulcânicas globais ou alterações no campo magnético da Terra. Um vilão muito mais perigoso está nesse momento promovendo uma silenciosa extinção em massa de espécies. É, você adivinhou: o ser humano.
Nosso planeta presenciou 5 grandes extinções em massa nos últimos 500 milhões de anos. Dentre elas, a dos dinossauros é a mais famosa. E, ao que tudo indica, o homem iniciou a sexta grande matança há milhares de anos, quando adquiriu inteligência suficiente para manipular os ecossistemas a seu bel-prazer. E hoje estamos presenciando a maior extinção em massa de plantas e animais já vista na história da Terra.
Hoje, nosso planeta possui cerca de 2 milhões de espécies identificadas. Nos próximos 100 anos, metade delas estará extinta! É o que afirma Edward Wilson, famoso biólogo americano, no livro O Futuro da Vida. E o culpado é quem ele chama de “o assassino planetário”. “No mundo inteiro, sempre que humanos penetram em um novo ambiente, a maior parte da megafauna desaparece”, diz. Os animais grandes, lentos e saborosos são sempre os primeiros dizimados. Quando o homem extermina a fauna de uma região, muda-se para outra, onde a destruição continua.
No curto período de tempo em que o homem está sobre a Terra, já poluiu o ar, o solo e o mar, promoveu o desmatamento descontrolado, a caça e a pesca predatórias e explorou recursos naturais ao extremo. Agora ele está até mesmo alterando o clima do planeta inteiro pela emissão de combustíveis fósseis. Diversas espécies de mamíferos, pássaros, répteis, peixes, insetos e até vegetais já foram extintas. Muitas delas são extintas antes mesmo de serem descobertas.
Colocar a natureza em risco também coloca em perigo a humanidade. “Os serviços e o valor econômico proporcionado pelas espécies são insubstituíveis e essenciais ao nosso bem-estar”, diz Jon Paul Rodríguez, vice-presidente da Comissão de Sobrevivência das Espécies da IUCN (União Internacional pela Conservação da Natureza, na sigla em inglês). Aí entram medicamentos extraídos da biodiversidade, recursos naturais para alimentar a população humana e até mesmo a matéria-prima para a produção dos bens de consumo mais supérfluos. O que antes estava disponível quase de graça na natureza terá de ser recriado artificialmente, custando muito caro. Será que dá pé?
No ritmo atual de destruição, num futuro próximo até os zoológicos serão coisas do passado. Sobrará apenas o lamento humano do progresso conquistado à custa de uma rica biodiversidade. Se tanto. Caso a famosa hipótese Gaia esteja correta (sugerindo que a vida na Terra faz a regulação do ambiente planetário, inclusive domando aquecimentos e resfriamentos globais, como se o planeta inteiro fosse uma única criatura gigante), talvez sua morte leve à nossa também.
Há, contudo, quem afirme que a sobrevivência dos seres vivos na Terra tem solução, e o desaparecimento de animais e vegetais pode ser evitado com a extinção de uma única espécie: nós.
Convenhamos, pode até ser uma solução. Mas é decepcionante pensar que somos incapazes de coexistir pacificamente com a natureza, ainda mais levando em conta todo o conhecimento que adquirimos dela nas últimas décadas. Parte dele sugere que simplesmente não podemos viabilizar nossa própria existência se destruirmos o resto da biosfera, de onde tiramos nosso sustento. E o consenso é que dá para fazer melhor.
(Hemerson Brandão. Superinteressante, nov. 2012. Abril Comunicações S/A.)
Compreendendo o texto:
1) Nos dois primeiros parágrafos do texto, o autor apresenta o ser humano como o principal responsável pela extinção de espécies animais e vegetais que vem ocorrendo no planeta. Quando começou a atuação do ser humano que tem tido essa consequência?
2) A partir das informações dos especialistas, o autor do texto apresenta duas conclusões principais. Quais são elas?
3) Que ações ou consequências da ações humanas, mencionadas no quarto parágrafo, têm relação com a extinção de espécies animais e vegetais previstas por estudiosos?
4) Segundo o autor do texto lido, “num futuro próximo, até os zoológicos serão coisas do passado”. Você concorda com essa afirmação? Se sim, apresente argumentos para fundamentar a sua opinião. Se não, o que precisa mudar para que a destruição de ecossistemas seja evita?
5) Hoje já há várias espécies animais extintas. O ser humano pode vir a estar entre elas? O que você e os jovens de sua geração podem fazer para impedir que isso aconteça?
Conhecendo o gênero – Charge
A escolha desse gênero desponta do fato de ele estar presente nas práticas cotidianas do dia a dia das pessoas, circulando em jornais impressos e digitais, em blogs, em revistas, em sites de diversos expedientes etc. Somamos a isso, o fato de esse gênero discursivo ter sua materialização efetivada, a partir de um amplo contingente de elementos visuais e estratégias textual-discursivas, o que pode facultar a promoção de práticas de leitura na perspectiva do letramento.
Segundo Cavalcanti (2008), a charge consiste em um gênero textual de caráter humorístico, que tem por finalidade comunicativa realizar uma crítica. Nessa crítica, aparecem temáticas e contextos temporais específicos. Em outras palavras, a charge não efetua uma crítica de maneira geral e abrangente, colocando em notoriedade temáticas e pessoas comuns que aparecem em contexto situacional não-específico. Pelo contrário, ela faz isso, demonstrando o contexto temporal e situacional, nos quais a temática em questão e as personagens estão inseridas. Um exemplo que ilustra tal situação é fato de esse gênero discursivo fazer uso da menção a pessoas públicas.
Na ótica de Cavalcanti (2008), o gênero charge é construído, na maior parte das vezes, por intermédio da mescla entre a linguagem verbal escrita e a linguagem visual. Isto é, palavras e frases, bem como imagens, ilustrações, cores, formas, formatos, posições corporais etc. Essa conexão entre o código verbal escrito e os elementos visuais configura a charge como um gênero multimodal.
No dizer de Dionísio (2005), a multimodalidade discursiva consiste em um processo derivado da concatenação de distintas formas de representação. Ou seja, “palavras e gestos, palavras e, palavras e imagens, palavras e tipografia, palavras e sorrisos, palavras e animações etc.” (DIONÍSIO, 2005, p. 178). Diante dessa acepção, os textos e/ ou gêneros multimodais efetivam a materialização da juntura de diferenciadas modalidades da linguagem e semioses. São exemplificações de gêneros multimodais: os anúncios, os cartuns, as histórias em quadrinhos (HQs), as tirinhas etc. Entre esses, destacamos, aqui, as charges. As charges materializam a concatenação de diferenciadas semioses, como, por exemplo: elementos alfabéticos (palavras e frases), cores, formatos etc. A juntura de tais elementos atua na produção de efeitos de sentido.
Para elaboração da atividade didática, tomamos como aporte teórico Lopes-Rossi (2006). A referida autora defende a realização de práticas pedagógicas de leitura e escrita de forma articulada. As práticas de leitura abonam o processo de apropriação das características constitutivas do gênero textual: a finalidade comunicativa, o conteúdo temático, a composição e o estilo. Isso é algo de fundamental importância, visto que angaria, posteriormente, a prática da produção textual.
COPIAR NO QUADRO PARA OS ALUNOS:
Você conhece a charge?
Esse gênero consiste em um texto humorístico, que, na maior parte dos casos, é construído através da união da escrita e da imagem. Seu propósito comunicativo é realizar uma crítica ou uma sátira acerca de temas e costumes humanos. Na charge, aparecem temas e situações de um contexto temporal específico. Além disso, na maior parte das vezes, as pessoas são conhecidas. Em geral, são pessoas públicas, como: celebridades, políticos e profissionais conhecidos etc. A charge tem como característica a abordagem de temas econômicos, educacionais, políticos, sociais etc. Tem, ainda, como características o uso de formas e formatos, bem como de cores com fins a reforçar os propósitos comunicativos do autor. Na charge, são, também, características marcantes o exagero e a intertextualidade.
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas
Para analisá-la com os alunos, observar as seguintes questões:
a) Qual é o assunto abordado na charge?
b) Você já ouviu falar desse assunto em outro lugar?
c) De acordo com a charge, a relação do homem com o meio ambiente é um fato real?
d) O que produz o efeito humorístico na charge?
e) Qual é a realidade social representada pela charge?
f) Se esse texto for lido daqui a alguns anos será compreendido da mesma forma? Por quê?
g) Qual o papel dos elementos gráficos (desenhos, cores, caricaturas) no entendimento do texto? Que detalhes lhe parecem importantes ou engraçados?
h) Qual é o objetivo da charge?
i) Quais características do gênero chargístico estão presentes na charge?
j) Escreva um texto informando o assunto tratado na charge.
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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas
Crônica: GERAÇÕES FUTURAS Tema: Meio Ambiente
Na fila do supermercado, o caixa diz a uma senhora idosa:...
Caixa: - A senhora deveria trazer suas próprias sacolas para as compras, uma vez que sacos de plástico não são amigáveis com o Meio Ambiente.
Idosa: pediu desculpas e disse: - Não havia essa onda verde no meu tempo.
Caixa respondeu: - Esse é exatamente o nosso problema hoje, minha senhora. Sua geração não se preocupou o suficiente com o nosso Meio Ambiente.
Idosa: - Você está certo. - responde a velha senhora - nossa geração não se preocupou adequadamente com o Meio Ambiente. ...
Naquela época, as garrafas de leite, de refrigerante e cerveja eram devolvidas à loja. A loja mandava de volta para a fábrica, onde eram lavadas e esterilizadas antes de cada reuso, e eles, os fabricantes de bebidas, usavam as garrafas, umas tantas outras vezes.
Realmente não nos preocupávamos com o Meio Ambiente no nosso tempo. Subíamos as escadas, porque não havia escadas rolantes nas lojas e nos escritórios. Caminhávamos até o comércio, ao invés de usar o nosso carro de 300 cavalos de potência a cada vez que precisávamos ir a dois quarteirões.
Nós não nos preocupávamos com o Meio Ambiente. Até então, as fraldas de bebês eram lavadas, porque não havia fraldas descartáveis. Roupas secas: a secagem era feita por nós mesmos, não nestas máquinas bamboleantes de 220 volts. A energia solar e eólica é que realmente secavam nossas roupas. Os meninos pequenos usavam as roupas que tinham sido de seus irmãos mais velhos, e não roupas sempre novas.
Mas é verdade: não havia preocupação com o Meio Ambiente, naqueles dias. Naquela época tínhamos somente uma TV ou rádio em casa, e não uma TV em cada quarto. E a TV tinha uma tela do tamanho de um lenço, não um telão do tamanho de um estádio; que depois será descartado como mesmo?
Na cozinha, tínhamos que bater tudo com as mãos porque não havia máquinas elétricas, que fazem tudo por nós. Quando embalávamos algo um pouco frágil para o correio, usávamos jornal amassado para protegê-lo, não plástico-bolha ou pellets de plástico que duram cinco séculos para começar a se degradar.
Naqueles tempos não se usava um motor a gasolina apenas para cortar a grama, era utilizado um cortador de grama que exigia músculos. O exercício era extraordinário, e não precisava ir a uma academia e usar esteiras que também funcionam a eletricidade.
Mas você tem razão: não havia, naquela época, preocupação com o Meio Ambiente. Bebíamos diretamente da fonte, quando estávamos com sede, em vez de usar copos plásticos e garrafas pet que agora lotam os oceanos.
Canetas: recarregávamos com tinta tantas vezes ao invés de comprar outra. Amolávamos as navalhas, ao invés de jogar fora todos os aparelhos 'descartáveis' e poluentes só porque a lâmina ficou sem corte.
Pensando bem, tivemos uma onda verde naquela época. Naqueles dias, as pessoas tomavam o bonde ou ônibus (transprote coletivo) e as crianças iam em suas bicicletas ou a pé para a escola, ao invés de usar a mãe como um serviço de táxi 24 horas. Tínhamos só uma tomada em cada quarto, e não um quadro de tomadas em cada parede para alimentar uma dúzia de aparelhos. E nós não precisávamos de um GPS para receber sinais de satélites a milhas de distância no espaço, só para encontrar a pizzaria mais próxima.
Naquela época, tínhamos mais qualidade de vida, pois, todo o comércio (exceto algumas famácias e os serviços essenciais) fechava aos finais de semana. Com isso, podiámos passar mais tempo com a nossa família.
Ah! Ia me esquecendo: Os supermercados, naquela época, disponibilizavam sacos de papel (além de recicláveis se degradam em poucos dias) para embalarmos nossas compras, ao invés dessas sacolas plásticas. ...
Idosa: ...Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
(Fonte: Autoria desconhecida / texto adapatado da internet, exercendo um contraponto ideológico quando um jovem critica a geração anterior por não ter se preocupado com a preservação do Meio Ambiente)
ANEXO - 6
PRODUÇÃO TEXTUAL
Após estudarem e discutirem as temáticas do Projeto: Meio Ambiente, os desastres ambientais brasileiros, e analisarem a Crônica: Gerações Futuras elaborem um texto (ARTIGO DE OPINIÃO), ou uma crônica. Para se inspirar, reflita acerca da última fala da Idosa na crônica:
Idosa: ...Então, não é risível que a atual geração fale tanto em "meio ambiente", mas não quer abrir mão de nada e não pensa em viver um pouco como na minha época?
Pense, reflita e descreva em seu texto: que de forma a sua geração está tratando o meio ambiente. Quais atitudes devem ser tomadas por vocês adolescentes protagonistas para que o lugar em que vivem, seja de consciência coletiva e amor pela natureza. Seja criativo!
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