5ª SD LIPT 7º ano

 


Ano/Série: 7º     Período: 11/07/2022 a 22/07/2022         Nº de Aulas: 4


TEMA INTERCURRICULAR: “AMOR À VIDA, POR TODAS AS FORMAS DE VIDA E PARA A VIDA! ”

CAMPO DE ATUAÇÃO:  Artístico- Literário, Campo de atuação na vida pública.


PRÁTICAS DE LINGUAGEM E OBJETOS DE CONHECIMENTO:   


LEITURA: Romance; Paradidáticos; Mensagens instantâneas e carta pessoal; 


ANÁLISE LINGUÍSTICA E SEMIÓTICA: Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às convenções da língua escrita.


ORALIDADE: Oralização; Conversação espontânea; Participação e troca de ideias coletiva; 


PRODUÇÃO: Mensagens instantâneas e carta pessoal;

COMPETÊNCIAS GERAIS: BNCC

1- Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.


3. Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.


5. Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.


9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza. 


COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA:

1. Compreender as linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais;


2. Conhecer e explorar diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva;


3. Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como libras e escrita), corporal, visual, sonora e digital – para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação.


5. Empregar, nas interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual. 

10. Mobilizar práticas da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos autorais.

HABILIDADES DA BNCC:

 

(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e Compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequadas a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances infantojuvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeopoemas, poemas visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.


(EF67LP30) Criar narrativas ficcionais, tais como contos populares, contos de suspense, mistério, terror, humor, narrativas de enigma, crônicas, histórias em quadrinhos, dentre outros, que utilizem cenários e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da estrutura narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo, personagens, tempo, espaço e narrador, utilizando tempos verbais adequados à narração de fatos passados, empregando conhecimentos sobre diferentes modos de se iniciar uma história e de inserir os discursos direto e indireto.


(EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo às convenções da língua escrita.


(EF67LP33) Pontuar textos adequadamente.


(EF67LP37) Analisar, em diferentes textos, os efeitos de sentido decorrentes do uso de recursos linguístico-discursivos de prescrição, causalidade, sequências descritivas e expositivas e ordenação de eventos.


 (EF67LP27) Analisar, entre os textos literários e entre estes e outras manifestações artísticas (como cinema, teatro, música, artes visuais e midiáticas), referências explícitas ou implícitas a outros textos, quanto aos temas, personagens e recursos literários e semióticos.


(EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances infanto-juvenis, contos populares, contos de terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.


(EF69LP44) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.


(EF69LP47) Analisar, em textos narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa nos diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do narrador, de personagens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo.



(EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/manifestações artísticas, como rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de leituras dramáticas, de apresentações teatrais, musicais e de filmes, cineclubes, festivais de vídeo, saraus, slams, canais de booktubers, redes sociais temáticas (de leitores, de cinéfilos, de música etc.), dentre outros, tecendo, quando possível, comentários de ordem estética e afetiva e justificando suas apreciações, escrevendo comentários e resenhas para jornais, blogs e redes sociais e utilizando formas de expressão das culturas juvenis, tais como, vlogs e podcasts culturais (literatura, cinema, teatro, música), playlists comentadas, fanfics, fanzines, e-zines, fanvídeos, fanclipes, posts em fanpages, trailer honesto, vídeo-minuto, dentre outras possibilidades de práticas de apreciação e de manifestação da cultura de fãs. 


(

(EF69LP51) Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, textualização, revisão/edição e reescrita, tendo em vista as restrições temáticas, composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as configurações da situação de produção – o leitor pretendido, o suporte, o contexto de circulação do texto, as finalidades etc. – e considerando a imaginação, a estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário. Oralidade 


(EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos – como contos de amor, de humor, de suspense, de terror; crônicas líricas, humorísticas, críticas; bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não com o professor) de livros de maior extensão, como romances, narrativas de enigma, narrativas de aventura, literatura infanto-juvenil, – contar/recontar histórias tanto da tradição oral (causos, contos de esperteza, contos de animais, contos de amor, contos de encantamento, piadas, dentre outros) quanto da tradição literária escrita, expressando a compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a entonação indicados tanto pela pontuação quanto por outros recursos gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc., gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção de audiobooks de textos literários diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos especiais e ler e/ou declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa (como quadras, sonetos, liras, haicais etc.), empregando os recursos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como eventuais recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero poético e à situação de compartilhamento em questão.

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HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS:

Empatia / Responsabilidade / Autoconhecimento / Comunicação / Conhecimento Inter e intrapessoal / Cooperação/ Protagonismo/ Respeito.

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ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

1ª SEMANA - PERÍODO: 16/05 a 21/05


Caro professor, 

       O desinteresse pela leitura tem prejudicado o aprendizado em todas as áreas do conhecimento, pois muitos alunos apresentam dificuldades na interpretação de textos, o que impacta negativamente o rendimento escolar dessas crianças. Assim, tanto professores como a escola não podem se furtar ao processo de ensino-aprendizagem da leitura como função primordial da educação básica. Considerando tais colocações, verificamos que o ensino da leitura não pode limitar se às práticas de decodificação. Ao contrário, é preciso formar leitores capazes de ler criticamente, aptos para atuar na realidade em que estão inseridos. Para tanto, faz-se necessário estabelecer estratégias de ensino da leitura, considerando as questões cognitivas, discursivas e sociais dos estudantes. 

           Nesse sentido, os PCN (BRASIL, 2006) argumentam que a leitura deve ser vista como um instrumento de inclusão, de participação efetiva, fomentando o desenvolvimento de leitores autônomos, críticos, proficientes frente à linguagem e às práticas sociais de produção de sentido. Sendo uma atividade de construção de sentido, a leitura pressupõe a interação autor-texto-leitor, na qual estão em jogo, não só as pistas e sinalizações que o texto oferece, como também, os conhecimentos do leitor (KOCH & ELLIAS, 2006). 

             A leitura é, portanto, uma atividade de interação, em que leitor e texto conversam entre si, numa franca produção de sentidos, em que o leitor se insere no contexto, de acordo com seus conhecimentos prévios. Por essa razão, as atividades devem possibilitar-lhe participação ativa, quando poderá fazer uso do conhecimento prévio de aspectos linguísticos e textuais, e, principalmente, de mundo (KLEIMAN, 2004). 

             Para Yunes e Pondé (1998), a escola pode criar por si própria, ambientes favoráveis à leitura o que permitiria o nascimento de uma sociedade consciente das vantagens de ler, já que são submetidos diariamente à avalanche dos meios eletrônicos de comunicação que tendem a oferecer uma leitura acabada do mundo. “Um ambiente propício ao desenvolvimento da leitura é o que se tem quando um livro desejado é colocado à disposição de quem o deseja no momento e local desejados”, segundo Yunes e Pondé (1998, p. 55). De acordo com Lajolo (1993), a escola como instituição, têm melhores condições para promover e transformar a leitura em prática circular e infinita e que no contexto de um projeto de educação democrática vem à frente a habilidade de leitura, essencial para quem quer ou precisa ler para tornar-se seu usuário competente. 

             Nesse sentido, o papel do professor para incentivo da leitura é aquele que intervém numa determinada etapa do processo, criando situações favoráveis ao desenvolvimento da leitura, e para um bom resultado é necessário esforço constante de observação da turma e busca de alternativas significativas para a aprendizagem que envolva estratégias de ensino-aprendizagem, oportunizando aos alunos, liberdade de escolher, e pouco a pouco, aprofundar a leitura despertando neles o desejo de ler novos textos, desafiadores de sua imaginação, estimulada por uma prática rica de novos sentidos, e para isso, se faz necessário circular livremente na sala de aula os mais diversos gêneros textuais, por meio das mais diversificadas estratégias, pois não se faz leitores críticos e ativos a partir da leitura de um único gênero textual. Nessa perspectiva Schneuwly e Dolz (2004) propõe o trabalho com diversidade de gêneros independente do nível escolar, mas variando a complexidade de acordo com a faixa etária dos alunos.


        O professor de Língua Portuguesa deve ensinar as estratégias de leitura para que seu aluno aprenda compreender o sentido do texto ao ler. Porém para que isso aconteça é necessário que o conteúdo do texto seja claro e coerente e que o aluno tenha familiaridade e conhecimento da sua estrutura. Em outras palavras dependerá do grau de conhecimento prévio que o leitor possui e que seja relevante para o conteúdo do texto. 

      As estratégias de leitura servem para estabelecer certas regularidades na hora da leitura, as quais permitem ao aluno adquirir instrumentos necessários para o controle da compreensão do texto. Para que o leitor possa compreender o texto ele dever se deixar compreender. 

       Para Solé (1998), o leitor dever possuir conhecimento prévio adequado sobre o texto para que seja relevante no processo de atribuição de significado o qual leva a compreensão 20 do texto. Todo leitor utiliza estratégias ou procedimentos na hora da leitura de forma inconsciente, os quais o levam a compreender o sentido do texto. No ensino de estratégias de compreensão leitora faz-se necessário para o professor de língua portuguesa, pois todo professor deseja despertar o gosto da leitura em seu aluno. É através das estratégias de leitura que pode-se formar leitores autônomos, os quais sejam capazes de ler de forma inteligente textos de diversos gêneros e áreas. 

       O leitor autônomo também é capaz de aprender a partir do texto, porém para que isso aconteça deve-se ensinar o aluno indagar-se sobre sua própria e compreensão, o qual estabelecerá relações entre o que leu e o que faz parte do seu conhecimento prévio. 

       Sendo assim, o ensino de estratégias de compreensão leitora faz com que os alunos aprendam a aprender a partir de seu conhecimento. Solé (1998) diz que as estratégias devem permitir que o aluno planeje sua leitura, motivação e disponibilidade diante dela, o que facilitará a comprovação e o controle do que se lê em função dos objetivos propostos. Por isso é fundamental que o professor trabalhe as estratégias por etapas que ocorrem antes, durante e depois da leitura do texto que de acordo com Solé (1998) são: 


a) Antes da leitura: O professor fornece explicações gerais sobre o que será lido, chamando a atenção dos alunos para os aspectos do texto que podem ativar o conhecimento prévio: título, subtítulo, enumerações, sublinhados, mudanças de letras, introduções e resumos e incentivando-os a falarem o que já sabem sobre o tema. 


b) Durante a leitura: Nesta etapa o leitor busca obter maior compreensão sobre o texto, sendo necessário maior esforço de leitura para obter êxito na tarefa. Assim o número de estratégias utilizadas tende a ampliar-se, podendo ser divididas em seis: formulação de previsões; formulação de perguntas; esclarecimento de dúvidas; resumo de ideias; avaliação do caminho percorrido e realização de novas previsões; relacionamento da nova informação adquirida do texto ao conhecimento prévio armazenado. Sendo que todas elas ocorrem concomitante e recursivamente. 


c) Depois da leitura: Nesta fase uma estratégia necessária é a identificação da ideia principal do texto lido, que irá demonstrar a capacidade do leitor em compreender o texto. O leitor poderá também, produzir um resumo escrito, através da estratégia de formular e responder perguntas. Todo este trabalho utilizando as estratégias de leitura deverá ser conduzido pelo professor, que necessariamente deverá servir de modelo de leitor competente.


  1ª AULA – PARADIDÁTICOS

1ª ETAPA

- Professor, destine a primeira aula para finalizar a leitura, atividade, culminância do paradidático que está sendo lido pela turma. Caso a turma não tenha conseguido finalizar a obra, devido a alguns entraves, verifique se consegue direcionar alguma atividade escrita acerca do que foi lido até o momento. Você pode utilizar as estratégias de leitura, e orientar uma produção escrita, oral,ou artística. (Ficha literária, resumo, propaganda literária, desenhos, HQs, livro hexagonal, etc.)

  2ª AULA – GÊNERO: MENSAGEM INSTATÂNEA 

1ª ETAPA 

- Professor, na aula anterior você trabalhou com os alunos algumas questões para iniciar a leitura e do paradidático, e uma delas foi ler para os alunos a biografia do autor, e que pesquisassem, um pouco mais sobre a vida e a obra dele. Nessa unidade trabalharemos com as produções dos gêneros: MENSAGENS INTATÂNEAS E CARTA PESSOAL. 


PRODUÇÃO DE TEXTO - MENSAGENS INTATÂNEAS (PÁGS: 38 a 39)

- Professor, esta seção propõe a produção de texto de um gênero trabalhado em uma das seções Prática de leitura do capítulo. Além das orientações para a produção, geralmente apresenta um quadro de planejamento, orientações para a textualização, avaliação e reescrita, além de sugestões para a circulação do texto. Sugerimos que as atividades sejam discutidas e respondidas pelos alunos em duplas ou em pequenos grupos.

Etapa 7 - Para realizar essa atividade, solicite autorização da equipe gestora da escola e dos responsáveis pelos alunos, para estabelecer contato com a turma por esses canais. Se considerar importante, os pais podem participar do grupo, inclusive para tomar contato com as discussões realizadas no componente curricular, porém também seguindo as regras de moderação. O objetivo dessa atividade é que os alunos desenvolvam comportamento ético e organizado em suas relações em diferentes mídias (EF69LP12).

  3ª e 4ª AULAS – GÊNEROS: CARTA PARA O AUTOR E CARTA PESSOAL 

1ª ETAPA 

- Professor, na aula anterior você trabalhou com os alunos algumas questões para iniciar a leitura do paradidático, e uma delas foi ler para os alunos a biografia do autor, e que pesquisassem, um pouco mais sobre a vida e a obra dele. Nessa unidade trabalharemos também com a produção do gênero: carta pessoal e carta ao autor. Segue abaixo a diferença entre os gêneros: 

A carta pessoal é um gênero textual de caráter íntimo, que visa a transmitir mensagens subjetivas entre dois interlocutores. Muito relevante antes dos sites e aplicativos de relacionamento, a carta pessoal era o único meio de um indivíduo comunicar-se, à distância, com pessoas próximas, logo, esse texto costuma apresentar segredos, narrativas pessoais, acontecimentos relevantes na vida do autor, perguntas, desejos, entre outros. Sua forma obedece a uma estrutura simples: local, data, saudação, vocativo, mensagem, despedida e assinatura.

Características e estrutura da carta pessoal

A carta pessoal é um gênero textual pouco utilizado hoje em dia, mas que já ocupou posição e função de prestígio social, pois, antes da era tecnológica/digital, ela era o único veículo de comunicação pessoal. Assim, a principal característica da carta pessoal é que tanto sua motivação quanto seu conteúdo são de origem individual e subjetiva, ou seja, há um vínculo pessoal nesse gênero.

Ainda dentro dessa definição, as mensagens compartilhadas pela carta pessoal variam entre conteúdos de cunho amoroso, amigável, familiar e até profissional. Entretanto, em todos esses possíveis conteúdos, marca-se a motivação pessoal. Tal variedade se aplica também aos interlocutores, visto que a carta pessoal pode ser utilizada para comunicar-se com parentes, pessoas próximas ou pessoas de relação formal/profissional.

Por outro lado, no que tange à estrutura das cartas, existem adaptações quanto às características estruturais, a depender dos interlocutores envolvidos. Assim, caso a relação se estabeleça horizontalmente (entre amigos ou entre casais), a linguagem pode ser mais informal e com marcas da oralidade. Por outro lado, caso a comunicação ocorra verticalmente (entre pais e filhos ou outras hierarquias), a carta pode apresentar um caráter mais formal e respeitoso.

Além das características contextuais, a carta pessoal se define por uma estrutura tradicional que se divide em:

Local: colocar cidade da qual se está escrevendo a carta no canto esquerdo superior da página.

Data: colocar data do dia em que se escreve a carta ao lado do nome da cidade, separado por vírgula.

Saudação: expressão, no centro ou canto da página, indicando um cumprimento.

Vocativo: expressão para anunciar o início da conversa.

Exposição do conteúdo: corpo do texto, em que o remetente expressa a mensagem que deseja comunicar. Pode conter narrativas sobre acontecimentos pessoais ou relevantes, exposição de conteúdos ou outra escolha individual do autor.

Despedida: expressão que marca o fim da carta e a despedida do remetente.

Assinatura: assinatura pessoal do autor da carta, ao final da página, separado do corpo do texto.

É importante ressaltar que nem toda carta pessoal apresentará todos esses elementos, justamente por sua motivação subjetiva, o que libera o autor da obrigatoriedade da linguagem formal, ao mesmo tempo que abre espaço para modificações estruturais específicas e únicas, pertinentes àquela comunicação específica.

Como se escreve uma carta pessoal?

A carta pessoal já foi o veículo mais utilizado para comunicar-se com pessoas conhecidas que estão distantes.

Como pôde ser observado, a escrita da carta pessoal não apresenta grandes desafios, visto que o autor tem ampla liberdade de escolha sobre conteúdo e forma. É importante ressaltar, entretanto, que essa liberdade deve estar alinhada ao contexto e aos interlocutores envolvidos.

Assim, partindo dessa primeira identificação sobre o destinatário e sobre o nível de intimidade entre os interlocutores, inicia-se o texto com a marcação do local (cidade) e data (dia/mês/ano) no canto esquerdo superior da página. Na linha seguinte, insere-se uma saudação ao destinatário e vocativo para marcar o início da comunicação.

Em sequência, parte-se ao corpo do texto, no qual se deve desenvolver toda a informação desejada. Nessa parte, o autor explora a sua liberdade de forma e conteúdo, podendo acrescentar desenhos, fotos, frases de música ou qualquer outro elemento que seja conhecido e compreendido pelos interlocutores.

Ao final da carta, após ser expressa toda a mensagem desejada, insere-se uma construção para evidenciar-se o encerramento da carta e a despedida do autor. Ao final, assina-se o próprio nome.

https://www.portugues.com.br/redacao/a-carta-pessoal-.html 


O GÊNERO CARTA AO AUTOR 

Os livros literários infantis costumam provocar uma série de comentários entre leitores, que criam expectativas, aprovando ou não ações de seus personagens, despertando sentimentos que vão desde a indignação à ternura. Entendemos a carta ao autor como a troca de correspondência entre leitor e autor, é uma manifestação espontânea desses leitores de dialogar

De acordo com Debus (2004), tem-se notícia de que a prática de troca de cartas, entre leitor e autor, já acontecia na França no século XIX, com Eugéne Sue. Esta prática teria sido motivada pela identificação do público feminino com uma das protagonistas do romance “Mathilde, mémoires d'une jeune femme”. No Brasil, acredita-se que o precursor na correspondência com os leitores, tenha sido Monteiro Lobato, além das diversas facetas do pioneirismo como editor e escritor, para crianças (DEBUS, 2004, p. 171). A escrita de cartas ao autor origina-se quase sempre de duas maneiras: por iniciativa do leitor, que tem contato com o livro e deseja relatar sua experiência de leitura ou por atividade escolar, orientada pelo professor. Estas são enviadas às editoras pelo fato de os leitores não disporem do endereço pessoal do autor. Interessante mencionar que a maioria das pessoas que enviam esse tipo de correspondência às editoras, pouco acredita de fato que suas cartas cumpram a função social para qual é designada: ser lida pelo destinatário. As cartas geralmente chegam a seus destinatários, o que não se pode garantir é que estes respondam considerando o número de correspondências freqüentemente endereçadas a eles.

A carta ao autor também difere da carta pessoal, pois este é um gênero utilizado para comunicar a amigos, familiares e outros. Nesse tipo de carta predomina o uso de uma linguagem menos elaborada e mais coloquial, uma vez que a relação que existe entre remetente e destinatário é de intimidade notícias ou assuntos de interesse comum, de forma mais longa e detalhada. Silva (2002, p. 118) considera que os eventos da carta pessoal são construídos numa relação simétrica, no que toca aos papéis comunicativos. E, no que diz respeito ao papel social dos interlocutores, as relações hierárquicas parecem não impor efeitos que lembre um desequilíbrio ou diferença na interlocução. Em se tratando da carta ao autor, espera-se, via de regra, que seja escrita numa condição formal, mais elaborada, visto que a relação entre os interlocutores não apresenta grau algum de intimidade. Ou seja, a relação construída entre eles seria assimétrica. Essa tese parece ser desconstruída por Bazerman (2005), quando afirma que a carta, com sua comunicação direta entre dois indivíduos dentro de uma relação específica, em circunstâncias específicas, parece ser um meio flexível nas quais muitas das funções, relações e práticas institucionais podem se desenvolver. Comparando-se as variações da carta, pode-se inferir que há um cruzamento entre carta pessoal, carta de leitor e carta ao autor. De acordo com as leituras feitas existe certa simetria entre autor/leitor, característica da carta pessoal.

 

PRODUÇÃO TEXTUAL – ATIVIDADE - CARTA PARA O AUTOR DO LIVRO PARADIDÁTICO ESCOLHIDO E LIDO EM SALA

Agora, você vai escrever uma carta para a autora do livro lido por você e seus colegas em sala. Na carta você deve - dizer como ficou sabendo do livro que ela escreveu, dizer o que você pensa sobre a maneira de agir dos personagens; - perguntar se ele/ela já escreveu outro livro; caso  tenha escrito, peça que envie um exemplar para a escola. 

Antes de começar a escrever, não se esqueça de fazer o planejamento do seu texto. No planejamento você precisa pensar: 

- Quem está escrevendo a carta; 

- Para quem está sendo escrita; 

- Por que a carta está sendo escrita; 

- Como a carta deve ser escrita; 

- Decidir como escrever, pensando na pessoa para quem a carta é endereçada; 

- Elementos que fazem parte do texto : local e data, nome do remetente e do destinatário, despedida, assunto do texto; 

- Organização do texto na folha.

Disponível em: “O GÊNERO CARTA AO AUTOR E O ENSINO DA PRODUÇÃO ESCRITA: UM ENFOQUE INTERACIONISTA 

Cláudia Vanuza de Barros Macêdo (UFCG) 


PRODUÇÃO – CARTA PESSOAL 

Atividade

A carta pessoal é um gênero textual especialmente utilizado na comunicação com amigos e parentes, por isso, muitas vezes, ela é escrita com uma linguagem informal, dependendo do nível de intimidade entre o destinatário e o remetente.

A partir disso, escolha um amigo que queira e conte o que tem achado do 6º ano. Conte desde o seu primeiro dia de aula até hoje. Diga o que acha da sua escola e como você gostaria que fosse o desfecho dessa fase de sua vida escolar no 6ºano.

Para escrever o texto, lembre-se dos elementos necessários que compõem esse gênero e escreva uma carta que possua entre 15 e 20 linhas.

 Inicie com a data, o local e o ano.

 Não se esqueça do vocativo.

 Apresente-se ao destinatário.

 Use linguagem informal e não se esquece de, no final, escrever a despedida e assinatura.

Mãos à obra! Capriche!

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- PROFESSOR, LEMBRE-SE DE DESTINAR OS ÚLTIMOS 5 MINUTOS DE CADA AULA PARA QUE OS ALUNOS FAÇAM O DIÁRIO DA TURMA, UMA ESPÉCIE DE AVALIAÇÃO DA AULA E DO ESTUDO, POIS SERÁ FUNDAMENTAL PARA A CONSTRUÇÃO DO RELATO DE PRÁTICA. ENQUANTO OS ALUNOS RESPONDEM O DIÁRIO DA TURMA, VOCÊ RESPONDE E ANALISA AS QUESTÕES DO - Diário do/a professor/a - O que foi planejado e o que fizemos?

DIÁRIO DA TURMA

O que fizemos hoje?


O que aprendemos nesta aula foi…

O momento mais importante da aula foi...

Nosso trabalho avançou em…

O que chamou atenção foi …

O que queremos compreender melhor é...


REFLEXÃO DO/A PROFESSOR/A – SOBRE O DIÁRIO DA TURMA

O que dizem os/as estudantes?


Em alguns momentos do percurso, o/a professor/a faz uma reflexão sobre sua prática a partir do diário da turma. Confira algumas perguntas que podem orientar suas reflexões sobre as aulas.


Como a turma está vendo as aulas? 

Concordo com a visão dos/as estudantes? Discordo? Por quê?

O que os alunos aprenderam? Como aprenderam? Como contribuí para essas aprendizagens?

Quais atividades foram propostas? De que modos? O que funcionou e o que não funcionou? Por quê?

O que aprendi com a experiência até aqui com essa turma?

O que poderia ser diferente? O que vou propor agora? Por quê?



DIÁRIO DO/A PROFESSOR/A

O que foi planejado e o que fizemos?


O/A professor/a mantém um diário para registrar sua memória sobre as aulas.

Confira alguns exemplos de questões que podem orientar o registro da memória da aula. Pense no que é importante registrar para que você possa se lembrar do percurso da turma.



O que ensinei/aprendi nesta aula foi…

O que os alunos e alunas aprenderam/ensinaram nesta aula foi...

Os momentos mais importantes da aula foram...

Nosso trabalho avançou em...

O que chamou atenção foi…

O que não funcionou foi...

Fica a sugestão para...











RECURSOS: 

(  ) Resumo             

(  ) Data show;            

(  ) Jornal;           

(  ) Revista;

(   ) Vídeo;

(  ) Computador;

(  ) Jogos;

(  ) Livro didático para ajudar nas resoluções das atividades.  

(  ) Informativos.

AVALIAÇÃO:

(  ) Prova; 

(  ) Trabalho; 

(  )Resolução de Exercícios/Livro páginas;   

(  ) Seminários; 

(  ) Apresentação oral; 

(  ) Observação do desempenho do aluno;

(  )  cartaz;

(  ) Debate; 

(  ) Relatórios; 

(  ) Avaliação escrita; 

(  ) Avaliação da participação;




Professor é importante: 

Incluir as competências gerais da Base na aula.

  Fomentar o desenvolvimento das habilidades socioemocionais.

  Apropriar-se de novas ferramentas pedagógicas, com a sala de aula invertida.

  Rever sua maneira de conduzir a aula, colocando o aluno no centro do processo.

  Trabalhar os conteúdos em sala de aula de forma progressiva (ensino espiralado).

Fazer uso da tecnologia para potencializar o aprendizado do aluno e gerar indicadores que ajudem no seu trabalho.








                                                                                                                                                  


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