4ª - SEQUÊNCIA DIDÁTICA – 2022 LEITURA, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO
TEXTUAL |
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Ano/Série: 6º,
7º, 8º e 9º Período: 16/05/2022 a 03/06/2022 Nº de Aulas:
6 |
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TEMA INTERCURRICULAR: “AMOR À VIDA, POR TODAS AS FORMAS DE VIDA E PARA A VIDA! ” |
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CAMPO
DE ATUAÇÃO: Artístico- Literário, Campo de atuação na vida pública. |
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PRÁTICAS DE
LINGUAGEM E OBJETOS DE CONHECIMENTO: LEITURA: Romance; Paradidáticos; ANÁLISE LINGUÍSTICA E SEMIÓTICA: Escrever palavras com
correção ortográfica, obedecendo às convenções da língua escrita. ORALIDADE: Oralização; Conversação espontânea; Participação e troca de ideias coletiva;
PRODUÇÃO: Parágrafos; Pequenos textos
orais e escritos; |
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COMPETÊNCIAS GERAIS: BNCC 1- Valorizar e
utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico,
social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar
aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática
e inclusiva. 3. Valorizar e fruir
as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e
também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural. 5. Compreender,
utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais
(incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer protagonismo e autoria
na vida pessoal e coletiva. 9. Exercitar a
empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se
respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com
acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais,
seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de
qualquer natureza. COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE LÍNGUA PORTUGUESA: 1. Compreender as
linguagens como construção humana, histórica, social e cultural, de natureza
dinâmica, reconhecendo-as e valorizando-as como formas de significação da
realidade e expressão de subjetividades e identidades sociais e culturais; 2. Conhecer e explorar
diversas práticas de linguagem (artísticas, corporais e linguísticas) em
diferentes campos da atividade humana para continuar aprendendo, ampliar suas
possibilidades de participação na vida social e colaborar para a construção
de uma sociedade mais justa, democrática e inclusiva; 3. Utilizar diferentes
linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como libras e escrita), corporal,
visual, sonora e digital – para se expressar e partilhar informações,
experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e produzir
sentidos que levem ao diálogo, à resolução de conflitos e à cooperação. 5. Empregar, nas
interações sociais, a variedade e o estilo de linguagem adequados à situação
comunicativa, ao(s) interlocutor(es) e ao gênero do discurso/gênero textual. 10. Mobilizar práticas
da cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para
expandir as formas de produzir sentidos (nos processos de compreensão e
produção), aprender e refletir sobre o mundo e realizar diferentes projetos
autorais. |
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HABILIDADES
DA BNCC: (EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e Compreender –
selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequadas a diferentes
objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –,
romances infantojuvenis, contos populares, contos de terror, lendas
brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras, narrativas de
enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em quadrinhos, mangás,
poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis), vídeopoemas, poemas
visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e
estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores. (EF67LP30) Criar narrativas ficcionais, tais como
contos populares, contos de suspense, mistério, terror, humor, narrativas de
enigma, crônicas, histórias em quadrinhos, dentre outros, que utilizem
cenários e personagens realistas ou de fantasia, observando os elementos da
estrutura narrativa próprios ao gênero pretendido, tais como enredo,
personagens, tempo, espaço e narrador, utilizando tempos verbais adequados à
narração de fatos passados, empregando conhecimentos sobre diferentes modos
de se iniciar uma história e de inserir os discursos direto e indireto. (EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica,
obedecendo às convenções da língua escrita. (EF67LP33) Pontuar textos adequadamente. (EF67LP37) Analisar, em diferentes textos, os efeitos
de sentido decorrentes do uso de recursos linguístico-discursivos de
prescrição, causalidade, sequências descritivas e expositivas e ordenação de
eventos. (EF67LP27) Analisar, entre os
textos literários e entre estes e outras manifestações artísticas (como
cinema, teatro, música, artes visuais e midiáticas), referências explícitas
ou implícitas a outros textos, quanto aos temas, personagens e recursos
literários e semióticos. (EF67LP28) Ler, de forma
autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura
adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos
gêneros e suportes –, romances infanto-juvenis, contos populares, contos de
terror, lendas brasileiras, indígenas e africanas, narrativas de aventuras,
narrativas de enigma, mitos, crônicas, autobiografias, histórias em
quadrinhos, mangás, poemas de forma livre e fixa (como sonetos e cordéis),
vídeo-poemas, poemas visuais, dentre outros, expressando avaliação sobre o
texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores. (EF69LP44) Inferir a presença de
valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo, em
textos literários, reconhecendo nesses textos formas de estabelecer múltiplos
olhares sobre as identidades, sociedades e culturas e considerando a autoria
e o contexto social e histórico de sua produção. (EF69LP47) Analisar, em textos
narrativos ficcionais, as diferentes formas de composição próprias de cada
gênero, os recursos coesivos que constroem a passagem do tempo e articulam
suas partes, a escolha lexical típica de cada gênero para a caracterização
dos cenários e dos personagens e os efeitos de sentido decorrentes dos tempos
verbais, dos tipos de discurso, dos verbos de enunciação e das variedades
linguísticas (no discurso direto, se houver) empregados, identificando o
enredo e o foco narrativo e percebendo como se estrutura a narrativa nos
diferentes gêneros e os efeitos de sentido decorrentes do foco narrativo
típico de cada gênero, da caracterização dos espaços físico e psicológico e
dos tempos cronológico e psicológico, das diferentes vozes no texto (do
narrador, de personagens em discurso direto e indireto), do uso de pontuação
expressiva, palavras e expressões conotativas e processos figurativos e do
uso de recursos linguístico-gramaticais próprios a cada gênero narrativo. (EF69LP46) Participar de
práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras
literárias/manifestações artísticas, como rodas de leitura, clubes de
leitura, eventos de contação de histórias, de leituras dramáticas, de
apresentações teatrais, musicais e de filmes, cineclubes, festivais de vídeo,
saraus, slams, canais de booktubers, redes sociais temáticas (de leitores, de
cinéfilos, de música etc.), dentre outros, tecendo, quando possível,
comentários de ordem estética e afetiva e justificando suas apreciações,
escrevendo comentários e resenhas para jornais, blogs e redes sociais e
utilizando formas de expressão das culturas juvenis, tais como, vlogs e
podcasts culturais (literatura, cinema, teatro, música), playlists
comentadas, fanfics, fanzines, e-zines, fanvídeos, fanclipes, posts em
fanpages, trailer honesto, vídeo-minuto, dentre outras possibilidades de
práticas de apreciação e de manifestação da cultura de fãs. (EF69LP48) Interpretar, em
poemas, efeitos produzidos pelo uso de recursos expressivos sonoros
(estrofação, rimas, aliterações etc), semânticos
(figuras de linguagem, por exemplo), gráficoespacial (distribuição da mancha
gráfica no papel), imagens e sua relação com o texto verbal. (EF69LP49)
Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por
outras produções culturais do campo e receptivo a textos que rompam com seu
universo de expectativas, que representem um desafio em relação às suas possibilidades
atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas
linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas
orientações dadas pelo professor. (EF69LP51)
Engajar-se ativamente nos processos de planejamento, textualização,
revisão/edição e reescrita, tendo em vista as restrições temáticas,
composicionais e estilísticas dos textos pretendidos e as configurações da
situação de produção – o leitor pretendido, o suporte, o contexto de
circulação do texto, as finalidades etc. – e considerando a imaginação, a
estesia e a verossimilhança próprias ao texto literário. Oralidade (EF69LP53)
Ler em voz alta textos literários diversos – como contos de amor, de humor,
de suspense, de terror; crônicas líricas, humorísticas, críticas; bem como
leituras orais capituladas (compartilhadas ou não com o professor) de livros
de maior extensão, como romances, narrativas de enigma, narrativas de
aventura, literatura infanto-juvenil, – contar/recontar histórias tanto da
tradição oral (causos, contos de esperteza, contos de animais, contos de
amor, contos de encantamento, piadas, dentre outros) quanto da tradição
literária escrita, expressando a compreensão e interpretação do texto por
meio de uma leitura ou fala expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as
pausas, as hesitações, a entonação indicados tanto pela pontuação quanto por
outros recursos gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta,
ilustrações etc., gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para
análise posterior, seja para produção de audiobooks de textos literários
diversos ou de podcasts de leituras dramáticas com ou sem efeitos especiais e
ler e/ou declamar poemas diversos, tanto de forma livre quanto de forma fixa
(como quadras, sonetos, liras, haicais etc.), empregando os recursos
linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de sentido
pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e
prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como eventuais recursos de
gestualidade e pantomima que convenham ao gênero poético e à situação de
compartilhamento em questão. ____________________________________________________________________________________________ HABILIDADES
SOCIOEMOCIONAIS: Empatia / Responsabilidade / Autoconhecimento
/ Comunicação / Conhecimento Inter e intrapessoal / Cooperação/ Protagonismo/
Respeito. ______________________________________________________________________________________________ ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA 1ª SEMANA - PERÍODO: 16/05 a
21/05 Caro professor, O desinteresse pela leitura tem
prejudicado o aprendizado em todas as áreas do conhecimento, pois muitos
alunos apresentam dificuldades na interpretação de textos, o que impacta
negativamente o rendimento escolar dessas crianças. Assim, tanto professores
como a escola não podem se furtar ao processo de ensino-aprendizagem da
leitura como função primordial da educação básica. Considerando tais
colocações, verificamos que o ensino da leitura não pode limitar se às
práticas de decodificação. Ao contrário, é preciso formar leitores capazes de
ler criticamente, aptos para atuar na realidade em que estão inseridos. Para
tanto, faz-se necessário estabelecer estratégias de ensino da leitura,
considerando as questões cognitivas, discursivas e sociais dos estudantes.
Nesse sentido, os PCN (BRASIL, 2006) argumentam que a leitura deve ser
vista como um instrumento de inclusão, de participação efetiva, fomentando o
desenvolvimento de leitores autônomos, críticos, proficientes frente à
linguagem e às práticas sociais de produção de sentido. Sendo uma atividade
de construção de sentido, a leitura pressupõe a interação autor-texto-leitor,
na qual estão em jogo, não só as pistas e sinalizações que o texto oferece,
como também, os conhecimentos do leitor (KOCH & ELLIAS, 2006).
A leitura é, portanto, uma atividade de interação, em que leitor e
texto conversam entre si, numa franca produção de sentidos, em que o leitor
se insere no contexto, de acordo com seus conhecimentos prévios. Por essa
razão, as atividades devem possibilitar-lhe participação ativa, quando poderá
fazer uso do conhecimento prévio de aspectos linguísticos e textuais, e,
principalmente, de mundo (KLEIMAN, 2004).
Para Yunes e Pondé (1998), a escola pode criar por si própria,
ambientes favoráveis à leitura o que permitiria o nascimento de uma sociedade
consciente das vantagens de ler, já que são submetidos diariamente à
avalanche dos meios eletrônicos de comunicação que tendem a oferecer uma
leitura acabada do mundo. “Um ambiente propício ao desenvolvimento da leitura
é o que se tem quando um livro desejado é colocado à disposição de quem o
deseja no momento e local desejados”, segundo Yunes e Pondé (1998, p. 55). De
acordo com Lajolo (1993), a escola como instituição, têm melhores condições
para promover e transformar a leitura em prática circular e infinita e que no
contexto de um projeto de educação democrática vem à frente a habilidade de
leitura, essencial para quem quer ou precisa ler para tornar-se seu usuário
competente.
Nesse sentido, o papel do professor para incentivo da leitura é aquele
que intervém numa determinada etapa do processo, criando situações favoráveis
ao desenvolvimento da leitura, e para um bom resultado é necessário esforço
constante de observação da turma e busca de alternativas significativas para
a aprendizagem que envolva estratégias de ensino-aprendizagem, oportunizando
aos alunos, liberdade de escolher, e pouco a pouco, aprofundar a leitura
despertando neles o desejo de ler novos textos, desafiadores de sua imaginação,
estimulada por uma prática rica de novos sentidos, e para isso, se faz
necessário circular livremente na sala de aula os mais diversos gêneros
textuais, por meio das mais diversificadas estratégias, pois não se faz
leitores críticos e ativos a partir da leitura de um único gênero textual.
Nessa perspectiva Schneuwly e Dolz (2004) propõe o trabalho com diversidade
de gêneros independente do nível escolar, mas variando a complexidade de
acordo com a faixa etária dos alunos. O professor de Língua Portuguesa deve
ensinar as estratégias de leitura para que seu aluno aprenda compreender o
sentido do texto ao ler. Porém para que isso aconteça é necessário que o
conteúdo do texto seja claro e coerente e que o aluno tenha familiaridade e
conhecimento da sua estrutura. Em outras palavras dependerá do grau de
conhecimento prévio que o leitor possui e que seja relevante para o conteúdo
do texto. As estratégias de leitura servem para
estabelecer certas regularidades na hora da leitura, as quais permitem ao
aluno adquirir instrumentos necessários para o controle da compreensão do
texto. Para que o leitor possa compreender o texto ele dever se deixar
compreender. Para Solé (1998), o leitor dever
possuir conhecimento prévio adequado sobre o texto para que seja relevante no
processo de atribuição de significado o qual leva a compreensão 20 do texto.
Todo leitor utiliza estratégias ou procedimentos na hora da leitura de forma
inconsciente, os quais o levam a compreender o sentido do texto. No ensino de
estratégias de compreensão leitora faz-se necessário para o professor de
língua portuguesa, pois todo professor deseja despertar o gosto da leitura em
seu aluno. É através das estratégias de leitura que pode-se formar leitores
autônomos, os quais sejam capazes de ler de forma inteligente textos de
diversos gêneros e áreas. O leitor autônomo também é capaz de
aprender a partir do texto, porém para que isso aconteça deve-se ensinar o
aluno indagar-se sobre sua própria e compreensão, o qual estabelecerá
relações entre o que leu e o que faz parte do seu conhecimento prévio. Sendo assim, o ensino de estratégias
de compreensão leitora faz com que os alunos aprendam a aprender a partir de
seu conhecimento. Solé (1998) diz que as estratégias devem permitir que o
aluno planeje sua leitura, motivação e disponibilidade diante dela, o que
facilitará a comprovação e o controle do que se lê em função dos objetivos
propostos. Por isso é fundamental que o professor trabalhe as estratégias por
etapas que ocorrem antes, durante e depois da leitura do texto que de acordo
com Solé (1998) são: a) Antes da leitura: O professor fornece
explicações gerais sobre o que será lido, chamando a atenção dos alunos para
os aspectos do texto que podem ativar o conhecimento prévio: título,
subtítulo, enumerações, sublinhados, mudanças de letras, introduções e
resumos e incentivando-os a falarem o que já sabem sobre o tema. b) Durante a leitura: Nesta etapa o leitor
busca obter maior compreensão sobre o texto, sendo necessário maior esforço
de leitura para obter êxito na tarefa. Assim o número de estratégias
utilizadas tende a ampliar-se, podendo ser divididas em seis: formulação de
previsões; formulação de perguntas; esclarecimento de dúvidas; resumo de ideias;
avaliação do caminho percorrido e realização de novas previsões;
relacionamento da nova informação adquirida do texto ao conhecimento prévio
armazenado. Sendo que todas elas ocorrem concomitante e recursivamente. c) Depois da leitura: Nesta fase uma
estratégia necessária é a identificação da ideia principal do texto lido, que
irá demonstrar a capacidade do leitor em compreender o texto. O leitor poderá
também, produzir um resumo escrito, através da estratégia de formular e
responder perguntas. Todo este trabalho utilizando as estratégias de leitura
deverá ser conduzido pelo professor, que necessariamente deverá servir de
modelo de leitor competente.
1ª e 2ª –
AULAS - 1ª ETAPA -
Professor, nessa II Unidade, ampliaremos as estratégias de leitura e escrita,
através da leitura e análise dos livros PARADIDÁTICOS. Dessa forma, sugere-se
que inicie a aula com uma sondagem para investigar quais as preferências de
leitura dos alunos, assim como o nível de interesse em relação à leitura.
Seguem abaixo, sugestões de perguntas, e o QUESTIONÁRIO DISCENTE DE LEITURA –
(EM ANEXO).
2ª ETAPA - A IMPORTÂNCIA DA LEITURA -
Professor, nesse momento
converse com os alunos sobre a importância da leitura. Ler é fundamental para
saber interpretar mais que textos, situações do cotidiano. São muitas as
leituras realizadas, lemos para obter informações, para pesquisar algo do
nosso interesse, para aprender os conteúdos das disciplinas e isso nos ajuda
a descobrir, por exemplo, a mensagem transmitida em um texto, descobrir o
objetivo do texto, enfim, a ampliar o conhecimento cada vez mais.
Independente da profissão, os benefícios atrelados à leitura são inúmeros -
Após a conversa apresente os
seguintes vídeos: Sugestões: “Ler” do escritor Luis Fernando Veríssimo, o
vídeo incentiva a leitura. https://www.youtube.com/watch?v=A0_STXPaNz0
Acesso em 31/10/2014 A
Menina que Odiava Livros, editado por Olavo Augusto Acesso em 31/10/2014 https://www.youtube.com/watch?v=geQl2cZxR7Q
3ª ETAPA
- - Professor,
após a apresentação dos vídeos oportunize que os alunos falem sobre as
leituras já realizadas por eles. Será o momento para os alunos exporem suas
ideias, e um estímulo à troca com os colegas de classe.
3ª e 4ª –
AULAS - 1ª ETAPA - Professor, após a análise
dos vídeos e socialização com os alunos sobre a importância da leitura,
entregue a cópia do texto abaixo para ampliar a aprendizagem e discussão em
sala. A
importância de se cultivar o hábito da leitura
Há quem diga que não gosta de ler e há quem é aficionado em livros.
Mas em uma coisa todos devem concordar: os benefícios em cultivar o hábito da
leitura são inúmeros.
O hábito da leitura vem sendo deixado de lado devido ao aumento da
tecnologia, antes as pesquisas que eram feitas em livros e enciclopédias
passaram a ser pela internet, que contém vídeos, imagens e áudios à
disposição, dificultando o interesse em ler. Porém, quem lê tem a possibilidade de
viajar para inúmeros lugares e viver em mundos diferentes e participa de
experiências que vão além do mundo real, mas que dialogam com a realidade, o
que permite aprendizados e reflexões profundas. Além disso, a leitura nos proporciona
liberdade de pensamento, de informação e de criatividade, também nos permite
ter empatia com personagens diferentes, pois conhecemos realidades diferentes
da nossa e aprendemos a nos colocar no lugar do outro. A leitura diária também nos permite
estabelecer uma conexão entre as palavras que lemos e as que usamos oralmente
e também, quanto mais vemos uma palavra escrita, mais facilidade temos para
nos lembrarmos de como devemos escrevê-la, logo, quem lê com mais frequência
se comunica melhor e também escreve melhor! Ler diminui o estresse diário e nos
proporciona diversão e entretenimento, imaginar os lugares ou personagens nos
faz focar na história e esquecer das tarefas, além de ser uma exercício de
imaginação divertido. Essa liberdade que a leitura nos
proporciona nos faz pensar fora da caixa, exercitando nosso pensamento
crítico e capacidade de refletir sobre conflitos. Desse modo,
a bibliotecária do Colégio, Karina Franzo, incentiva a leitura desde cedo aos
alunos e também comenta sobre a importância de ler e amar os livros. Fala,
Karina! “Na
maioria das vezes não nos damos conta de como a hábito da leitura é
importante em nossa vida. A leitura estimula o raciocínio,
melhora o vocabulário, aprimora a capacidade interpretativa, além de
proporcionar ao leitor um conhecimento amplo e diversificado sobre vários
assuntos. Ler desenvolve a criatividade, a imaginação, a comunicação, o senso
crítico, e amplia a habilidade na escrita. Quando se inicia o processo de
alfabetização toda letrinha é motivo de inspiração, e a criança mergulha
nessa descoberta, lendo tudo que vê pela frente. Com o passar dos anos essa
curiosidade muitas vezes diminui e se não incentivarmos a leitura, ela não
permanecerá de maneira constante na vida do indivíduo. Já na fase adulta,
voltamos a nos interessar por determinados assuntos e retornamos à leitura
por prazer, seja para adquirirmos conhecimento, para reduzir o stress ou
estimular reflexões. Como já dizia Monteiro Lobato “Quem
mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê”. “ https://www.redeicm.org.br/purissimo/a-importancia-de-se-cultivar-o-habito-da
leitura/#:~:text=A%20leitura%20estimula%20o%20raciocínio,amplia%20a%20habilidade%20na%20escrita.
A
Importância da Leitura Daniela Diana Tanto a leitura quanto a
escrita são práticas sociais de suma importância para o desenvolvimento da
cognição humana. Ambas proporcionam o desenvolvimento do intelecto e da
imaginação, além de promoverem a aquisição de conhecimentos. Dessa maneira, quando
lemos ocorrem diversas ligações no cérebro que nos permitem desenvolver o
raciocínio. Além disso, com essa atividade aguçamos nosso senso crítico por
meio da capacidade de interpretação. Nesse sentido, vale
lembrar que a “interpretação” dos textos é uma das chaves essenciais da
leitura. Afinal, não basta ler ou decodificar os códigos linguísticos, faz-se
necessário compreender e interpretar essa leitura. Os benefícios da leitura Muitos são os benefícios
que a leitura proporciona: desenvolvimento da imaginação, da criatividade, da
comunicação, bem como o aumento do vocabulário, conhecimentos gerais e do
senso crítico. Além desses benefícios, com
a leitura exercitamos nosso cérebro, o que facilita a interpretação de textos
e leva à maior a competência (habilidade) na escrita. Ao ler o indivíduo adquire
maior repertório, ampliando e expandindo seus horizontes cognitivos. Para
além disso, estudos apontam que o ato de ler é muito prazeroso na medida em
que reduz o stress ao mesmo tempo que estimula reflexões. Por esse motivo, a leitura
deve ser incentivada desde a educação primária. Incentivar os filhos pequenos
em casa e criar hábitos são chaves importantes para que as crianças
desenvolvam o gosto pela leitura. Uma dica é levá-los nas bibliotecas,
livrarias ou mesmo contar histórias para eles. Para o escritor brasileiro Monteiro Lobato: "Um país se faz
com homens e livros". Você
sabia? Do latim, a palavra “leitura” (lectura), significa eleição,
escolha. A evolução da leitura Com a invenção da Imprensa
(Tipografia), em 1455, pelo inventor alemão Johannes Gutenberg (1398-1468), o
ato de ler (anteriormente divulgado por manuscritos), expandiu-se
rapidamente. Junto à isso, proporcionou maior a difusão e produção de
conhecimentos no mundo. Com a globalização e a
aceleração das transformações comunicacionais e digitais da modernidade
(televisores, computadores, celulares, etc) o ato da leitura foi cada vez
mais adquirindo um lugar secundário. Todavia, tal seja a
importância da leitura no mundo, a expansão tecnológica proporcionou outras
formas de leitura, por exemplo, os famosos e-books. A leitura no Brasil Estudos apontam que no
Brasil a média de leitura dos brasileiros é de 1 livro por ano. Esse dado nos
deixa numa das posições baixas em relação a outros países da América Latina.
Na Argentina, por exemplo, a média anual é de 12 livros por habitante. Essa realidade torna-se
mais clarificada quando pensamos no problema do “analfabetismo funcional”. Ou
seja, o conhecimento do código linguístico unida à limitada capacidade de
interpretar os textos. Esse é um dos principais problemas da educação no
país, e portanto, as estatísticas assustam. Segundo
pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
IBGE (censo 2010), cerca de 20% da população brasileira é considerada
analfabeta funcional. Nesse panorama, destaca-se a região nordeste, com
aproximadamente 30% da população. Esse problema estrutural deve-se a
precariedade do ensino público do país e a falta de incentivos que apoiem o
hábito e a importância da leitura nas escolas. No entanto, diversos programas
educacionais têm focado na leitura e na escrita. Segundo a ex-ministra da
Cultura Ana de Hollanda: “Um país rico é um país de leitores”. 2ª ETAPA - Professor, após a leitura dos textos,
entregue uma frase sobre a IMPORTÂNCIA DA LEITURA (disponível em ANEXO), para
cada aluno e solicite que cada um leia a sua frase para toda a turma, e em
seguida exponha a sua opinião, ampliando a discussão. - Após todos socializarem as frases,
solicite que escrevam um parágrafo sobre o tema: “A IMPORTÂNCIA DA LEITURA NA
FORMAÇÃO DO CIDADÃO BRASILEIRO”. - Professor, antes da escrita dos
alunos, revise as principais regras de pontuação, letra maiúscula,
paragrafação, etc. 3ª ETAPA – CORREÇÃO
5ª e 6ª – AULAS –
INTRODUÇÃO AOS PARADIDÁTICOS 1ª
ETAPA -
Professor, muito se tem falado da necessidade crescente de os docentes
aliarem ao incentivo à leitura uma proposta prazerosa, algo que atraia o
aluno para uma dimensão que o faça ficar encantado e cada vez mais absorvido
pelo conteúdo do qual o livro trata. -
A participação do professor como orientador nesse processo de descoberta da
literatura é fundamental. E o aluno, por sua vez, cada dia mais exigente, faz
o papel de inquiridor, quer abordar múltiplos temas, quer perguntar, quer que
seus questionamentos sejam esclarecidos, e isso pode ser alcançado conforme a
intensidade das vivências em sala de aula, onde o educando se depara com seus
iguais, com semelhantes dúvidas e inquietações. 2ª ETAPA - Professores, baseados nas estratégias
de leitura de SOLÉ –
(ANTES, DURANTE E DEPOIS DA LEITURA), e como motivação para
leitura/escuta dos alunos, é interessante que se proponham aos alunos algumas
hipóteses acerca da obra em questão. -
3 coleções foram selecionadas pelos professores: “CORRENDO CONTRA O DESTINO”
- “OS FANZINEIROS” – “JOGOS INOCENTES
JOGOS” - (Acesse os manuais das obras literárias que estão disponíveis para o
professor – WhatsApp). -
Professor, caso já tenha iniciado o trabalho com outro o livro PARADIDÁTICO,
não tem problema, as orientações abaixo são para todas as obras literárias. -
Você pode começar apresentando o livro e sondando as expectativas dos alunos
com relação à história que será lida. Antes mesmo que os alunos abram o
livro, procure preparar o imaginário deles para a leitura prazerosa que está
por vir. -
Primeiro, faça um comentário sobre a importância dos livros na vida dos
indivíduos como uma rica fonte de aprendizado. Quando todos os alunos
estiverem com os livros, dê início ao trabalho de motivação para a leitura. A seguir, algumas sugestões: 1.
Pergunte aos alunos o que o título da obra ________________ pode sugerir a
respeito do enredo. De acordo com o que eles responderem, combine que, após a
leitura, poderão fazer juntos uma comparação entre as hipóteses que foram
levantadas e aquilo de que realmente o enredo trata. 2.
Deixe que os alunos, livremente, tomem contato direto com o livro,
folheando-o, manuseando-o, ganhando, assim, mais familiaridade com ele.
Peça--lhes que observem a capa, as fotos do autor. Não se esqueça de orientar
os alunos quanto aos cuidados para a conservação do livro, pois ele poderá
ser reaproveitado por outros colegas. 3.
Leia para os alunos o texto de motivação de leitura e o texto da quarta capa,
presentes na obra, para instigar a curiosidade deles. 4.
Leia também para eles o texto biográfico do autor. Procure pesquisar, antes
do encontro com os alunos, um pouco mais sobre a vida e a obra do autor. 5.
Peça aos alunos que pesquisem um pouco mais sobre o autor na internet. É
importante que não se esqueçam do nome dele e o grafem corretamente, 3ª ETAPA - Professor, após a análise inicial e
levantamento do conhecimento prévio dos alunos, entregue as obras literárias.
É importante que a leitura ocorra em um local agradável e silencioso. - Após a leitura de cada capítulo, e a
partir de questões direcionadas solicite aos alunos que elaborem uma análise,
resumo de cada capítulo lido. _______________________________________________________________________________ -
PROFESSOR, LEMBRE-SE DE DESTINAR OS ÚLTIMOS 5 MINUTOS DE CADA AULA PARA QUE
OS ALUNOS FAÇAM O DIÁRIO DA TURMA, UMA ESPÉCIE DE AVALIAÇÃO DA AULA E DO
ESTUDO, POIS SERÁ FUNDAMENTAL PARA A CONSTRUÇÃO DO RELATO DE PRÁTICA.
ENQUANTO OS ALUNOS RESPONDEM O DIÁRIO DA TURMA, VOCÊ RESPONDE E ANALISA AS
QUESTÕES DO - Diário do/a professor/a - O que foi
planejado e o que fizemos? DIÁRIO DA TURMA O que fizemos hoje? O
que aprendemos nesta aula foi… O
momento mais importante da aula foi... Nosso
trabalho avançou em… O
que chamou atenção foi … O
que queremos compreender melhor é... REFLEXÃO DO/A
PROFESSOR/A – SOBRE O DIÁRIO DA TURMA O que dizem os/as estudantes? Em alguns momentos
do percurso, o/a professor/a faz uma reflexão sobre sua prática a partir do
diário da turma. Confira algumas perguntas que podem orientar suas reflexões
sobre as aulas. Como a turma está vendo as
aulas? Concordo com a visão dos/as
estudantes? Discordo? Por quê? O que os alunos aprenderam?
Como aprenderam? Como contribuí para essas aprendizagens? Quais atividades foram
propostas? De que modos? O que funcionou e o que não funcionou? Por quê? O que aprendi com a experiência
até aqui com essa turma? O que poderia ser diferente? O
que vou propor agora? Por quê? DIÁRIO DO/A PROFESSOR/A O que foi planejado e o que fizemos? O/A professor/a mantém um
diário para registrar sua memória sobre as aulas. Confira alguns exemplos de questões que podem
orientar o registro da memória da aula. Pense no que é importante registrar
para que você possa se lembrar do percurso da turma. O que ensinei/aprendi nesta
aula foi… O que os alunos e alunas
aprenderam/ensinaram nesta aula foi... Os momentos mais importantes da
aula foram... Nosso trabalho avançou em... O que chamou atenção foi… O que não funcionou foi... Fica a sugestão para...
Incluir as
competências gerais da Base na aula.
Fomentar o desenvolvimento das habilidades
socioemocionais.
Apropriar-se de novas ferramentas pedagógicas, com a sala
de aula invertida.
Rever sua maneira de conduzir a aula, colocando o aluno
no centro do processo.
Trabalhar os conteúdos em sala de aula de forma
progressiva (ensino espiralado). Fazer uso da
tecnologia para potencializar o aprendizado do aluno e gerar indicadores que
ajudem no seu trabalho. |
ESTRATÉGIAS DE LEITURA
No ensino de
estratégias de compreensão leitora faz-se necessário para o professor de língua
portuguesa, pois todo professor deseja despertar o gosto da leitura em seu
aluno. É através das estratégias de leitura que pode-se formar leitores
autônomos, os quais sejam capazes de ler de forma inteligente textos de
diversos gêneros e áreas. O leitor autônomo também é capaz de aprender a partir
do texto, porém para que isso aconteça deve-se ensinar o aluno indagar-se sobre
sua própria e compreensão, o qual estabelecerá relações entre o que leu e o que
faz parte do seu conhecimento prévio. Sendo assim, o ensino de estratégias de
compreensão leitora faz com que os alunos aprendam a aprender a partir de seu
conhecimento. Solé (1998) diz que as estratégias devem permitir que o aluno
planeje sua leitura, motivação e disponibilidade diante dela, o que facilitará
a comprovação e o controle do que se lê em função dos objetivos propostos. Por
isso é fundamental que o professor trabalhe as estratégias por etapas que
ocorrem antes, durante e depois da leitura do texto que de acordo com Solé
(1998) são:
A) ANTES DA LEITURA: O professor fornece
explicações gerais sobre o que será lido, chamando a atenção dos alunos para os
aspectos do texto que podem ativar o conhecimento prévio: título, subtítulo,
enumerações, sublinhados, mudanças de letras, introduções e resumos e
incentivando-os a falarem o que já sabem sobre o tema.
-
Antecipação do tema ou idéia principal a partir de elementos paratextuais, como
título, subtítulo, do exame de imagens, de saliências gráficas, outros.
-
Levantamento do conhecimento prévio sobre o assunto;
-
Expectativas em função do suporte;
-
Expectativas em função da formatação do gênero;
-
Expectativas em função do autor ou instituição responsável pela publicação.
B) DURANTE A LEITURA: Nesta etapa o leitor
busca obter maior compreensão sobre o texto, sendo necessário maior esforço de
leitura para obter êxito na tarefa. Assim o número de estratégias utilizadas
tende a ampliar-se, podendo ser divididas em seis: formulação de previsões;
formulação de perguntas; esclarecimento de dúvidas; resumo de ideias; avaliação
do caminho percorrido e realização de novas previsões; relacionamento da nova
informação adquirida do texto ao conhecimento prévio armazenado. Sendo que
todas elas ocorrem concomitante e recursivamente.
-
Confirmação, rejeição ou retificação das antecipações ou expectativas criadas
antes da leitura;
-
Localização ou construção do tema ou da idéia principal;
-
Esclarecimentos de palavras desconhecidas a partir da inferência ou consulta do
dicionário;
- 6
Formulação de conclusões implícitas no texto, com base em outras leituras,
experiências de vida, crenças, valores; Formulação de hipóteses a respeito da
seqüência do enredo;
-
Identificação de palavras-chave;
- Busca
de informações complementares;
-
Construção do sentido global do texto;
-
Identificação das pistas que mostram a posição do autor;
-
Relação de novas informações ao conhecimento prévio;
- Identificação
de referências a outros textos
C) DEPOIS DA LEITURA: Nesta fase uma
estratégia necessária é a identificação da ideia principal do texto lido, que
irá demonstrar a capacidade do leitor em compreender o texto. O leitor poderá
também, produzir um resumo escrito, através da estratégia de formular e
responder perguntas. Todo este trabalho utilizando as estratégias de leitura
deverá ser conduzido pelo professor, que necessariamente deverá servir de
modelo de leitor competente.
Atividades
para depois da leitura:
-
Construção da síntese semântica do texto;
- Utilização
do registro escrito para melhor compreensão;
- Troca
de impressões a respeito do texto lido;
-
Relação de informações para tirar conclusões;
-
Avaliação das informações ou opiniões emitidas no texto;
-
Avaliação crítica do texto.
COMPREENSÃO LEITORA: UTILIZANDO O
CONHECIMENTO PRÉVIO
A compreensão leitora, segundo Smith
(1989, p.72), [...] é a possibilidade de se relacionar o que quer que estejamos
observando no mundo a nossa volta, ao conhecimento, intenções e expectativas
que já possuímos em nossas cabeças [..]. Nessa mesma dimensão, Kleiman (1989,
p. 13) certifica que “a compreensão de um texto é um processo que se
caracteriza pela utilização do conhecimento prévio, ou seja, o leitor utiliza
na leitura o seu conhecimento adquirido ao longo de sua vida.” Desta forma, ao
fazer a leitura o leitor utiliza o seu conhecimento prévio, ou seja, o seu
conhecimento de mundo que foi adquirindo ao longo da vida, para poder construir
o sentido do texto. O conhecimento prévio interfere de modo decisivo no
processo de compreensão leitora. Pois é a partir dele que o leitor vai fazendo
as inferências e construindo o sentido do texto. Segundo Trevisan (1992, p.
23-24), quando um leitor se depara com um texto, o primeiro requisito para que
se inicie o processo de compreensão é que ele possua conhecimento prévio a
respeito dos elementos linguísticos, como itens lexicais e as estruturas
sintáticas (conhecimento linguístico), presentes nos enunciados que lhe são
propostos. Esses componentes da superfície do texto funcionam como pistas para
que o leitor ative os seus conhecimentos armazenados na memória de longo prazo
e faça as inferências, as quais possam captar o sentido dos enunciados que
compõem o texto e assim aconteça a compreensão.
COMO INCENTIVAR A LEITURA DOS ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – ANOS FINAIS
01 de agosto, 2019 -
Por Luísa França
Gostar ou não de ler não é algo
inato, mas sim aprendido. Algumas crianças demonstram interesse de forma mais
orgânica, já outras precisam de um estímulo adicional para incorporar esse
hábito para o resto da vida. Em sala de aula, talvez essa não seja a tarefa
mais simples. Afinal, como incentivar a leitura de forma eficaz entre
as crianças, e não as afastar mais ainda? Nos primeiros anos de
alfabetização uma aproximação maior é necessária e ao longo do Ensino
Fundamental esse trabalho deve ser cada vez mais reforçado.
Segundo a última edição da pesquisa
Retratos da Leitura, realizada em 2015 pelo Ibope e o Instituto
Pró-Livro, 44% da população brasileira é considerada não leitora, e 30%
nunca comprou um livro. A média de leitura no Brasil é 2,43 livros por
ano. Além disso, entre os não leitores, 28% alegou que não o faz porque não
gosta de ler. Os dados mostram grande discrepância na comparação com outros países:
na França, por exemplo, a média de livros lidos por ano é 5 vezes maior. Há,
portanto, uma urgência em descobrir formas de como incentivar a leitura
no nosso país.
Para
reverter essa situação, é fundamental ter um planejamento pedagógico eficiente.
A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) prevê
um eixo específico para o trabalho com a leitura de forma transversal
em toda a formação. Incorporar essas práticas é vital para o sucesso desse
trabalho com as crianças e há maneiras simples de colocá-las na rotina, que não
demandam grandes esforços por parte dos docentes ou da coordenação das escolas.
COMO INCENTIVAR A LEITURA: DICAS E IDEIAS CRIATIVAS
Abaixo,
listamos algumas dicas, atividades e práticas criativas para incentivar
a leitura de forma lúdica e atraente para os estudantes. Todas as ideias
são viáveis de serem colocadas na rotina escolar de forma a não atrapalhar o
andamento das aulas, nem gastar mais com infraestrutura.
1) Leituras na biblioteca
É comum que muitos leitores assíduos
sejam aficionados por livrarias, bibliotecas e quaisquer outros ambientes que
proporcionem a imersão desejada em um momento pleno de leitura. Sendo assim,
uma das melhores dicas para incentivar a leitura é criar a cultura de
apreciação do ambiente próprio para ela: no caso, a biblioteca da escola.
A
biblioteca da escola deve ser pensada tanto para ser um ambiente tranquilo e
confortável, distante das correrias e brincadeiras do pátio e do recreio, mas
ao mesmo tempo deve ser atraente, bem iluminada e bem pintada. É hora de
eliminar o pensamento de que a biblioteca é um ambiente austero, cheio de
livros empoeirados e onde o ato de pegar um livro é burocrático, repleto de
regras.
Um bom investimento é colocar, além
das mesas e cadeiras, pufes, poltronas confortáveis e almofadas coloridas.
Tapetes coloridos podem estimular especialmente as crianças menores a apropriarem-se
do espaço da maneira que acharem melhor. Ainda, a disposição das prateleiras
e dos livros deve estar bem organizada para que crianças mais baixas consigam
alcançar os livros e manuseá-los de forma livre, sem necessidade de supervisão
de um adulto a todo momento. Para tornar o ambiente mais acolhedor ainda, é
importante que os funcionários que trabalharem neste espaço sejam acolhedores,
pacientes e abertos, para que os alunos sintam-se à vontade para ir até lá e
experimentar os livros ali mesmo, sem necessariamente levá-los para casa. O
objetivo é fazer da biblioteca um lugar ao qual as crianças terão vontade de
voltar espontaneamente, mesmo que apenas para passar um tempo livre entre
aulas.
2) Liberdade de escolha
Imagine uma criança de 10 anos que é
estimulada a ler porque isso foi cobrado em uma atividade obrigatória da escola.
O fato de a leitura estar atrelada a uma exigência, muitas vezes para nota, faz
com que o prazer seja dissolvido em meio à obrigação e perca seu potencial de
levar aquele aluno ao gosto individual pelo hábito. Em meio a tantas
distrações, como aplicativos de smartphone, videogames e outros,
não é tão difícil entender por que estes últimos são preferidos aos livros em
diversas situações.
Assim, uma alternativa para
incentivar a leitura é diminuir o peso dessa obrigação. Os professores
podem estimular que as crianças escolham o livro que querem ler sem que, com
isso, percam o objetivo pedagógico. Entendendo que cada criança tem seus
próprios gostos e preferências, essa atividade pode levar cada um a partir de
seu interesse inicial para escolher a leitura que fará. O professor deve apenas
orientar a escolha para que a leitura seja o mais proveitosa possível para
aquele aluno. Uma vez que o objetivo é fazer com que cada aluno adquira seu
próprio hábito de leitura, o professor pode criar temáticas: alguns grupos
lerão contos de fada, outros vão ler histórias de aventura, séries infantis
consagradas… Há muitas possibilidades de incentivo. O importante é
respeitar as diferenças entre cada aluno e desassociar a leitura de algo
meramente obrigatório para nota.
3) Incentivo à leitura dentro da sala de aula
A próxima dica de incentivo à
leitura refere-se à adoção de um tipo de prática pedagógica: dar às
aulas um toque de contação de histórias. A construção do raciocínio e
do conteúdo pode ocorrer de forma mais lúdica, envolvendo personagens e contos.
Por exemplo: uma aula de História que envolva as crianças na história daquela
figura ou daquele acontecimento, interpretando aquele assunto como um conto de
aventura. Especialmente nos anos
iniciais do Ensino Fundamental,
a mente imaginativa e criativa dos alunos fará com que essa abordagem se mostre
mais apelativa na construção do
aprendizado, e ainda provocará um gosto a mais pela arte de contar
histórias, o que se traduz em mais incentivo à leitura.
Além disso, outra prática é a leitura
dentro de sala de aula. Os professores podem pedir que os alunos tragam os
livros para uma leitura conjunta em sala de aula, principalmente as crianças
menores. Leituras dramáticas em tom de humor, personificação dos personagens e
a montagem de mini peças de teatro na sala de aula podem ser também opções mais
lúdicas a que o professor pode aderir na leitura conjunta dos livros.
4) Excursão literária
Como o item 1 desta lista indicou,
fazer com que os alunos sintam a magia que existe nas bibliotecas é primordial
para fixar o gosto pela leitura. Além de criar maneiras de fazê-los se sentirem
à vontade na biblioteca da escola e enquanto
estão
cercados por obras literárias, excursões
a bibliotecas da cidade podem ser uma excelente atividade para incentivar a
leitura.
O
objetivo é estimular o fascínio das turmas nesse tipo de lugar. Ambientar a biblioteca como um
espaço de aquisição e construção de conhecimento, como locais que armazenam a
história da humanidade e da natureza, e até mesmo contar histórias de bibliotecas
famosas pelo mundo (como a de Alexandria) pode ajudar na introdução a esse
mundo. Essas excursões também devem estimular que os alunos explorem e
se apropriem dos ambientes. Se houver livros antigos, folheá-los junto
com as turmas para que vejam as diferenças na linguagem ou o modo como o
pensamento da época era diferente do de hoje são boas dicas para tornar a
visita mais interessante. Além disso, jornais e revistas antigos também podem
ser bons chamarizes de atenção para as turmas. Em caso de alunos mais engajados
e que já tenham o hábito de leitura, a escola pode formar turmas para sessões
de autógrafos com autores conhecidos ou idas a bienais do livro, que já trazem
um sem fim de atividades e painéis relacionados à literatura.
5) Projetos de leitura
A escola deve se tornar um ambiente
receptivo às ideias criativas de incentivo à leitura, sempre com o fim de
torná-la o mais legal e divertida possível. Para isso, é preciso fazer com que
ela ultrapasse as paredes da sala de aula. Nesse sentido, professores e
coordenadores podem adicionar ao calendário de eventos da escola atividades
lúdicas inteiramente direcionadas à leitura, como gincanas e concursos.
As gincanas podem promover
competições entre diferentes turmas, estimulando a expressão linguística em todos
os âmbitos, não apenas na leitura. A partir da leitura de livros determinados
pela organização da gincana (que, claro, devem levar em conta as preferências
dos alunos), o evento deve contar com uma série de atividades temáticas
relacionadas aos livros, como interpretação de cenas, recriação de
textos, coreografias, entre outros. Indo além, a organização de concursos
de histórias e de semanas temáticas de leitura são exemplos de como
fazer a leitura extrapolar o cotidiano escolar. Os alunos podem ser
estimulados, por meio de premiação, a participar de concursos de criação de
histórias (contos, crônicas, fábulas), ou mesmo a se engajar nas semanas
temáticas dedicadas à leitura de diferentes gêneros literários.
6) Clube de leitura na escola
De forma a exigir menos organização
e estrutura, os próprios docentes também podem criar clubes de leitura
com os alunos. Para isso, é importante estabelecer grupos de acordo com as
faixas etárias, para garantir leituras adequadas a todos. Também é importante
que os clubes não sejam tão grandes, o que tornará o processo de compartilhamento
das impressões mais simples. Uma característica interessante do clube do livro
é que ele propõe metas, o que é uma forma mais criativa para incentivar
a leitura. A cada mês ou a cada número fixo de semanas cada participante
deverá ler o livro proposto e elencar tópicos a serem comentados.
Os livros podem ser escolhidos de
forma conjunta com os participantes, para que o clube se torne um espaço livre,
menos vinculado às atividades de sala de aula. As reuniões podem ocorrer na
própria biblioteca, no pátio da escola, ou até mesmo em um parque, por
exemplo. É importante engajar ao máximo os alunos criando roteiros de
discussão da obra que tratem de temas mais interessantes a eles. É
possível também estabelecer uma votação para a escolha dos tópicos a serem
discutidos.
7) Prêmio de incentivo à leitura
Algumas das atividades de incentivo
à leitura descritas acima podem resultar em premiações e murais
especiais dedicados aos alunos mais empenhados. Também é possível
criar essas premiações de forma independente para os que mais se engajarem ou
mais cumprirem as metas de leitura, por exemplo. Esse é um modo de estimular
a dedicação dos estudantes, mas também pode ser atraente para aqueles que
ainda não se sentiram motivados com os estímulos anteriores.
8) Criação de mural de notícias
O hábito de leitura não se restringe
apenas aos livros. É importante criar em todos uma cultura leitora,
que faz com que a compreensão do mundo por meio das palavras seja uma constante
em suas vidas. É nesse sentido que cabe também à escola desenvolver o gosto por
notícias, reportagens, matérias, promovendo a leitura de jornais e revistas em
meios impressos e on-line.
Uma atividade para incentivar a
leitura nesses meios é a criação de um mural de notícias. Os
professores podem pedir que cada aluno procure notícias sobre determinado tema
ou sobre algum acontecimento específico do momento atual sob diferentes
perspectivas e abordagens, que serão coladas ou evidenciadas nesse mural.
Além de
incentivar a leitura, esse tipo de prática também é importante para
iniciar o letramento midiático com as turmas. A comparação dos diversos
pontos de vista de cada veículo de notícias, bem como dos ganchos escolhidos
por
cada
linha editorial, contribuirá muito para a adoção de uma posição mais crítica
dos estudantes na hora de consumir produtos midiáticos.
9) Apoio da família
O desenvolvimento da criança deve
ser acompanhado de perto por pais e familiares. Ainda que a escola dê as
devidas ferramentas para o desenvolvimento de hábitos importantes para o
crescimento e a formação integral do estudante, sem
a parceria da família é muito mais difícil fazer com que esses hábitos se
consolidem.
Nesse sentido, engajar a família
toda nas estratégias de como incentivar a leitura é fundamental e a
escola deve mostrar a importância desse apoio, tanto convidando os
familiares próximos para participar dos eventos propostos, como pedindo que
eles próprios encontrem maneiras de continuar o trabalho em casa, aproximando
as crianças da leitura dentro do ambiente doméstico e, também, dando o bom
exemplo. Para os pequenos, ler deve ser algo observável em todos os adultos de
referência e de confiança, o que faz com que seja importante que os
professores e os responsáveis mostrem que também são leitores.
10) Utilize a tecnologia
Para incrementar mais as atividades
práticas colocadas, os professores podem também usar dispositivos
digitais atrativos para os alunos. Os leitores de livro digital, como o
Kindle e o Kobo, ou mesmo os aplicativos de leitura que podem ser instalados no
celular, são opções interessantes por serem leves, pequenos e não representarem
peso adicional nas mochilas. Além disso, a
possibilidade de ler em um dispositivo eletrônico, como um tablet ou até um
celular, pode atrair os alunos mais resistentes ao hábito, ao aproximar a
leitura da tecnologia.
Nesse sentido, qualquer ideia criativa para incentivar a leitura está
mais do que válida, podendo ser uma solução para conquistar diferentes
públicos.
O QUE É LEITURA
COLABORATIVA?
A leitura colaborativa é uma
atividade em que os alunos estudam um determinado texto juntos, com a mediação
do professor. O objetivo não é gerar um produto específico, como responder
questões que aferem o conhecimento dos alunos sobre um tema. Portanto, nesse
caso, o foco é conscientizar os estudantes em relação ao processo necessário
para compreender as ideias e
intenções do autor.
Dessa forma, a leitura colaborativa
tem um caráter mais reflexivo e as estratégias utilizadas devem observar essa
característica. Elas podem incluir a avaliação de conhecimentos prévios da
turma sobre um tema, levantamento de antecipações e inferências, identificação
dos valores apresentados pelo autor e identificação de relações de
intertextualidade e interdiscursividade, entre outras.
Qual é a
importância da leitura colaborativa?
Como já foi dito, essa estratégia
não está focada no produto, mas no processo. Portanto, o conteúdo explorado é a
própria leitura e sua prática contribui para melhorar a proficiência dos alunos
nesse requisito.
A leitura colaborativa tem,
efetivamente, o papel de “ensinar o aluno a ler”. Por meio dessa atividade, o
professor mostra quais são as estratégias para que o contato entre o leitor e o
texto vá além da decifração do código. Ele precisa orientar os estudantes e
prepará-los para utilizarem procedimentos e comportamentos leitores que os
capacitem a atribuir sentido ao que foi escrito pelo autor.
Qual é o papel do
professor na leitura colaborativa?
O professor tem um papel fundamental
para o sucesso da leitura colaborativa. A mediação deve acontecer de forma
consciente e sem improviso, orientada para que se atinjam os objetivos
propostos para aquela atividade. É preciso que o professor elabore uma
estratégia que não visa mediar apenas a leitura da obra em foco. É seu papel
atuar como uma espécie de embaixador do mundo mágico criado pelo autor.
Nesse momento, o professor precisa
ampliar a visão dos alunos em relação ao contexto necessário para compreender a
obra. Ele deve familiarizá-los com as características do período histórico
retratado, com o estilo do autor e com outras referências que favorecem a interpretação
do texto. Porém, o grande desafio do professor é fazer com que os alunos
realmente discutam o que foi lido, que comentem o que entenderam do texto e o
sentido atribuído. Esse é o verdadeiro enfoque da proposta. É dessa forma que
se constrói, coletivamente, um sentido mais amplo para a obra.
Quando o aluno lê um texto sozinho,
atribui um sentido a ele. Para isso, mobilizou seus próprios conhecimentos
prévios, saberes sobre o gênero utilizado ou sobre o autor, realizou
inferências e antecipou fatos. O resultado dessa interação vai muito além das
palavras escritas pelo autor, que são ressignificadas e avaliadas de acordo com
a experiência do leitor. No entanto, a leitura compartilhada amplia esse
significado. O aluno ouve as interpretações de outros alunos, analisa os
argumentos apresentados e forjados diante de experiências diferentes. Isso faz
com que ele perceba outros pontos de vista, o que faz com que reveja seus
próprios conceitos e obtenha um dos três resultados possíveis: modificação,
ampliação ou reforço. Portanto, o professor é o agente que, com sua intervenção
planejada, promove todo esse intercâmbio de informações e provoca
transformações. Cabe a ele instigar os alunos e estimulá-los à reflexão,
tornando essa experiência realmente enriquecedora do ponto de vista pessoal e
educacional.
Como fazer uma boa
mediação durante a leitura compartilhada?
Algumas ações são muito importantes
para garantir que a mediação durante a leitura compartilhada
seja adequada e produtiva. Por isso, selecionamos as principais, a seguir.
Planeje
cuidadosamente a atividade
O professor deve escolher com
antecedência o texto e as perguntas de acordo com o objetivo proposto para
aquela atividade. Se o educador planeja mostrar aos alunos a importância da
inferência, por exemplo, uma das alternativas que ele tem é utilizar anedotas
para essa leitura compartilhada.
Da mesma forma, é possível utilizar
vários gêneros para atingir outros objetivos. Textos jornalísticos podem
ser utilizados para destacar a articulação da linguagem verbal com outras, já
que podem ser relacionadas com gráficos, fotografias, linhas do tempo, tabelas,
entre outros.
Crie um clima que
favoreça a liberdade
Como já comentamos, a atribuição de
significado ao texto depende muito da experiência pessoal do leitor. O
compartilhamento desses pontos de vista é essencial para que o grupo entenda as
diferenças. Porém, esse tipo de diálogo só acontece em um ambiente em que os
alunos se sentem seguros para expressar suas ideias, sem o receio de julgamentos
ou recriminações.
Por isso, o professor deve criar um
clima de liberdade, em que cada um sente que pode expressar livremente suas
ideias e percepções. Dessa forma, eles não terão receio de demonstrar qual é a
resposta afetiva provocada pelo texto, tornando o debate muito mais profundo e
significativo.
Realize pausas
protocoladas
Na pausa protocolada, o professor
planeja interrupções estrategicamente para que o aluno faça inferências e
previsões de acordo com as informações já vistas no texto. Com isso, ele
apresenta um trecho de cada vez, interrompe a leitura e faz perguntas para
avaliar se os estudantes compreenderam a parte em questão e o que eles
acreditam que acontecerá a seguir.
Assim, ele retoma e interrompe a
leitura em momentos cruciais. Cada parada tem uma série de perguntas, algumas
trabalhando a questão da antecipação e outras que avaliam por que suposições
anteriores se confirmaram ou não. Esse processo faz com que os alunos façam
deduções sobre o texto, permite que prestem atenção em detalhes que passariam
despercebidos no ato individual e favorece a análise textual.
Organize as falas
Nem sempre os alunos sabem expressar
suas ideias da melhor maneira, mesmo que elas sejam muito interessantes. Crie
estratégias para reformular, sintetizar ou recapitular o que eles dizem,
ajudando-os a organizarem as falas.Vale a pena destacar que a leitura
colaborativa é uma estratégia fundamental para promover o entendimento do
texto. Incorporá-la à prática pedagógica em sala de aula garante os mesmos
benefícios quando se trata de estudar e compreender textos de todos os gêneros,
principalmente porque desenvolve a compreensão leitora como
um todo.
02- FICHA DE LEITURA
Ficha de Leitura 1
Apresentação da obra
Título:_________________________________________________________
Autor:_________________________________________________________
Nome do ilustrador:_______________________________________________
Editora:_____________________Local:______________________________
Edição:__________Data:____________Número de páginas:________________
Gênero Literário
( ) narrativo ( ) narrativo descritivo ( ) narrativo informativo
( ) instrucional ( ) conto clássico ( ) conto contemporâneo
( ) aventura ( ) suspense ( ) romance ( ) outro Qual?____________
Personagens
Personagem (s) Principal
(s):___________________________________________
Personagens Secundários:_____________________________________________
Tempo: ( ) atual ( ) de outra
época
Como você sabe disso? Justifique sua resposta com base no texto.
Ambiente da História
( ) casa ( )fazenda ( ) castelo ( ) escola ( ) cidade ( ) outro
Qual?__________________________________________________________
Escreva em poucas palavras como é esse lugar:
Breve resumo da obra:
Apreciação geral do leitor
Do que você mais gostou nesse livro? Por quê?
Do que você menos gostou? Por quê?
Quais palavras no texto você ainda não conhecia?
Você aprendeu alguma coisa com a leitura desse livro? O quê?
Você indicaria esse livro para alguém ler? Por quê?
FICHA DE LEITURA 2
1) Título do livro: __________________________________________________
2) Nome do autor: _________________________________________________
3) Nome do ilustrador: ______________________________________________
4) Editora: ______________________________________________________
Personagens:
5) Quais são?
6) O que fazem na história?
7) Quem aparece mais vezes na história?
8) Como é o personagem principal?
Local:
9) Onde se passa a maior parte da história?
10) Como é esse lugar?
Enredo:
11) Qual é a ideia principal da história?
12) De qual parte da história você se lembra?
13) De qual parte da história você mais gostou?
Comentários:
14) Você achou o título da história adequado? Porquê?
15) Você inventaria outro título? Qual ?
16) Copie o trecho de que você mais gostou:
17) Indique 5 palavras que você aprendeu com essa leitura:
18) Você gostou dessa história? Porquê ?
FRASES SOBRE - LEITURA
Em meio a tantas tecnologias e informações, ter o hábito de ler se
tornou algo raro e pouco valorizado por parte da nova geração. O que precisamos
entender é que geralmente são os livros que alimentam a imaginação dos
criadores dessas inovações. Selecionamos as mais inspiradoras frases de
incentivo à leitura que, com certeza, vão despertar a sua criatividade.
Confira! Frases de incentivo à leitura que vão provar que para voar só é
preciso ter imaginação
“O estudo foi para mim o
remédio soberano contra os desgostos da vida, não havendo nenhum desgosto de
que uma hora de leitura me não tenha consolado.” (Montesquieu)
“A leitura após certa idade
distrai excessivamente o espírito humano das suas reflexões criadoras. Todo o
homem que lê demais e usa o cérebro de menos adquire a preguiça de pensar.”
(Albert Einstein)
“Chega-se a ser grande por
aquilo que se lê e não por aquilo que se escreve.” (Jorge Luis Borges)
“Quem não lê, não quer saber;
quem não quer saber, quer errar.” (Padre Antônio Vieira)
“A leitura é uma necessidade
biológica da espécie. Nenhuma tela e nenhuma tecnologia
conseguirão suprimir a
necessidade de leitura tradicional.” (Umberto Eco)
“Meus filhos terão
computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos
filhos serão incapazes de escrever - inclusive a sua própria história.”
(Bill Gates)
Cada
livro é como um abrigo onde nos refugiamos sempre que é preciso,
A realidade pode nos desagradar,
mas sempre há um livro do nosso agrado,
Histórias reais, irreais ou surreais
que nos faz pensar, viajar e muito mais,
Em um mundo desordeiro, um bom livro torna-se um exímio companheiro.
Ler é sonhar acordado, é
viajar sem sair do mesmo lugar... é ver, é crescer, é amar, e ser amado.
Quem lê
está sempre acompanhado. (Lourdes Custódio)
Se existem tantos livros para ler, é porque ainda
existe muita coisa para se aprender.
Karyne Santiago
A leitura nutre a inteligência.
Ler um livro é nunca estar só.
Karyne Santiago
Ler é conhecer o mundo com a imaginação.
Karyne Santiago
Não ler é aceitar ficar parado, estagnado sempre no
mesmo lugar com as mesmas coisas e pessoas... A leitura nos movimenta e abre
horizontes.
Karyne Santiago
O livro traz a vantagem da gente poder estar só e,
ao mesmo tempo, acompanhado.
Mario Quintana
A leitura não se encerra nas páginas dos livros,
ela continua nos gestos e afetos, se comunicando por olhares e sorrisos.
Karyne Santiago
Incentivar aos nossos jovens o gosto pela leitura é
plantar uma semente com a certeza de que dará bons frutos.
Ler é nunca estar só.
É o que você lê quando não tem que fazê-lo que
determinará o que você será quando não puder evitar.
Oscar Wilde
A leitura exercita o cérebro e acalma a alma.
Karyne Santiago
40 frases
marcantes de livros para você se enriquecer de conhecimento
A falta de leitura cria uma geração que acredita em
fake news.
Karyne Santiago
Muitos problemas no mundo poderiam ser solucionados
se as pessoas buscassem conhecimento nos livros e não nos achismos.
Karyne Santiago
Doses diárias de leitura rejuvenescem a alma.
Karyne Santiago
Um país se faz com homens e livros.
Monteiro Lobato
Ler prejudica gravemente a sua ignorância.
Quem mal lê, mal ouve, mal fala, mal vê.
Monteiro Lobato
Você pode ser herói ou vilão, ser daqui ou de lá,
novo ou velho, falar alemão ou francês... Você pode ser o que quiser, basta ler
um livro.
Karyne Santiago
Para crianças, um livro é todo um mundo.
Monteiro Lobato
A leitura nutre a inteligência.
Ler é comer e beber. O espírito que não lê emagrece
como um corpo que não come.
Victor Hugo
·
Leitura é antônimo de ignorância.
Karyne Santiago
Só acha leitura perda de tempo quem ainda não
aprendeu a viver com qualidade.
Karyne Santiago
Quem não lê, não pensa e quem não pensa será para
sempre um servo.
Paulo Francis
Livros são verdadeiras máquinas do tempo.
Karyne Santiago
Ler pode salvar a sua vida.
Anne with an E
Creio que uma forma de felicidade é a leitura.
Jorge Luis Borges
Ainda acabo fazendo livros onde as nossas crianças
possam morar.
Monteiro Lobato
A leitura te faz criar um universo só seu, onde
você pode adicionar o que quiser e deletar o que não for necessário. Nada mais
no mundo é capaz de oferecer isso.
Karyne Santiago
Enquanto os olhos percorrem as palavras de um
livro, a alma percorre o mundo.
Karyne Santiago
Ler é formular imagens invisíveis.
Giselle Beiguelman
Os livros são as asas dos seres humanos.
Karyne Santiago
Ler liberta!
Karyne Santiago
A leitura engrandece a alma.
Voltaire
Somente a leitura é capaz de transformar o mundo.
Karyne Santiago
A sabedoria se encontra dentro dos livros.
Karyne Santiago
Os livros me ensinaram a pensar, e o pensamento me
fez livre.
Ricardo Leon
Ler é sonhar pela mão de outrem.
Fernando Pessoa
Livros são fábricas de sonhos.
Karyne Santiago
A leitura faz florescer novos conceitos, novas
ideias e novas atitudes.
Antonio Costta
Uma criança que não lê se torna um adulto amargo.
Karyne Santiago
A leitura é a melhor forma de esquecer os problemas
da vida.
Karyne Santiago
A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas
por incrível que pareça, a quase totalidade, não sente esta sede.
Carlos Drummond de Andrade
·
Ler é dar uma volta ao mundo em algumas páginas.
Karyne Santiago
Ler nos faz enxergar novas possibilidades.
Karyne Santiago
Somos o resultado dos livros que lemos, das viagens
que fazemos e das pessoas que amamos.
Airton Ortiz
Ler nos ensina a ser corajosos por mergulhar em
algo desconhecido e pacientes para desvendar o fim do desconhecido.
Karyne Santiago
Se conhecimento é poder, a leitura nos deixa
invencíveis.
Leitura é a chave da nossa luta.
Edson Luz
A leitura de um bom livro é um diálogo incessante:
o livro fala e a alma responde.
André Maurois
A leitura abre as janelas do entendimento e
desperta do sono à sabedoria.
A cada livro que eu leio, me torno alguém um pouco
melhor. Esse é o meu maior incentivo.
Karyne Santiago
Ler é mágico e incrível e com certeza precisamos
exercer cada vez mais esse hábito. Para continuar nessa vibe inspiradora, que
tal conferir também essas frases sobre
leitura cheias de conhecimento e criatividade?
A leitura é para o intelecto o que o exercício é
para o corpo.
Joseph Addison
Pegue sua xícara e leia à vontade: um bom poema é
aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente… e não a gente a ele.
Mário Quintana
O livro é o melhor companheiro em um dia chuvoso.
Te leva para qualquer lugar sem sair de casa.
Heloisa Paiva
Livros são sonhos que seguramos com as mãos.
Neil Gaiman
Muitos homens iniciaram uma nova era na sua vida a
partir da leitura de um livro.
Henry Thoreau
Uma vez que você aprende a ler, você será sempre
livre para sempre.
Frederick Douglas
Viver sem ler é perigoso demais, obriga a se
conformar com a vida.
Sempre imaginei o paraíso como uma espécie de
biblioteca.
Jorge Luis Borges
Ler muito é um dos caminhos para a originalidade;
uma pessoa é tão mais original e peculiar quanto mais conhecer o que disseram
os outros.
Miguel Unamuno
Abra um livro, deixe-se levar. Um novo mundo você
vai encontrar!
A leitura é uma viagem fantástica ao mundo do
conhecimento, onde só você, que lê, tem a oportunidade de transcender!
O importante é motivar a criança para leitura, para
a aventura de ler.
Ziraldo
Ler é se libertar do mundo comum.
Há muitas pequenas maneiras de ampliar o mundo do
seu filho. O amor pelos livros é a melhor de todas.
Jacqueline Kennedy Onassis
A chave que tranca a porta da ignorância está
escondida dentro das páginas de um bom livro.
O livro é um presente que você sempre pode abrir de
novo.
A leitura é uma porta aberta para um mundo de
descobertas sem fim.
Incentivar a leitura é a forma mais eficaz de
disseminar cultura e valores, incitar a imaginação e despertar a criatividade.
As palavras de um livro preenchem a mente, nutrem a
alma e aquecem o coração.
Heloisa Paiva
A leitura é a viagem de quem não pode pegar um
trem.
Francis de Croisset
Incentivar aos nossos jovens o gosto pela leitura é
plantar uma semente com a certeza de que dará bons frutos.
Quem lê, aprende e vive mais feliz, escreve bem e
pensa no que diz!
Cada página lida de um livro é um universo cheio de
possibilidades sendo descoberto aos poucos.
Heloisa Paiva
Meus filhos terão computadores, sim, mas antes
terão livros. Sem livros, sem leitura, os nossos filhos serão incapazes de
escrever – inclusive a sua própria história.
Bill Gates
Quem mal lê, mal ouve, mal fala e mal vê.
Um livro e como uma janela. Quem não o lê, é como
alguém que ficou distante da janela e só pode ver uma pequena parte da
paisagem.
Khalil Gibran
Viver sem ler é perigoso, te obriga a crer no que
te dizem.
Mafalda
O livro traz a vantagem da gente poder estar só e
ao mesmo tempo acompanhado.
Mário Quintana
A leitura é uma fonte inesgotável de prazer, mas
por incrível que pareça, a quase totalidade não sente esta sede.
Carlos Drummond de Andrade
Ler aguça os sentidos, amplia os horizontes, mostra
diferentes ideias e dimensões. Nos torna melhores seres humanos.
A leitura me faz ir onde os meus pés não podem me
levar.
Que coisa incrível é um livro! É um objeto achatado
feito de árvore com partes flexíveis nas quais nós imprimimos uma porção de
rabiscos escuros e esquisitos. Mas basta olhar para ele e você está dentro da
mente da pessoa.
Carl Sagan
A leitura é o caminho para o conhecimento e
aprendizado.
Heloisa Paiva
De todos os que preenchem nossa solidão, são os
livros os mais anárquicos, os mais instigantes. Leia, e seu silêncio ganhará
voz.
Martha Medeiros
A leitura engrandece a alma.
Voltaire
Um livro tem asas longas e leves que, de repente,
levam a gente para longe, longe… Vamos voar?
Os verdadeiros analfabetos são aqueles que
aprenderam a ler e não leem.
Mário Quintana
Livros são um mundo com muitos mundos por dentro.
Um livro, além de modesto, é prático. Livro não
precisa de baterias ou de energia elétrica. Livro não enguiça. Não tem luzinha,
não faz barulho e pode ser levado para qualquer lugar.
A leitura de um bom livro é um diálogo incessante:
o livro fala e a alma responde.
André Maurois
A leitura é muito mais do que uma simples relação
dos olhos com os livros… É um espaço, um lugar predileto, uma luz escolhida, um
ritual em que importa até a época do ano.
Luis García Montero
O livro é um antídoto contra a ignorância, a
insensibilidade, a superficialidade e a preguiça. Faça desse seu amigo um
companheiro inseparável.
Gosto de ler porque os livros são com um passaporte
para fora da minha realidade.
O cérebro da maioria dos jovens de hoje é como uma
caverna profunda. Mas cada livro que você ler, é como um fio de luz invadindo
as trevas.
A leitura é um mar de sentimentos e emoções
presentes em nosso mundo real e imaginário, no qual precisamos mergulhar de
cabeça para descobrir um infinito de coisas.
O livro é um amigo fiel que você pode levar para
qualquer lugar e que leva você para qualquer universo.
Heloisa Paiva
Os livros podem ser divididos em dois grupos:
aqueles do momento e aqueles de sempre.
John Ruskin
A leitura traz ao homem plenitude, o discurso
segurança e a escrita exatidão.
Francis Bacon
A leitura de todos os bons livros é uma conversação
com as mais honestas pessoas dos séculos passados.
René Descartes
A leitura faz florescer novos conceitos, novas
ideias e novas atitudes.
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