3ª Sequencia 2021 - História

 

 

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – HISTÓRIA – 2021

Unidade Temática: HISTÓRIA: TEMPO, ESPAÇO E FORMAS DE REGISTROS.

Objetos de Conhecimento: Formas de registro da história e da produção do conhecimento histórico. / A História oral como fonte histórica dos saberes indígenas e afrobrasileiros.

Ano/Série: 6º ano                    Período: 17 a 28/05 /2021          Nº de Aulas: 04

Tema Interdisciplinar: Sustentabilidade no seu sentido mais significativo; Amor a vida, por todas as formas de vida e para a vida.

Habilidades:

 (EF06HI02) Identificar a gênese da produção do saber histórico e analisar o significado das fontes que originaram determinadas formas de registro em sociedades e épocas distintas.

(EF06HI02IT) Identificar e reconhecer a história oral como fonte historiográfica dos povos indígenas e afro-brasileiros.

·         Competência Geral:

·         Competência Específica de História:

3- Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e preposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

 

ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

  • 1ª Etapa: (aulas 1 e 2)

·         ( 1ª e 2ª aulas)   Nesta aula falaremos sobre qual é o papel do profissional: Historiador e da sua importância  para a sociedade. Apresentar aos alunos a ideia de que o ofício do historiador é semelhante ao do detetive. Mostre a imagem da página 23 do livro e converse com eles para melhor compreensão.

·          

 

 

 

 

 

  • Em seguida apresente o vídeo sobre as fontes históricas,organizando uma roda de conversa sobre o que eles entenderam do vídeo, apos esse momento solicite a leitura das páginas 23 e 24 do livro para melhor compreensão do assunto estudado. Link do vídeo:

 

https://www.youtube.com/watch?v=ELjkZd5W0uU&t=192s

 

·         Inicie essa aula relembrando sobre o ofício do historiador e as fontes históricas. Peça para que façam a atividade a seguir:

Fontes Históricas

Toda profissão precisa de ferramentas para a realização de seu oficio (trabalho), por exemplo, o pedreiro utiliza tijolos, cimento, massa entre outros materiais para desempenhar sua função e com o historiador não é diferente. Os historiadores usam as Fontes Históricas que são vestígios (materiais) deixados pelos Ser Humano ao longo do tempo. Esses materiais são fontes históricas.

Tipos de fontes históricas

As fontes históricas podem ser desde artefatos arqueológicos a dispositivos eletrônicos. É importante que se compreenda que todos os tipos de fontes históricas são importantes para o desenvolvimento da pesquisa. Contudo, existe uma diferença de complexidade entre elas.

Fontes históricas escritas: As fontes históricas escritas consistem em documentos que possuem frases e textos. Alguns exemplos de fontes escritas são: cartas, discursos, leis, livros, letras de músicas, poemas, jornais, revistas, folhetos, etc.

Fontes históricas materiais: As fontes históricas materiais são os vestígios do passado deixados pelo homem. São as fontes mais amplas que existem pois tudo que foi produzido pelo homem desde a sua existência é passível de pesquisa. Podemos exemplificar algumas fontes materiais, como: esculturas, pinturas rupestres, Fontes históricas orais.

As fontes históricas orais são fontes que envolvem a fala. Em sociedades que a escrita não é dominada por todos os seus membros (como algumas comunidades indígenas, por exemplo), sua história é narrada e transmitida pela fala dos mais velhos. Assim, a memória do narrador se torna uma importante ferramenta para se construir a história que passa de geração para geração. Alguns exemplos de fontes orais são: lendas, mitos, relatos, documentários, entrevistas, etc.

Fonte visuais ou iconográficas. São imagens, pinturas, fotografias, anúncios de publicidade e outros, sempre importantes como fontes históricas informativas de épocas, pessoas e das sociedades nas quais foram produzidos.

 

2. De acordo com as informações presentes no texto, Fontes Históricas, responde o que se pede:

a. Assinale exemplos de fontes históricas escritas:

(    ) Lendas;   (    ) Cartas;      (    ) Pinturas;       (    ) Poemas;          (     )Entrevistas;      (     ) Imagens.

 

3.Escreva 1 (um) exemplo de fonte histórica visual que existe em sua casa.

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4. Vamos analisar Fontes Históricas. Observe a figura e responda as questões.

ferro de passar a brasa miniatura em ferro fundido antigo

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                 Figura1: Ferro de Passar

 

a. Você conhece esse objeto?

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b. Do que ele é feito?

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c. Para que serve?

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d. Como são os ferros de passar roupa atualmente?

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e. Será que esse ferro à brasa ainda é utilizado? Sim ou não? E por quê?

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f. Esse objeto é uma fonte histórica? Por quê?

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  • Para complementar essa aula você poderá pedir que os alunos estudem no livro, as páginas 26 e 27 do livro que enfatiza o conhecimento histórico e a colaboração de outros profissionais na construção do conhecimento de determinado povo ou acontecimento etc.
  • 2ª Etapa: (aulas 3 e 4)

·         Nessa aula retornaremos ao estudo das fontes históricas, através da atividade no google forms, faz-se necessário apresentar a atividade no meet e explicar como fazê-la. Link da atividade: https://forms.gle/sa1bCnNLuCG3tFbP7

·         O link será disponibilizado pelo email para que cada professor possa editar e modificar. Caso tenha dificuldade a mesma atividade será disponibilizada em slid (anexo)

·         Após converse com os alunos sobre a importância da fonte oral para os povos indígenas e negros na re(construção) de sua identidade, como seres históricos e protagonistas de sua própria história. Fale ainda que : A tradição oral tem a função de preservar histórias, de garantir às novas gerações indígenas ou afro-brasileiras o conhecimento de seus antepassados. Para muitos grupos a oralidade é a única forma de resgatar e preservar sua ancestralidade. ... A cada ano a preservação pelas novas gerações tem se tornado um desafio maior.

·         Utilize o portfólio: ‘saberes de um povo’, que conta um pouco das vivências e saberes da Aldeia Indígena Pataxó Nova Esperança, situada no município de Porto Seguro/Bahia.

(4ª aula) – Nessa aula faremos uma viagem no tempo usando o slide em anexo: “o tempo histórico” para explanação, socialização e atividades através de quiz, elaborado pela professora mestra Iola Márcia Quinto .

·         Utilize o livro para leitura e feitura das atividades nas págs.: 28 e 29 e faça atividade das páginas 30 e 31.

Ø  Aos alunos que não possuem livros serão disponibilizadas atividades encaminhadas ao email do grupo.

 

 

RECURSOS UTILIZADOS:

( x  ) Livro didático para ajudar nas resoluções das atividades.  ;(   ) Informativos ( x )portfólio;  ( x) imagens; ( x) google meet;  ( X) google forms

AVALIAÇÃO: (  ) Prova; (  ) Trabalho; (  x )Resolução de Exercícios/Livro páginas (     );  

(    ) Seminários; (     ) Apresentação oral; (   x  ) Observação do desempenho do aluno;(     )  cartaz;

( x  ) Debate; (   ) Relatórios; (  ) Avaliação escrita; (  x  ) Avaliação da participação;

 

 

 

 

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – HISTÓRIA - 2021

Unidade Temática:O MUNDO MODERNO E A CONEXÃO ENTRE SOCIEDADES AFRICANAS, AMERICANAS E EUROPÉIAS.

Objetos de Conhecimento:A construção da modernidade no contexto baiano como ênfase aos povos indígenas e africanos. As resistências perante as práticas religiosas e sociais desses povos.Impactos da modernidade na vida dos povos indígenas e do povo negro dentro do território baiano.

Ano/Série: 7ºano Período:17/05 a28/05  Nº de Aulas: 04

Tema Interdisciplinar: Sustentabilidade no seu sentido mais significativo; Amor a vida, por todas as formas de vida e para a vida.

Habilidades:

·         (EF07HI01) Explicar o significado de “modernidade” e suas lógicas de inclusão e exclusão, com base em uma concepção europeia.

 

·         (EF07HI01IT) Perceber o olhar dos indígenas (Pataxós e Tupinambás do Extremo Sul baiano) e afrobrasileiros no contexto de modernidade.

 

·         (EF07HI02IT) Identificar e valorizar elementos presentes na sociedade itamarajuense que interagem com a diáspora africana e povos indígenas.

 

• Competência Geral:

• Competência Específica de História:

ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

 • 1ª Etapa: ( 1ª e 2ª aula)

·         (aula 01) – A proposta para essa aula é abordar a questão da civilidade. O que é ser civilizado? Para isso apresente as três imagens distintas (duas que representam povos indígenas do Brasil e uma da Times Square, em Nova York) abaixo:

 

 

 

·         Após analise das imagens inicie a discussão apresentando as seguintes perguntas, solicitando que reflitam e respondam:

1 - Na imagem vemos imagens de sociedades diferentes. Conseguimos observar quais são?

2 - São sociedades “civilizadas”?

3 - O que é “civilizado”? O “civilizado” é civilizado para quem?

4- O que chama a atenção?

5 - Qual o motivo de viverem como vivem?

 

·         Aqui os alunos irão trazer suas noções de civilização e sociedade. Neste momento é interessante perceber as falas dos alunos e problematizar os conceitos. É esperado que os alunos digam que a imagem da Times Square seja civilizada. Neste momento, instigue-os a compreender o que é o conceito de civilização, que sempre será uma sociedade julgando a outra sendo, deste modo, uma visão enviesada. Apresente o conceito de “civilização” aos alunos e discuta com eles. Os alunos podem atrelar o conceito de civilizado àquilo que é tido como progresso e tecnológico.

·         Proponha que a turma descreva em um pequeno texto, sua ideia de civilizado.

 

·         ( aula 02)-  Inicie essa aula com a leitura de alguns textos da aula passada e após, proponha  a leitura do texto a seguir:

 

O indígena no Brasil - Uma luta histórica para existir

 

O Brasil surge na História como a “descoberta”, pelos portugueses. Mas diversos povos nativos habitavam todas as extensões do continente americano desde tempos imemoriais. Estima-se que, à época do descobrimento, até cinco milhões de índios viviam no país. A chegada dos portugueses foi uma verdadeira catástrofe para os nativos e resultou no extermínio de muitos povos indígenas no Brasil em decorrência de conflitos armados, doenças trazidas pelos europeus e pelo processo de escravização.

 

A população indígena hoje. Quem são os índios do Brasil hoje?

 

Apesar do passado dramático, a população indígena está voltando a crescer. Esse aumento populacional se deve à taxa demográfica, mas principalmente ao número de pessoas que se reconhecem com a identidade indígena. Em 1992, o censo incluiu pela primeira vez a categoria “indígena” como raça e os dados revelaram o percentual de 0,2% no total da população brasileira, com 294 mil pessoas declaradas. Segundo os dados mais recentes do IBGE (2010), o Brasil tem 890 mil índios, pertencentes a 305 etnias - uma população com culturas, crenças e hábitos diferentes entre si.

Mas qual é a realidade indígena brasileira? É comum a imagem de que o índio é o indivíduo que mora na floresta e que vive apenas da caça e pesca. Os índios vivem dentro e fora de Terras Indígenas, em diversos biomas. Da população atual, 57% vivem em Terras Indígenas oficialmente reconhecidas. Mas também existem famílias que moram na zona rural e em cidades. Em alguns municípios do Amazonas, por exemplo, é comum bairros de comunidades indígenas, a maioria vivendo em situação de pobreza. A FUNAI (Fundação Nacional do Índio) estima ainda que cerca de 40 povos se encontram isolados, sem ter tido contato com o branco. A vida nas aldeias ultrapassa a questão da sobrevivência alimentar.

A cultura indígena está presente na língua materna, nos costumes, cantos, danças, pinturas corporais, ritos, narrativas, saberes e tecnologias. Ela é uma das raízes ou matrizes da cultura brasileira atual. Seus traços são encontrados em diferentes momentos cotidianos dos brasileiros: em nossa alimentação (em comidas como mandioca, pipoca e tapioca), em objetos, como a rede de descansar, no conhecimento das ervas medicinais, na nomenclatura de animais, no folclore, religiões, em manifestações culturais tradicionais e na relação com a natureza.

https://vestibular.uol.com.br/resumo-das-disciplinas/atualidades/o-indigena-no-brasil-uma-luta-historica-para-existir.htm

 

·         Agora vamos relembrar como ocorreu a chegada dos portugueses no Brasil. Assistiremos o vídeo disponível no WhatsApp. Após a exibição do vídeo,organizar uma roda de conversa sobre o que eles entenderam do vídeo.

Para melhor compreensão fazer a leitura das págs.: 154 a 156 e atividade dialogando da pág.154

·         Solicite a turma que construa, da forma que escolherem, um cartaz ou mural com a tragetória indígena brasileira, desde a ocupação do território brasileiro até os dias atuais. Suas transformações, mudanças e permanências. Esse trabalho será apresentado posteriormente.

  • As atividades serão sempre resolvidas após as aulas (ou nas plataformas escolhidas pela escola) devido ao tempo de aula online.

 

 

• 2ª Etapa: ( 3ª e 4ª aula):

 

·         ( 3ªaula ) -  Nessa aula o  ponto de partida será certificar da compreensão dos alunos sobre os africanos no Brasil. Para isso apresente as questões abaixo:

1.      Quem são os africanos?

2.      Vocês sabem quando eles vieram para o Brasil?

3.      Vocês sabem o que quer dizer afro-brasileiro?

4.      Vocês conhecem alguma tradição, objeto, música ou brincadeira africana?

5.      Vocês sabem quais os motivos da resistência as religiões de origem africana?

 

·         Através dessas questões, os alunos devem compreender de onde vêm os africanos, a formação de uma cultura afro-brasileira, ou seja, aspectos culturais brasileiros com grande influência africana. Para aprofundar os conhecimentos, proponha a leitura das págs. 165 a 167, que retrata a chegada dos africanos no Brasil.

·         ( 3ªaula ) – Nessa aula veremos a relação da herança cultural africana no Brasil principalmente na Bahia através da leitura do texto abaixo:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

                                                                     A Cultura Africana

 

A cultura africana chegou ao Brasil com os povos escravizados trazidos da África durante o longo período em que durou o tráfico negreiro transatlântico. A diversidade cultural da África refletiu-se na diversidade dos escravos, pertencentes a diversas etnias que falavam idiomas diferentes e trouxeram tradições distintas. Os africanos trazidos ao Brasil incluíram bantos, nagôs e jejes, cujas crenças religiosas deram origem às religiões afro-brasileiras, e os hauçás e malês, de religião islâmica e alfabetizados em árabe. Assim como a indígena, a cultura africana foi geralmente suprimida pelos colonizadores. Na colônia, os escravos aprendiam o português, eram batizados com nomes portugueses e obrigados a se converter ao catolicismo.

Os africanos contribuíram para a cultura brasileira em uma enormidade de aspectos: dança, música, religião, culinária e idioma. Essa influência se faz notar em grande parte do país; em certos estados como Bahia, Maranhão, Pernambuco, Alagoas, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul a cultura afro-brasileira é particularmente destacada em virtude da migração dos escravos.

Os bantos, nagôs e jejes no Brasil colonial criaram o candomblé, religião afro-brasileira baseada no culto aos orixás praticada atualmente em todo o território. Largamente distribuída também é a umbanda, uma religião sincrética que mistura elementos africanos com o catolicismo e o espiritismo, incluindo a associação de santos católicos com os orixás.

A influência da cultura africana é também evidente na culinária regional, especialmente na Bahia, onde foi introduzido o dendezeiro, uma palmeira africana da qual se extrai o azeite-de-dendê. Este azeite é utilizado em vários pratos de influência africana como o vatapá, o caruru e o acarajé.

Na música a cultura africana contribuiu com os ritmos que são a base de boa parte da música popular brasileira. Gêneros musicais coloniais de influência africana, como o lundu, terminaram dando origem à base rítmica do maxixe, samba, choro, bossa-nova e outros gêneros musicais atuais. Também há alguns instrumentos musicais brasileiros, como o berimbau, o afoxé e o agogô, que são de origem africana. O berimbau é o instrumento utilizado para criar o ritmo que acompanha os passos da capoeira, mistura de dança e arte marcial criada pelos escravos no Brasil colonial.

https://www.faecpr.edu.br/site/portal_afro_brasileira/index.php

 

·         Para auxiliar no processo da aprendizagem utilize o slide sobre a cultura africana (disponível no e-mail do grupo)

 

ü  Obs: O professor oralmente poderá explicar a influência dos indígenas e africanos na formação da sociedade Itamarajuense. Solicite à turma que falem o que percebem da cultura desses povos na sociedade itamarajuense.

ü  Divida a turma em dois grupos e solicite que:

·         O grupo 01 faça um mural das heranças indígenas na sociedade itamarajuense;

·         O grupo 02 faça um mural das heranças afro-brasileiras na sociedade itamarajuense.

v  Os trabalhos serão produzidos individualmente, mesmo que separados em grupo.

ü  Para finalizar leitura e interpretação do texto: Brasil Terra de Muitos Povos. Págs. 229 e 230.

 

 

 

RECURSOS: ( ) Resumo( x) Data show;( ) Jornal;( ) Revista;( ) Vídeo;( ) Computador;( ) Jogos; ( ) Livro didático para ajudar nas resoluções das atividades. ;( ) Informativos.

AVALIAÇÃO: ( ) Prova; ( x ) Trabalho; ( )Resolução de Exercícios/Livro páginas ( ); ( ) Seminários; ( ) Apresentação oral; ( x ) Observação do desempenho do aluno;( ) cartaz; ( ) Debate; ( ) Relatórios; ( ) Avaliação escrita; ( x ) Avaliação da participação;

 

 

 

SEQUÊNCIA DIDÁTICA – HISTÓRIA - 2021

Unidade Temática:

  • O Mundo Contemporâneo; O Antigo Regime em crise.

Objetos de Conhecimento: As revoluções inglesas e os princípios do liberalismo

           

Ano/Série: 8º ano                            Período: 17 /05/2021 a 28/05/2021                 Nº de Aulas: 06

Tema Interdisciplinar: Sustentabilidade no seu sentido mais significativo; Amor a vida, por todas as formas de vida e para a vida.

Habilidades:

(EF08HI02) - Identificar as particularidades político-sociais da Inglaterra do século XVII e analisar os desdobramentos posteriores à Revolução Gloriosa.

 

·         Competência

·         Compreender acontecimentos históricos, relações de poder e processos e mecanismos de transformação e manutenção das estruturas sociais, políticas, econômicas e culturais ao longo do tempo e em diferentes espaços para analisar, posicionar-se e intervir no mundo contemporâneo.

 

                                              ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

 

  • 1ª Etapa: (1ª e 2ª  e 3ªaula) – Apresente o objeto do conhecimento ao estudante.

 

  • (aula 01) - Num primeiro momento, peça aos estudantes que identifiquem a localização do prédio ou mesmo o seu nome. Para mediar a leitura, peça aos estudantes que descrevam a imagem e identifique as informações de produção: título, data, autor da fotografia.
  • É provável que algum dos estudantes perceba que o prédio fica em Londres, na Inglaterra, ou mesmo identifique o Big Ben (torre à direita da imagem).

GIMELFARB, Mike. O palácio de Westminster, em Londres, a sede do Parlamento do Reino Unido. 2008. Wikimedia Commons. Disponível em: . Acesso em: 18 de jan. 2019.

·         Após deixar que os alunos compartilhem suas primeiras impressões sobre a imagem, peça ao estudante que leia o verbete explicativo presente na imagem.

·         Verbete: O Palácio de Westminster está localizado em Londres, Reino Unido, às margens do rio Tâmisa. O prédio foi construído durante a Idade Média e foi a residência de reis antes de se tornar a sede oficial do Parlamento – isto é, do poder responsável por elaborar as leis da Inglaterra. Atualmente, reúnem-se nele a Câmara dos Comuns e a Câmara dos Lordes britânicos. À direita da imagem, está um dos maiores pontos turísticos da Inglaterra: o Big Ben, uma torre do relógio, com um sino, que foi instalada no século XIX.

  • O que é o Palácio de Westminster?
  • Qual a função de um Parlamento?
  • O que fazem os membros do Parlamento? (A intenção é que os alunos compreendam que ali são elaboradas as leis do país, que o prédio presente na fotografia é uma edificação pública em que hoje se exerce o poder político na Inglaterra.)
  • Neste momento, diga aos estudantes que nem sempre foi assim e que esta forma de funcionamento do Parlamento britânico foi criada no século XVII, no fim da Revolução Inglesa.

·         Agora a intenção deste momento é estimular uma reflexão sobre a representação da rainha britânica e a organização política da Inglaterra no tempo presente.

·          Mostre aos alunos a fotografia da rainha da Elizabeth II feita em 2006.

 

 Ela está disponível no link abaixo:

 

 https://nova-escola-roducao.s3.amazonaws.com/Dk7xUmQPZT5zfTvGTwZzdtFGfEEvGC96sR48VjGYp34Pf72vpPmxfRbHeHfh/his8-02und01--fotografia-da-rainha-elizabeth-ii-2006.pdf

 

  • Solicite a turma que faça um breve relato sobre o que já viram e ouviram da Rainha Elizabeth II

 

  • Após disponibilize o link abaixo para que a turma faça a leitura do tema da próxima aula e assim já tenham uma ideia da proposta do trabalho:

https://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/revolucao-inglesa.htm

  • ( aula 02) – Solicite a turma que faça a leitura de imagem do livro didático na pág. 18 e em seguida respondam de forma compartilhada e oralmente as questões da imagem – A ideia é apresentar o objeto a ser estudado e fazê-los perceber a diferença da monarquia para nossa democracia. Para auxiliar na compreensão relembre-os do termo DEMOCRACIA.
  • Após solicite a turma para que esclareça o que entenderam da leitura solicitada na aula anterior e utilize as páginas 19 a 21 do livro didático para auxiliar nos esclarecimentos das possíveis duvidas que surgirem.
  • Solicite que a turma responda as atividades do livro nas páginas 27 e 28 –
  • As atividades serão sempre resolvidas após as aulas (ou nas plataformas escolhidas pela escola) devido ao tempo de aula online.

 

·         (3ª aula) - Nesse momento apresente aos estudantes as imagens abaixo:

Cromwell cortando o carvalho real (1649), autor desconhecido Cromwell cutting down the Royal Oak (1649). Wikimedia Commons.

 

  • Verbete: À esquerda da imagem está Oliver Cromwell (1599-1568). Ele foi um militar e político inglês que se tornou Lorde Protetor da Inglaterra (espécie de presidente) na fase das revoluções inglesas em que foi proclamada a República, logo após a execução do rei Charles I pelos revolucionários, em 1649

 

 

 

 

  • Imagem 2

William of Orange e Mary, sua esposa inglesa , são apresentados com a coroa, por J. Parker e J. Northcote (1790) William of Orange, and Mary, his English wife are presented with the crown (1790). J. Parker e J. Northcote. Wellcome Collection. Disponível em: Acesso em: 15 de jan. de 2019.

 

  • Verbete: No centro da imagem estão os reis William de Orange e Mary, monarcas do século XVII, recebendo dos membros do Parlamento inglês – os outros personagens que aparecem na imagem, ao redor dos reis – a coroa. Enquanto isso, um dos parlamentares se prepara para ler a Declaração de Direitos (Bill of Rights), um documento criado na Revolução Inglesa que estabelece os direitos dos cidadãos e os limites dos poderes dos governantes, para o rei a rainha recém-coroados.

 

  • Como os reis estão representados?
  • Qual a relação entre os reis e os parlamentares? Ela é de distância ou de proximidade?
  • Qual o significado de um membro do Parlamento aparecer entregando a coroa para os monarcas do século XVII? Esta situação era possível antes da Revolução?
  • Espera-se que os alunos percebam como monarcas e parlamentares (representantes das sociedades) estão representados de maneira próxima, inclusive no mesmo plano. Ainda que eles, o rei a rainha, sejam identificados pelos símbolos da monarquia na imagem (vestes da nobreza ou o brasão, por exemplo), o fato de os membros do Parlamento entregarem a coroa e o cetro para os monarcas indica que o poder vem do povo (representado pelos membros do Parlamento, que o delega para os reis). A situação representada, portanto, é bem diferente da forma como poder era exercido na monarquia absoluta, em que o rei era a fonte do poder político.
  • Peça a um estudante que leia o verbete sobre a imagem e, logo em seguida, chame a atenção para a figura do parlamentar que se prepara para ler um documento, presente à esquerda na imagem. Questione:
  • Qual o significado de um membro do Parlamento ler a Declaração de Direitos para os monarcas no momento em que eles são coroados?
  • O que mudou nas relações entre os reis e seus súditos a partir do momento em que eles são coroados pelos
  •  
  •  parlamentares (representantes dos cidadãos)?
  • A intenção é que os estudantes percebam a restauração da monarquia concluiu a Revolução Inglesa, mas que o sistema político havia se modificado. Agora, há garantias dos cidadãos diante dos reis expressos pela Declaração de Direitos. Na imagem, esta nova conjuntura política é representada pelos deputados (representantes da população) coroando o rei e lendo a Bill of Rights para o casal real.

 

2ª Etapa: (4ª e 5ª  e 6ª aula):

·         (aula 4 e 5)- Solicite a turma  que leia o texto - A revolução Inglesa (Anexo) e após leitura responda as questões:

 

1.      O que significa um “rei ungido”?

2.      Qual a relação da monarquia inglesa com a Igreja Anglicana e o que significa “aboli-la”? Este ato está presente em alguma das imagens analisadas?

3.      Quais ideias foram vitoriosas com a Revolução?

4.      O que significa transferir poderes ao Parlamento? E governar com o consentimento de amplos setores da sociedade?

  • A intenção é que os estudantes percebam como o sentido mais amplo deste processo histórico na Inglaterra do século XVII é a definição de contornos mais precisos para o poder real, com a contrapartida das liberdades civis dos súditos numa monarquia constitucional. Ou seja, nas respostas aos questionamentos, espera-se que eles sejam capazes de identificar as mudanças liberais (criação de leis, funcionamento do Parlamento, limites ao poder do monarca) que resultaram do processo revolucionário.

 

  • Caso o debate não chegue a este ponto, retome a diferença entre um sistema político monárquico absoluto e um constitucional. Além disso, você pode questionar os estudantes se a Inglaterra já viveu uma República em sua história. Este é o momento para lembrá-los que, durante o processo revolucionário, a Inglaterra passou por um período republicano, em que Oliver e Richard Cromwell governaram o país, antes da criação da monarquia constitucional. Este período republicano da História inglesa está presente na primeira imagem analisada, em que Oliver Cromwell aparece podando a árvore real.

 

  • A leitura deve ter como norte também a discussão sobre as dimensões – simbólicas e efetivas – do poder político, antes e depois da Revolução inglesa. Por isso, faça questionamentos:

 

  • Como era a Inglaterra antes da Revolução?
  • Como era exercido o poder do rei?
  • E como ficou depois da Revolução?
  •  O que mudou no exercício do poder real?
  • Segundo Lawrence Stone, qual o significado da Revolução Inglesa para o resto do mundo?

 

  • Neste momento, mais uma vez, espera-se que os sentidos do liberalismo trazidos pelo processo revolucionário apareçam nas respostas dos alunos. Estimule-os a fazer o registro em seus cadernos.

 

 

  • (6ª aula) – Nessa aula sugere-se a apreciação dos vídeos sobre disponiveis nos links abaixo:

 

                    https://youtu.be/jW4VXU-gNvw

 

                    https://youtu.be/na8VDrXJDiE

  • O livro didático poderá auxiliar na construção do conhecimento a partir da página 25 e 26 -Revolução Gloriosa.
  • Agora o estudante realizará as atividades das páginas 27, 28, 29e 30.

 

 

 

OBS:  Uma sugestão de filme seria a comédia A louca louca história de Robin Hood – Caso seja encontrado completo. Ele aborda com muito humor a trajetória do absolutismo na Inglaterra do século XVI.

 

RECURSOS:

( x ) Resumo (    ) Data show;  (    )   Jornal;  (    ) Revista;  (  x  ) Vídeo;  (    ) Computador;  (    ) Jogos;        ( X )  livro didático para ajudar nas resoluções das atividades.  ; (  x    ) Informativos.

AVALIAÇÃO:

(    ) Prova;  ( x ) Trabalho; ( X)Resolução de Exercícios/Livro páginas  (    ) Seminários;  (    ) Apresentação oral;  (  x ) Observação do desempenho do aluno;  (     )  cartaz;  (     ) Debate; (    ) Relatórios;  (    )  avaliação escrita;  ( x ) Avaliação da participação;

 

 

 

 

 

Anexo:

 

A revolução inglesa, por Lawrence Stone

“O que caracteriza a Revolução Inglesa é o conteúdo intelectual dos diversos programas e atuações da oposição depois de 1640. Pela primeira vez na história, um rei ungido foi julgado por faltar à palavra dada a seus súditos e decapitado em público, sendo seu cargo abolido. Aboliu-se a Igreja estabelecida, suas propriedades foram confiscadas e se proclamou – e inclusive se exigiu – uma tolerância religiosa bastante ampla para todas as formas de protestantismo. Por um breve espaço de tempo, e provavelmente pela primeira vez, apareceu no cenário da história um grupo de homens que falavam de liberdade, não de liberdades; de igualdade, não de privilégios; de fraternidade, não de submissão. Estas ideias haveriam de viver e reviver em outras sociedades e em outras épocas. Em 1647, o puritano John Davenport predisse com misteriosa exatidão que ‘a luz que acabava de ser descoberta na Inglaterra… jamais se extinguirá por completo, apesar de eu suspeitar que durante algum tempo prevalecerão ideias contrárias’. Ainda que a Revolução fracasse aparentemente, sobreviveram ideias de tolerância religiosa, limitações do poder executivo central a respeito da liberdade pessoal das classes proprietárias e uma política baseada no consentimento de um setor muito amplo da sociedade. Essas ideias reaparecerão nos escritos de John Locke e se consolidarão no sistema político dos reinados de Guilherme III e Ana, com organizações partidárias bem desenvolvidas, com a transferência de amplos poderes ao Parlamento, com um Bill of Rights [Declaração de direitos de 1689] e um Toleration Act [Ato de tolerância de 1689], e com a existência de um eleitorado [...] numeroso, ativo e articulado. É precisamente por essas razões que a crise inglesa do século XVII pode aspirar a ser a primeira 'Grande Revolução' na história mundial, e portanto, um acontecimento de importância fundamental na evolução da civilização ocidental.”

STONE, Lawrence. A revolução inglesa. In: MARQUES, Adhemar et ali. (org.) História contemporânea através de textos. São Paulo: Contexto, 2016, p. 13-14.

 

 

 

                                                     SEQUÊNCIA DIDÁTICA – HISTÓRIA – 2021

Unidade Temática: O Nascimento da República no Brasil e os processos históricos até a metade do século XX.

Objetos de Conhecimento: A Proclamação da República e seus primeiros desdobramentos.

Ano/Série: 9º ano                            Período: 17/05 à 28/05/2021                       Nº de Aulas: 09

Tema Interdisciplinar: Sustentabilidade no seu sentido mais significativo; Amor a vida, por todas as formas de vida e para a vida.

Habilidades:

(EF09HI01BA) - Analisar e relacionar os impactos dos movimentos sociais (Canudos, Cangaço, entre outros) inseridos no contexto do sertão nordestino, no início da República brasileira.

(EF09HI02) - Caracterizar e compreender os ciclos da história republicana, Identificando particularidades da história local e territorial até 1954.

  • Competência Geral: 1. Conhecimento: Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

·         Competência Específica de História:

3- Elaborar questionamentos, hipóteses, argumentos e preposições em relação a documentos, interpretações e contextos históricos específicos, recorrendo a diferentes linguagens e mídias, exercitando a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos, a cooperação e o respeito.

                                              

                                                               ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

·         1ª Etapa: (aulas 1,2 e 3)

  • ( 1ª aula) –  Como estamos dando continuidade ao tema, a sugestão aqui é relembrá-los do contexto da Proclamação da República analisando o vídeo abaixo e o infográfico sobre a proclamação da república, logo em seguida o  infográfico intitulado “A Proclamação da República”

 

https://www.youtube.com/watch?v=Qy7HekxSRMg 

 



 

 

  • Em seguida, como forma de verificação da aprendizagem, solicite à turma que elabore uma linha do tempo do tempo da Proclamação da República seguindo o modelo abaixo:

 

                   LINHA DO TEMPO DA HISTÓRIA/ PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA.

 

Ø  As atividades serão sempre resolvidas após as aulas (ou nas plataformas escolhidas pela escola) devido ao tempo de aula online.

 

Após explicar como será a atividade disponibilize os links abaixo para que a turma tenha acesso ao tema que será trabalhado na aula seguinte – O objetivo é que os alunos tenham conhecimento de antemão ao objeto que será usado otimizando assim o tempo e o fazendo pesquisador do saber.

 

 

 

 

 

  • ( 2ª aula) –   Inicie esse aula socializando algumas linhas do tempo da atividade passada e inferindo caso necessário para sanar as dúvidas que surgirem sobre o tema trabalhado -  Após, apresente a definição dos termos república e republicanismo, projetando-o para turma (link 01 acima), solicitando que os alunos respondam, com base no texto, o que é um regime republicano e quais seriam as suas principais características. É esperado que os alunos apontem para o fato de o texto informar que uma república é diferente de uma monarquia, pois não se baseia na sucessão hereditária e que, de modo geral, a ideia de república se assemelha à de democracia por estar relacionada à participação da população em eleições regulares e livres, além da separação entre religião e Estado. Caso os estudantes tenham dificuldade para responder aos questionamentos, destaque os pontos do texto apresentados anteriormente e pergunte se conseguem identificar nestes trechos as características de uma república.
  • Em seguida, apresente as três imagens (link 02 acima), projetando-as e solicitando que analisem as imagens, citando diferenças entre o processo eleitoral no passado e no presente. Se os alunos não citarem nada além da aparência das urnas e da cédula utilizada em 1988, faça perguntas sobre a diferença no tempo de apuração, a possibilidade de falha humana durante a votação e a apuração, a possibilidade de fraudes, entre outras. Espera-se que os alunos percebam que o tempo de apuração com os votos de papel é muito maior, dada a quantidade de papéis que precisam ser contados manualmente, o que também poderia levar a uma falha humana no momento da contagem e a possibilidade de fraudes durante a apuração. Sobre a votação, no caso de eleição para parlamentares, onde o nome dos candidatos não está escrito no papel, a cédula pode levar a erros, já que não há como confirmar se o número escrito é o da pessoa em quem se quer votar, diferentemente da urna eletrônica, que apresenta uma fotografia do candidato.
  • O objetivo nessa aula é que a turma compreenda o processo de eleição que surgiu na República e quais problemáticas sobre esse tema ainda persistem até os dias atuais em nossa democracia.
  • Após solicite a atividade de leitura de imagem da pág.: 19 para os alunos que tenham livro e para os que ainda não tem disponibilizem a imagem da pagina por foto.

 

 

  • ( 3ª aula) –   Projete a  charge (imagem 04 acima)) e peça para que descrevam a imagem. É esperado que os alunos identifiquem o texto no topo da charge que diz “As novas eleições... ‘de cabresto’” e o texto abaixo da charge que diz “Ela - É o Zé besta?” e “Ele - Não, é o Zé Burro!”. Espera-se também que os estudantes percebam as roupas antigas que estão utilizando, o fato de haver uma pessoa com cabeça de burro utilizando um cabresto e indo em direção à urna, puxado por um senhor. Caso os alunos tenham dificuldade para notar estes elementos, chame a atenção para eles, apontando as características da charge apresentadas acima.
  • Feito isso, peça para que eles formulem hipóteses sobre quem são os personagens e o que a charge critica, bem como sobre o período em que a charge foi criada, e as escrevam no caderno. Em seguida, entregue o texto (imagem 03 acima) e peça que o comparem suas hipóteses, escrevendo no caderno se suas hipóteses foram confirmadas ou não pelo texto, e por quê. Se preferir, você pode realizar a atividade com os estudantes agrupados.
  • Espera-se que os alunos percebam que a charge remonta ao período da Primeira República (1889-1930) e que o senhor representa os coronéis e o Zé Burro os eleitores, que são usados, ou “feitos de besta”, pelos coronéis. Caso os alunos tenham dificuldade de compreender a charge, aponte que no vestido dela está escrito “soberania”, no casaco do homem “político” e no casaco do burro “eleitor”. Caso os alunos tenham dificuldade de compreender o texto, retome alguns trechos como “Os ‘coronéis’ se beneficiaram do voto aberto, o que lhes permitia o pleno controle sobre os eleitores no momento da eleição e a formação dos ‘currais eleitorais’” e “Valiam-se de todo tipo de coação, inclusive da força, para impor o chamado “voto de cabresto” e assegurar a vitória de seus candidatos”.
  • Acrescente que no regime republicano, o voto do povo é soberano. No entanto, durante este período o voto do eleitor, muitas vezes, não era de sua escolha, mas uma imposição dos coronéis, que se tornava possível por o voto ser aberto, de conhecimento público.
  • Para a próxima aula solicite aos alunos que já leiam as páginas 20, 21, 23 e 27 – Para os que ainda não tem o livro disponibilize os links abaixo para leitura e a atividade para fechamento do tema:

https://brasilescola.uol.com.br/historiab/coronelismo.htm

https://www.todamateria.com.br/politica-do-cafe-com-leite/

https://www.todamateria.com.br/guerra-de-canudos/

  • Peça que os alunos escrevam um texto argumentativo relacionando o voto de cabresto e a política dos governadores na Primeira República à política dos dias atuais. Espera-se que os alunos percebam a permanência de práticas como a compra de votos e a manipulação do eleitorado, citando elementos como os do trecho do texto a seguir: “Estabeleciam uma ampla rede de alianças, por meio da troca de votos por favores, bens, nomeações para cargos públicos, obras”. Com base em suas vivências os alunos poderão citar episódios de compra de votos ou nomeações para cargos públicos ocorridos em suas cidades ou estados. É esperado também que relacionem as fraudes eleitorais ocorridas no período como apontado no texto no trecho “Também eram comuns as chamadas ‘eleições a bico de pena’, em que fraudes eram praticadas em todas as etapas do processo: no alistamento dos eleitores, na composição das mesas de votação e apuração, nas transcrições das atas e nos diplomas dos eleitos” com as discussões recorrentes sobre a possibilidades de fraudes nas urnas eletrônicas nas últimas eleições brasileiras. Além disso, que relacionem o sistema oligárquico presente na Primeira República como no trecho “A política dos governadores ‘é considerada a última etapa da montagem do sistema oligárquico ou liberalismo oligárquico, que permitiu, de forma duradoura, o controle do poder central pela oligarquia cafeeira’.” com a situação política brasileira contemporânea onde mulheres, negros e indígenas têm pouca representatividade nos três poderes.
  • Caso os alunos apresentem dificuldade para realizar esta atividade, questione se já ouviram falar sobre compra de votos, fraudes eleitorais e representatividade nas discussões políticas do Brasil da atualidade. É esperado que respondam que sim, ao menos para algumas das questões, então retome os trechos do texto citados acima e peça para que relacionem os trechos às suas respostas às perguntas.

 

Ø  As atividades serão sempre resolvidas após as aulas (ou nas plataformas escolhidas pela escola) devido ao tempo de aula online.

 

·         Etapa: (aulas 4,5 e 6)

 

·         (aula 04 e 05 ) – Inicie a aula socializando alguns textos usando o momento para eventuais esclarecimentos de duvidas e após utilize o link abaixo para iniciar o próximo tema:

https://pt.slideshare.net/msmanaus/revoltas-sociais-na-repblica-velha-35975850

·         Agora apresente as imagens abaixo:

Slide Plano Aula

Slide Plano Aula

 

 

·         Solicite a turma que responda os questionamentos abaixo:

  1. Do que trata o cordel?
  2. Quem é o santo, mito, guerrilheiro retratado no texto?
  3. Qual é a perspectiva do autor do cordel a respeito da Guerra de Canudos?

·         Espera-se que os alunos respondam que o cordel retrata a Guerra de Canudos (perceptível no título), que o santo, o mito, o guerrilheiro retratado no texto é Antônio Vicente ou Antônio Conselheiro e que o autor estava do lado da população de Canudos porque deu destaque aos “milhares assassinados, vencidos caluniados” e falou bem de Antônio Conselheiro, que pertencia à comunidade sendo que “foi de Quixeramobim, acender o estopim na bomba do formigueiro”. Explique aos alunos que o cordel é um gênero literário popular rimado tradicional do Nordeste, escrito pelo povo, para o povo e com o ponto de vista do povo. Explique que Antônio Conselheiro foi o religioso que liderou a comunidade de Canudos em sua revolta. Por a população acreditar na santidade de Conselheiro, ele é chamado de líder messiânico, e o movimento comandado por ele de messianismo. Esclareça que o termo messias está relacionado a uma figura redentora prometida por Deus para redimir os pecados da sociedade. Apresente então a imagem de Antônio Conselheiro e peça que os alunos a descrevam. Chame a atenção dos estudantes para as roupas utilizadas por Antônio Conselheiro, o cajado que tem na mão e sua postura na imagem – Relacione a Guerra de Canudos ao autoritarismo das políticas oligárquicas do sertão nordestino.

·         Disponibilize o link abaixo para auxiliar na compreensão do tema – Sugere-se a leitura compartilhada. Aproveite a leitura para esclarecer eventuais duvidas. As questões serão respondidas após leitura e em conjunto.

https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/NdpQC96QTVMhkHHgCW5A8TgFjCe7bGFHnkUNcXBbbKBPHk7hPQQQVykbsNQU/his9-02und02-problematizacao-1-texto-e-questoes-guerra-de-canudos.pdf

·         Para a próxima aula disponibilize o artigo abaixo sobre o Cangaço brasileiro e solicite que a turma forme 03 grupos (através do whatsApp) e divida o tema entre os grupos para apresentação posterior.

·         Disponibilize o filme Guerra de Canudos e após apreciação do filme os grupos farão uma resenha sobre a história – Apresentar em forma de vídeo ou slides.

https://www.youtube.com/watch?v=34iCBr9r1CY    (link do filme) –

 

https://monografias.brasilescola.uol.com.br/historia/o-cangaco-no-brasil.htm

 

(aula 06) – Para essa aula é sugerido o slide que aborda os temas trabalhados para concluir o objeto de conhecimento (disponibilizado no email do grupo) – Propõe-se que também nessa aula, se faça um paralelo com nossa própria história (história local) Caracterizando os ciclos da história republicana, Identificando particularidades da história local e territorial até 1954 – (material disponibilizado no e-mail do grupo). Referencia do material usado abaixo:

 

’A bibliografia para citação

SANTANA, Iolamarcia Quinto de Souza. Da Vila do Escondido a Itamaraju: Uma análise de alguns fatores que contribuíram para seu desenvolvimento e emancipação  . Ilhéus , 12 de janeiro de 2002-uesc’

 

RECURSOS: (    ) Resumo( x  ) Data show;(  ) Jornal;(  ) Revista;(   ) Vídeo;(  ) Computador;(  ) Jogos;

(    ) Livro didático para ajudar nas resoluções das atividades.  ;(     ) Informativos.

AVALIAÇÃO: (  ) Prova; ( x ) Trabalho; (   )Resolução de Exercícios/Livro páginas (     );  

(    ) Seminários; (     ) Apresentação oral; (   x  ) Observação do desempenho do aluno;(     )  cartaz;

(    ) Debate; (   ) Relatórios; (  ) Avaliação escrita; (  x  ) Avaliação da participação;

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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