I SEQUÊNCIA
DIDÁTICA - CIÊNCIAS |
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Tema Inter curricular: Promoção
da autonomia, criatividade e protagonismo estudantil. |
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Subtema:
Auto liderança |
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Anos: 8º e 9º
Período: 19/02 a 08/03/2024 Nº de
Aulas: 09 |
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OBJETIVOS ESPECÍFICOS |
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Desenvolver
habilidades de auto liderança nos estudantes do 8º e 9º ano, promovendo a
autoconsciência, autorregulação, motivação intrínseca e habilidades
interpessoais. Trabalhar a noção da diversidade e valorizar as
características individuais de cada um. Valorizar a importância do
coletivo e das relações com os amigos. Compreender como a Ciência colabora na
formação social de cada indivíduo. Perceber a importância do autoconhecimento
para decisões responsáveis no futuro da própria vida. Compreender o conceito
de autoliderança. Identificar as características de um líder autêntico. Desenvolver
habilidades de autoconhecimento e autorregulação. Estimular a reflexão sobre
metas pessoais e acadêmicas. Promover a comunicação eficaz e a empatia.
Verificar a aprendizagem e principais dificuldades dos estudantes no letramento linguístico. |
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ETAPAS
DA AULA / METODOLOGIA |
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AULA 01 Tema: Prazer,
estou no 8º/9º ano! Etapa
1: Minha Checklist para 2024 Apresentação do professor, do
Componente Curricular e dos alunos a partir da dinâmica “Checklist
para 2022 hábitos que eu quero adquirir”: O professor se apresenta, diz qual
o componente irá trabalhar e relata sobre sua checklist para 2022, em seguida
passa a vez para os alunos, porém, oriente-os a escrever numa folha de papel
e depois da leitura irá depositar em uma urna, para no final do ano avaliar
as anotações no sentido do que conseguiram de fato executar ao longo de 2022. Hábitos que eu quero cultivar? Observação: Ainda poderá
substituir pela dinâmica dos balões (www.todamateria.com.br/dinamicas-para-primeiro-dia-de-aula/#:~:text=Dinâmica%20dos%20balões&text=Os%20estudantes%20podem%20s
) ou semelhanças (https://www.gupy.io/blog/dinamica-de-grupo#:~:text=Din%C3%A2mica%20das%20semelhan%C3%A7as,melhor%20e%20busquem%20a%20uni%C3%A3o.
). Dentre essas sugestões existem outras os links acima. Etapa
2: Mão na Massa (20min) E se 2024 fosse uma
postagem em uma rede social? Qual seria a rede social? Como seria a postagem?
desenhe se acha necessário, descreva. Quais hashtags deveriam ser usadas? Orientar os estudantes a escrever
no caderno, após a leitura passar a limpo para uma folha e o professor
montará uma espécie de mural. Atenção, peça que usem a criatividade na
criação da hashtags. AULA 02 Tema:
Criando expectativas Etapa
3: Entrevista comigo mesmo daqui a dez anos (35min) Objetivos: Possibilitar o
aparecimento das fantasias dos jovens em relação ao futuro; discutir as metas
que gostariam de alcançar durante os próximos dez anos. Desenvolvimento: 1. Grupo em círculo, sentado. 2. Pedir que fechem os olhos e
pensem na pessoa que são hoje. O facilitador deve dizer a data do dia,
incluindo o ano. 3. Solicitar que deem um salto no
tempo e se imaginem dez anos depois.
Visualizar-se nesse novo tempo: como
estão, o que estão fazendo, com quem estão. Tempo. 4. Dizer ao grupo que, ao abrir os
olhos, todos, inclusive o facilitador, estarão dez anos mais velhos. O facilitador fala a data
do dia acrescida de mais dez anos. Abrir os olhos. 5. Cada participante deve contar
ao grupo o que realizou nesses dez anos, como está em sua vida pessoal e
profissional, o que conseguiu, como se sente. 6. Quando todos tiverem falado de
si, pedir que fechem novamente os olhos e se recordem de como eram dez anos atrás. O
facilitador diz a data do dia e do ano atual, trazendo-os de volta. 7. Abrir os olhos e reencontrar-se
no presente. 8. Plenário - discutir os
seguintes pontos: - É difícil imaginar o futuro? Por
quê? - O que mais lhe chamou a atenção
em você mesmo e/ou nos demais? - O que é preciso para realizar
seus sonhos? O que você pode fazer agora para que esses sonhos se transformem
em realidade? 9. Fechamento: o facilitador
pontua para o grupo que as escolhas que fazemos no presente são orientadas pela visão de futuro
que projetamos para nós mesmos. Publicado no
livro “Aprendendo a ser
e a conviver”, Editora FTD.
Fonte: Projeto Memorial Pirajá - Bahia Dinâmica publicada
junto ao artigo
"Planejar a vida
uma questão de
escolha". Etapa
4: Cápsula do tempo (15 min) Agora oriente os estudantes a
escreverem em um papel suas metas para 2024, podem ser pessoal ou
relacionadas a escola, é importante que coloquem os nomes, em seguida
receba-as e coloquem na cápsula para que no final do ano possam avaliar quais
metas conseguiram cumprir. Observação:
Professor, crie uma espécie de cápsula para acomodar os papéis. AULA 03 Tema:
Quanto gosto de Ciências? Etapa
5: Hora do Questionário! (50 min) Agora, proponha aos estudantes que
respondam o questionário do Anexo A da seguinte forma: eles anotarão no
caderno o título do questionário, em seguida relacionarão os números de cada
pergunta e preencherão apenas as respostas. Uma sugestão é fazer um numero de
cópias do questionário, como os estudantes não responderão nele próprio,
poderá reutilizar em outras turmas. Respondida as questões, chegou a
hora de tabular os dados, conforme descreve o anexo. AULA 04 Tema:
Desenvolvimento
da Auto liderança Objetivo: Desenvolver habilidades de auto liderança nos
estudantes do 8º e 9º ano, promovendo a autoconsciência, autorregulação,
motivação intrínseca e habilidades interpessoais. Etapa
6: Mão na Massa (35 min) Dinâmica de todos a bordo Os participantes são orientados a
construir um “barco” usando pedaços de madeira, papelão, papel madeira ou
qualquer outro material disponível. Todos devem subir no “barco” de
uma vez. À medida que os pedaços do “barco” forem removidos, a equipe deve se
esforçar para ocupar o espaço cada vez menor da melhor maneira possível. Objetivo: Esta atividade ajuda a
estimular a comunicação, a resolução de problemas e o pensamento crítico. Utilize
a história abaixo, mas, é importante fazer as adaptações, em especial das
partes arrancadas do barco durante o naufrágio. O sol se punha no
horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa, enquanto um pequeno
barco navegava pelas águas calmas do oceano. A bordo, um grupo de amigos
ansiosos explorava as águas desconhecidas em busca de aventura. Lucas,
Camila, Pedro e Ana estavam animados, alimentando sonhos de descobertas e
histórias para contar. À medida que
avançavam mais para o oceano aberto, as águas começaram a se agitar. O vento
aumentou gradualmente, transformando o passeio tranquilo em uma jornada
desafiadora. Nuvens escuras se formaram no horizonte, mas o grupo estava
determinado a continuar sua viagem. De repente, uma
tempestade violenta se abateu sobre eles. As ondas erguiam-se como montanhas,
sacudindo o barco como uma folha ao vento. O medo tomou conta dos corações
dos amigos enquanto lutavam para manter o controle. O céu escureceu
rapidamente, e a visibilidade diminuiu. Em meio à tempestade,
um raio atingiu a mastreação, cortando o mastro ao meio. O barco, agora à
mercê das ondas furiosas, começou a naufragar lentamente. O pânico se
espalhou entre os amigos enquanto tentavam se agarrar a qualquer coisa que
flutuasse. As ondas violentas
engoliram o barco, fazendo-o desaparecer sob a superfície do oceano. O
silêncio substituiu os gritos e a agitação, e a escuridão do oceano envolveu
os náufragos. Quando Lucas
recuperou a consciência, estava flutuando em uma tábua de madeira. Desorientado
e com a visão turva, ele procurou seus amigos desesperadamente. Avistou Pedro
agarrando-se a destroços não muito longe. Juntos, começaram a chamar por
Camila e Ana, esperando ouvir suas vozes na escuridão. A noite passou
lentamente, e o sol nasceu revelando um vasto oceano sem sinais dos outros
dois amigos. Determinados a sobreviver, Lucas e Pedro mantiveram a esperança
e buscaram à deriva por qualquer sinal de terra firme. Dias se transformaram
em semanas, e as provisões se esgotaram. A tábua de madeira que os mantinha à
tona começou a se desfazer. A desesperança ameaçava consumi-los, mas eles se
recusaram a desistir. Finalmente, avistaram
uma pequena ilha à distância. Com as últimas forças, nadaram até a costa
exaustos. A tragédia do naufrágio marcou-os para sempre, mas a amizade e a
determinação ajudaram Lucas e Pedro a superar os desafios da natureza. Eles
reconheceram a fragilidade da vida e a importância de cada momento
compartilhado. O oceano, que uma vez os separou da segurança, também os uniu
em uma história de sobrevivência e amizade indestrutível. Etapa 7: Roda de Conversa (15 min) Proponha uma discussão a cerca da dinâmica com as
questões abaixo:
AULA 05 Tema: Como gerir minhas emoções? Etapa 8: Indo mais além (30 min) Fazer a
dinâmica do campo minado. A
dinâmica de comunicação do campo minado deve ser feita, de preferência, em um
espaço físico mais espaçoso. Isso
porque, nesta dinâmica, é preciso espalhar objetos por uma sala. A
proposta dessa dinâmica é a seguinte: Os
participantes são divididos em dois grupos. Cada grupo deve escolher uma
pessoa para ser vendada e receber instruções apenas pela comunicação verbal
de seus companheiros de equipe. O grupo
deve orientar seus representantes para que atravessem o campo minado sem
esbarrar em nenhum dos objetos na sala Ganha o
grupo que conseguir fazer com que o participante vendado chegue à ao final do
campo em menos tempo. Para
isso, é necessária uma comunicação bem clara e assertiva. Se o participante vendado esbarrar em algum
dos objetos, deverá voltar para o início. Após a dinâmica, pergunte aos estudantes, em quais situações fica claro a confiança, a responsabilidade, a empatia e o trabalho em equipe? Etapa 9: Mão na Massa - Parte II (20 min) Professor, antes da
atividade, trabalhe de forma expositiva o conceito e a importância da empatia. Por que é tão
importante ter empatia? Ao ensinar seu filho a ser
empático, você também apresenta valores como ética, gratidão, respeito e
responsabilidade. A empatia pode ser uma grande aliada no combate ao bullying e qualquer tipo de preconceito.
Portanto, é importante que seu desenvolvimento seja incentivado pela escola e
pela família desde a infância. Está diretamente ligada ao
sentimento de compaixão e quando há uma falha no processo de se colocar no
lugar do outro, o desenvolvimento emocional e psíquico pode ser prejudicado.
Os psicólogos apontam que a falta de empatia talvez esteja ligada a um
transtorno de conduta que tende a evoluir para um transtorno de
personalidade. Caso não seja trabalhado ainda na infância, há mais chances de
se tornar um adulto agressivo e com dificuldades em se relacionar com outras
pessoas. Para entender como aplicar melhores
práticas que incentivam o jovem a ser empático, é preciso conhecer os
diferentes tipos de empatia: Cognitiva: “eu entendo como você vê o mundo.”
Refere-se a ideia de se colocar no lugar do outro e ter a capacidade de
compreender os sentimentos de outra pessoa. Emocional: “eu entendo o que você sente
porque eu sinto também.” Também conhecida como empatia afetiva porque envolve
compartilhar sentimentos com outra pessoa criando uma conexão emocional. Um
tipo de empatia que exige autoconhecimento e autorregulação emocional. Compassiva: “eu me preocupo com você.”
Chamada por alguns de preocupação empática, refere-se a ação que é tomada
após compreender e se conectar emocionalmente com a situação de alguém, ou
seja, é quando há mobilização para ajudar. Ao analisar os tipos de empatia,
percebemos que há uma evolução no processo de seu desenvolvimento. Inicia-se
em entender como o outro se sente, depois o empático passa a compartilhar do
mesmo sentimento e, por último, parte para a ação ao oferecer ajuda. Agora
é com você!
Sabendo que o aprendizado começa em casa, cite alguns hábitos que incentivam
o comportamento empático. AULA
06 Tema:
Desenvolvimento da Auto liderança Etapa
10: Jogo: "A Jornada do Herói
Interior" (40 min) Desenvolvimento da
Atividade:
Compartilhamento em
Grupo:
Discussão Guiada:
Reflexão Pessoal:
Etapa 11: Encerramento e Reflexão (10 min) Discussão em sala de como as
habilidades de auto liderança podem ser aplicadas na vida cotidiana e na
escola. Avaliação:
A
avaliação será feita com base na participação ativa dos estudantes nas
discussões, na qualidade da reflexão pessoal e na capacidade de aplicar os
conceitos aprendidos em situações práticas. AULA
07 Tema:
Como gerir minhas emoções? Etapa
12: Levantamento de Conhecimentos Prévios (15 min) Professor, conte a história abaixo
para os estudantes de forma bastante expressiva, em seguida proponha um
diálogo a respeito dos sentimentos que a história despertou neles, a partir
dos questionamentos abaixo. Era uma vez em uma pequena cidade, onde os
sentimentos eram personificados e viviam em uma comunidade vibrante. Cada
emoção tinha sua própria casa colorida, e todos coexistiam pacificamente. A Felicidade era
sempre a mais radiante, com seu sorriso brilhante e riso contagiante. Ela
gostava de espalhar alegria por toda a cidade, deixando um rastro de cores
vivas por onde passava. A Tristeza, por
outro lado, vivia em uma casa mais discreta, pintada em tons de azul. Ela era
gentil e quieta, muitas vezes passando horas contemplando o pôr do sol, deixando
que suas lágrimas se misturassem às gotas da chuva. A Raiva residia em
uma casa vermelha vibrante, sempre pronta para se manifestar quando as coisas
não iam como ela queria. Apesar de sua natureza impetuosa, ela tinha um
coração ardente que se acalmava quando as pessoas aprendiam a lidar com ela. O Medo, um morador
da casa cinza, preferia permanecer nos cantos mais escuros da cidade. Ele era
cauteloso e sempre alerta, protegendo a todos de possíveis ameaças
desconhecidas. Um dia, um novo
sentimento chegou à cidade. Era a Empatia, uma figura calorosa e acolhedora.
Ela rapidamente se tornou amiga de todos, conectando-se com os outros
sentimentos de maneiras incríveis. A Empatia ensinava aos moradores da cidade
a importância de entender e apoiar uns aos outros. No entanto, um
desafio surgiu quando a Tristeza começou a se sentir ignorada. As outras
emoções estavam tão envolvidas com a Empatia que esqueceram de dar atenção à
Tristeza. Ela se afastou, deixando um tom melancólico pairando sobre a
cidade. Foi então que a
Empatia percebeu a falta da Tristeza e a convidou para se juntar a eles. Ao
compartilhar seus sentimentos, a Tristeza começou a se sentir mais
compreendida e aceita. Os outros sentimentos aprenderam que cada emoção tinha
seu propósito na cidade. Com o tempo, a
cidade se tornou um lugar mais equilibrado, onde todas as emoções coexistiam
harmoniosamente. A Felicidade continuou a espalhar sua alegria, a Tristeza
trouxe profundidade e compreensão, a Raiva expressou a necessidade de
mudança, o Medo alertou sobre perigos reais, e a Empatia uniu a todos com seu
calor e compaixão. E assim, a cidade
dos sentimentos prosperou, mostrando que cada emoção desempenha um papel
vital na experiência humana. Sugerir
que relatem em roda de conversa os seguintes questionamentos: em quais
situações costumam sentir essas emoções? Elas te atrapalham? Quais você gosta
de sentir? Etapa 13: Sistematizando o tema (15
min) Fazer
uma espécie de aula expositiva dialogada para trabalhar o conceito de
emoções. Suporte para o Professor: Gestão
das emoções: quais são e como identificá-las? Escrito
por: Kamila
Gaino 3 de Maio de 2022 https://blog.portalpos.com.br/gestao-das-emocoes/
As
emoções fazem parte da nossa vida, do nosso dia a dia. Elas estão em todos os
nossos relacionamentos: sejam eles pessoais ou profissionais. Podem nos
ajudar, salvar nossa vida, mas, também, podem causar muitos danos (EKMAN,
2011). Mas,
afinal, o que são as emoções? Segundo Goleman (psicólogo que ajudou a
disseminar o conceito de Inteligência Emocional), emoção é “um sentimento
e seus pensamentos distintos, estados psicológicos e biológicos, e a uma gama
de tendências para agir”. O
autor conta ainda que não existe um consenso a respeito de quais emoções
poderiam ser consideradas primárias. Paul Ekman acredita que são poucas as
emoções primárias, sendo são apenas quatro: medo, ira, tristeza e alegria. Segundo ele, todas as demais
emoções derivam dessas quatro. Já
Goleman acredita que existe uma série de outras emoções: ira, tristeza, medo, prazer, amor,
surpresa, nojo e vergonha. Etapa 14: Aprofundando no Tema (20
min) Trabalhando
as emoções através das fotografias relacionando ao quadro das emoções. Nesta
atividade, você pode imprimir algumas fotografias ou imagens que representem
diferentes expressões emocionais e, em seguida, pedir para que seu filho
identifique quais são as emoções retratadas. Exponha o quadro das emoções
para facilitar a atividade. Caso ele tenha dificuldade, dê dicas para
ajudá-lo. Por fim, incentive-o a imitar as expressões, bem como a dizer se já
sentiu a emoção e descrever o motivo. Fonte: Adaptado de Goleman (2012,
p. 303) Incluir na atividade um “banco de estratégias” sobre como
agir de forma assertiva quando determinadas situações acontecerem. Suporte para o Professor: É interessante pensar em outras maneiras de ter lidado com
a situação. Vamos considerar algumas situações e formas de reagir. Esse
exercício é interessante pois irá te ajudar a criar “repertórios” e, quando
essa situação acontecer novamente, você terá outra opção de como reagir. É
como se você estivesse montando um. E
lembre-se: as emoções fazem parte da nossa vida, porém, não é possível
definir quais serão as emoções que iremos sentir, tampouco, qual será a
intensidade. A nós, resta apenas escolher como expressar essas emoções, ou
seja, o como reagir a elas. O que, por vezes, impulsionará as emoções nas
outras pessoas que, da mesma forma, irão escolher o como reagir a elas. E,
assim, formam-se os conflitos. Fazer
a gestão das emoções não significa parar de sentir as emoções, mas estar no
controle, saber quais são os gatilhos que te levam a sentir cada uma das
emoções e pensar em estratégias para não reagir de forma agressiva, por
exemplo. Não agir no “calor da emoção” e sim agir de forma estratégica e que
esteja de acordo aos seus valores e, também, de acordo com a sua marca
pessoal. AULA 08
Tema: Autonomia Etapa 15: Levantamento de conhecimentos prévios
(15 min) Lance
as seguintes questões aos estudantes, espere que respondam e apenas acolha as
respostas nesse momento. O que vocês entendem por autonomia?
Vocês conseguem gerir seu
próprio orçamento, caso tenham, é claro? E quanto ao estilo de vida e saúde, conseguem tomar decisões próprias? Se planejam
para executar as tarefas da escola por conta própria? Quais decisões você
toma no dia a dia sem interferência de terceiros? Existem fatores
negativos em algumas decisões tomadas pelos estudantes, vocês conseguem
exemplificar algumas dessas situações? Relações Interpessoais: Etapa
16: Aula expositiva dialogada (20 min) Após acolher as respostas dos estudantes, trabalhe
de forma expositiva dialogada as questões acima, usando como suporte o texto
abaixo, porém, se tiver outra sugestão, poderá utilizar. A autonomia refere-se à capacidade que a
pessoa possui para decidir sobre aquilo que ela julga ser o melhor para si. A
autonomia também não deve ser entendida como direito absoluto: seus limites
são dados pelo respeito à dignidade e à liberdade dos outros e da
coletividade. Pontos Positivos da Autonomia nos estudantes: Metodologia de Estudo: A autonomia na escolha de métodos de estudo,
técnicas de aprendizagem e gerenciamento do tempo permite que os estudantes
otimizem seu desempenho acadêmico de acordo com suas preferências
individuais. Participação em Projetos e Pesquisas: Alunos autônomos têm a capacidade de buscar
projetos de pesquisa, participar de atividades extracurriculares e
envolver-se em iniciativas que complementam sua formação acadêmica de maneira
única. Tomada de Decisões Éticas: Enfrentar dilemas éticos em projetos acadêmicos e
pesquisas requer autonomia para tomar decisões fundamentadas, considerando
valores e princípios éticos. Desenvolvimento de Habilidades Críticas: Autonomia na escolha de abordagens para resolver
problemas, analisar informações criticamente e pensar de maneira independente
são habilidades essenciais para o sucesso acadêmico. Autoavaliação e Reflexão: Alunos autônomos têm a capacidade de se
autoavaliar, refletir sobre seu próprio progresso acadêmico e identificar
áreas de melhoria, contribuindo para um aprendizado mais eficaz e duradouro. Pontos
Negativos: Embora
a autonomia dos estudantes seja geralmente considerada positiva, alguns
fatores negativos podem impactar negativamente esse aspecto. Aqui estão
alguns exemplos: Falta
de Orientação Adequada: A ausência de orientação e apoio adequados pode
dificultar que os estudantes desenvolvam autonomia, deixando-os perdidos em
relação a decisões acadêmicas e de carreira. Pressões
Externas: Pressões externas, como expectativas familiares, sociais ou
culturais, podem limitar a autonomia dos estudantes, levando-os a fazer
escolhas que não estão alinhadas com seus verdadeiros interesses e objetivos. Ambiente
Acadêmico Restritivo: Políticas educacionais, estruturas curriculares
inflexíveis e práticas pedagógicas autoritárias podem restringir a autonomia
dos estudantes, limitando sua capacidade de explorar e personalizar sua
educação. Falta
de Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais: A falta de desenvolvimento
de habilidades socioemocionais, como autoconhecimento, empatia e habilidades
de comunicação, pode prejudicar a capacidade dos estudantes de tomar decisões
autônomas e construir relacionamentos interpessoais saudáveis. Medo do
Fracasso: O medo do fracasso pode inibir a autonomia dos estudantes,
levando-os a evitar riscos e desafios que são essenciais para o crescimento e
aprendizado. Cobrança
Excessiva: Expectativas acadêmicas ou profissionais excessivamente altas
podem criar um ambiente de pressão constante, diminuindo a autonomia dos
estudantes, pois eles podem sentir que precisam seguir um caminho predefinido
para atender às expectativas externas. Falta
de Participação Ativa: Em ambientes educacionais onde os estudantes têm
poucas oportunidades de participar ativamente nas decisões relacionadas ao
seu aprendizado, a autonomia pode ser prejudicada, resultando em falta de engajamento
e motivação. Tecnologia
Descontrolada: A dependência excessiva de tecnologia, sem uma abordagem
equilibrada e consciente, pode levar a uma perda de autonomia à medida que os
estudantes podem ser influenciados por algoritmos e conteúdos digitais sem
uma reflexão crítica. Etapa 17: Mão na Massa Parte III Agora
em grupo os estudantes farão algumas decisões a respeito dos seguintes casos: Certamente,
a apresentação de estudos de caso pode ajudar a ilustrar como a tomada de
decisões é aplicada em situações do mundo real. Aqui estão alguns exemplos: Caso 1:
A raposa e a galinha Um
fazendeiro está levando uma raposa, uma galinha e um saco de grãos para casa.
Para chegar lá, ele precisa atravessa um rio, mas ele pode, apenas, levar um
item consigo de cada vez. Se a raposa for deixada sozinha com a galinha, ela
comerá a galinha. Se a galinha for deixada sozinha com os grãos, ela comerá
os grãos. Como o fazendeiro poderá atravessar o rio sem que nada seja comido? Caso 2:
Casais ciumentos Duas
jovens e belas noivas e seus respectivos e atraentes noivos precisavam
atravessar um rio. Entretanto, eles dispunham de um barco que não poderia
levar mais do que duas pessoas sem afundar. Para evitar cenas de ciúmes ou
constrangimentos, uma noiva não poderia ficar com um homem, em uma das
margens do rio, se o seu noivo não estivesse junto.
Qual a estratégia para atravessar o rio sem criar nenhum mal estar entre os
casais? E se fossem três os casais? Para o professor: Dois
casais. Em
uma primeira viagem, vão as duas noivas e volta uma delas. Na segunda viagem,
vão os dois noivos e volta a noiva que havia ficado do outro lado do rio.
Finalmente, vão as duas noivas. No caso
de três casais, para facilitar a descrição, vamos chama-los de Ari e Ana,
Beto e Beth e Caio e Cora. Na
primeira travessia, vão Beth e Cora e Cora volta. A seguir, Ana e Cora vão e
Cora volta. Na próxima vez, vão Ari e Beto; Ari e Ana voltam. A seguir, vão
Caio e Ari e Beth volta. Na próxima travessia, vão Beth e Ana vão e Beth
volta. Finalmente, vão Cora e Beth. Caso 3:
Saída estratégica Um
jovem acompanhado de um saco de cenoura, um coelho e uma raposa, precisam
atravessar um rio em um bote que tem capacidade de levar dois passageiros por
vez. O coelho não pode ficar com a cenoura pois ele a come; a raposa não pode
ficar com o coelho pois ela o come. Diante dessas informações os alunos devem
criar um estratégia para garantir a travessia de todos. Para o
professor: https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/8ano/matematica/resolver-problemas-de-travessia/1750 Caso 4:
Escolha de um projeto. Contexto:
Os estudantes do ensino fundamental anos finais estão se preparando para a
Feira de Ciências da escola. Cada grupo de alunos tem a oportunidade de
escolher um projeto para apresentar, mas eles estão enfrentando dificuldades
na decisão. Desafio:
Existem diversas opções de projetos interessantes, como experimentos
científicos, demonstrações práticas e pesquisas teóricas. No entanto, os
alunos estão divididos entre escolher um projeto mais desafiador, que pode
impressionar os avaliadores, ou optar por algo mais acessível, que permita
uma apresentação mais fácil e compreensível. Tomada
de Decisão: Após os
grupos discutirem e chegarem a uma decisão, peça que exponham e compare as
colocações. AULA 09 Tema: Minhas decisões são acertadas Etapa 18: Vamos de Música? Afinal, quem
canta seus males espanta!! (30 min)
INTERPRETANDO A MÚSICA Converse com os alunos sobre a
frase: "É preciso saber viver", título da canção que acabaram de
ouvir. Discutam sobre o significado dessa frase, tanto na canção como na vida
real. Escreva na lousa as questões interpretativas, oriente os alunos sobre a
organização do caderno e a reescrita. 1. Como vocês entendem os versos
"Quem espera que a vida / Seja feita de ilusão / Pode até ficar maluco /
Ou morrer na solidão"? 2. Como vocês aplicam no dia a dia
os versos "É preciso ter cuidado / Pra mais tarde não sofrer / É preciso
saber viver"? 3. Você acredita que seja possível
tirar "a pedra do caminho"? 4. Como isso pode ser feito? 5. Qual o sentido dos versos
"Numa flor que tem espinhos / Você pode se arranhar / Se o bem e o mal
existem / Você pode escolher / É preciso saber viver"? 6. Como é saber viver bem na sala
de aula? 7. Confeccione pequenos cartazes
contendo alertas que representam regras de boa convivência, você pode seguir
o exemplo abaixo!! Etapa 19: Correção da Atividade (20 min) Após a execução da atividade deixe
esse espaço para socialização das respostas e discussão. Fechar as discussões com a
seguinte conclusão: Portanto, o que a música nos ensina, é que o
autoconhecimento é o ponto de partida para poder saber viver, nos ajuda a
tomar decisões assertivas, desenvolvendo uma autonomia eficaz. Sem
autoconhecimento vamos continuar desperdiçando boas chances para sermos
felizes. Continuaremos a reclamar, transformando, assim, a vida em um grande
muro das lamentações! E você, se conhece bem o suficiente para aproveitar as
chances de ser feliz que a vida tem te dado? Apenas para o Professor "É Preciso Saber Viver":
uma análise comportamental Por: Bruno Alvarenga Ribeiro A música de Roberto Carlos e
Erasmo Carlos "É Preciso Saber Viver" tem uma mensagem linda. Neste
texto propomos uma análise comportamental de sua letra, e desta análise
esperamos sinceramente que as contingências que a música descreve se
transformem para todos nós em alvo de reflexão, pois em dias tão atribulados
como os que vivemos, muitas são as pessoas que não estão sabendo viver e
desfrutar dos pequenos prazeres que a vida pode nos proporcionar. Isso ocorre
porque em muitas ocasiões estamos ocupados demais correndo atrás de ilusões
que não nos deixam sentir e viver em todas as matizes esses pequenos
prazeres. "Quem espera que a vida /
Seja feita de ilusão / Pode até ficar maluco / Ou morrer na solidão / É
preciso ter cuidado / Pra mais tarde não sofrer / É preciso saber
viver". "É preciso ter cuidado para mais tarde não sofrer",
eis aí a essência do comportamento operante. O que fazemos no presente é
seguido de consequências. Estas consequências modelam ao mesmo tempo as
topografias e as funcionalidades de nossos comportamentos, gerando, assim,
propensões para agir de diferentes modos. Estas propensões se manifestam em
condições semelhantes em que o comportamento foi modelado, o que revela a
ação do contexto sobre o comportar-se, algo que é tecnicamente chamado de
controle de estímulos. Sendo assim, o que fazemos no
presente será determinante no tocante à forma como nos comportaremos no
futuro. Conscientizar-se das condições que podem afetar nossos comportamentos
no presente, é uma forma de aumentar no futuro a margem de controle sobre as
circunstâncias relacionadas às nossas propensões de agir desta ou daquela
maneira. Isso pode potencializar as chances de que reforços positivos sejam
produzidos e contingências de controle aversivo sejam mitigadas. O
conhecimento a respeito de nós mesmos é primeiro passo rumo a uma vida mais
feliz! "Quem espera que a vida /
Seja feita de ilusão". Muitos são os que sofrem porque encontram na
fantasia, ou melhor dizendo, encontram no comportamento de fantasiar seu
único refúgio. Quem é que não fantasia? Certamente todos nós vez ou outra nos
refugiamos em nosso mundinho de fantasia, e como nesse mundinho os reforços
positivos ocorrem em abundância! Isso é normal e saudável, desde que não
façamos deste comportamento a nossa única via para a obtenção de reforços
positivos. Uma perda de contato com a realidade minimiza as chances de
conseguirmos transformá-la de modo que os reforços possam ocorrer de verdade.
Mais cedo ou mais tarde a perda de contato com a realidade acaba ocasionando
sofrimento, pois as chances reais para sermos felizes inevitavelmente são
perdidas. Há até quem se sinta maluco quando isso acontece: "Pode até
ficar maluco / Ou morrer na solidão." Fica maluco de frustração por ver
que reforços que poderiam ser obtidos, deixam de ocorrer por medo de se
encarar a realidade. "Toda pedra do caminho / Você
pode retirar / Numa flor que tem espinhos / Você pode se arranhar / Se o bem
e o mal existem / Você pode escolher / É preciso saber viver."
"Toda pedra do caminho / Você pode retirar": obstáculos fazem parte
da vida. Não há vida sem algum controle aversivo, não há vida sem que às
vezes ocorra alguma punição. A questão é saber se as punições estão sendo
geradas pelo nossos comportamentos. Se sim, é hora de nos questionarmos:
posso evitar certos cursos de ação? Isso é autoconhecimento, ou seja, a
descrição das contingências que estão relacionadas aos nossos cursos de
ações, gera um tipo de conhecimento que pode ser utilizado para modificá-las,
ou melhor dizendo, gera um tipo de comportamento que possibilita o melhor
controle de outros comportamentos de nossos repertórios. Esse melhor controle nos dá mais
condições para retirar as pedras do caminho. Nos dá também melhores condições
para entender que nem tudo que é belo quer dizer que é bom. Uma rosa pode ser
bela, mas tem espinhos que podem nos arranhar. É preciso saber manusear uma
rosa, como também é preciso saber manusear as contingências de reforço
responsáveis pelos nossos comportamentos. Pode parecer bonito, por exemplo,
se embebedar com os amigos, mas este comportamento tem consequências que
produz a possibilidade de que arranhões irreparáveis sejam gerados. Saber se
divertir, até isso envolve autoconhecimento. Temos que nos perguntar: quais
são os meus limites? Também podemos nos arranhar aos nos relacionarmos com as
pessoas, mas isso não é motivo para transformar a vida em um muro das
lamentações. Devemos escolher para o nosso círculo de convivência pessoas que
nos fazem bem. Não somos obrigados a nos relacionarmos com pessoas
desagradáveis. "Se o bem e o mal existem /
Você pode escolher." Muitas vezes nos encontramos em situações de
conflito sem saber que tipo de decisão tomar. Escolheremos melhor se
conhecermos as consequências que cada escolha pode produzir. Conhecendo as
contingências relacionadas aos nossos comportamentos, podemos aumentar a
probabilidade de ocorrência daqueles cursos de ações que produzem reforços
positivos. Da mesma forma podemos evitar o controle aversivo relacionados a
outras formas de agir. Certo é, que tudo isso só é possível com uma boa dose
de autoconhecimento. Observação:
Preencher as fichas diagnósticas ao longo da execução da sequência. |
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RECURSOS: (X)
Livro didático; ( ) Data show; ( ) Jornal; ( ) Revista; (X) Vídeo; ( ) Microscópio; ( X) Computador; ( ) Jogos; ( ) Material pertinente ao experimento; ( )
Informativos; ( )Torso; ( )
Outros: |
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AVALIAÇÃO: ( ) Prova; (
) Trabalho; (X)Resolução de Exercícios/Livro páginas: ( ) ( ) Seminários; ( x ) Apresentação oral; (X)
Observação do desempenho do grupo; ( )
Cartaz; (X) Debate; ( ) Relatórios;
( ) Avaliação escrita; (X ) Avaliação
da participação; Outros |
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