1ª SD Cie 8º e 9º ano 2024

 

                                                      I SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CIÊNCIAS

Tema Inter curricular: Promoção da autonomia, criatividade e protagonismo estudantil.

Subtema: Auto liderança

Anos: 8º e 9º                         Período: 19/02 a  08/03/2024                        Nº de Aulas: 09

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Desenvolver habilidades de auto liderança nos estudantes do 8º e 9º ano, promovendo a autoconsciência, autorregulação, motivação intrínseca e habilidades interpessoais. Trabalhar a noção da diversidade e valorizar as características individuais de cada um. Valorizar  a importância do coletivo e das relações com os amigos. Compreender como a Ciência colabora na formação social de cada indivíduo. Perceber a importância do autoconhecimento para decisões responsáveis no futuro da própria vida. Compreender o conceito de autoliderança. Identificar as características de um líder autêntico. Desenvolver habilidades de autoconhecimento e autorregulação. Estimular a reflexão sobre metas pessoais e acadêmicas. Promover a comunicação eficaz e a empatia. Verificar a aprendizagem e principais dificuldades dos estudantes no  letramento linguístico. 

ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

AULA 01

 

Tema: Prazer, estou no 8º/9º ano!

 

Etapa 1: Minha Checklist para 2024

Apresentação do professor, do Componente Curricular e dos alunos a partir da dinâmica “Checklist para 2022 hábitos que eu quero adquirir”: O professor se apresenta, diz qual o componente irá trabalhar e relata sobre sua checklist para 2022, em seguida passa a vez para os alunos, porém, oriente-os a escrever numa folha de papel e depois da leitura irá depositar em uma urna, para no final do ano avaliar as anotações no sentido do que conseguiram de fato executar ao longo de 2022.

Hábitos que eu quero cultivar?
Hábitos que eu quero desapegar?
Coisa que eu quero adquirir?
Coisa que eu quero cultivar ?
Coisa que eu quero desapegar?

Observação: Ainda poderá substituir pela dinâmica dos balões (www.todamateria.com.br/dinamicas-para-primeiro-dia-de-aula/#:~:text=Dinâmica%20dos%20balões&text=Os%20estudantes%20podem%20s ) ou semelhanças (https://www.gupy.io/blog/dinamica-de-grupo#:~:text=Din%C3%A2mica%20das%20semelhan%C3%A7as,melhor%20e%20busquem%20a%20uni%C3%A3o. ). Dentre essas sugestões existem outras os links acima.

Etapa 2: Mão na Massa (20min)

E se 2024 fosse uma postagem em uma rede social? Qual seria a rede social? Como seria a postagem? desenhe se acha necessário, descreva. Quais hashtags deveriam ser usadas?
Como seriam os comentários dessa postagem?​

Orientar os estudantes a escrever no caderno, após a leitura passar a limpo para uma folha e o professor montará uma espécie de mural. Atenção, peça que usem a criatividade na criação da hashtags.

AULA 02

Tema: Criando expectativas

Etapa 3: Entrevista comigo mesmo daqui a dez anos (35min)

Objetivos: Possibilitar o aparecimento das fantasias dos jovens em relação ao futuro; discutir as metas que gostariam de alcançar durante os próximos dez anos.

Desenvolvimento:

1. Grupo em círculo, sentado.

2. Pedir que fechem os olhos e pensem na pessoa que são hoje. O facilitador deve dizer a data do dia, incluindo o ano.

3. Solicitar que deem um salto no tempo  e se imaginem dez anos depois. Visualizar-se nesse  novo tempo: como estão, o que estão fazendo, com quem estão. Tempo.

4. Dizer ao grupo que, ao abrir os olhos, todos, inclusive o facilitador, estarão dez anos mais

velhos. O facilitador fala a data do dia acrescida de mais dez anos. Abrir os olhos.

5. Cada participante deve contar ao grupo o que realizou nesses dez anos, como está em sua vida pessoal e profissional, o que conseguiu, como se sente.

6. Quando todos tiverem falado de si, pedir que fechem novamente os olhos e se recordem de

como eram dez anos atrás. O facilitador diz a data do dia e do ano atual, trazendo-os de volta.

7. Abrir os olhos e reencontrar-se no presente.

8. Plenário - discutir os seguintes pontos:

- É difícil imaginar o futuro? Por quê?

- O que mais lhe chamou a atenção em você mesmo e/ou nos demais?

- O que é preciso para realizar seus sonhos? O que você pode fazer agora para que esses sonhos se transformem em realidade?

9. Fechamento: o facilitador pontua para o grupo que as escolhas que fazemos no presente são 

orientadas pela visão de futuro que projetamos para nós mesmos.

Publicado   no   livro “Aprendendo   a   ser   e   a   conviver”, Editora   FTD.   Fonte: Projeto Memorial Pirajá - Bahia

Dinâmica   publicada   junto   ao   artigo   "Planejar   a   vida   uma   questão   de   escolha". 

Etapa 4: Cápsula do tempo (15 min)

Agora oriente os estudantes a escreverem em um papel suas metas para 2024, podem ser pessoal ou relacionadas a escola, é importante que coloquem os nomes, em seguida receba-as e coloquem na cápsula para que no final do ano possam avaliar quais metas conseguiram cumprir.

Observação: Professor, crie uma espécie de cápsula para acomodar os papéis.

AULA 03

Tema: Quanto gosto de Ciências?

Etapa 5: Hora do Questionário! (50 min)

Agora, proponha aos estudantes que respondam o questionário do Anexo A da seguinte forma: eles anotarão no caderno o título do questionário, em seguida relacionarão os números de cada pergunta e preencherão apenas as respostas. Uma sugestão é fazer um numero de cópias do questionário, como os estudantes não responderão nele próprio, poderá reutilizar em outras turmas.

Respondida as questões, chegou a hora de tabular os dados, conforme descreve o anexo.

 

AULA 04

Tema: Desenvolvimento da Auto liderança

Objetivo: Desenvolver habilidades de auto liderança nos estudantes do 8º e 9º ano, promovendo a autoconsciência, autorregulação, motivação intrínseca e habilidades interpessoais.

Etapa 6: Mão na Massa (35 min)

Dinâmica de todos a bordo

Os participantes são orientados a construir um “barco” usando pedaços de madeira, papelão, papel madeira ou qualquer outro material disponível.

Todos devem subir no “barco” de uma vez. À medida que os pedaços do “barco” forem removidos, a equipe deve se esforçar para ocupar o espaço cada vez menor da melhor maneira possível.

Objetivo: Esta atividade ajuda a estimular a comunicação, a resolução de problemas e o pensamento crítico.

Utilize a história abaixo, mas, é importante fazer as adaptações, em especial das partes arrancadas do barco durante o naufrágio.

O sol se punha no horizonte, pintando o céu com tons de laranja e rosa, enquanto um pequeno barco navegava pelas águas calmas do oceano. A bordo, um grupo de amigos ansiosos explorava as águas desconhecidas em busca de aventura. Lucas, Camila, Pedro e Ana estavam animados, alimentando sonhos de descobertas e histórias para contar.

À medida que avançavam mais para o oceano aberto, as águas começaram a se agitar. O vento aumentou gradualmente, transformando o passeio tranquilo em uma jornada desafiadora. Nuvens escuras se formaram no horizonte, mas o grupo estava determinado a continuar sua viagem.

De repente, uma tempestade violenta se abateu sobre eles. As ondas erguiam-se como montanhas, sacudindo o barco como uma folha ao vento. O medo tomou conta dos corações dos amigos enquanto lutavam para manter o controle. O céu escureceu rapidamente, e a visibilidade diminuiu.

Em meio à tempestade, um raio atingiu a mastreação, cortando o mastro ao meio. O barco, agora à mercê das ondas furiosas, começou a naufragar lentamente. O pânico se espalhou entre os amigos enquanto tentavam se agarrar a qualquer coisa que flutuasse.

As ondas violentas engoliram o barco, fazendo-o desaparecer sob a superfície do oceano. O silêncio substituiu os gritos e a agitação, e a escuridão do oceano envolveu os náufragos.

Quando Lucas recuperou a consciência, estava flutuando em uma tábua de madeira. Desorientado e com a visão turva, ele procurou seus amigos desesperadamente. Avistou Pedro agarrando-se a destroços não muito longe. Juntos, começaram a chamar por Camila e Ana, esperando ouvir suas vozes na escuridão.

A noite passou lentamente, e o sol nasceu revelando um vasto oceano sem sinais dos outros dois amigos. Determinados a sobreviver, Lucas e Pedro mantiveram a esperança e buscaram à deriva por qualquer sinal de terra firme.

Dias se transformaram em semanas, e as provisões se esgotaram. A tábua de madeira que os mantinha à tona começou a se desfazer. A desesperança ameaçava consumi-los, mas eles se recusaram a desistir.

Finalmente, avistaram uma pequena ilha à distância. Com as últimas forças, nadaram até a costa exaustos. A tragédia do naufrágio marcou-os para sempre, mas a amizade e a determinação ajudaram Lucas e Pedro a superar os desafios da natureza. Eles reconheceram a fragilidade da vida e a importância de cada momento compartilhado. O oceano, que uma vez os separou da segurança, também os uniu em uma história de sobrevivência e amizade indestrutível.

 

Etapa 7: Roda de Conversa (15 min)

Proponha uma discussão a cerca da dinâmica com as questões abaixo:

  • Quais obstáculos encontrados na resolução da dinâmica?
  • O que colaborou para que todos se mantivessem a salvo?
  • Houve auto liderança ou algum líder se destacou?
  • Houve empatia?

AULA 05

Tema: Como gerir minhas emoções?

Etapa 8: Indo mais além (30 min)

Fazer a dinâmica do campo minado.Parte superior do formulário

A dinâmica de comunicação do campo minado deve ser feita, de preferência, em um espaço físico mais espaçoso.

Isso porque, nesta dinâmica, é preciso espalhar objetos por uma sala.

A proposta dessa dinâmica é a seguinte:

Os participantes são divididos em dois grupos. Cada grupo deve escolher uma pessoa para ser vendada e receber instruções apenas pela comunicação verbal de seus companheiros de equipe.

O grupo deve orientar seus representantes para que atravessem o campo minado sem esbarrar em nenhum dos objetos na sala

Ganha o grupo que conseguir fazer com que o participante vendado chegue à ao final do campo em menos tempo.

Para isso, é necessária uma comunicação bem clara e assertiva. Se o participante vendado esbarrar em algum dos objetos, deverá voltar para o início.

Após a dinâmica, pergunte aos estudantes, em quais situações fica claro a confiança, a responsabilidade, a empatia e o trabalho em equipe?

 

Etapa 9: Mão na Massa - Parte II (20 min)

Professor, antes da atividade, trabalhe de forma expositiva o conceito e a importância da empatia.

Por que é tão importante ter empatia?

Ao ensinar seu filho a ser empático, você também apresenta valores como ética, gratidão, respeito e responsabilidade. A empatia pode ser uma grande aliada no combate ao bullying  e qualquer tipo de preconceito. Portanto, é importante que seu desenvolvimento seja incentivado pela escola e pela família desde a infância.

Está diretamente ligada ao sentimento de compaixão e quando há uma falha no processo de se colocar no lugar do outro, o desenvolvimento emocional e psíquico pode ser prejudicado. Os psicólogos apontam que a falta de empatia talvez esteja ligada a um transtorno de conduta que tende a evoluir para um transtorno de personalidade. Caso não seja trabalhado ainda na infância, há mais chances de se tornar um adulto agressivo e com dificuldades em se relacionar com outras pessoas.

Para entender como aplicar melhores práticas que incentivam o jovem a ser empático, é preciso conhecer os diferentes tipos de empatia:

Cognitiva: “eu entendo como você vê o mundo.” Refere-se a ideia de se colocar no lugar do outro e ter a capacidade de compreender os sentimentos de outra pessoa.

Emocional: “eu entendo o que você sente porque eu sinto também.” Também conhecida como empatia afetiva porque envolve compartilhar sentimentos com outra pessoa criando uma conexão emocional. Um tipo de empatia que exige autoconhecimento e autorregulação emocional.

Compassiva: “eu me preocupo com você.” Chamada por alguns de preocupação empática, refere-se a ação que é tomada após compreender e se conectar emocionalmente com a situação de alguém, ou seja, é quando há mobilização para ajudar.

Ao analisar os tipos de empatia, percebemos que há uma evolução no processo de seu desenvolvimento. Inicia-se em entender como o outro se sente, depois o empático passa a compartilhar do mesmo sentimento e, por último, parte para a ação ao oferecer ajuda.

Agora é com você! Sabendo que o aprendizado começa em casa, cite alguns hábitos que incentivam o comportamento empático.

AULA 06

Tema: Desenvolvimento da Auto liderança

Etapa 10: Jogo: "A Jornada do Herói Interior" (40 min)

Desenvolvimento da Atividade:

    • Peça aos participantes que desenhem um mapa ou um caminho que represente a jornada de auto liderança deles.
    • Eles podem incluir marcos importantes, desafios, conquistas, valores pessoais, habilidades a serem desenvolvidas, e metas a curto e longo prazo.
    • Podem usar cores, adesivos ou recortes para expressar visualmente suas ideias.

Compartilhamento em Grupo:

    • Depois que todos terminarem, convide-os a compartilhar seus mapas em pequenos grupos ou com o grupo inteiro, explicando escolhas e simbolismos.

Discussão Guiada:

    • Facilite uma discussão sobre as experiências durante a atividade.
    • Pergunte sobre os desafios que enfrentaram ao criar o mapa, as decisões que tomaram e como isso se relaciona com suas vidas reais.

Reflexão Pessoal:

    • Reserve um tempo para uma reflexão pessoal, incentivando os participantes a pensarem sobre o que aprenderam sobre si mesmos, suas metas e ações que podem tomar para avançar em sua jornada de auto liderança.

Etapa 11: Encerramento e Reflexão (10 min)

Discussão em sala de como as habilidades de auto liderança podem ser aplicadas na vida cotidiana e na escola.

Avaliação: A avaliação será feita com base na participação ativa dos estudantes nas discussões, na qualidade da reflexão pessoal e na capacidade de aplicar os conceitos aprendidos em situações práticas.

AULA 07

Tema: Como gerir minhas emoções?

Etapa 12: Levantamento de Conhecimentos Prévios (15 min)

Professor, conte a história abaixo para os estudantes de forma bastante expressiva, em seguida proponha um diálogo a respeito dos sentimentos que a história despertou neles, a partir dos questionamentos abaixo.  

Era uma vez em uma pequena cidade, onde os sentimentos eram personificados e viviam em uma comunidade vibrante. Cada emoção tinha sua própria casa colorida, e todos coexistiam pacificamente.

A Felicidade era sempre a mais radiante, com seu sorriso brilhante e riso contagiante. Ela gostava de espalhar alegria por toda a cidade, deixando um rastro de cores vivas por onde passava.

A Tristeza, por outro lado, vivia em uma casa mais discreta, pintada em tons de azul. Ela era gentil e quieta, muitas vezes passando horas contemplando o pôr do sol, deixando que suas lágrimas se misturassem às gotas da chuva.

A Raiva residia em uma casa vermelha vibrante, sempre pronta para se manifestar quando as coisas não iam como ela queria. Apesar de sua natureza impetuosa, ela tinha um coração ardente que se acalmava quando as pessoas aprendiam a lidar com ela.

O Medo, um morador da casa cinza, preferia permanecer nos cantos mais escuros da cidade. Ele era cauteloso e sempre alerta, protegendo a todos de possíveis ameaças desconhecidas.

Um dia, um novo sentimento chegou à cidade. Era a Empatia, uma figura calorosa e acolhedora. Ela rapidamente se tornou amiga de todos, conectando-se com os outros sentimentos de maneiras incríveis. A Empatia ensinava aos moradores da cidade a importância de entender e apoiar uns aos outros.

No entanto, um desafio surgiu quando a Tristeza começou a se sentir ignorada. As outras emoções estavam tão envolvidas com a Empatia que esqueceram de dar atenção à Tristeza. Ela se afastou, deixando um tom melancólico pairando sobre a cidade.

Foi então que a Empatia percebeu a falta da Tristeza e a convidou para se juntar a eles. Ao compartilhar seus sentimentos, a Tristeza começou a se sentir mais compreendida e aceita. Os outros sentimentos aprenderam que cada emoção tinha seu propósito na cidade.

Com o tempo, a cidade se tornou um lugar mais equilibrado, onde todas as emoções coexistiam harmoniosamente. A Felicidade continuou a espalhar sua alegria, a Tristeza trouxe profundidade e compreensão, a Raiva expressou a necessidade de mudança, o Medo alertou sobre perigos reais, e a Empatia uniu a todos com seu calor e compaixão.

E assim, a cidade dos sentimentos prosperou, mostrando que cada emoção desempenha um papel vital na experiência humana.

Sugerir que relatem em roda de conversa os seguintes questionamentos: em quais situações costumam sentir essas emoções? Elas te atrapalham? Quais você gosta de sentir?

Etapa 13: Sistematizando o tema (15 min)

Fazer uma espécie de aula expositiva dialogada para trabalhar o conceito de emoções.

Suporte para o Professor: Gestão das emoções: quais são e como identificá-las?

Escrito por: Kamila Gaino 3 de Maio de 2022

https://blog.portalpos.com.br/gestao-das-emocoes/ 

As emoções fazem parte da nossa vida, do nosso dia a dia. Elas estão em todos os nossos relacionamentos: sejam eles pessoais ou profissionais. Podem nos ajudar, salvar nossa vida, mas, também, podem causar muitos danos (EKMAN, 2011).

Mas, afinal, o que são as emoções? Segundo Goleman (psicólogo que ajudou a disseminar o conceito de Inteligência Emocional), emoção é “um sentimento e seus pensamentos distintos, estados psicológicos e biológicos, e a uma gama de tendências para agir”.

O autor conta ainda que não existe um consenso a respeito de quais emoções poderiam ser consideradas primárias. Paul Ekman acredita que são poucas as emoções primárias, sendo são apenas quatro: medo, ira, tristeza e alegria. Segundo ele, todas as demais emoções derivam dessas quatro.

Já Goleman acredita que existe uma série de outras emoções: ira, tristeza, medo, prazer, amor, surpresa, nojo e vergonha.

Etapa 14: Aprofundando no Tema (20 min)

Trabalhando as emoções através das fotografias relacionando ao quadro das emoções.

Nesta atividade, você pode imprimir algumas fotografias ou imagens que representem diferentes expressões emocionais e, em seguida, pedir para que seu filho identifique quais são as emoções retratadas. Exponha o quadro das emoções para facilitar a atividade. Caso ele tenha dificuldade, dê dicas para ajudá-lo. Por fim, incentive-o a imitar as expressões, bem como a dizer se já sentiu a emoção e descrever o motivo.

 imagem com uma série de emoções

Fonte: Adaptado de Goleman (2012, p. 303)

Incluir na atividade um “banco de estratégias” sobre como agir de forma assertiva quando determinadas situações acontecerem.

Suporte para o Professor: É interessante pensar em outras maneiras de ter lidado com a situação. Vamos considerar algumas situações e formas de reagir.

Esse exercício é interessante pois irá te ajudar a criar “repertórios” e, quando essa situação acontecer novamente, você terá outra opção de como reagir. É como se você estivesse montando um.

E lembre-se: as emoções fazem parte da nossa vida, porém, não é possível definir quais serão as emoções que iremos sentir, tampouco, qual será a intensidade. A nós, resta apenas escolher como expressar essas emoções, ou seja, o como reagir a elas. O que, por vezes, impulsionará as emoções nas outras pessoas que, da mesma forma, irão escolher o como reagir a elas. E, assim, formam-se os conflitos.

Fazer a gestão das emoções não significa parar de sentir as emoções, mas estar no controle, saber quais são os gatilhos que te levam a sentir cada uma das emoções e pensar em estratégias para não reagir de forma agressiva, por exemplo. Não agir no “calor da emoção” e sim agir de forma estratégica e que esteja de acordo aos seus valores e, também, de acordo com a sua marca pessoal.

 

AULA 08

Tema: Autonomia

Etapa 15: Levantamento de conhecimentos prévios (15 min)

Lance as seguintes questões aos estudantes, espere que respondam e apenas acolha as respostas nesse momento.

O que vocês entendem por autonomia? Vocês conseguem gerir seu próprio orçamento, caso tenham, é claro? E quanto ao estilo de vida e saúde, conseguem tomar decisões próprias? Se planejam para executar as tarefas da escola por conta própria? Quais decisões você toma no dia a dia sem interferência de terceiros? Existem fatores negativos em algumas decisões tomadas pelos estudantes, vocês conseguem exemplificar algumas dessas situações? Relações Interpessoais:

Etapa 16: Aula expositiva dialogada (20 min)

Após acolher as respostas dos estudantes, trabalhe de forma expositiva dialogada as questões acima, usando como suporte o texto abaixo, porém, se tiver outra sugestão, poderá utilizar.

A autonomia refere-se à capacidade que a pessoa possui para decidir sobre aquilo que ela julga ser o melhor para si. A autonomia também não deve ser entendida como direito absoluto: seus limites são dados pelo respeito à dignidade e à liberdade dos outros e da coletividade.

Pontos Positivos da Autonomia nos estudantes:

Metodologia de Estudo: A autonomia na escolha de métodos de estudo, técnicas de aprendizagem e gerenciamento do tempo permite que os estudantes otimizem seu desempenho acadêmico de acordo com suas preferências individuais.

Participação em Projetos e Pesquisas: Alunos autônomos têm a capacidade de buscar projetos de pesquisa, participar de atividades extracurriculares e envolver-se em iniciativas que complementam sua formação acadêmica de maneira única.

Tomada de Decisões Éticas: Enfrentar dilemas éticos em projetos acadêmicos e pesquisas requer autonomia para tomar decisões fundamentadas, considerando valores e princípios éticos.

Desenvolvimento de Habilidades Críticas: Autonomia na escolha de abordagens para resolver problemas, analisar informações criticamente e pensar de maneira independente são habilidades essenciais para o sucesso acadêmico.

Autoavaliação e Reflexão: Alunos autônomos têm a capacidade de se autoavaliar, refletir sobre seu próprio progresso acadêmico e identificar áreas de melhoria, contribuindo para um aprendizado mais eficaz e duradouro.

Pontos Negativos:

Embora a autonomia dos estudantes seja geralmente considerada positiva, alguns fatores negativos podem impactar negativamente esse aspecto. Aqui estão alguns exemplos:

Falta de Orientação Adequada: A ausência de orientação e apoio adequados pode dificultar que os estudantes desenvolvam autonomia, deixando-os perdidos em relação a decisões acadêmicas e de carreira.

Pressões Externas: Pressões externas, como expectativas familiares, sociais ou culturais, podem limitar a autonomia dos estudantes, levando-os a fazer escolhas que não estão alinhadas com seus verdadeiros interesses e objetivos.

Ambiente Acadêmico Restritivo: Políticas educacionais, estruturas curriculares inflexíveis e práticas pedagógicas autoritárias podem restringir a autonomia dos estudantes, limitando sua capacidade de explorar e personalizar sua educação.

Falta de Desenvolvimento de Habilidades Socioemocionais: A falta de desenvolvimento de habilidades socioemocionais, como autoconhecimento, empatia e habilidades de comunicação, pode prejudicar a capacidade dos estudantes de tomar decisões autônomas e construir relacionamentos interpessoais saudáveis.

Medo do Fracasso: O medo do fracasso pode inibir a autonomia dos estudantes, levando-os a evitar riscos e desafios que são essenciais para o crescimento e aprendizado.

Cobrança Excessiva: Expectativas acadêmicas ou profissionais excessivamente altas podem criar um ambiente de pressão constante, diminuindo a autonomia dos estudantes, pois eles podem sentir que precisam seguir um caminho predefinido para atender às expectativas externas.

Falta de Participação Ativa: Em ambientes educacionais onde os estudantes têm poucas oportunidades de participar ativamente nas decisões relacionadas ao seu aprendizado, a autonomia pode ser prejudicada, resultando em falta de engajamento e motivação.

Tecnologia Descontrolada: A dependência excessiva de tecnologia, sem uma abordagem equilibrada e consciente, pode levar a uma perda de autonomia à medida que os estudantes podem ser influenciados por algoritmos e conteúdos digitais sem uma reflexão crítica.

Etapa 17: Mão na Massa Parte III

Agora em grupo os estudantes farão algumas decisões a respeito dos seguintes casos:

Certamente, a apresentação de estudos de caso pode ajudar a ilustrar como a tomada de decisões é aplicada em situações do mundo real. Aqui estão alguns exemplos:

Caso 1: A raposa e a galinha

Um fazendeiro está levando uma raposa, uma galinha e um saco de grãos para casa. Para chegar lá, ele precisa atravessa um rio, mas ele pode, apenas, levar um item consigo de cada vez. Se a raposa for deixada sozinha com a galinha, ela comerá a galinha. Se a galinha for deixada sozinha com os grãos, ela comerá os grãos. Como o fazendeiro poderá atravessar o rio sem que nada seja comido?

Caso 2: Casais ciumentos

Duas jovens e belas noivas e seus respectivos e atraentes noivos precisavam atravessar um rio. Entretanto, eles dispunham de um barco que não poderia levar mais do que duas pessoas sem afundar. Para evitar cenas de ciúmes ou constrangimentos, uma noiva não poderia ficar com um homem, em uma das margens do rio, se o seu noivo não estivesse junto.

         Qual a estratégia para atravessar o rio sem criar nenhum mal estar entre os casais? E se fossem três os casais?

Para o professor: Dois casaisEm uma primeira viagem, vão as duas noivas e volta uma delas. Na segunda viagem, vão os dois noivos e volta a noiva que havia ficado do outro lado do rio. Finalmente, vão as duas noivas.

No caso de três casais, para facilitar a descrição, vamos chama-los de Ari e Ana, Beto e Beth e Caio e Cora.

Na primeira travessia, vão Beth e Cora e Cora volta. A seguir, Ana e Cora vão e Cora volta. Na próxima vez, vão Ari e Beto; Ari e Ana voltam. A seguir, vão Caio e Ari e Beth volta. Na próxima travessia, vão Beth e Ana vão e Beth volta. Finalmente, vão Cora e Beth.

Caso 3: Saída estratégica

Um jovem acompanhado de um saco de cenoura, um coelho e uma raposa, precisam atravessar um rio em um bote que tem capacidade de levar dois passageiros por vez. O coelho não pode ficar com a cenoura pois ele a come; a raposa não pode ficar com o coelho pois ela o come. Diante dessas informações os alunos devem criar um estratégia para garantir a travessia de todos.

Para o professor: https://novaescola.org.br/planos-de-aula/fundamental/8ano/matematica/resolver-problemas-de-travessia/1750

Caso 4: Escolha de um projeto.

Contexto: Os estudantes do ensino fundamental anos finais estão se preparando para a Feira de Ciências da escola. Cada grupo de alunos tem a oportunidade de escolher um projeto para apresentar, mas eles estão enfrentando dificuldades na decisão.

Desafio: Existem diversas opções de projetos interessantes, como experimentos científicos, demonstrações práticas e pesquisas teóricas. No entanto, os alunos estão divididos entre escolher um projeto mais desafiador, que pode impressionar os avaliadores, ou optar por algo mais acessível, que permita uma apresentação mais fácil e compreensível.

Tomada de Decisão:

Após os grupos discutirem e chegarem a uma decisão, peça que exponham e compare as colocações.

AULA 09

Tema: Minhas decisões são acertadas

Etapa 18: Vamos de Música? Afinal, quem canta seus males espanta!! (30 min)

É Preciso Saber Viver

Roberto Carlos

Quem espera que a vida

Seja feita de ilusão

Pode até ficar maluco

Ou morrer na solidão

É preciso ter cuidado

Pra mais tarde não sofrer

É preciso saber viver

 

Toda pedra do caminho

Você deve retirar

Numa flor que tem espinhos

Você pode se arranhar

Se o bem e o mal existem

Você pode escolher

É preciso saber viver

É preciso saber viver!

É preciso saber viver!

É preciso saber viver!

Saber viver!

 

 

Toda pedra do caminho

Você deve retirar

Numa flor que tem espinhos

Você pode se arranhar

Se o bem e o mal existem

Você pode escolher

É preciso saber viver

 

É preciso saber viver!

É preciso saber viver!

É preciso saber viver!

Saber viver! Saber viver!

 

É preciso saber viver!

É preciso saber viver!

É preciso saber viver!

Saber viver! Saber viver!

 

Letra disponível em: http://letras.mus.br/roberto-carlos/101459/. 

 

 

INTERPRETANDO A MÚSICA

Converse com os alunos sobre a frase: "É preciso saber viver", título da canção que acabaram de ouvir. Discutam sobre o significado dessa frase, tanto na canção como na vida real. Escreva na lousa as questões interpretativas, oriente os alunos sobre a organização do caderno e a reescrita. 1. Como vocês entendem os versos "Quem espera que a vida / Seja feita de ilusão / Pode até ficar maluco / Ou morrer na solidão"?

2. Como vocês aplicam no dia a dia os versos "É preciso ter cuidado / Pra mais tarde não sofrer / É preciso saber viver"?

3. Você acredita que seja possível tirar "a pedra do caminho"?

4. Como isso pode ser feito?

5. Qual o sentido dos versos "Numa flor que tem espinhos / Você pode se arranhar / Se o bem e o mal existem / Você pode escolher / É preciso saber viver"?

6. Como é saber viver bem na sala de aula?

7. Confeccione pequenos cartazes contendo alertas que representam regras de boa convivência, você pode seguir o exemplo abaixo!!

Etapa 19: Correção da Atividade (20 min)

Após a execução da atividade deixe esse espaço para socialização das respostas e discussão.

Fechar as discussões com a seguinte conclusão: Portanto, o que a música nos ensina, é que o autoconhecimento é o ponto de partida para poder saber viver, nos ajuda a tomar decisões assertivas, desenvolvendo uma autonomia eficaz. Sem autoconhecimento vamos continuar desperdiçando boas chances para sermos felizes. Continuaremos a reclamar, transformando, assim, a vida em um grande muro das lamentações! E você, se conhece bem o suficiente para aproveitar as chances de ser feliz que a vida tem te dado?

 

Apenas para o Professor

"É Preciso Saber Viver": uma análise comportamental

Por: Bruno Alvarenga Ribeiro

A música de Roberto Carlos e Erasmo Carlos "É Preciso Saber Viver" tem uma mensagem linda. Neste texto propomos uma análise comportamental de sua letra, e desta análise esperamos sinceramente que as contingências que a música descreve se transformem para todos nós em alvo de reflexão, pois em dias tão atribulados como os que vivemos, muitas são as pessoas que não estão sabendo viver e desfrutar dos pequenos prazeres que a vida pode nos proporcionar. Isso ocorre porque em muitas ocasiões estamos ocupados demais correndo atrás de ilusões que não nos deixam sentir e viver em todas as matizes esses pequenos prazeres.

"Quem espera que a vida / Seja feita de ilusão / Pode até ficar maluco / Ou morrer na solidão / É preciso ter cuidado / Pra mais tarde não sofrer / É preciso saber viver". "É preciso ter cuidado para mais tarde não sofrer", eis aí a essência do comportamento operante. O que fazemos no presente é seguido de consequências. Estas consequências modelam ao mesmo tempo as topografias e as funcionalidades de nossos comportamentos, gerando, assim, propensões para agir de diferentes modos. Estas propensões se manifestam em condições semelhantes em que o comportamento foi modelado, o que revela a ação do contexto sobre o comportar-se, algo que é tecnicamente chamado de controle de estímulos. 

Sendo assim, o que fazemos no presente será determinante no tocante à forma como nos comportaremos no futuro. Conscientizar-se das condições que podem afetar nossos comportamentos no presente, é uma forma de aumentar no futuro a margem de controle sobre as circunstâncias relacionadas às nossas propensões de agir desta ou daquela maneira. Isso pode potencializar as chances de que reforços positivos sejam produzidos e contingências de controle aversivo sejam mitigadas. O conhecimento a respeito de nós mesmos é primeiro passo rumo a uma vida mais feliz!

"Quem espera que a vida / Seja feita de ilusão". Muitos são os que sofrem porque encontram na fantasia, ou melhor dizendo, encontram no comportamento de fantasiar seu único refúgio. Quem é que não fantasia? Certamente todos nós vez ou outra nos refugiamos em nosso mundinho de fantasia, e como nesse mundinho os reforços positivos ocorrem em abundância! Isso é normal e saudável, desde que não façamos deste comportamento a nossa única via para a obtenção de reforços positivos. Uma perda de contato com a realidade minimiza as chances de conseguirmos transformá-la de modo que os reforços possam ocorrer de verdade. Mais cedo ou mais tarde a perda de contato com a realidade acaba ocasionando sofrimento, pois as chances reais para sermos felizes inevitavelmente são perdidas. Há até quem se sinta maluco quando isso acontece: "Pode até ficar maluco / Ou morrer na solidão." Fica maluco de frustração por ver que reforços que poderiam ser obtidos, deixam de ocorrer por medo de se encarar a realidade.

"Toda pedra do caminho / Você pode retirar / Numa flor que tem espinhos / Você pode se arranhar / Se o bem e o mal existem / Você pode escolher / É preciso saber viver." "Toda pedra do caminho / Você pode retirar": obstáculos fazem parte da vida. Não há vida sem algum controle aversivo, não há vida sem que às vezes ocorra alguma punição. A questão é saber se as punições estão sendo geradas pelo nossos comportamentos. Se sim, é hora de nos questionarmos: posso evitar certos cursos de ação? Isso é autoconhecimento, ou seja, a descrição das contingências que estão relacionadas aos nossos cursos de ações, gera um tipo de conhecimento que pode ser utilizado para modificá-las, ou melhor dizendo, gera um tipo de comportamento que possibilita o melhor controle de outros comportamentos de nossos repertórios.

Esse melhor controle nos dá mais condições para retirar as pedras do caminho. Nos dá também melhores condições para entender que nem tudo que é belo quer dizer que é bom. Uma rosa pode ser bela, mas tem espinhos que podem nos arranhar. É preciso saber manusear uma rosa, como também é preciso saber manusear as contingências de reforço responsáveis pelos nossos comportamentos. Pode parecer bonito, por exemplo, se embebedar com os amigos, mas este comportamento tem consequências que produz a possibilidade de que arranhões irreparáveis sejam gerados. Saber se divertir, até isso envolve autoconhecimento. Temos que nos perguntar: quais são os meus limites? Também podemos nos arranhar aos nos relacionarmos com as pessoas, mas isso não é motivo para transformar a vida em um muro das lamentações. Devemos escolher para o nosso círculo de convivência pessoas que nos fazem bem. Não somos obrigados a nos relacionarmos com pessoas desagradáveis.

"Se o bem e o mal existem / Você pode escolher." Muitas vezes nos encontramos em situações de conflito sem saber que tipo de decisão tomar. Escolheremos melhor se conhecermos as consequências que cada escolha pode produzir. Conhecendo as contingências relacionadas aos nossos comportamentos, podemos aumentar a probabilidade de ocorrência daqueles cursos de ações que produzem reforços positivos. Da mesma forma podemos evitar o controle aversivo relacionados a outras formas de agir. Certo é, que tudo isso só é possível com uma boa dose de autoconhecimento.

Observação: Preencher as fichas diagnósticas ao longo da execução da sequência.

 

 

 

RECURSOS: (X) Livro didático; (  ) Data show; (   ) Jornal; (  ) Revista; (X) Vídeo; (  ) Microscópio; (  X) Computador; ( ) Jogos; (  ) Material pertinente ao experimento; ( ) Informativos; (  )Torso;  (  ) Outros:

 

AVALIAÇÃO: ( ) Prova; (  ) Trabalho; (X)Resolução de Exercícios/Livro páginas: ( ) (  ) Seminários; ( x ) Apresentação oral; (X) Observação do desempenho do grupo; (  ) Cartaz; (X) Debate;   ( ) Relatórios; (  ) Avaliação escrita; (X ) Avaliação da participação; Outros

 

 

 

 

 

 

 

 

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