I SEQUÊNCIA
DIDÁTICA - CIÊNCIAS |
Tema Inter
curricular:
O papel do feedback no processo da Recomposição |
Subtema: Avaliar para Recompor - Estratégias
para direcionar os estudos de Ciências |
Anos: 8º Período: 06 a 21/03 Nº de Aulas: 08 |
ATENÇÃO PROFESSOR!!! Estamos iniciando um ano letivo e como todo início de ano é necessário
considerar a avaliação diagnóstica em busca de compreender e identificar os
déficits de aprendizagem, dificuldades na leitura, escrita e interpretação.
Com essa avaliação, é possível conhecer mais sobre o histórico educacional
dos estudantes, com detalhes como: O que o aluno sabe; O que o aluno deveria
saber, mas não sabe e as expectativas do estudante em relação aos objetos de
conhecimento. Tal diagnóstico é importante para que os professores possam
melhorar os processos de ensino e aprendizagem durante o período letivo para
uma turma ou estudante específico. Outro fator significativo é que
professores que trabalham outros componentes curriculares, exceto Língua
Portuguesa, não veem a si próprios como alfabetizadores. Ou seja, estratégias
e habilidades para fazer sentido a partir do texto são normalmente visto como
o trabalho de professor de português. Os textos nas aulas de ciências são
fundamentais, inclusive para uma alfabetização científica. Objetivos e propósitos interpretativos para os quais os alunos se
envolvem com as ciências, em comparação com textos literários, são bastante
diferentes e requerem diferentes práticas disciplinares e são fundamentado em
diferentes epistemologias, ideias centrais, gêneros e discurso de criação de
sentido práticas. Os textos ricos e variados, enfocam a alfabetização como uma
ferramenta de aprendizagem, e instrução fornece aos alunos oportunidades
significativas para desenvolver seu conteúdo científico. Mostra aos alunos
como aprender ciências por meio da leitura e como aprender a alfabetizar por
meio da Ciência.
Ler e escrever em ciências exigem que os alunos integrem uma série de
conhecimentos científicos e a formação de um vocabulário específico.
Isso é muito importante, uma vez que a compreensão da leitura está
intrinsecamente ligada ao conhecimento de vocabulário. Também se relaciona
com o conceito de conhecimento prévio para que mantenha o novo aprendizado;
se os alunos têm uma compreensão segura do vocabulário ao ler o texto, eles
acharão mais fácil sintetizar os conceitos que se relacionam com o
vocabulário conforme os encontram no texto. É preciso mais do que nunca uma
dedicação especial a esse momento de diagnóstico, onde os dados colhidos durante
esse processo precisam ser bem específicos e detalhados. É necessário calma e
priorizar a escuta de todos os alunos, para colher o máximo de informações
possíveis. Outro fator relevante nesse primeiro contato é acolher esse aluno e
atender requisitos para desenvolver as Competências Socioemocionais. • As Competências
Socioemocionais são habilidades desenvolvidas ao longo da vida e do processo
de aprendizagem e que se conectam a capacidade de cada indivíduo lidar com
suas próprias emoções, desenvolver autoconhecimento, se relacionar com o
outro, ser capaz de colaborar, mediar conflitos e solucionar problemas. |
Avaliação
Diagnóstica e Socioemocional |
(EF07CI-AD) Avaliar aplicações e implicações
políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para
propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles
relativos ao mundo do trabalho. (EF07CI-AD) Identificar as realidades dos
estudantes que estão inseridos nesse processo de aprendizagem, refletir sobre
e reconhecer as causas, dificuldades e limitações de aprendizagem de cada
docente. Trabalhar a noção da diversidade e valorizar as características
individuais de cada um. (EF07CI-SE) Agir pessoal e coletivamente com
respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação, tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e
socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios
éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. |
HABILIDADES |
(EF07CI01) Discutir a aplicação, ao
longo da história, das máquinas simples e propor soluções e invenções para a
realização de tarefas mecânicas cotidianas. (EF07CI02) Diferenciar temperatura, calor e sensação
térmica nas diferentes situações de equilíbrio termodinâmico cotidianas. (EF07CI03) Utilizar o conhecimento
das formas de propagação do calor para justificar a utilização de
determinados materiais (condutores e isolantes) na vida cotidiana, explicar o
princípio de funcionamento de alguns equipamentos (garrafa térmica, coletor
solar etc.) e/ou construir soluções tecnológicas a partir desse conhecimento. (EF07CI04) Avaliar
o papel do equilíbrio termodinâmico para a manutenção da vida na Terra, para
o funcionamento de máquinas térmicas e em outras situações cotidianas. (EF07CI05) Discutir
o uso de diferentes tipos de combustível e máquinas térmicas ao longo do
tempo, para avaliar avanços, questões econômicas e problemas socioambientais
causados pela produção e uso desses materiais e máquinas. (EF07CI07) Caracterizar os
principais ecossistemas brasileiros quanto à paisagem, à quantidade de água,
ao tipo de solo, à disponibilidade de luz solar, à temperatura etc.,
correlacionando essas características à flora e fauna específicas. (EF07CI08) Avaliar como os impactos
provocados por catástrofes naturais ou mudanças nos componentes físicos,
biológicos ou sociais de um ecossistema afetam suas populações, podendo
ameaçar ou provocar a extinção de espécies, alteração de hábitos, migração
etc. (EF07CI09) Interpretar as condições de saúde da comunidade,
cidade ou estado, com base na análise e comparação de indicadores de saúde
(como taxa de mortalidade infantil, cobertura de saneamento básico e
incidência de doenças de veiculação hídrica, atmosférica entre outras) e dos
resultados de políticas públicas destinadas à saúde. (EF07CI10) Argumentar
sobre a importância da vacinação para a saúde pública, com base em
informações sobre a maneira como a vacina atua no organismo e o papel
histórico da vacinação para a manutenção da saúde individual e coletiva e
para a erradicação de doenças. |
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS |
Compreender como a Ciência colabora
na formação social de cada indivíduo. Identificar as realidades dos
estudantes que estão inseridos nesse processo de aprendizagem; Refletir sobre
e reconhecer as causas, dificuldades e limitações de aprendizagem de cada docente.
Trabalhar a noção da diversidade e valorizar as características
individuais de cada um. Repensar atitudes do cotidiano de maneira a
desenvolver atitudes sustentáveis. Identificar a partir das atividades
diagnóstico as habilidades que não foram desenvolvidas. |
ETAPAS
DA AULA / METODOLOGIA |
AULAS 01 e 02 TEMA:
Apresentação 1ª
Etapa:
Minha Checklist para 2025 (30min) Apresentação do professor, do
Componente Curricular e dos alunos a partir da dinâmica “Checklist para 2025 hábitos que eu
quero adquirir”: O professor se apresenta, diz qual o componente irá
trabalhar e relata sobre sua checklist para 2025, em seguida passa a vez para
os estudantes, porém, oriente-os a escrever numa folha de papel e depois da
leitura irá depositar em uma urna, para no final do ano avaliar as anotações
no sentido do que conseguiram de fato executar ao longo de 2025. Hábitos que eu quero cultivar? 2ª
Etapa: Mão na Massa (20min) E se 2025 fosse uma postagem em uma rede social? Qual seria a
rede social? Como seria a postagem? desenhe se acha necessário, descreva. Quais
hashtags deveriam ser usadas? Orientar os estudantes a escrever
no caderno, após a leitura passar a limpo para uma folha e o professor
montará uma espécie de mural. Tema:
Criando expectativas 3ª
Etapa:
Entrevista comigo mesmo daqui a dez
anos (30min) Objetivos: Possibilitar o
aparecimento das fantasias dos jovens em relação ao futuro; discutir as metas
que gostariam de alcançar durante os próximos dez anos. Desenvolvimento: 1. Grupo em círculo, sentado. 2. Pedir que fechem os olhos e
pensem na pessoa que são hoje. O facilitador deve dizer a data do dia,
incluindo o ano. 3. Solicitar que deem um salto no
tempo e se imaginem dez anos depois.
Visualizar-se nesse novo tempo: como
estão, o que estão fazendo, com quem estão. Tempo. 4. Dizer ao grupo que, ao abrir os
olhos, todos, inclusive o facilitador, estarão dez anos mais velhos. O facilitador fala a data
do dia acrescida de mais dez anos. Abrir os olhos. 5. Cada participante deve contar ao
grupo o que realizou nesses dez anos, como está em sua vida pessoal e
profissional, o que conseguiu, como se sente. 6. Quando todos tiverem falado de
si, pedir que fechem novamente os olhos e se recordem de como eram cinco anos atrás. O
facilitador diz a data do dia e do ano atual, trazendo-os de volta. 7. Abrir os olhos e reencontrar-se
no presente. 8. Plenário – discutir os seguintes
pontos: - É difícil imaginar o futuro? Por
quê? - O que mais lhe chamou a atenção
em você mesmo e/ou nos demais? - O que é preciso para realizar
seus sonhos? O que você pode fazer agora para que esses sonhos se transformem
em realidade? 9. Fechamento: o facilitador pontua
para o grupo que as escolhas que fazemos no presente são orientadas pela visão de futuro que
projetamos para nós mesmos. Publicado no
livro “Aprendendo a ser
e a conviver”, Editora FTD.
Fonte: Projeto Memorial Pirajá – Bahia Dinâmica publicada
junto ao artigo “Planejar a
vida uma questão
de escolha”. Momento para escuta do estudante.
4º Momento: As diferentes formas de Ser (20 min)
Qual lição de vida essa dinâmica trouxe para você? A que
conclusão chegou?
AULA 03 TEMA: Desafios da Convivência
5ª
Etapa: Debate (30 min) Organize a sala
para debaterem e refletirem sobre os pontos abaixo: Coexistir
com as diferenças é um desafio?... “A
convivência tem a ver com a liberdade de expressão. Somos quem queremos ser e
temos que aprender a conviver com cada um.” Você concorda? O
que é necessário para que todos convivam bem? Quais
ações que não podem ser toleradas no cotidiano da escola? Conhece
alguma situação vivida ou presenciada pelos alunos na escola que, no seu
entender, dificultam a convivência na escola? Para
finalizar: “O que é necessário para que a convivência na escola seja
saudável, qual é o papel: do indivíduo, do grupo e da escola?” 6ª Etapa: Dinâmica da
Bala (30 min) Essa dinâmica evidencia
o companheirismo, a ajuda, a necessidade de estarmos em grupo para resolução
de desafios na sala de aula, que são as tarefas propostas. Em seguida, sugira
questões para debaterem sobre a dinâmica. OBJETIVO:
Incentivar o trabalho em equipe e a busca de informações quando dúvidas ou
não souber o que fazer. MATERIAIS:
Balas, bandeja, mesa. COMO FUNCIONA: –
Disponibilizar 01 bala para cada participante, em uma bandeja. –
Solicitar que façam um círculo ao redor da mesa. Orientar que devem comer a
bala, porém não é permitido usar suas próprias mãos para desembrulhar a bala. –
Espera-se que os participantes se ajudem pedindo ajuda ao colega para
desembrulhar a bala e lhe servir, ou oferecer ajuda ao colega. – Quando
todos concluírem a atividade, repassar a mensagem da importância do trabalho
em equipe, reforçando a ideia de pedir ajuda quando necessitar, bem como
ajudar ao próximo quando solicitado ou identificado que está com dificuldade. AVALIAÇÃO:
anotar numa tabela o desempenho de cada participante de acordo com os
critérios descritos abaixo. ✔ Satisfatório: Aqueles que se mostraram atentos e
participativos, aceitando o desafio de desvendar a ideia da dinâmica. ✔ Parcialmente satisfatório: Aqueles que se
mostraram abstraídos durante o treinamento, porém participaram da dinâmica. ✔ Não Satisfatório: Aqueles que se mostraram
desatentos (dormiram ou ficaram conversando) e não corresponderam com a
dinâmica. ⠀ Professor,
providencie o seguinte material para a próxima aula! Materiais
necessários para aula: palitos de
sorvete, palitos de dente, espeto de churrasco, colheres de plástico, copo
plástico (normal e de café), tesoura ou estilete, fita adesiva, elástico de
borracha, cola branca, cola quente, papelão, canetinhas, objetos pequenos a
serem disparados. AULAS
04 e 05 Tema: Máquinas Simples 7ª Etapa: Introdução a
Temática (15 min) Introdução: Para dar
início ao diagnóstico desse assunto, comente que ano passado eles viram que
as máquinas são utilizadas para várias finalidades, desde a produção de
alimentos até a comunicação e o transporte de pessoas e mercadorias, e,
estudaram diversos tipos, confeccionaram algumas... Em seguida, pergunte aos
estudantes se eles julgam que as máquinas são importantes para a nossa
sociedade, solicitando que justifiquem suas opiniões por meio de exemplos. Ao
discutir as respostas, procurar evidenciar que o desenvolvimento das máquinas
foi tão intenso e extenso que a maioria das sociedades atuais depende
completamente destes equipamentos. Nesta
aula serão abordados assuntos relacionados às máquinas simples, neste caso a
catapulta, como alavanca e torque. Será proposto uma atividade interativa que
envolve conceitos de ciência, tecnologia, engenharia e matemática, onde os estudantes
deverão projetar, montar e testar a catapulta. Orientações: Organize os estudantes em um semicírculo. Leia o
tema da aula, diga que esta frase tema da aula foi inspirado por um antigo
filósofo e cientista: Arquimedes que disse: “Me dê uma alavanca e eu moverei
o mundo”. Arquimedes se referia às máquinas que usavam o conceito de torque, força
e braço de alavanca para arremessar projéteis. Diga que eles serão os
engenheiros e cientistas responsáveis por projetar e executar um dos maiores
projetos da humanidade. Comunique os estudantes que eles serão encarregados
de fazerem e usarem uma catapulta. Para esta aula é indicado que os testes sejam
feitos em um local aberto, para evitar possíveis colisões com as lâmpadas ou
outros objetos e pessoas que possam vir a gerar algum problema. CONTEXTO Orientações: Pergunte se eles já tentaram usar uma colher apoiada na
ponta de um prato para lançar um objeto, como um caroço de azeitona, ou
alguma outra coisa. A
ideia é estimular o princípio básico da catapulta, o uso do ponto de apoio e
o braço de alavanca. 8ª Etapa: Questão Disparadora (15 min) Como funciona uma catapulta?
Orientações: Ainda
no semicírculo, diga para os estudantes que eles serão os responsáveis por
arquitetar e construir uma catapulta. Para tal eles devem: desenhar,
projetar, executar e analisar os resultados da construção de uma catapulta. Leia, então, a questão disparadora. Deixe que os estudantes
compartilhem suas opiniões sobre o tema e levantem hipóteses sobre quais
seriam melhor a rota para conduzir este projeto. Não corrija as rotas
propostas por eles neste momento. A atividade proposta os levará à construção
desse conhecimento. 9ª Etapa: Mão na
Massa (35 min) Orientações: Explique a atividade usando o slide
projetado. Diga que a atividade terá três etapas: projeto, execução e teste. Para a primeira parte da atividade, peça para que
eles desenhem o esboço do que eles pensam em fazer. Na segunda etapa peça que eles se organizem e
dividam as tarefas, um integrante deve ir atrás dos itens necessários para a
construção pedindo o material (veja abaixo a disposição do material) em
outras mesas, os outros devem montar e verificar se o projeto precisa de
adaptações/melhorias durante a construção. Na última etapa os estudantes devem testar as
catapultas, para isto peça que cada grupo desenhe um alvo no papelão, ou
pedaço de madeira. Se preferir, leve o alvo pronto para não ter que montar
nada no momento da atividade. Em uma área aberta inicie os testes e parabenize
os grupos pelos projetos e comemore quando eles acertarem o alvo. Peça para
que eles encontrem a distância ideal de acordo com cada catapulta. Durante a
atividade, pergunte para eles: Qual objeto sua catapulta vai disparar? Qual é
o princípio de funcionamento da sua catapulta? Pode acontecer de ter grupos que não consigam
executar a tarefa, ou quebre a catapulta. Isso, consequentemente, irá gerar
uma frustração. Diga que errar faz parte do aprendizado e do desenvolvimento
de novas tecnologias. Na maioria das vezes não acertamos de primeira, temos
que ser perseverantes: refletir e tentar observar onde está o problema, rever
o projeto e tentar novamente. Nestas situações deixe que as crianças que
derem errado possam disparar objetos com outros grupos que deram certo, o
importante é que eles participem de maneira coletiva. Peça que eles escolham
objetos adequados para o disparo, bolinhas de papel é uma opção, é bom que
tenha variações porque eles verão como a influência da geometria afeta a
trajetória do projétil. Acompanhe o trabalho e procure colaborar com os
grupos que tiverem dúvidas. Mas não procure interferir muito, deixe que eles
superem os desafios. Orientações sobre
o material: Materiais
necessários para aula: palitos de
sorvete, palitos de dente, espeto de churrasco, colheres de plástico, copo
plástico (normal e de café), tesoura ou estilete, fita adesiva, elástico de
borracha, cola branca, cola quente, papelão, canetinhas, objetos pequenos a
serem disparados. Separe os discentes em grupos. E coloque os
materiais pelas mesas, não divida o material igualmente entre os grupos,
deixe com os grupos com uma limitação de materiais, o interessante é que eles
tenham que ir em outras mesas pedir o material, incentivando a interatividade
entre eles. A única exceção deve ser a cola quente, deixe
sobre a mesa do professor, visto que é uma ferramenta delicada e exige
atenção, assim fica mais fácil para o professor controlar a atividade. Se for
um dia frio e úmido já deixe a cola quente ligada antes do início da
atividade para não ter problemas de utilização. 10ª Etapa:
Sistematização (15 min)
Continue com os
questionamentos: Quais
outros exemplos de máquinas simples, eles se lembram? Existe
algum tipo de máquina simples que você usa no seu cotidiano? Dê exemplos. Se você
pudesse criar um equipamento inovador, a partir de uma máquina simples, qual seria? Orientações: Proponha uma roda de conversa para que os alunos
possam compartilhar o que aprenderam durante a atividade. Discuta as questões
do slide, verifique se houve algum erro conceitual. A primeira questão é o retorno da questão
disparadora e o princípio físico por trás disto: ·
torque que é uma grandeza proporcional ao tamanho
do braço de alavanca e a força aplicada. ·
A intensidade com que os alunos disparam a catapulta
está associada a força aplicada, ·
O tamanho do braço da catapulta é o tamanho do
braço da alavanca ·
O torque é o produto destas duas grandezas ·
O melhor ângulo de lançamento de um objeto é 45°,
sendo assim o ideal é que a catapulta tenha um fim de curso ajustado em torno
deste ângulo. Entretanto na prática outros fatores vão influenciar, tal como
o formato do recipiente que vai segurar o projétil, ele pode simplesmente não
permitir o lançamento no momento desejado. Os alunos devem tentar relacionar todo o processo
de construção da catapulta com a questão do “ponto de apoio”, que permite a
“alavancagem” do objeto, muito embora provavelmente os alunos não vão
utilizar este tipo de linguagem. Provavelmente eles vão dizer algo do tipo
“apoiamos o palito aqui e arremessamos o objeto” que é a mesma coisa. Alguém elaborou alguma hipótese diferente dos
demais? Algum projeto não deu certo? Esse debate é importante para que os alunos
indiquem as hipóteses que foram escolhidas e percebam a importância da
observação no ensino de Ciências. E como isso pode gerar novas ideias e
propostas de novas teorias para explicar determinados eventos. É possível também ter projetos que não
funcionaram como esperado: Reforce o quão importante é o fato que a maioria
das vezes as coisas não dão certo na primeira tentativa, que muitas vezes
pesquisas e projetos de desenvolvimento levam anos para serem executados e
transformados em tecnologias aplicadas. Estas reflexões são importantes para
a desenvoltura crítica do aluno. Atividade para o professor na sistematização,
especialmente no caso em que todos os projetos não funcionem: tenha uma régua
rígida em mãos relativamente grande (no mínimo 30cm) e bolinhas de papel. Uma
régua de madeira funciona melhor, quanto mais rígido a régua melhor. Apoie a régua na ponta da mesa deixando uma parte
para fora permitindo efetuar os disparos das bolinhas de papel. Utilizando
diferentes distâncias de apoio efetue disparos “batendo na ponta da régua”
que está para fora da mesa e mostre o efeito do braço de alavanca nos
disparos da catapulta improvisada. É possível limitar o ângulo de lançamento,
colocando algum obstáculo limitador, este obstáculo é chamado de fim de
curso. Deixe que os alunos reproduzam o experimento em suas carteiras. 11ª Etapa: Verificação
da Aprendizagem (20 min) Utilizar
atividade do matéria disponibilizado via WhatsApp , páginas 8, 9 e 10 (é
preciso fazer a montagem para impressão). Após a realização da atividade,
realizar a correção. AULA 06 Tema: Temperatura, calor e Sensação térmica 12ª Etapa: Questões
Problematizadora (50 min) O
equilíbrio termodinâmico é um conceito fundamental na física que descreve o
estado em que um sistema não apresenta variações macroscópicas em suas
propriedades, como temperatura e pressão. Neste estudo de caso, exploraremos
como a temperatura, o calor e a sensação térmica se manifestam em diferentes
situações cotidianas, como em ambientes internos e externos, e como esses
fatores influenciam nosso conforto. Situação
1: Ambiente Interno com Ar Condicionado Imagine
um escritório climatizado em um dia quente de verão. O ar-condicionado mantém
a temperatura interna em torno de 22°C, enquanto a temperatura externa pode
estar em torno de 35°C. Proponha a resolução
dos questionamentos abaixo no caderno. 1. Qual o beneficio do ar condicionado? -
Temperatura: A temperatura do ar condicionado é controlada para proporcionar
um ambiente confortável. 2. Como o ar
condicionado diminui o calor de dentro da sala? -
Sensação Térmica: Os funcionários sentem-se confortáveis devido à temperatura
controlada, mesmo que a temperatura externa seja alta. A umidade também
desempenha um papel importante; um ambiente com baixa umidade pode ser
percebido como mais fresco. Caso os estudantes não
tenham contato com ar condicionado, façam a experiência com uma vasilha de
com água gelada e outra com água em temperatura ambiente. Peça aos estudantes
que coloquem as mãos em um recipiente e depois em outro, após isso, peça para
traduzirem as situações relacionadas a temperatura, calor e sensação térmica
ocorridas nas vasilhas e no próprio corpo. Situação 2: Dia
Frio ao Ar Livre Agora,
consideremos uma situação em que uma pessoa está caminhando ao ar livre em um
dia frio, com temperatura de -5°C. 1.Como
está a temperatura do ar? Está confortável para quem está caminhando? Temperatura:
A temperatura do ar é significativamente baixa, o que pode causar
desconforto. 2. O
que acontece com o calor do corpo, que nos faz sentir muito frio em baixas temperaturas? Calor:
O corpo humano perde calor para o ambiente, e a sensação de frio aumenta à
medida que a temperatura cai. O uso de roupas adequadas ajuda a reter o calor
corporal. 3.E a
sensação térmica é equivalente a temperatura? Sensação
Térmica: A sensação térmica pode ser ainda mais baixa devido ao vento, que
aumenta a perda de calor do corpo. Isso é conhecido como "efeito do
vento", onde a combinação da temperatura do ar e da velocidade do vento
resulta em uma sensação térmica mais fria. Considere agora uma
pessoa tomando um banho quente em uma banheira. Temperatura: A água
quente pode estar a uma temperatura de 40°C. Calor:
O calor é transferido da água para a pele da pessoa, proporcionando uma
sensação de conforto e relaxamento. E
quanto a Sensação Térmica, fica positiva ou negativa? A
sensação térmica é positiva, pois a temperatura da água é superior à
temperatura do corpo, resultando em uma experiência agradável. No entanto, se
a água estiver muito quente, pode causar desconforto e até queimaduras.
Este
estudo de caso ilustra como a temperatura, o calor e a sensação térmica
interagem em diferentes situações do cotidiano. O equilíbrio termodinâmico é
essencial para o nosso conforto, e a compreensão desses conceitos pode nos ajudar
a criar ambientes mais agradáveis, seja em casa, no trabalho ou ao ar livre.
A gestão adequada da temperatura e do calor é fundamental para garantir que
as pessoas se sintam confortáveis e seguras em diversas condições climáticas.
Observação: Professor, caso o grau de dificuldade
esteja superior a maioria do nível dos estudantes, adeque para a realidade da
turma, o importante é trabalhar esses conceitos para sondar o conhecimento
sobre cada um.
AULA
07 Tema:
Biomas 13ª Etapa: Questão Disparadora (15 min) Lance a seguinte questão aos estudantes: Que
fatores são responsáveis pela caracterização de um bioma? Orientações: Mostre
a imagem abaixo aos estudantes (caso não haja Datashow para a exibição do
slide, uma sugestão é imprimir e distribuir para a turma). Logo depois,
pergunte aos estudantes o que eles observam na imagem. Após a socialização
dos pontos de vista deles, lance outras perguntas: O mapa apresenta apenas
uma ou mais paisagens? Qual paisagem você achou mais bonita? Por quê? Você se
lembra do que é em bioma? Pergunte em qual bioma
nos encontramos. Após a abordagem, comente com eles que os mesmos
serão detetives e irão analisar e discutir sobre alguns biomas brasileiros. 14ª Etapa: Verificação da Aprendizagem (25 min) Orientações: São
cinco historinhas, para cinco biomas diferentes, disponíveis em: <https://bit.ly/2stcdBq>.
Neste mesmo arquivo também tem um gabarito para verificação do professor
sobre os biomas aos quais pertencem cada personagem. Cada historinha deverá
ser impressa e colada em cartolina, papel pardo ou papel sulfite diferente;
no verso deve estar escrito o nome de seu respectivo bioma, ou seja, um dos
lados da cartolina contém o texto e o outro lado o nome do bioma.
Disponibilize as cartolinas contendo os textos e o nome de cada bioma
correspondente (deixe à mostra para os alunos o nome do bioma), em algum
espaço da sala de aula, que pode ser sobre uma mesa, por exemplo (você também
pode realizar esta atividade em outro ambiente da escola, como pátio, quadra
etc. Fica a seu critério). Oriente os alunos para que se dividam em cinco
grupos. Solicite que um representante de cada equipe escolha uma cartolina
pelo nome do bioma e leve-a para fazer a leitura do texto que está no verso,
juntamente com os outros membros de seu grupo. Para essa atividade é
necessário também: cartolina, papel pardo ou papel sulfite; lápis de cor e/ou
giz de cera para cada equipe. Leia o que está escrito no slide para a turma
ou mostre-o e peça para algum aluno ler para todos. Diga aos estudantes que
eles deverão ler os textos e representá-los na forma de desenhos. Peça,
também, para capricharem e desenharem de maneira clara, pois os desenhos
serão expostos para todos. 15ª Etapa: Sistematização (10 min) AULA 08 Tema: Desequilíbrio Ambiental 15ª
Etapa: Análise
e Interpretação de imagens (20 min) Orientação: Disponibilize
a imagem abaixo, em seguida questione os estudantes. Peça que
anote as questões no caderno e responda. Após o término da atividade,
socialize, se tiver oportunidade, lance outras perguntas, de acordo o
desempenho da turma.
Se não existisse esse pássaro e o inseto marrom
fosse transmissor de um vírus terrível, qual seria o tratamento ideal para
evitar a disseminação da doença? 16ª Etapa: Estudo
de caso (30 min) Divida a
turma em grupos, distribua os casos a serem estudados, em seguida, proponha a
apresentação das propostas elaboradas pelos grupos. Estudo de Caso 1: Desmatamento na Amazônia e suas
Consequências Situação: A Amazônia tem sofrido com o
desmatamento acelerado devido a atividades como agricultura, pecuária e
exploração madeireira. Quais os Impactos? Quais as causas? O que pode ser
feito para minimizar o problema? GABARITO
Impactos: ·
Extinção de Espécies: A
destruição do habitat natural leva à perda de biodiversidade, com várias
espécies ameaçadas de extinção. ·
Alteração de Hábitos: Animais
sobreviventes são forçados a adaptar seus comportamentos para encontrar
alimento e abrigo. ·
Migração: Espécies
deslocam-se para outras áreas, aumentando a competição por recursos e
afetando ecossistemas adjacentes. · Causas do Desmatamento: ·
Expansão agrícola e pecuária. ·
Exploração madeireira ilegal. · Consequências para a
Biodiversidade: ·
Perda de espécies endêmicas. ·
Desequilíbrio ecológico. · Medidas de Mitigação: ·
Implementação de políticas de conservação. ·
Promoção de práticas sustentáveis. Estudo de Caso 2: Derramamento de Petróleo no
Golfo do México Situação: Em 2010, a explosão da plataforma Deepwater Horizon resultou no
vazamento de milhões de barris de petróleo no Golfo do México. Quais os Impactos? Quais as causas? O que pode ser
feito para minimizar o problema? Gabarito:
Estudo de
Caso 3: Um exemplo notável de desequilíbrio ambiental na Mata
Atlântica é o desmatamento histórico e contínuo que o bioma tem sofrido.
Desde o período colonial, a Mata Atlântica tem sido alvo de exploração
intensa, resultando na perda de mais de 80% de sua cobertura florestal
original. Quais os Impactos? Quais as causas? O que pode ser
feito para minimizar o problema? Gabarito Principais causas do desmatamento:
Consequências desse desequilíbrio:
Embora tenha havido uma redução no ritmo do desmatamento nos últimos
anos, com uma queda de 27% registrada em um período recente, a Mata Atlântica
continua ameaçada. Esforços
de conservação e restauração são essenciais para reverter esse quadro e
promover a recuperação desse bioma vital.
Observação:
Ao longo da aplicação da sequência, registre as observações de desempenho de
cada aluno na ficha de avaliação diagnóstica disponibilizada
por WhatsApp.
Observação: Preencher as fichas diagnósticas ao longo da
execução da sequência.
Elaboração:
Nilsilane Colaboradores:
D’Jullie, Éllen e Rosimeire.
|
RECURSOS: (X) Livro didático; ( ) Data show; ( ) Jornal; ( ) Revista; ( ) Vídeo; ( ) Microscópio; ( X) Computador; ( ) Jogos; ( ) Material pertinente ao experimento; ( )
Informativos; ( )Torso; ( )
Outros:
|
AVALIAÇÃO: ( ) Prova; (
) Trabalho; (X)Resolução de Exercícios/Livro páginas: ( ) ( ) Seminários; ( x ) Apresentação oral; (X)
Observação do desempenho do grupo; ( )
Cartaz; (X) Debate; ( ) Relatórios;
( ) Avaliação escrita; (X ) Avaliação
da participação; Outros
|
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