|
I SEQUÊNCIA
DIDÁTICA - CIÊNCIAS |
|
Tema Inter
curricular:
O papel do feedback no processo da Recomposição |
|
Subtema: Avaliar para Recompor - Estratégias
para direcionar os estudos de Ciências |
|
Anos: 7º Período: 06 a 21/03 Nº de Aulas: 08 |
|
ATENÇÃO PROFESSOR!!! Estamos iniciando um ano letivo e como todo início de ano é necessário
considerar a avaliação diagnóstica em busca de compreender e identificar os
déficits de aprendizagem, dificuldades na leitura, escrita e interpretação.
Com essa avaliação, é possível conhecer mais sobre o histórico educacional
dos estudantes, com detalhes como: O que o aluno sabe; O que o aluno deveria
saber, mas não sabe e as expectativas do estudante em relação aos objetos de
conhecimento. Tal diagnóstico é importante para que os professores possam
melhorar os processos de ensino e aprendizagem durante o período letivo para
uma turma ou estudante específico. Outro fator significativo é que
professores que trabalham outros componentes curriculares, exceto Língua
Portuguesa, não veem a si próprios como alfabetizadores. Ou seja, estratégias
e habilidades para fazer sentido a partir do texto são normalmente visto como
o trabalho de professor de português. Os textos nas aulas de ciências são
fundamentais, inclusive para uma alfabetização científica. Objetivos e propósitos interpretativos para os quais os alunos se
envolvem com as ciências, em comparação com textos literários, são bastante
diferentes e requerem diferentes práticas disciplinares e são fundamentado em
diferentes epistemologias, ideias centrais, gêneros e discurso de criação de
sentido práticas. Os textos ricos e variados, enfocam a alfabetização como uma
ferramenta de aprendizagem, e instrução fornece aos alunos oportunidades
significativas para desenvolver seu conteúdo científico. Mostra aos alunos
como aprender ciências por meio da leitura e como aprender a alfabetizar por
meio da Ciência. Ler e escrever em ciências exigem que os alunos integrem uma série de
conhecimentos científicos e a formação de um vocabulário específico. Isso é muito importante, uma vez que a compreensão da leitura está
intrinsecamente ligada ao conhecimento de vocabulário. Também se relaciona
com o conceito de conhecimento prévio para que mantenha o novo aprendizado;
se os alunos têm uma compreensão segura do vocabulário ao ler o texto, eles
acharão mais fácil sintetizar os conceitos que se relacionam com o
vocabulário conforme os encontram no texto. É preciso mais do que nunca uma
dedicação especial a esse momento de diagnóstico, onde os dados colhidos durante
esse processo precisam ser bem específicos e detalhados. É necessário calma e
priorizar a escuta de todos os alunos, para colher o máximo de informações
possíveis. Outro fator relevante nesse primeiro contato é acolher esse aluno e
atender requisitos para desenvolver as Competências Socioemocionais. • As Competências
Socioemocionais são habilidades desenvolvidas ao longo da vida e do processo
de aprendizagem e que se conectam a capacidade de cada indivíduo lidar com
suas próprias emoções, desenvolver autoconhecimento, se relacionar com o
outro, ser capaz de colaborar, mediar conflitos e solucionar problemas. |
|
Avaliação
Diagnóstica e Socioemocional |
|
(EF07CI-AD) Avaliar aplicações e implicações
políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para
propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles
relativos ao mundo do trabalho. (EF07CI-AD) Identificar as realidades dos
estudantes que estão inseridos nesse processo de aprendizagem, refletir sobre
e reconhecer as causas, dificuldades e limitações de aprendizagem de cada
docente. Trabalhar a noção da diversidade e valorizar as características
individuais de cada um. (EF07CI-SE) Agir pessoal e coletivamente com
respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e
determinação, tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e
socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios
éticos, democráticos, sustentáveis e solidários. |
|
HABILIDADES |
|
(EF06CI01) Classificar como homogênea ou
heterogênea a mistura de dois ou mais materiais (água e sal, água e óleo,
água e areia etc.). (EF06CI03) Selecionar métodos mais
adequados para a separação de diferentes sistemas heterogêneos a partir da
identificação de processos de separação de materiais (como a produção de sal
de cozinha, a destilação de petróleo, entre outros). (EF06CI05) Explicar a organização básica
das células e seu papel como unidade estrutural e funcional dos seres vivos. (EF06CI06) Concluir,
com base na análise de ilustrações e/ou modelos (físicos ou digitais), que os
organismos são um complexo arranjo de sistemas com diferentes níveis de
organização. (EF06CI07) Justificar
o papel do sistema nervoso na coordenação das ações motoras e sensoriais do
corpo, com base na análise de suas estruturas básicas e respectivas funções. (EF06CI09) Deduzir
que a estrutura, a sustentação e a movimentação dos animais resultam da interação
entre os sistemas muscular, ósseo e nervoso. |
|
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS |
|
Compreender como a Ciência colabora
na formação social de cada indivíduo. Identificar as realidades dos
estudantes que estão inseridos nesse processo de aprendizagem; Refletir sobre
e reconhecer as causas, dificuldades e limitações de aprendizagem de cada
docente. Trabalhar a noção da diversidade e valorizar as características
individuais de cada um. |
|
ETAPAS
DA AULA / METODOLOGIA |
|
AULA 01 Tema da Aula: Acolhida
e Apresentações Etapa 01: Apresentação
dos estudantes e professor (10 min) É comum que o primeiro dia de aula seja
ocupado pela apresentação de professores e estudantes. Entretanto, essa
apresentação pode ser feita de formas diferentes. Para além das informações triviais como o
nome e o componente que leciona, o professor pode relacionar com gostos e
características mais pessoais (músicas, filmes, livros, viagens, memórias,
etc.) e pedir para que os estudantes façam o mesmo. Poderá fazer um círculo,
colocar uma música, passar uma caixinha demão em mão, onde parar a música o
estudante deverá pegar um papel e responder, porém, antes de responder,
deverá se apresentar, dizer de qual escola veio e quais expectativas para
esse ano. Continue puxando conversa, para conhecer
um pouco mais seu estudante. Pergunte qual o tema preferido de Ciências? Qual
componente curricular preferido? Utilize as questões do quadro abaixo,
escolha as mais importantes. Fique a vontade!
Etapa 02: Firmando acordos (15
min) Feita as
apresentações lança outra proposta na qual todos devem dar suas ideias sobre
o tema proposto. Por exemplo, “Na sala de aula deve ter ........... para eu
(estudante) conseguir ter aprendizagem de qualidade? Peça que
completem a frase e escreva no caderno até o momento de ouvi-los, durante a
socialização o professor deverá anotar no quadro, quantas vezes a palavra
aparecer. O
professor deve garantir que todos tenham o direito de expressar suas ideias e
estimular a cooperação e a combinação entre ideias. Todas as ideias devem ser
aceitas, mesmo que pareçam incoerentes ou impraticáveis. As
críticas podem fazer com que alguns colegas sintam-se constrangidos e optem
por não participar da dinâmica. Para a
realização da tarefa deve-se dispor os estudantes em roda, de forma que todos
possam se ver. Cada estudante deve dar sua ideia. Mesmo os mais tímidos devem
ter seu momento de expor suas propostas. No
primeiro momento, o professor deve registrar as ideias, sem crítica ou
análise. Após a rodada de exposição, o grupo revê a lista de ideias e escolhe
quais são as mais concretizáveis. Tire uma foto depois de concluído para
compor um cartaz que deverá ficar afixado na parede, com a identificação do
Componente Curricular. Etapa 03: Apresentação do Componente
Curricular (10 min) Indagar
os estudantes o que acham do componente curricular, quais as expectativas
para aprender Ciências (o que aprender, como aprender, pra quê aprender),
nesse momento, poderá utilizar 3 caixinhas para acolher cada resposta, assim eles
colocarão nas caixinhas sem precisar se identificar. Depois que todos
escreveram, leia cada contribuição. Somente após ter lido todas as respostas,
ofereça as informações para eles sobre a importância do componente, como se
você professor, fosse um vendedor. ·
Momento
para identificar a ortografia dos alunos. Etapa 04: O efeito do
conhecimento de Ciências em mim (10 min) Certamente
os estudantes falarão na etapa anterior que espera ter experimentos durante
as aulas, então, faça a primeira experiência relacionando a abertura dos
mesmos ao ensino de Ciências. Pegue um palito de fosforo e acenda, mantenha-o
em pé, peça que observem o que acontece com o fogo (durabilidade do fogo,
tamanho da chama e facilidade em se manter), em seguida acenda outro palito,
porém dessa vez de forma inclinada, faça os meus questionamentos do palito
anterior, acolha as respostas, em seguida indague-os: Faça de conta que o
fogo representa o conhecimento. Em qual palito o conhecimento foi maior? ·
Se você
fosse o palito de fósforo qual gostaria de ser? ·
Quanto
você está aberto ao ensino de Ciências? Sucesso e
que sua chama brilhe muito! As
reações podem variar bastante de um aluno para outro, mas tem bons resultados
com essa dinâmica. Etapa 05: Aprendendo
Algo Mais (05 min) Pergunte aos estudantes se tiveram
a curiosidade em saber por que os palitos de fosforo pegam fogo, então, peça
que em casa pesquisem o que faz o palito de fósforo incendiar com facilidade.
Registre no caderno com o título “A química por trás de um palito de fósforo
em chamas” para apresentar na próxima aula. AULA
02 Tema:
Experiências Vividas Etapa
06: Socializando o Conhecimento através da pesquisa (10 min) Abrir
espaço para os estudantes apresentarem as pesquisas e tirarem as dúvidas a
respeito. (Momento para observar o nível de compromisso da turma com as
atividades extraclasse). Etapa
07: Relatos de Experiências (20 min) Aproveite a etapa para falar com os
alunos sobre o que é uma experiência, anote na lousa os significados:
substantivo feminino Conhecimento ou aprendizado obtido através da
prática ou da vivência: experiência de vida; experiência de trabalho.
Teste feito de modo experimental; prova, tentativa, exemplo: neste trabalho,
seu contrato é de experiência. Explique sobre isso, peça que anotem nos
cadernos, em seguida, faça uma roda de conversa para que eles exponham alguma
experiência que tenha vivido. Etapa
08: Introdução a Leitura (20min) Ainda em roda de conversa, inicie
com a turma a introdução a leitura e interpretação de textos para sondar estas habilidades.
Inicie com a atividade antes da leitura. 1. Pergunte
se já ouviram falar no Sitio do Pica Pau Amarelo, se sabem quem é o autor,
diga que por lá também acontecia muitas experiências, tinha para todos os
gostos. Descreva um pouco sobre esse local, personagens, etc. Leia sobre o
autor. 2. Pergunte
aos alunos o que mudariam na natureza se pudessem fazer qualquer alteração em
bichos e plantas. Peça então que imaginem como seria o mundo com as
alterações que propuseram. Discuta com a turma as mudanças apresentadas. (Ir
anotando em seu caderno para em seguida ditar para os alunos escreverem no
caderno, como uma lista, não esqueça de colocar um título/ momento para
avaliar as dificuldades na escrita). AULAS 03 e 04 Tema: Uma história de
Lobato para a Ciência Etapa 09: Leitura da
história para os estudantes (15min) Agora
chegou o momento de fazer a leitura da história para a turma (faça com
gestos, movimentos, de forma a tornar o momento bastante interessante). Observação: A
utilização da obra A reforma da natureza, além de estimular
questionamentos e posicionamentos individuais dos alunos perante as
"questões ambientais" envolvidas nas reformas realizadas por
Emília, permite, também, a identificação e o estabelecimento de relações com
questões ambientais locais e globais. A reforma da natureza A reforma da natureza foi lançado em 1941 pela Companhia
Editora Nacional. A história tem inicio quando Dona Benta e Tia Nastácia,
após o término da guerra na Europa, são convidadas para auxiliar os
ditadores, reis e presidentes no processo de paz. Todos vão para a Europa,
com exceção de Emília. A boneca resolve aproveitar a oportunidade para
sozinha, pôr em prática algumas ideias surgidas no dia em que ouvira de D.
Benta, pela primeira vez, a fábula do Reformador da Natureza. Segundo a fábula, Américo
Pisca-Pisca colocava defeito em tudo o que a natureza havia feito, por isso
seu objetivo era reformá-la. Em sua primeira reforma, ele troca o lugar das
abóboras e das jabuticabas, pois, no chão, as jabuticabas ficariam mais
fáceis de pegar. Logo após realizar a reforma, Américo decide tirar uma
soneca à sombra da jabuticabeira. Ao adormecer, uma grande abóbora cai, quase
lhe acertando a cabeça. A partir desse dia, Américo Pisca-Pisca compreende
que, na natureza, tudo tem um porquê e desiste do seu plano reformador.
Emília, entretanto, não aceitando a "lição" de Américo, resolve
fazer suas próprias reformas, e chama a sua amiga Rãzinha para ajudá-la. As
duas começam a reformar tudo o que veem pela frente: os pássaros, os insetos
(borboletas, percevejos, moscas, pulgas), a vaca Mocha, o porco Rabicó, as
frutas, os livros... Os únicos insetos que não são reformados são as
formigas, pois, segundo Emília, eram perfeitas! A primeira parte da história
finaliza com o retorno de Dona Benta que, espantada com as reformas, faz
Emília compreender que, na natureza, tudo tem seu lugar e as
"reformas" podem trazer consequências inesperadas. Convencida – mas
não muito –, a boneca desfaz a maior parte das reformas. Na segunda parte da história, o
Visconde de Sabugosa, que aprendera sobre a fisiologia das glândulas com
grandes cientistas europeus, enquanto Dona Benta e Tia Nastácia participavam
da Conferência da Paz, auxilia Emília a realizar novas reformas, mas, agora,
com os "critérios científicos" que aprendera na Europa. Os dois
montam um laboratório improvisado na cova do anjo, um buraco na grande
figueira. No laboratório, o Visconde "dá aulas" de fisiologia para
Emília. Ele explica sobre o funcionamento dos sistemas circulatório,
respiratório, digestório, e tudo o que aprendeu sobre o funcionamento das
glândulas. Durante dias seguidos, os dois realizam "experiências",
fazendo enxertos de glândulas. Retiravam glândulas de uns animais e colocavam
em outros. Entretanto, alguns animais enxertados fogem, começando a confusão.
Os boatos sobre os insetos gigantes que rondavam o Sítio atraem a atenção de
curiosos, da imprensa e de cientistas renomados, que vão ao local investigar
o fenômeno. O cientista Dr. Zamenhof chega ao Sítio e se impressiona com as
experiências realizadas pelo Visconde. Os animais são capturados e levados
para serem estudados pela ciência. No final da história, Visconde é
enaltecido pela sua inteligência e pelas descobertas científicas que
realizara. Etapa
10: Discutindo sobre o texto (20 min) Lance questionamentos referentes a história, deixe os alunos a vontade
para responder, acolha e faça as intervenções! A ideia de
Américo Pisca Pisca foi boa? Vocês apoiariam ele? Por quê? O que fez
Américo desistir de seu plano reformulador? O que vocês
acham que aconteceria com as borboletas se a gente conseguisse pegá-las com
facilidade, como Emília queria? Vocês acham
que Emília conhecia sobre a Ciência? Seria importante ter esse conhecimento? Segundo a história, as experiências são sempre para o
bem? Seria possível um ser humano reformar a natureza nesse
sentido? Etapa
11: Interpretando e registrando (45min) Reproduza no quadro a atividade de
interpretação para os alunos escreverem no caderno e responderem, é
importante orientá-los sobre a organização do caderno e utilização da folha
nesse momento, como deve ser o cabeçalho, título da atividade, margens,
etc. 1) A frase que melhor traduz a
conclusão a que Pisca-Pisca chegou sobre a reforma do mundo é: a) Que coisa! ...
Pois não é que se o mundo fosse arrumado por mim, a primeira vítima teria
sido eu? b) Deixemo-nos de
reformas. Fique tudo como está que está tudo muito bem c) Dormiu. Dormiu
e sonhou. d) O mundo para
ele estaria errado e a natureza só fazia asneira. 2) No trecho em questão, Emília conversa
com a sua amiga Rã sobre as borboletas: Estou fazendo uma bela coleção de
borboletas e dessas azuis não consigo. São das mais ariscas. Temos também de
reformar as borboletas. – Impossível Emília! – gritou a Rã. – Tudo
nelas é tão perfeito, tão direitinho e lindo, que qualquer reforma as
estraga. – Minha reforma das borboletas – explicou
Emília – não é na beleza delas, e sim no gênio delas. Quero que se tornem
"pegáveis" como os besouros (LOBATO, 2010, p.
26-27). Se as
borboletas fossem exterminadas, vocês sabem o que aconteceria? O que elas
fazem? ________________________________________________________________________ 3) Evidenciando o apego que todos
têm a vida, podemos dizer que a segunda conclusão de Pisca-Pisca foi: a) Fique tudo como
está, que está tudo muito bem. b) Pisca-Pisca
continuou a piscar. c) É bom tentar,
apesar de tudo, modificar o mundo. d) Nada nos resta
a não ser dormir. 4) Emília fez muitas reformas na natureza lá no Sítio. E nós, temos
feito muitas reformas na natureza ao nosso redor? O que é que você acha? Cite
algumas: ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5) Para refletir... A tolerância
muda o mundo, muda as pessoas e as torna mais feliz. O que você tem visto de
bom no mundo? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Etapa
12: Correção e Discussão (20 min) Fazer a correção oral da atividade,
para possibilitar os estudantes a exporem sobre suas conclusões e impulsionar
para outro tema extremamente relevante que é o respeito. Respeito as pessoas
e a natureza. AULA
05 Tema:
Sondagem em Leitura, Escrita e Interpretação Textual Etapa
13: Debatendo para aperfeiçoar (30min) Escreva no quadro o trecho seguinte
do livro Reforma da Natureza: Dona Benta,
retornando ao Sítio, repreende Emília pelas reformas realizadas: – Que é isto,
Emília? Que significam estas mudanças? Emília contou tudo. – Eu reformei
a Natureza – disse ela – Sempre tive a ideia de que o mundo por aqui estava
tão torto como na Europa, e enquanto a senhora consertava a Europa eu
consertei o Sítio. [...] Dona Benta não
voltava a si do espanto. – Mas que
absurdo, Emília, reformar a natureza! Quem somos nós para corrigir qualquer
coisa do que existe? E quando reformamos qualquer coisa, aparecem logo muitas
consequências que não previmos. A obra da Natureza é muito sábia, não pode
sofrer reformas de pobres criaturas como nós. Tudo quanto existe levou
milhões de anos a formar-se, adaptar-se; se está no ponto em que está,
existem mil razões para isso (LOBATO,
2010, p. 41). Oriente os
estudantes a escreverem o trecho no caderno (reescrita de texto). Orientação: O
retorno de Dona Benta ao sítio e a sua reprovação ao ver as reformas de
Emília possibilitaram o estabelecimento de relações entre as reformas da
história e as reformas que nós, seres humanos, realizamos no meio ao nosso
redor. Os alunos devem relacionar o
texto com alguns problemas ambientais locais e globais, como o desmatamento
causado pela atividade turística no local onde vivem e o aquecimento global,
respectivamente, por exemplo. Isso poderá ser evidenciado nos diálogos
(dispor a classe em circulo para uma roda de conversa) gerados logo após a
leitura do trecho descrito acima: Questões reflexivas: Emília
fez muitas reformas na natureza lá no Sítio. E nós, temos feito muitas
reformas na natureza ao nosso redor? O que é que vocês acham? Os
cientistas dizem que a Terra vai esquentar, esquentar, esquentar e todo mundo
vai morrer... O que acham dessa hipótese? A Terra tem esquentado? Sabem o que
significa aquecimento global? E o que é que causa o aquecimento global? Vocês concordam com a fala de D. Benta ou apoiam
Emília? Por quê? O
homem tem respeito pelo meio ambiente? Quais atitudes desrespeitosas ficam
evidentes? AULA 06 TEMA: Sondagem em Letramento Científico/Misturas e
métodos de separação Etapa 14: Para inicio de Conversa (15 min) Introdução Revisão
de conceitos relacionados: O professor deve começar a aula relembrando os
conceitos de substâncias puras e misturas, que foram discutidos em aulas
anteriores. Isso pode ser feito através de perguntas rápidas para os estudantes
ou de uma breve revisão teórica. Situações problemas: Em
seguida, o professor deve apresentar duas situações problemas que envolvam a
necessidade de separar misturas. Por exemplo, a primeira situação pode ser a
de um químico que precisa separar o sal da água do mar para obter o sal puro.
A segunda situação pode ser a de um estudante que derrama água e areia em uma
bacia e precisa separá-los novamente. Essas situações servirão para
contextualizar a importância do tema e despertar o interesse dos estudantes. Etapa 15: Conexão (15
min) Conexão com a Prática:
O professor deve
perguntar aos estudantes como eles veem a aplicação dos conceitos aprendidos
no ano anterior em situações do mundo real. Ele deve, por exemplo, perguntar
como eles poderiam usar a filtração para separar a água da areia em uma
praia, ou como eles poderiam usar a destilação para purificar a água em um
acampamento. O objetivo aqui é fazer com que os estudantes percebam que a
ciência não é apenas um conjunto de fatos e teorias, mas também uma
ferramenta que pode ser usada para entender e resolver problemas do mundo
real. Etapa
16: Mão na Massa (20 min) Lance as seguintes questões para os
estudantes! Quais diferentes técnicas vocês conhecem
para separar misturas? Agora, solicite
que tragam experimentos relacionados a separação de misturas para a próxima
aula. Tema:
Sondagem em Letramento Científico/Células e Níveis de Organização Etapa
17: Para início de Conversa (20 min) Orientações: Apresente o título da aula para os alunos. Abra
espaço para que eles opinem sobre o questionamento que o título traz.
Aproveite esse momento inicial para verificar, a partir das opiniões dadas,
se os estudantes recordam os conceitos de tecidos órgãos e de sistemas.
Apenas escute o que eles apresentarem, não realize nenhuma intervenção por
enquanto. Contexto
Orientações: Leia o conteúdo textual do slide com os alunos.
Converse com eles sobre o que são coleções científicas e a sua importância
para a pesquisa científica. Pergunte se eles já tiveram a oportunidade de
conhecer alguma coleção científica e dê espaço para que relatem a
experiência, caso algum deles se disponibilize em descrever. Pergunte também
se eles têm a compreensão dos seguintes termos envolvidos no texto do slide:
biodiversidade e zoologia. Caso eles não estejam familiarizados com esses
termos, explique que a biodiversidade é a diversidade de espécies de seres
vivos presentes em um determinado lugar e que a zoologia é o campo das
ciências naturais dedicado ao estudo dos animais. Por fim, introduza o
seguinte questionamento para dar base à questão disparadora que será
apresenta no próximo slide: É possível perceber que os animais são diferentes
em sua aparência externa, mas, e por dentro? Questão disparadora
Orientações: Apresente a questão disparadora. Utilize o corpo
humano como referencial, ampliando o questionamento de maneira comparativa,
por exemplo: será que o corpo dos outros animais por dentro funciona da mesma
forma que o nosso corpo? Abra espaço para que os alunos possam expor opiniões
sobre o tema. Independentemente do que for exposto pelos alunos, mantenha-se
imparcial a todas as ideias apresentadas, não indicando quais delas estão
próximas do real ou do correto. Ou seja, esse momento é apenas para dar
início à construção das hipóteses. Continue
questionando. O que todos os seres vivos possuem em comum? Todas
as Células são iguais? Quais são as principais partes de uma Célula? Etapa
18: Verificação da Aprendizagem (30 min) As células são a unidade básica da
vida e compreender seu funcionamento é fundamental para entender os
organismos vivos. Vamos explorar de forma divertida e educativa o mundo das
células, por meio da atividade abaixo. Oriente os estudantes que resolva a
atividade abaixo, seguindo as orientações da atividade. 1) As células
são as menores unidades vivas de um organismo e estão presentes em todos os
seres, com exceção dos vírus. Os alunos do 6ºano da rede municipal de ensino
de Itamaraju construíram nas aulas de Ciências modelos de células utilizando
os mais diversos materiais, até alimentos; alguns modelos podem ser visualizados
abaixo:
Essas células podem ser classificadas em procarióticas e eucarióticas
se levarmos em consideração a ausência ou presença: (a)
de núcleo. (b) de organelas celulares. (c)
da membrana do núcleo. (d) de membrana plasmática. 2) Existem seres unicelulares e pluricelulares. Marque a
alternativa que define os termos sublinhados. (a)
Unicelulares são organismos
formados por várias células e pluricelulares por apenas uma única célula. (b)
Unicelulares são organismos
formados por apenas uma célula e pluricelulares são formados por várias
células. (c)
Unicelulares são organismos
formados por citoplasma e pluricelulares por apenas uma única célula. (d)
Unicelulares são organismos
formados por várias células e pluricelulares por citoplasma. Anote as questões na lousa e peça
que reproduza no caderno para responder. Nesse momento poderia também
utilizar o microscópio, caso a escola tenha, para realizar uma aula de
microscopia, seria uma atividade para complementar essa. AULA
08 Tema:
Sistema Nervoso Etapa
19: Início de Conversa (15 min) Orientações: Inicie a aula, dizendo que avaliará o
conhecimento deles a respeito do Sistema Nervoso e como atua em nosso corpo.
Faça algumas perguntas sobre lembranças de atividades realizadas o ano
passado sobre a temática, em seguida lance os seguintes questionamentos: Qual ou quais estruturas possibilitam a
coordenação das funções do nosso corpo e sua interação com o ambiente? Como o
meu corpo reage a esse estímulo de apertar as mãos? Professor, complemente com questões
relacionadas aos comandos do sistema nervoso, Sistema Nervoso Central e
Periférico, células do sistema nervoso. Espera-se que os comentários dos estudantes seja
que, possivelmente, o cérebro que comanda todas as nossas ações e reações. Etapa
20: Verificação da Aprendizagem (35 min) Orientações: Leia
o título da aula e comente que os alunos deverão relacionar informações
obtidas em aulas anteriores, integrando os sistemas nervoso, muscular e
esquelético. Contexto
Orientações: Leia o slide para a sala. Comente que, como os nomes
dos heróis sugerem, eles representam estruturas do corpo dos animais (no
caso, o macaco). Cada personagem/estrutura possui características próprias, e
baseados nelas, os alunos deverão relacionar o funcionamento de cada sistema
corporal com o contexto acima (remoção da pedra que bloqueia o caminho do
animal em questão). Questão disparadora
Orientações: Leia a questão disparadora para os alunos. Oriente-os a
formularem hipóteses sobre a questão disparadora, anotando-as em seus
cadernos ou simplesmente expressando-as verbalmente. Relembre-os das
estruturas que estarão envolvidas no processo e das funções exercidas por
elas, já estudadas no ano anterior. Caso julgue conveniente, anote as
hipóteses dos estudantes no quadro. A pergunta tem como objetivo averiguar o desenvolvimento
das habilidades que foram trabalhadas. Mão na massa
Orientações: Disponibilize para cada aluno uma folha impressa com os
cards dos herói: https://nova-escola-producao.s3.amazonaws.com/wzXDj5tNAuHUt9727Q2tgdcsJbYA5sn5hfFvXFKbh4MfmAFcWJ4bgTX6tXcF/atividade-para-impressao-mao-na-massa-cie06-06ve08.pdf . Neles,
poderão ser encontradas informações que darão subsídios à criação do texto
pelos estudantes. Leia então o slide com as orientações da atividade. Saliente
mais uma vez que os heróis representam estruturas do corpo dos animais, e que
na história que deverão criar, elas estão trabalhando em conjunto para
remover a pedra que bloqueia o trajeto do macaquinho. É importante que o
texto produzido apresente alguns elementos em comum: ·
Apresentar a função dos heróis; ·
Narrar o trabalho em conjunto destes
heróis na situação; ·
Criar diálogo entre eles; ·
Citar o pontos fraco de algum dos
heróis. Indique
ainda aos estudantes, que o tempo que terão para confeccionar o texto não é
muito grande e por isso, não precisará ser muito extenso. Uma boa estratégia
é indicar a quantidade de linhas mínimas (10 linhas) e máxima (20 linhas).
Caso alguns deles terminem e ainda sobre tempo, peça que criem um desenho
relatando o texto que acabaram de criar. Uma alternativa também é deixar o
desenho como tarefa de casa, o que pode enriquecer a atividade e ajudar a
fixar o tema. Observação:
Ao longo da aplicação da sequência, registre as observações de desempenho de
cada aluno na ficha de avaliação diagnóstica disponibilizada
por WhatsApp. Observação: Preencher as fichas diagnósticas ao longo da
execução da sequência. Elaboração:
Nilsilane Colaboradores:
Adriana, Éllen, Mírian e Sandra. |
|
RECURSOS: (X) Livro didático; ( ) Data show; ( ) Jornal; ( ) Revista; (X) Vídeo; ( ) Microscópio; ( X) Computador; ( ) Jogos; ( ) Material pertinente ao experimento; ( )
Informativos; ( )Torso; ( )
Outros: |
|
AVALIAÇÃO: ( ) Prova; (
) Trabalho; (X)Resolução de Exercícios/Livro páginas: ( ) ( ) Seminários; ( x ) Apresentação oral; (X)
Observação do desempenho do grupo; ( )
Cartaz; (X) Debate; ( ) Relatórios; ( ) Avaliação escrita; (X ) Avaliação da
participação; Outros |







Nenhum comentário:
Postar um comentário