1ª SD Cie 2025 6ºAno

 

I SEQUÊNCIA DIDÁTICA - CIÊNCIAS

Tema Inter curricular: O papel do feedback no processo da Recomposição

Subtema: Avaliar para Recompor - Estratégias para direcionar os estudos de Ciências

Anos:                                         Período: 06 a 21/03                         Nº de Aulas: 08

ATENÇÃO PROFESSOR!!!

Estamos iniciando um ano letivo e como todo início de ano é necessário considerar a avaliação diagnóstica em busca de compreender e identificar os déficits de aprendizagem, dificuldades na leitura, escrita e interpretação. Com essa avaliação, é possível conhecer mais sobre o histórico educacional dos estudantes, com detalhes como: O que o aluno sabe; O que o aluno deveria saber, mas não sabe e as expectativas do estudante em relação aos objetos de conhecimento. Tal diagnóstico é importante para que os professores possam melhorar os processos de ensino e aprendizagem durante o período letivo para uma turma ou estudante específico. Outro fator significativo é que professores que trabalham outros componentes curriculares, exceto Língua Portuguesa, não veem a si próprios como alfabetizadores. Ou seja, estratégias e habilidades para fazer sentido a partir do texto são normalmente visto como o trabalho de professor de português. Os textos nas aulas de ciências são fundamentais, inclusive para uma alfabetização científica.

Objetivos e propósitos interpretativos para os quais os alunos se envolvem com as ciências, em comparação com textos literários, são bastante diferentes e requerem diferentes práticas disciplinares e são fundamentado em diferentes epistemologias, ideias centrais, gêneros e discurso de criação de sentido práticas.

Os textos ricos e variados, enfocam a alfabetização como uma ferramenta de aprendizagem, e instrução fornece aos alunos oportunidades significativas para desenvolver seu conteúdo científico. Mostra aos alunos como aprender ciências por meio da leitura e como aprender a alfabetizar por meio da Ciência.

 

Ler e escrever em ciências exigem que os alunos integrem uma série de conhecimentos científicos e a formação de um vocabulário específico.

 

Isso é muito importante, uma vez que a compreensão da leitura está intrinsecamente ligada ao conhecimento de vocabulário. Também se relaciona com o conceito de conhecimento prévio para que mantenha o novo aprendizado; se os alunos têm uma compreensão segura do vocabulário ao ler o texto, eles acharão mais fácil sintetizar os conceitos que se relacionam com o vocabulário conforme os encontram no texto. É preciso mais do que nunca uma dedicação especial a esse momento de diagnóstico, onde os dados colhidos durante esse processo precisam ser bem específicos e detalhados. É necessário calma e priorizar a escuta de todos os alunos, para colher o máximo de informações possíveis.

Outro fator relevante nesse primeiro contato é acolher esse aluno e atender requisitos para desenvolver as Competências Socioemocionais.

          As Competências Socioemocionais são habilidades desenvolvidas ao longo da vida e do processo de aprendizagem e que se conectam a capacidade de cada indivíduo lidar com suas próprias emoções, desenvolver autoconhecimento, se relacionar com o outro, ser capaz de colaborar, mediar conflitos e solucionar problemas.

Avaliação Diagnóstica e Socioemocional

(EF06CI-AD) Avaliar aplicações e implicações políticas, socioambientais e culturais da ciência e de suas tecnologias para propor alternativas aos desafios do mundo contemporâneo, incluindo aqueles relativos ao mundo do trabalho.

(EF06CI-AD) Identificar as realidades dos estudantes que estão inseridos nesse processo de aprendizagem, refletir sobre e reconhecer as causas, dificuldades e limitações de aprendizagem de cada docente. Trabalhar a noção da diversidade e valorizar as características individuais de cada um.

(EF06CI-SE) Agir pessoal e coletivamente com respeito, autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomar decisões frente a questões científico-tecnológicas e socioambientais e a respeito da saúde individual e coletiva, com base em princípios éticos, democráticos, sustentáveis e solidários.

HABILIDADES

(EF05CI08) Organizar um cardápio equilibrado com base nas características dos grupos alimentares (nutrientes e calorias) e nas necessidades individuais (atividades realizadas, idade, sexo etc.) para a manutenção da saúde do organismo. (EF05CI09) Discutir a ocorrência de distúrbios nutricionais (como obesidade, subnutrição etc.) entre crianças e jovens a partir da análise de seus hábitos (tipos e quantidade de alimento ingerido, prática de atividade física etc.). (EF05CI05) Construir propostas coletivas para um consumo mais consciente e criar soluções tecnológicas para o descarte adequado e a reutilização ou reciclagem de materiais consumidos na escola e/ou na vida cotidiana. (EF05CI02) Aplicar os conhecimentos sobre as mudanças de estado físico da água para explicar o ciclo hidrológico e analisar suas implicações na agricultura, no clima, na geração de energia elétrica, no provimento de água potável e no equilíbrio dos ecossistemas regionais (ou locais). (EF05CI03) Selecionar argumentos que justifiquem a importância da cobertura vegetal para a manutenção do ciclo da água, a conservação dos solos, dos cursos de água e da qualidade do ar atmosférico.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Compreender como a Ciência colabora na formação social de cada indivíduo. Identificar as realidades dos estudantes que estão inseridos nesse processo de aprendizagem; Refletir sobre e reconhecer as causas, dificuldades e limitações de aprendizagem de cada doscente. Trabalhar a noção da diversidade e valorizar as características individuais de cada um. Conhecer e discutir as propriedades da pirâmide alimentar brasileira. Repensar atitudes do cotidiano de maneira a desenvolver atitudes sustentáveis. 

ETAPAS DA AULA / METODOLOGIA

AULA 01

 

Tema da Aula: Acolhida e Apresentações

Etapa 01: Apresentação dos estudantes e professor (10 min)

É comum que o primeiro dia de aula seja ocupado pela apresentação de professores e estudantes. Entretanto, essa apresentação pode ser feita de formas diferentes.

Para além das informações triviais como o nome e o componente que leciona, o professor pode relacionar com gostos e características mais pessoais (músicas, filmes, livros, viagens, memórias, etc.) e pedir para que os estudantes façam o mesmo. Poderá fazer um círculo, colocar uma música, passar uma caixinha demão em mão, onde parar a música o estudante deverá pegar um papel e responder, porém, antes de responder, deverá se apresentar, dizer de qual escola veio e quais expectativas para esse ano.

Continue puxando conversa, para conhecer um pouco mais seu estudante. Pergunte qual o tema preferido de Ciências? Qual componente curricular preferido?

Utilize as questões do quadro abaixo, escolha as mais importantes. Fique a vontade!

Dinâmica volta às aulas puxando conversa

Etapa 02: Firmando acordos (15 min)

Feita as apresentações lança outra proposta na qual todos devem dar suas ideias sobre o tema proposto. Por exemplo, “Na sala de aula deve ter ........... para eu (estudante) conseguir ter aprendizagem de qualidade?

Peça que completem a frase e escreva no caderno até o momento de ouvi-los, durante a socialização o professor deverá anotar no quadro, quantas vezes a palavra aparecer.

O professor deve garantir que todos tenham o direito de expressar suas ideias e estimular a cooperação e a combinação entre ideias. Todas as ideias devem ser aceitas, mesmo que pareçam incoerentes ou impraticáveis.

As críticas podem fazer com que alguns colegas sintam-se constrangidos e optem por não participar da dinâmica.

Para a realização da tarefa deve-se dispor os estudantes em roda, de forma que todos possam se ver. Cada estudante deve dar sua ideia. Mesmo os mais tímidos devem ter seu momento de expor suas propostas.

No primeiro momento, o professor deve registrar as ideias, sem crítica ou análise. Após a rodada de exposição, o grupo revê a lista de ideias e escolhe quais são as mais concretizáveis. Tire uma foto depois de concluído para compor um cartaz que deverá ficar afixado na parede, com a identificação do Componente Curricular.

Etapa 03: Apresentação do Componente Curricular (10 min)

Indagar os estudantes o que acham do componente curricular, quais as expectativas para aprender Ciências (o que aprender, como aprender, pra quê aprender), nesse momento, poderá utilizar 3 caixinhas para acolher cada resposta, assim eles colocarão nas caixinhas sem precisar se identificar. Depois que todos escreveram, leia cada contribuição. Somente após ter lido todas as respostas, ofereça as informações para eles sobre a importância do componente, como se você professor, fosse um vendedor.

·         Momento para identificar a ortografia dos alunos.

Etapa 04: O efeito do conhecimento de Ciências em mim (10 min)

Certamente os estudantes falarão na etapa anterior que espera ter experimentos durante as aulas, então, faça a primeira experiência relacionando a abertura dos mesmos ao ensino de Ciências. Pegue um palito de fosforo e acenda, mantenha-o em pé, peça que observem o que acontece com o fogo (durabilidade do fogo, tamanho da chama e facilidade em se manter), em seguida acenda outro palito, porém dessa vez de forma inclinada, faça os meus questionamentos do palito anterior, acolha as respostas, em seguida indague-os: Faça de conta que o fogo representa o conhecimento. Em qual palito o conhecimento foi maior?

·         Se você fosse o palito de fósforo qual gostaria de ser?

·         Quanto você está aberto ao ensino de Ciências?

Sucesso e que sua chama brilhe muito!

As reações podem variar bastante de um aluno para outro, mas tem bons resultados com essa dinâmica.

Etapa 05: Aprendendo Algo Mais (05 min)

Pergunte aos estudantes se tiveram a curiosidade em saber por que os palitos de fosforo pegam fogo, então, peça que em casa pesquisem o que faz o palito de fósforo incendiar com facilidade. Registre no caderno com o título “A química por trás de um palito de fósforo em chamas” para apresentar na próxima aula.

AULA 02

Tema: Experiências Vividas

Etapa 06: Socializando o Conhecimento através da pesquisa (10 min)

Abrir espaço para os estudantes apresentarem as pesquisas e tirarem as dúvidas a respeito. (Momento para observar o nível de compromisso da turma com as atividades extraclasse).

Etapa 07: Relatos de Experiências (20 min)

Aproveite a etapa para falar com os alunos sobre o que é uma experiência, anote na lousa os significados: substantivo feminino Conhecimento ou aprendizado obtido através da prática ou da vivência: experiência de vida; experiência de trabalho. Teste feito de modo experimental; prova, tentativa, exemplo: neste trabalho, seu contrato é de experiência. Explique sobre isso, peça que anotem nos cadernos, em seguida, faça uma roda de conversa para que eles exponham alguma experiência que tenha vivido.

Etapa 08: Introdução a Leitura (20min)

Ainda em roda de conversa, inicie com a turma a introdução a leitura e interpretação de  textos para sondar estas habilidades. Inicie com a atividade antes da leitura.

1.      Pergunte se já ouviram falar no Sitio do Pica Pau Amarelo, se sabem quem é o autor, diga que por lá também acontecia muitas experiências, tinha para todos os gostos. Descreva um pouco sobre esse local, personagens, etc. Leia sobre o autor.

2.      Pergunte aos alunos o que mudariam na natureza se pudessem fazer qualquer alteração em bichos e plantas. Peça então que imaginem como seria o mundo com as alterações que propuseram. Discuta com a turma as mudanças apresentadas. (Ir anotando em seu caderno para em seguida ditar para os alunos escreverem no caderno, como uma lista, não esqueça de colocar um título/ momento para avaliar as dificuldades na escrita).

AULAS 03 e 04

Tema: Uma história de Lobato para a Ciência

Etapa 09: Leitura da história para os estudantes (15min)

Agora chegou o momento de fazer a leitura da história para a turma (faça com gestos, movimentos, de forma a tornar o momento bastante interessante).

Observação: A utilização da obra A reforma da natureza, além de estimular questionamentos e posicionamentos individuais dos alunos perante as "questões ambientais" envolvidas nas reformas realizadas por Emília, permite, também, a identificação e o estabelecimento de relações com questões ambientais locais e globais.

A reforma da natureza

A reforma da natureza foi lançado em 1941 pela Companhia Editora Nacional. A história tem inicio quando Dona Benta e Tia Nastácia, após o término da guerra na Europa, são convidadas para auxiliar os ditadores, reis e presidentes no processo de paz. Todos vão para a Europa, com exceção de Emília. A boneca resolve aproveitar a oportunidade para sozinha, pôr em prática algumas ideias surgidas no dia em que ouvira de D. Benta, pela primeira vez, a fábula do Reformador da Natureza.

Segundo a fábula, Américo Pisca-Pisca colocava defeito em tudo o que a natureza havia feito, por isso seu objetivo era reformá-la. Em sua primeira reforma, ele troca o lugar das abóboras e das jabuticabas, pois, no chão, as jabuticabas ficariam mais fáceis de pegar. Logo após realizar a reforma, Américo decide tirar uma soneca à sombra da jabuticabeira. Ao adormecer, uma grande abóbora cai, quase lhe acertando a cabeça. A partir desse dia, Américo Pisca-Pisca compreende que, na natureza, tudo tem um porquê e desiste do seu plano reformador. Emília, entretanto, não aceitando a "lição" de Américo, resolve fazer suas próprias reformas, e chama a sua amiga Rãzinha para ajudá-la. As duas começam a reformar tudo o que veem pela frente: os pássaros, os insetos (borboletas, percevejos, moscas, pulgas), a vaca Mocha, o porco Rabicó, as frutas, os livros... Os únicos insetos que não são reformados são as formigas, pois, segundo Emília, eram perfeitas! A primeira parte da história finaliza com o retorno de Dona Benta que, espantada com as reformas, faz Emília compreender que, na natureza, tudo tem seu lugar e as "reformas" podem trazer consequências inesperadas. Convencida – mas não muito –, a boneca desfaz a maior parte das reformas.

Na segunda parte da história, o Visconde de Sabugosa, que aprendera sobre a fisiologia das glândulas com grandes cientistas europeus, enquanto Dona Benta e Tia Nastácia participavam da Conferência da Paz, auxilia Emília a realizar novas reformas, mas, agora, com os "critérios científicos" que aprendera na Europa. Os dois montam um laboratório improvisado na cova do anjo, um buraco na grande figueira. No laboratório, o Visconde "dá aulas" de fisiologia para Emília. Ele explica sobre o funcionamento dos sistemas circulatório, respiratório, digestório, e tudo o que aprendeu sobre o funcionamento das glândulas. Durante dias seguidos, os dois realizam "experiências", fazendo enxertos de glândulas. Retiravam glândulas de uns animais e colocavam em outros. Entretanto, alguns animais enxertados fogem, começando a confusão. Os boatos sobre os insetos gigantes que rondavam o Sítio atraem a atenção de curiosos, da imprensa e de cientistas renomados, que vão ao local investigar o fenômeno. O cientista Dr. Zamenhof chega ao Sítio e se impressiona com as experiências realizadas pelo Visconde. Os animais são capturados e levados para serem estudados pela ciência. No final da história, Visconde é enaltecido pela sua inteligência e pelas descobertas científicas que realizara. 

Etapa 10: Discutindo sobre o texto (20 min)

Lance questionamentos referentes a história, deixe os alunos a vontade para responder, acolha e faça as intervenções!

A ideia de Américo Pisca Pisca foi boa? Vocês apoiariam ele? Por quê?

O que fez Américo desistir de seu plano reformulador?

O que vocês acham que aconteceria com as borboletas se a gente conseguisse pegá-las com facilidade, como Emília queria?

Vocês acham que Emília conhecia sobre a Ciência? Seria importante ter esse conhecimento?

Segundo a história, as experiências são sempre para o bem?

Seria possível um ser humano reformar a natureza nesse sentido?

Etapa 11: Interpretando e registrando (45min)

Reproduza no quadro a atividade de interpretação para os alunos escreverem no caderno e responderem, é importante orientá-los sobre a organização do caderno e utilização da folha nesse momento, como deve ser o cabeçalho, título da atividade, margens, etc.  

1) A frase que melhor traduz a conclusão a que Pisca-Pisca chegou sobre a reforma do mundo é:

a)   Que coisa! ... Pois não é que se o mundo fosse arrumado por mim, a primeira vítima teria sido eu? 

b)   Deixemo-nos de reformas. Fique tudo como está que está tudo muito bem

c)   Dormiu. Dormiu e sonhou.

d)   O mundo para ele estaria errado e a natureza só fazia asneira.

2) No trecho em questão, Emília conversa com a sua amiga Rã sobre as borboletas:

Estou fazendo uma bela coleção de borboletas e dessas azuis não consigo. São das mais ariscas. Temos também de reformar as borboletas.

– Impossível Emília! – gritou a Rã. – Tudo nelas é tão perfeito, tão direitinho e lindo, que qualquer reforma as estraga.

– Minha reforma das borboletas – explicou Emília – não é na beleza delas, e sim no gênio delas. Quero que se tornem "pegáveis" como os besouros (LOBATO, 2010, p. 26-27).

Se as borboletas fossem exterminadas, vocês sabem o que aconteceria? O que elas fazem? ________________________________________________________________________

3) Evidenciando o apego que todos têm a vida, podemos dizer que a segunda conclusão de Pisca-Pisca foi:

a)   Fique tudo como está, que está tudo muito bem.

b)   Pisca-Pisca continuou a piscar.

c)   É bom tentar, apesar de tudo, modificar o mundo.

d)   Nada nos resta a não ser dormir.

4) Emília fez muitas reformas na natureza lá no Sítio. E nós, temos feito muitas reformas na natureza ao nosso redor? O que é que você acha? Cite algumas:

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5) Para refletir... A tolerância muda o mundo, muda as pessoas e as torna mais feliz. O que você tem visto de bom no mundo?

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Etapa 12: Correção e Discussão (20 min)

Fazer a correção oral da atividade, para possibilitar os estudantes a exporem sobre suas conclusões e impulsionar para outro tema extremamente relevante que é o respeito. Respeito as pessoas e a natureza.

AULA 05

 

Tema: Sondagem em Leitura, Escrita e Interpretação Textual

Etapa 13: Debatendo para aperfeiçoar (30min)

Escreva no quadro o trecho seguinte do livro Reforma da Natureza:

Dona Benta, retornando ao Sítio, repreende Emília pelas reformas realizadas:

– Que é isto, Emília? Que significam estas mudanças? Emília contou tudo.

– Eu reformei a Natureza – disse ela – Sempre tive a ideia de que o mundo por aqui estava tão torto como na Europa, e enquanto a senhora consertava a Europa eu consertei o Sítio. [...]

Dona Benta não voltava a si do espanto.

– Mas que absurdo, Emília, reformar a natureza! Quem somos nós para corrigir qualquer coisa do que existe? E quando reformamos qualquer coisa, aparecem logo muitas consequências que não previmos. A obra da Natureza é muito sábia, não pode sofrer reformas de pobres criaturas como nós. Tudo quanto existe levou milhões de anos a formar-se, adaptar-se; se está no ponto em que está, existem mil razões para isso (LOBATO, 2010, p. 41).

Oriente os estudantes a escreverem o trecho no caderno (reescrita de texto).

Orientação: O retorno de Dona Benta ao sítio e a sua reprovação ao ver as reformas de Emília possibilitaram o estabelecimento de relações entre as reformas da história e as reformas que nós, seres humanos, realizamos no meio ao nosso redor. Os alunos devem  relacionar o texto com alguns problemas ambientais locais e globais, como o desmatamento causado pela atividade turística no local onde vivem e o aquecimento global, respectivamente, por exemplo. Isso poderá ser evidenciado nos diálogos (dispor a classe em circulo para uma roda de conversa) gerados logo após a leitura do trecho descrito acima:

Questões reflexivas: Emília fez muitas reformas na natureza lá no Sítio. E nós, temos feito muitas reformas na natureza ao nosso redor? O que é que vocês acham?

Os cientistas dizem que a Terra vai esquentar, esquentar, esquentar e todo mundo vai morrer... O que acham dessa hipótese? A Terra tem esquentado? Sabem o que significa aquecimento global? E o que é que causa o aquecimento global?

Vocês concordam com a fala de D. Benta ou apoiam Emília? Por quê?

O homem tem respeito pelo meio ambiente? Quais atitudes desrespeitosas ficam evidentes?

AULA 06

 

TEMA: Sondagem em Letramento Científico/Alimentação  

Etapa 14: Para início de Conversa (10 min)

Questão problematizadora inicial

Pergunte para aos estudantes: Alguém já ouviu falar em pirâmide alimentar? Qual é a forma de uma pirâmide? Para que será que ela serve?

Essas questões devem introduzir a discussão sobre a pirâmide alimentar e sua utilidade. Este não é o momento de trazer conceitos preestabelecidos pelos estudantes no ano anterior, envolvê-los na temática da aula, estimulando a participação de todos e descobrindo quais conhecimentos eles trazem consigo.

Etapa 15: Estudo de caso (15 min)

Proponha as situações relacionadas abaixo aos estudantes, peça que apresentem suas respostas!!

A prima da Ana só colocou arroz no prato. Será que só comer arroz é o ideal para o nosso corpo funcionar bem?

E o prato do tio que só tinha carne e macarrão, será que é um prato equilibrado?

Será que todos os alimentos (frutas, pão, carne, doce, manteiga) fazem parte de um único grupo?

Qual a diferença entre eles?

O que eles têm em comum?

A cada pergunta feita, o professor deve reservar, aproximadamente, 1 minuto para que os alunos discutam entre si.

Etapa 16: Questão Problematizadora (10 min)

A alimentação é fundamental para o nosso corpo funcionar bem. Cada alimento tem uma função. Assim, o que devo comer para meu corpo se manter saudável?

Orientações: Aproveite o momento para levantar as vivências dos estudantes referentes à temática:

O que você costuma comer?

Quais alimentos fazem parte do seu dia a dia?

O que significa se alimentar bem?

Conforme os estudantes forem respondendo, registre sobre o conhecimento adquirido, nessa temática.

Etapa 17: Mão na Massa (15 min)

Construir no quadro uma Pirâmide Alimentar junto com os estudantes, observando o conhecimento deles a respeito dos grupos alimentares.

AULA 07

Tema: Sondagem em Letramento Científico/ Ciclo hidrológico - consumo consciente  

Etapa 18: Situação Problema (20 min)

Orientação: Professor, compartilhe o texto abaixo com os estudantes através de cópias ou reproduzido na TV ou Datashow, faça a leitura compartilhada, mas, antes aguce a curiosidade deles perguntando se “A água que você toma é a mesma que os dinossauros bebiam?” Dê um tempinho para que respondam, poderá fazer uma espécie de enquete, depois os convide a elucidar a questão com a leitura, momento importante para sondar a habilidade de letramento linguístico.

 A água que você toma é a mesma que os dinossauros bebiam

A quantidade de água no mundo permanece praticamente a mesma há muitos milhares de anos.

O motivo para isso é aquela velha (e põe velha nisso!) história do ciclo da água: a água evapora de lagos, rios, mares e também na transpiração de seres vivos.

Esse vapor forma as nuvens que, quando ficam sobrecarregadas, descarregam em forma de chuvas.

A água, então, volta para a superfície terrestre e vai abastecer novamente mares, rios, lagos e também lençóis subterrâneos.

Em Minas Gerais, há aquíferos (bolsões de água subterrâneos) que já existiam nos tempos dos dinossauros.

Fonte: Revista Exame. Edição de 20 de outubro de 2014. Disponível em  http://exame.abril.com.br/tecnologia/8-coisas-que-voce-precisa-saber-sobre-a-agua/. Acesso em 1º jun 2017.

a) Após a leitura do texto, justifique o título dele.

b) Reflita e responda: se você pode beber a mesma água que os dinossauros beberam, será que seus bisnetos poderão beber a água em que você tomou banho?

c) O texto retrata o ciclo hidrológico, lembra como tudo começa? Retrate através de uma ilustração.

Etapa 19: Verificação da Aprendizagem (30 min)

Orientações: Leia o título com a turma e questione sobre o que eles entendem por esses processos, avalie o conhecimento deles. Aproveite o momento para identificar suas concepções. Se julgar necessário, faça uma breve introdução sobre o assunto.

Contexto

Contexto

Orientações: Mostre as imagens à turma, oriente-os a classificá-las em: ocorre o processo de vaporização e/ou ocorre o processo de condensação. Alguns estudantes podem ainda lembrar que há alguns tipo de vaporização, se isso acontecer peça que ele explique aos demais e organize um subgrupo de classificação. Essa subclassificação será melhor explorada na etapa da investigação. Motive-os a relembrar de outras situações cotidianas em que ocorrem esses processos.

Gabarito: Roupa secando no varal - vaporização do tipo evaporação; Água fervendo na panela - evaporação do tipo ebulição; Box de vidro embaçado - vaporização do tipo ebulição quando a água quente vira vapor e condensação quando esse vapor encontra o box de vidro e se transforma em gotas d’água; lata “suada” - condensação; rastro no céu deixado pelo avião - condensação; orvalho na planta - condensação; vapor d’água na panela quente - vaporização do tipo calefação.

Espera-se que os estudantes percebam fatores como:

·         Evaporação: É um processo lento. Além da temperatura, o vento e a umidade do ar são fundamentais nesse processo. Para perceber esses fatores os estudantes podem comparar roupas estendidas em locais com vento e em locais sem circulação de ar, em locais úmidos e secos, com e sem incidência sol, por exemplo.

·         Ebulição: É um processo mais rápido que a evaporação mas necessita de uma temperatura maior.

·         Calefação: processo de vaporização instantânea com a necessidade de intensa fonte de calor. Para garantir a segurança dos estudantes esse fenômeno pode ser pesquisado em vídeos na internet ou manipulado pelo professor.

·         Condensação: Ocorre quando o vapor de água presente no ar encontra uma superfície com temperatura suficiente para que ela volte ao estado líquido. Essa temperatura depende da umidade do ar. Os estudantes podem percebê-las comparando recipientes com várias temperaturas e ambientes mais ou menos úmidos.

 

Agora, em grupos, oriente-os a elaborar um desenho retratando cada mudança de estado físico estudado.

AULA 08

Tema: Reciclagem do Lixo

Etapa 21: Início de Conversa (10 min)

Orientações: Pergunte aos estudantes o que elas sabem sobre o tema. Pode ser registrado, nesse momento. Para isso, pergunte “O que é reutilizar um material? E reciclar, o que significa?”. Este momento é possível que fiquem confusos, sem saber o que diferencia as duas atividades. Explique que ao longo da aula as respostas chegarão e que muitas pessoas utilizam os termos erroneamente. Para boa condução da aula é importante ter clareza em relação ao conceito de reciclagem e reaproveitamento, pois é muito comum confundir os termos. Por exemplo, ao transformar um pneu num banco foi feito o reaproveitamento de um objeto que seria descartado, pois sua função original

já se cumpriu, enquanto que reciclar envolve processo de transformação química e física. Os plásticos, por exemplo, são triturados e derretidos para tomar novo formato e utilização (https://bit.ly/2lbRZZP). Os estudantes chegarão a essas conclusões ao final da aula, não explique ainda. Sugerimos assitir ao vídeo que mostra uma usina de reciclagem na Região Metropolitana de Curitiba: https://bit.ly/2yj0tIa.

Etapa 22: Verificação da Aprendizagem (20 min)

1. O lixo é considerado um dos maiores problemas ambientais da nossa sociedade. Quando a população e o consumo desenfreado crescem, junto com eles, as dificuldades chegam.  Sobre o lixo, é correto o que se diz em:
a) Os rejeitos devem ser encaminhados a aterros sanitários por serem passíveis de reuso.
b) O resíduo inorgânico é todo material de origem animal inutilizado pelo homem.
c) O resíduo orgânico é todo material de origem biológica e que pode ser reciclado.
d) Os rejeitos podem trazer benefícios sociais, já que o homem possui tecnologia para seu reuso.

2. No Brasil, cerca de 80% do que jogamos na lixeira poderiam ser recuperados ou reciclados por algum processo. São considerados resíduos orgânicos os elementos que estão na alternativa:
a) Pneus, vidro e papel.

b) Vidro, papel e alumínio.

c) Folhas, restos de alimentos e vidro.

d) Restos de alimentos e cascas de frutas.

3. Qual dos estilos de atitudes listados abaixo colabora para reduzir o volume de lixo?
a) Escolher produtos com menos embalagens.
b) Preferir sacolas descartáveis para carregar suas compras.
c) Usar produtos descartáveis, como copos descartáveis, em vez de copos de vidro.
d) Utilizar a impressora apenas quando for necessário e use apenas um lado do papel.

Etapa 23: Correção da Atividade (10 min)

Utilizar esse momento para correção e avaliação do desempenho dos estudantes no desenvolvimento dessa habilidade.

 

Observação: Preencher as fichas diagnósticas ao longo da execução da sequência.

 

Elaboração: Nilsilane

Colaboradores: Jacy, Lucilane, Magalli, Mariete e Vânia.

 

 

RECURSOS: (X) Livro didático; (  ) Data show; (   ) Jornal; (  ) Revista; (X) Vídeo; (  ) Microscópio; (  X) Computador; ( ) Jogos; (  ) Material pertinente ao experimento; ( ) Informativos; (  )Torso;  (  ) Outros:

 

AVALIAÇÃO: ( ) Prova; (  ) Trabalho; (X)Resolução de Exercícios/Livro páginas: ( ) (  ) Seminários; ( x ) Apresentação oral; (X) Observação do desempenho do grupo; (  ) Cartaz; (X) Debate;   ( ) Relatórios; (  ) Avaliação escrita; (X ) Avaliação da participação; Outros

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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